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NEP – NÚCLEO DE ENSINO E PESQUISA

HISTÓRIA do HGV
 O Hospital Galba Velloso é um hospital público
pertencente à Fundação Hospitalar do Estado de
Minas Gerais (FHEMIG). A unidade assistencial está
alinhada aos princípios do Sistema Único de Saúde
(SUS), às diretrizes da Política Nacional de
Humanização e voltada para qualidade dos cuidados
prestados aos pacientes.
HISTÓRIA do HGV
- Criado em 1961 – hoje com 52 anos
- O seu nome é em homenagem ao psiquiatra
mineiro Galba Moss Velloso (1889-1952. Elaborou o
regulamento “Assistência aos psicopatas do estado de Minas Gerais”e foi o 1º
diretor do IRS)
- Primeiros pacientes: 35 mulheres transferidas do
IRS em 1962
- 800 leitos femininos
- Década de 70: aberto para homens
HISTÓRIA do HGV
- 1965: O diretor Dr. Jorge Paprocki aboliu o uso dos
“quartos fortes” e as “camisas de força”, instituindo
o regime de open doors em todas as enfermarias
do hospital– experiência revolucionária e, até
então, impensável.

- 1967: serviço de psicologia


HISTÓRIA do HGV
 Anos 80 e 90 – O HGV buscou retomar sua história e
tradição enquanto um hospital voltado para a assistência.

 Década de 90 – Inauguração de novos serviços:


- Ambulatório Luiz Cerqueira – atendimento a pacientes
externos e egressos do HGV
- Hospital Dia (1992)
- Oficinas terapêuticas (1992)
- Leitos de observação no PUP (1998)

 HGV passa ao nível IV na classificação do Ministério da


Saúde – excelência em atendimento – sendo o primeiro
hospital psiquiátrico de Minas a receber o título.
Funcionamento da saúde mental:
do INPS ao SUS
 Antes do SUS as pessoas pagavam o INPS (Instituto Nacional de
e tinham direito ao atendimento de saúde.
Previdência Social)

Caso você não contribuísse, era considerado um


indigente. Havia hospitais para indigentes.

 O IRS – Instituto Raul Soares internava os indigentes e


trabalhadores rurais que pagavam um fundo rural.

 O HGV tinha convênio com o INPS e com várias outras


instituições. Ex. Polícia Militar.
Funcionamento da saúde mental:
do INPS ao SUS
 Na década de 70 havia muitos hospitais
particulares conveniados ao INPS (Pinel, Santa
Maria, Santa Margarida...), mas era necessário que
um hospital público emitisse uma autorização de
internação hospitalar (AIH)

 Os hospitais particulares recebiam do governo o


pagamento de diárias.

INTERNAÇÃO
PSIQUIÁTRICA
O GALBA como referência
Década de 70: 1972 – Criação do PUP (posto de urgência psiquiátrica)

Toda e qualquer internação deveria ser autorizada


pelo HGV.

O HGV fazia uma triagem e encaminhava os


pacientes para a rede (pública e privada)

Todos os psiquiatras queriam trabalhar no HGV para


encaminhar pacientes para os hospitais privados
Início da mudança
 Essa lógica de triagem estava incorreta.
 HGV reduz de 800 para 500 leitos
 1979 – III Congresso Mineiro de Psiquiatria – início
da Reforma Psiquiátrica.
 Instituído o campo da Saúde Mental que engloba
todos os outros saberes, sem negar o sofrimento
mental, mas saindo da lógica da doença.
Franco Basaglia e a
Reforma Psiquiátrica Italiana
Psiquiatra italiano que promoveu mudanças práticas e conceituais durante a
década de 60, quando dirigiu o Hospital Psiquiátrico de Gorizia.

DEPOIS
ANTES
-Como não sabemos a causa,
o nosso objeto não pode ser
-Objeto de estudo: doença
a doença.
mental
-Sem a causa não temos
-Etiologia, tratamento e cura
como prevenir, logo, nós
-Mas qual é a causa?
tratamos os sintomas.
-Nosso objeto de estudo é o
homem em sofrimento.
Reforma Psiquiátrica
 Processo político e social complexo – conjunto de
transformações de práticas, saberes, valores
culturais e sociais, marcado por impasses, tensões,
conflitos e desafios.

