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REVOLUÇÕES CIENTÍFICAS
•Kuhn afirma que REVOLUÇÃO CIENTÍFICA são aqueles episódios de desenvolvimento
não-cumulativo, nos quais um paradigma mais antigo é total ou parcialmente substituído
por um novo, sendo este incompatível com o anterior, ainda destacando que algumas
revoluções científicas parecem revolucionárias somente para aqueles cujos paradigmas
sejam afetados por elas.
•Para Kuhn (2006, p. 227) uma revolução é uma espécie de mudança envolvendo um
certo tipo de reconstrução dos compromissos de grupo. Mas não necessita ser uma
grande mudança, nem precisa parecer revolucionária para os pesquisadores que não
participam da comunidade em questão. Ainda reforça que as mudanças localizadas em
comunidades específicas acontecem regularmente, porém não são discutidas pela
filosofia da ciência, mas que a mudança revolucionária assim se caracteriza quando
oposta à mudanças cumulativas.
•A escolha entre paradigmas em competição demonstra ser uma escolha entre modos
incompatíveis de vida comunitária, não podendo ser determinada pelos procedimentos de
avaliação característicos da ciência normal, pois estes dependem de um paradigma determinado
e este paradigma, por sua vez esta em questão.
• Este debate, então, torna-se circular, já que cada grupo utiliza seu próprio paradigma para
argumentar, em favor deste mesmo paradigma, ou seja, a lógica da discussão apontada por cada
um; é a partir de padrões, valores, regras, normas e metodologias defendidas por cada um – cria-
se um “debate de surdos” (pg.154). E utilizando técnicas de argumentação persuasiva,
apontando, também, a natureza e a lógica da questão, conquista o consentimento da
comunidade científica relevante sobre o que será o novo paradigma aceito.
•
Concebem-se várias relações compatíveis entre teorias velhas e novas que permitem alterações
no desenvolvimento da ciência normal, como (p.129):