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PSICOLOGIA DO

DESENVOLVIMENTO
O desenvolvimento dos 3 aos 6 anos
SEGUNDA INFÂNCIA

• Desenvolvimento físico e cognitivo


• Desenvolvimento psicossocial
ASPECTOS FÍ́SICOS

Na segunda infância, as crianças emagrecem e crescem


rapidamente. Necessitam dormir menos do que antes e
têm maior probabilidade de desenvolver distúrbios do
sono. Melhoram a capacidade para correr, saltitar, pular e
jogar bola. Tornam-se também melhores para dar laços
em calçados, desenhar com lápis de cor e despejar caixas
de cereais em flocos; e começam a demonstrar uma
preferência por usar a mão direita ou esquerda.
DISTÚRBIOS DO SONO

Distúrbios do sono podem ser causados por ativação acidental do


sistema de controle motor do cérebro (Hobson e Silvestri, 1999), pelo
despertar incompleto de um sono profundo (Hoban, 2004) ou podem
ser desencadeados pela respiração desordenada ou movimentos
agitados das pernas (Guilleminault et al., 2003). Esses distúrbios
tendem a se manifestar em famílias (AACAP, 1997; Hobson e Silvestri,
1999; Hoban, 2004) e estão frequentemente associados com ansiedade
de separação (Petit et al., 2007). Na maioria dos casos os distúrbios do
sono são apenas ocasionais e geralmente desaparecem. Problemas
persistentes do sono podem indicar um distúrbio emocional,
psicológico ou neurológico que precisa ser examinado.
A ENURESE

A maioria das crianças permanece seca, dia e noite, dos


3 aos 5 anos, mas a enurese – urinação involuntária e
repetida à noite por crianças com idade suficiente para
manter o controle da bexiga – não é incomum. Cerca de
10 a 15% das crianças de 5 anos, mais comumente os
meninos, urinam na cama regularmente, talvez enquanto
dormem profundamente. Mais da metade superam a
condição por volta dos 8 anos sem ajuda especial
(Community Paediatrics Committee, 2005).
HABILIDADES MOTORAS
HABILIDADES MOTORAS: ETAPAS
DESENHOS E LATERALIDADE MANUAL
SAÚDE E SEGURANÇA

• Prevenção da obesidade
• Prevenção da subnutrição
• Alergias alimentares
• Mortes e ferimentos
CONTEXTO SÓCIOECONÔMICO

Quanto mais baixo o nível socioeconômico (NSE) de uma família,


maiores os riscos de a criança enfrentar doenças, lesões e morte
(Chen, Matthews e Boyce, 2002). As crianças pobres têm mais
probabilidade do que outras de terem condições crônicas e
limitações de atividade, de não terem planos de saúde e de não
terem suas necessidades médicas e dentárias atendidas.
Entretanto, a saúde geral de crianças pobres tem melhorado; entre
1984 e 2003, a porcentagem de crianças pobres com saúde muito
boa ou excelente subiu de 62% para 71%, comparado com 86 a
89% para crianças não pobres durante o mesmo período de
tempo (Federal Interagency Forum on Child and Family Statistics,
2005, 2007).
RAÇA E ETNIA

O acesso a cuidados de saúde de qualidade é um problema


particularmente entre crianças negras e de origem latina,
especialmente as que são pobres ou quase pobres (Flores et al.,
2005). De acordo com o Children’s Defense Fund (2008), 1 em
cada 5 crianças latinas e 1 em cada 8 crianças negras não tem plano
de saúde comparado com uma taxa de 1 em cada 13 para crianças
brancas. Barreiras linguísticas e culturais e a necessidade de mais
profissionais de saúde latino-americanos podem ajudar a explicar
algumas dessas disparidades (Flores et al., 2002). Mesmo as crianças
asiático-americanas, que tendem a ter saúde melhor do que brancas
não-hispânicas, têm menos possibilidade de acessar e usar os
recursos de assistência à saúde, talvez devido a barreiras similares
(NCHS, 2005; Yu, Huang e Singh, 2004).
MORADIA