 1978 – Movimento dos trabalhadores em Saúde


Mental – denúncia de violência, mercantilização
da loucura, hegemonia da rede privada de
assistência.
Reforma Psiquiátrica
 1989 – projeto de lei de Paulo Delgado – extinção progressiva dos
manicômios, aprovada 12 anos mais tarde, em 2001: LEI 10.216
 1988 – criação do SUS

 Substituição progressiva dos leitos psiquiátricos


por uma rede integrada de atenção à saúde mental

Modelo Modelo de atenção


Hospitalocêntrico comunitária
Reforma Psiquiátrica
Redução progressiva de leitos
psiquiátricos
–PNASH/Psiquiatria (programa
nacional de avaliação do sistema hospitalar)
-Hospital de menor porte (até Construção da rede de atenção
160 leitos) à saúde mental substitutiva:
-Diárias hospitalares -CAPS
- Residências Terapêuticas
- Programa de Volta para Casa
HISTÓRIA do HGV na Reforma
Psiquiátrica
 1999: início dos trabalhos de inserção na rede de saúde
mental de MG.

 2001:
- Fechamento do PUP
- Inauguração do CAC – centro de acolhimento a crise.
- Mudança da “lógica da triagem” para a “lógica da clínica” no
acolhimento da crise , retornando o hospital a ser um
centro de tratamento.
- Suspensão dos encaminhamentos de pacientes para
internação em hospitais privados.
HISTÓRIA do HGV na Reforma
Psiquiátrica
 2002:
- Fechamento do ambulatório Luiz Cerqueira
- Projeto terapêutico institucional

 2008:
- Parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte para trabalho
de referencia e contra referencia no atendimento de
pacientes com abuso de álcool e drogas e pernoite para
pacientes atendidos no CMT e no CAPS ad.
- Inauguração do GALBARTE – espaço interativo
HGV na atualidade
CAC
Centro de Acolhimento de Crise
- única porta de entrada
- missão: acolhimento e tratamento do sujeito em
crise até a sua estabilização.
- encaminhamento para a rede de atenção de saúde
mental para a continuidade do tratamento. – Não
cabe mais ao HGV oferecer tratamento que já é oferecido pela rede
municipal.
HGV na atualidade
CAC
Centro de Acolhimento de Crise
MASCULIN
FEMININA AMBOS
A OS SEXOS
22 16
7

45 leitos
Estadia média: de 3 a 5 dias
Leitos de observação clínica: até 24 horas
HGV na atualidade
Enfermarias de Média Permanência

ALA G ALA F ALA C-D


Feminina Masculina Masculina
22 leitos 30 leitos 25 leitos

77 leitos
Estadia média: 14 dias
O paciente fica desacompanhado de familiar, mas
pode receber visitas todos os dias.
Dinâmica da assistência
REDE DE
ATENÇÃO

HGV
observação
até 24 horas

CAC

enfermaria
Objetivo
 Através do trabalho de equipes multidisciplinares e de
dispositivos terapêuticos diversos, possibilita o
acolhimento e o tratamento do sujeito em crise até
a sua estabilização psíquica, possibilitando a este
sujeito o restabelecimento de seus laços sociais.
Equipes
Multidisciplinares
 Psiquiatria
 Clinico Geral
 Neurologia
 Psicologia
 Serviço Social
 Terapia Ocupacional
 Enfermagem
 Farmácia
REDE DE ATENÇÃO À
SAÚDE MENTAL
REDE DE ATENÇÃO EM SAÚDE MENTAL

O que é a rede de cuidados?

 São todos os dispositivos que existem para dar


assistência ao paciente, incluindo a atenção básica,
as residências terapêuticas, os ambulatórios,
centros de convivência , entre outros.

