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Introdução
■ Uma importante área da
mecânica dos fluidos é a
determinação da vazão dos
fluidos, e inúmeros dispositivos
foram desenvolvidos ao longo
dos anos com finalidade de
medir o escoamento. (CENGEL
& CIMBALA, 2007)
Figura 5. Rotâmetro
Coeficiente de descarga
O fator de correlação entre a vazão real e a vazão ideal é chamado de coeficiente de
descarga (cujo valor varia de 0 a 1) que relaciona as perdas de cargas que não foram
consideradas na queda de pressão e que deve ser introduzido nos cálculos de medidas da
vazão por obstrução. (POTTER, 2014). Figura 6. Medidor de Venturi
• Variar a vazão do sistema de 200L/s fazendo medidas de 400 L/s a 2000L/s e anotar
os valores das pressões, observadas nos pontos previstos no sistema experimental.
3
•Fim
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Coleta de Dados
ΔP1 (Venturi, entrada e contração), ΔP2 (Venturi, entrada e saída), ΔP3 (placa de orifício), ΔP4 (rotâmetro).
Cálculos
■ Para o cálculo das vazões teóricas do tubo de Venturi e da placa de orifício, utilizou-se
da equação de Bernoulli. A referência bibliográfica para este desenvolvimento teórico foi
o livro White, T, Mecânica dos Fluidos, McGraw-Hill, RJ, 1991.
(01)
■ Onde:
■ V é a velocidade;
■ t é o tempo; s é a variável de comprimento;
■ p é a pressão; ρ é a massa específica do fluído;
■ g é a aceleração da gravidade local;
■ z é a variável de elevação.
Cálculos
■ Integrando a forma diferencial entre dois pontos (1 e 2 ) quaisquer sobre a linha de
corrente, tem-se:
(02)
(03)
Cálculos
■ Pela equação da continuidade ou da conservação de massa, diz-se que a vazão
mássica é constante em qualquer seção da tubulação e do elemento medidor,
então, tem-se:
■ (04)
■ (05)
■ Onde:
■ V é a velocidade;
■ ρ é a massa específica;
■ A é a área.
Cálculos
■ Como foi dito anteriormente, o escoamento pode ser considerado incompressível, o
que facilitará os cálculos, pois, neste caso, não há variação de temperatura na
passagem da água pelos medidores de vazão, ou seja, não há variação da energia
interna, evitando-se assim o uso de equações oriundas da termodinâmica para a
simplificação da equação. A equação (6) fica da seguinte forma:
■ (06)
■ (07)
Cálculos
■ Substituindo as equações (4), (7) na equação (3), tem-se:
(08)
(09)
Cálculos
■ Sabe-se que a vazão volumétrica Q é dada pela multiplicação da área por onde
escoa o fluído e sua velocidade, então, tem-se a vazão teórica:
■ (10)
■ (11)
Cálculos
■ A equação (5.13) relaciona a vazão teórica com a vazão real, então:
■ (12)
■ Nesta prática experimental, serão apresentados os valores do coeficiente de
descarga para o tubo de Venturi e para a placa de orifício. O efeito da montagem da
tubulação, tal como a presença de elementos próximos ao medidor, influencia o
coeficiente de descarga.
Resultados
■ Com a coleta dos dados, montaram-se as tabelas, para as diferentes vazões, das
variações das pressões no tubo de Venturi e na placa de orifício. Em seguida, foram
feitos dois gráficos da vazão experimental pela teórica, para o tubo de Venturi e
para a placa de orifício. Faz-se a regressão linear y = ax +b, que será ajustada para
y = ax. Onde se tem que o coeficiente angular (a) da reta é o coeficiente de
descarga (Cd).
■ Os valores esperados para o coeficiente de descarga são de aproximadamente 1
para o tubo de Venturi e entre 0.3 e 0.6 para a placa de orifício dados retirados do
livro-texto, White, T, Mecânica dos Fluidos, 1991
Referencias