Um dos segmentos da população sem moradia com crescimento


mais rápido são as famílias com crianças. Em 2007, 23% de todas as
pessoas sem moradia eram membros de famílias com crianças (U.S.
Conference of Mayors, 2007). Infelizmente, esses números
poderiam ser subnotificados; as famílias sem moradia
frequentemente juntam-se com outras famílias, isentando-os da
definição federal de desabrigados crônicos (Annual Homeless
Assessment Report to Congress, 2007). Como resultado, muitas
famílias sem moradia não são contadas e são impedidas de receber
assistência. Muitas famílias sem moradia são encabeçadas por mães
solteiras na faixa dos vinte anos, frequentemente fugindo da
violência doméstica.
EXPOSIÇÃO A FUMAÇA DE CIGARRO, POLUIÇÃO DO AR,
PESTICIDAS E CHUMBO

• O dano potencial causado pela exposição ao tabaco é maior durante os primeiros


anos de vida. Crianças expostas ao tabagismo dos pais têm um risco aumentado de
infecções respiratórias como bronquite e pneumonia, problemas de ouvido,
agravamento da asma e desenvolvimento pulmonar retardado.
• A poluição atmosférica está associada a riscos aumentados de morte e de doença
respiratória crônica. Os contaminantes ambientais também podem desempenhar
um papel em certos tipos de câncer, transtornos neurológicos, transtorno de
déficit de
• Há algumas evidências, ainda que não definitivas, de que a exposição a baixas
doses de pesticidas pode afetar o desenvolvimento cerebral
atenção/hiperatividade e retardo mental da infância
• O envenenamento por chumbo pode interferir no desenvolvimento cognitivo e
pode levar a problemas neurológicos e comportamentais irreversíveis
DESENVOLVIMENTO COGNITIVO

Função simbólica: a capacidade de usar símbolos, ou representações


mentais – palavras, números ou imagens para as quais uma pessoa
atribui um significado.
Entendimentos de objetos no espaço: leitura de mapas simples
Entendimento da causalidade: crianças em idade pré-escolar
parecem ver todas as relações causais como algo igualmente e
absolutamente previsível.
Entendimento de identidades e categorização: a categorização, ou
classificação, exige que a criança identifique similaridades e diferenças.
Aos 4 anos, muitas crianças sabem classificar por meio de dois
critérios; por exemplo, cor e forma. As crianças usam essa capacidade
para organizar muitos aspectos de suas vidas, categorizando pessoas
como “boas”, “más”, “legais”, “chatas” e assim por diante.
Números: abstração quantitativa
O EGOCENTRISMO

O egocentrismo é uma forma de centração. De acordo com


Piaget, as crianças pequenas centram-se de tal modo em seus
próprios pontos de vista que não conseguem assumir um outro.
Crianças de 3 anos não são tão egocêntricas quanto os bebês
recém-nascidos; mas, segundo Piaget, elas ainda acham que o
universo se centraliza nelas. O egocentrismo pode ajudar a
explicar por que as crianças pequenas às vezes têm problemas
para separar a realidade daquilo que se passa em suas mentes, e
por que demonstram confusão sobre qual é a causa de cada coisa.
Quando Luis acredita que seus “maus pensamentos” acarretaram
a doença de sua irmã ou causou os problemas conjugais de seus
pais, ele está pensando egocentricamente.
CONSERVAÇÃO
O DESENVOLVIMENTO DA MEMÓRIA

Codificação
Armazenamento e memória de longo prazo
Recuperação
Memória sensorial
Memória de trabalho
Função executiva: o controle do pensamento
LINGUAGEM

Entre as idades de 3 e 6 anos, as crianças fazem


avanços rápidos no vocabulário, na gramática e na
sintaxe. A criança que, aos 3 anos, descreve como o
papai “machada” a madeira (corta-a com um
machado) ou pede à mamãe para “dividir” sua
comida (cortá-la em pedaços menores) pode, aos 5
anos, dizer à sua mãe “Não seja ridícula!” ou apontar
orgulhosamente para os seus brinquedos e dizer “Vê
como eu organizei tudo?”.
ALFABETIZAÇÃO E LEITURA