 É essencialmente pública de base municipal


REDE DE ATENÇÃO EM SAÚDE MENTAL
1. CAPS
2. Programa saúde da família
3. Residência terapêutica
4. Programa de volta para casa
5. Programa de inclusão social pelo trabalho
6. Centro de convivência e cultura
7. Ambulatório de saúde mental
8. Hospital
9. Política de álcool e outras drogas
10. Consultórios de rua
11. Outros
1. Programa saúde da família (PSF)
– atenção básica
 1994
 Atendimento na unidade básica de saúde ou no domicílio.

 Equipe: 1 médico, 1 enfermeiro, 1 auxiliar de enfermagem e


de 4 a 6 agentes comunitários de saúde.

 Território de abrangência definido e é responsável pelo


cadastramento e acompanhamento da população. (máximo
de 4.500 pessoas para cada equipe)

 Por sua proximidade com famílias e comunidade, as


equipes de atenção básica são um recurso estratégico para o
enfrentamento de agravos vinculados ao uso abusivo de
álcool, drogas e diversas formas de sofrimento psíquico.
2. Residências terapêuticas

Dispositivo que visa a efetiva reintegração na comunidade das


pessoas com transtornos mentais graves e persistentes,
egressas dos hospitais psiquiátricos ou não, garantindo
moradia e auxiliando o morador no seu processo de
reintegração.
3. Programa de volta para casa
 Lei 10. 708
 Instrumento mais efetivo para a reintegração
social.
 Pagamento mensal de um auxilio-reabilitação (3/4
do salário – Projeto lei) ao beneficiário que tem
que ser egresso de hospital psiquiátrico para ser
incluído no programa.
4. Programa de inclusão social
pelo trabalho

Iniciativas de geração de trabalho e renda, sendo


uma resposta à exclusão do mercado
5. Centros de convivência e cultura

 Espaço de sociabilidade, produção cultural e intervenção


na cidade, facilitando a construção de laços sociais.

 São equipamentos fundamentados no campo da cultura


e não da saúde, logo, não são dispositivos assistenciais e
não prestam atendimento médico ou terapêutico.
6. Ambulatórios de saúde mental

São especialmente necessários em municípios


maiores que possuem maior demanda dando
suporte aos CAPS no atendimento de transtornos
menos graves
7. Hospitais
 Hospital geral

 Atenção psiquiátrica hospitalar 15.897 leitos em


hospitais de
Redução de leitos pequeno porte
(até 160 leitos)

32.680
leitos fonte: Ministério da Saúde, julho 2011
8. Política de álcool e outras drogas
 Ênfase na reabilitação e reinserção social.
 Ações no campo de promoção, prevenção, proteção à saúde
e educação das pessoas que fazem uso prejudicial de álcool
e drogas.
 Redução de danos – estratégia da saúde pública que visa
reduzir os danos causados pelo abuso de drogas lícitas e
ilícitas, resgatando o usuário em seu papel auto-regulador,
sem a exigência imediata e automática da abstinência.

fonte: Ministério da Saúde, julho 2011


9. Consultórios de rua
Oferecem cuidados básicos de saúde para população
vulnerável no contexto de rua. Ação conjunto com
outros setores como assistência social, justiça, cultura,
esporte e outros na estratégia da Redução de danos.

fonte: Ministério da Saúde, julho 2011


10. CAPS

Centro de Atenção Psicossocial


É considerado o dispositivo estratégico para a organização
da rede. Objetiva prestar atendimento clínico em regime de
atenção diária evitando as internações e regulando a porta
de entrada da rede.
Tipo Popula Equipe Clientela Funcionam Capaci-
ção mínima ento dade/
mês

CAPS I 20.000 a 9 Adultos e 5 dias na semana 240


50.000 usuários de
álcool e drogas

CAPS II + 50.000 12 Adultos 5 dias na semana 360

CAPS III +200.000 16 Adultos 7 dias 24 horas 450


(cinco leitos e
internação
máxima de 7
dias)
CAPS i +200.000 11 Crianças e 5 dias na semana 180
adolescentes
CAPS ad +200.000 13 Álcool e drogas 5 dias na semana 240

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