As habilidades de pré-leitura podem ser divididas


em dois tipos: (1) habilidades de linguagem oral,
tais como vocabulário, sintaxe, estrutura narrativa
e o entendimento de que a linguagem é usada
para se comunicar; e (2) habilidades fonológicas
específicas (ligar letras com sons) que ajudam a
decodificar a palavra impressa. Cada um desses
tipos de habilidade parece ter seu próprio efeito
independente
DESENVOLVIMENTO
PSICOSSOCIAL
AUTOCONCEITO: DO MUNDO
EXTERNO AO INTERNO

“Meu nome é Jason e eu moro numa casa grande com a


minha mãe, o meu pai e a minha irmã, Lisa. Eu tenho um
gatinho laranja e uma televisão no meu quarto. [...] Eu
gosto de pizza e [...] a minha professora é boazinha. Sei
contar até 100, quer ouvir? Gosto muito do meu cachorro,
o Skipper. Eu consigo subir no trepa-trepa até o topo, não
tenho medo! Eu me divirto. Você não pode ser feliz e ter
medo, de jeito nenhum! Meu cabelo é castanho e eu estou
na pré-escola. Eu sou muito forte. Eu consigo levantar
esta cadeira, olha só!”
AUTOESTIMA

A autoestima é a parte autoavaliativa do


autoconceito, o julgamento que a criança faz
sobre seu valor geral. A autoestima baseia-se na
crescente capacidade cognitiva da criança de
descrever e definir a si própria. Embora as
crianças geralmente não falem sobre um conceito
de valor pessoal antes dos 8 anos, as crianças
pequenas demonstram, por seu comportamento,
que o possuem.
GÊNERO
BRINCAR

O brincar contribui para todos os domínios do


desenvolvimento. Por meio dele, as crianças estimulam os
sentidos, exercitam os músculos, coordenam a visão com o
movimento, obtêm domínio sobre seus corpos, tomam
decisões e adquirem novas habilidades. À medida que
separa blocos de diferentes formatos, conta quantos
consegue empilhar ou quando anuncia que “minha torre é
maior que a sua”, ela está lançando as bases para os
conceitos matemáticos. Enquanto cooperam para construir
castelos de areia ou túneis na praia, elas aprendem
habilidades de negociação e resolução de conflito
JOGOS: OS NÍVEIS DO BRINCAR

• O nível mais simples, que começa durante a primeira


infância, é o jogo funcional (às vezes denominado
jogo locomotor), consistindo na prática repetida de
movimentos musculares largos, como rolar uma bola
(Bjorklund e Pellegrini, 2002).
• O segundo nível, o jogo construtivo (também
denominado jogo com objetos), é o uso de objetos ou
materiais para fazer coisas, como uma casa de blocos
ou um desenho com lápis de cor. As crianças passam
estimados 10 a 15% de seu tempo brincando com
objetos (Bjorklund e Pellegrini, 2002).
JOGOS: OS NÍVEIS DO BRINCAR

O terceiro nível, o jogo dramático (também chamado de jogo


de faz de conta, jogo de fantasia ou jogo imaginativo),
envolve objetos, ações ou papéis imaginários; ele baseia-se na
função simbólica que emerge durante a última parte do
segundo ano (Piaget, 1962). O jogo dramático envolve uma
combinação de cognição, emoção, linguagem e
comportamento sensório-motor. Ele pode fortalecer o
desenvolvimento de conexões densas no cérebro e fortalecer
a posterior capacidade para pensamento abstrato. Estudos
revelaram que a qualidade do jogo dramático está associada à
competência social e linguística (Bergen, 2002).
JOGOS: OS NÍVEIS DO BRINCAR

Jogos formais com regras – jogos organizados com


procedimentos conhecidos e penalidades, como
amarelinha e bolas de gude. Entretanto, muitas crianças
continuam no faz de conta bem além dos anos do
ensino fundamental. Estima-se que 12 a 15% do tempo
de crianças do jardim de infância é gasto no jogo de faz
de conta (Bjorklund e Pellegrini, 2002), mas a tendência
a programas mais orientados para os estudos no jardim
de infância pode limitar o tempo que as crianças passam
nessas brincadeiras (Bergen, 2002; Ginsburg et al., 2007).

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