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FARMACOLOGIA

DAS PSICOSES
O que é psicose?
O que é psicose? Os fenômenos psicopatológicos
mais importantes incluem:
• ideias delirantes,
• alucinações,
As síndromes psicóticas
caracterizam-se por: • discurso incompreensível

• mudanças de • prejuízo sócio-ocupacional.


comportamento,
• distorções da apreensão da
realidade
• inapropriação do afeto.
 Medicações são mais agudos e sua duração
depende do tratamento adequado e
 Drogas (ilícitas) da retirada da causa de base

Causas Externas  Álcool


 Doenças médicas (tumores, encefalites, doenças
reumatológicas e endócrinas, etc.

Transtornos psiquiátricos
propriamente ditos:
A esquizofrenia é o transtorno
Causas não-Externas mais comum e mais importante
deste grupo
Manifestações Clínicas

• Retraimento social e emocional (comportamento


desconfiado e excêntrico), com tendência ao isolamento
• Introversão, embotamento e inapropriação do afeto
• Alucinações auditivas, com vozes ameaçadoras, obscenas
ou acusatórias
• Dificuldades na escola e no relacionamento afetivo com o
sexo oposto.
• Não conseguem se adaptar ao trabalho, sendo incapazes
de manter vínculo empregatício prolongado.
VIAS DOPAMINÉRGICAS NO CÉREBRO
Via (trato) Projeções Função
Mesolímbico Da área tegmentar mesencefálica Vigília, memória, processamento de
central para o nucleus accumbens, estímulos, atividade locomotora,
tubérculo olfatório e partes do sistema comportamento emocional. A hiperatividade
límbico é implicada com os sintomas positivos.
Mesocortical Da área tegmentar mesencefálica Cognição, comunicação, atividade social,
central para o córtex frontal. Implicada aprendizado e memória. A hipoatividade é
em aspectos do aprendizado e da implicada nos sintomas negativos.
memória.
Nigroestriatal Substância negra e striatum Controle motor. Hipoatividade implicada nos
efeitos colaterais semelhantes ao
parkinsonismo aos antipsicóticos.
Tuberoinfundibular Do hipotálamo para a pituitária anterior Controla a secreção de prolactina.
Hipoatividade implicada no aumento das
mamas, produção de leite e outros efeitos
colaterais causados por antipsicóticos.
Adaptado de Patterson et al, Guia de psicofarmacologia para terapeuta
Antipsicóticos mais comuns e doses usuais
ANTIPSICÓTICOS TÍPICOS

• São medicações que bloqueiam preferencialmente os receptores


D2 dopaminérgicos nos sistemas mesolímbico, mesocortical,
nigroestriatal e túbero-infundibular.
• São eficazes no tratamento de sintomas positivos e podem
produzir efeitos colaterais, como sintomas parkinsonianos e
aumento da prolactina.
• Estas medicações, hoje, constituem a segunda escolha devido
aos efeitos colaterais, embora sejam mais baratas e estejam
mais disponíveis.
ANTIPSICÓTICOS TÍPICOS

Os APs de alta potência são mais


APs de alta potência utilizados, apesar da possibilidade de
efeitos extrapiramidais

Os APs de baixa potência são


caracteristicamente mais sedativos e
costumam ser escolhidos como primeira
APs de baixa potência
opção em pacientes que apresentem
agitação ou insônia.
ANTIPSICÓTICOS ATÍPICOS

• Os APs atípicos atuam em outros sítios da dopamina e podem ter


ação em outras vias neurotransmissoras.
• São medicações mais bem toleradas e mais eficazes no
tratamento de sintomas negativos, porém de alto custo.
• Os antipsicóticos atípicos podem ser indicados nos casos de
intolerância aos APs típicos ou nos pacientes em que existe uma
chance maior de ocorrer sintomas extrapiramidais.
• A clozapina é reservada para os casos em que há resistência a
outros APs, não devendo ser utilizada como primeira escolha,
devido ao risco de complicações hematológicas (agranulocitose).
TRATAMENTO

• O tratamento do primeiro episódio deve ser iniciado com doses


baixas de um neuroléptico de segunda geração, com aumento
gradual da dose semanalmente.
• Os APs podem demorar de 3 a 8 semanas para produzir algum
efeito.
• Se não houver resposta satisfatória dos sintomas após este
período, deve-se trocar por um neuroléptico de outra classe
farmacológica.
• A medicação deve ser mantida por um mínimo de 6 a 12 meses
após a remissão dos sintomas.
TRATAMENTO

• Nos episódios psicóticos agudos, em que há extrema agitação e


agressividade, podem ser utilizados neurolépticos injetáveis
(intramuscular), até que a medicação oral atue eficazmente.
• Quando o paciente apresenta estabilização da sintomatologia, é
indicado manter a menor dose possível da medicação, com o
mínimo de efeitos colaterais e prevenir recaídas
Antipsicóticos mais comuns e doses usuais
Farmacologia
da Depressão
Transtornos do Humor

• Anteriormente denominados psicoses maníaco-


depressivas
• Caracterizados pela perda do senso de controle das
expressões afetivas e pela experiência subjetiva de
grande sofrimento.
• Os principais transtornos do humor são o transtorno
bipolar e o transtorno depressivo.
TRANSTORNO DEPRESSIVO

• É o transtorno de humor mais comum, com uma


prevalência durante a vida de cerca de 15% em
mulheres.
• A prevalência de depressão nas mulheres é duas vezes
maior do que nos homens, independente do país ou
cultura
• Tem etiologia desconhecida, mas possui alguns fatores
causais: biológicos, genéticos e psicossomais
Fatores biológicos

• A noradrenalina e a serotonina são os dois


neurotransmissores mais envolvidos na fisiopatologia
dos transtornos de humor.
• Os ISRSs mostraram que a serotonina parece ser o
neurotransmissor mais associado à depressão
• A dopamina, o sistema GABA e os peptídeos
neuroativos (vasopressina e opióides endógenos)
também parecem estar implicados
Manifestações Clínicas
Manifestações Clínicas
Manifestações Clínicas
TRATAMENTO

• O tratamento dos transtornos do humor deve ser dirigido para


vários objetivos:
garantir a segurança do paciente,
avaliação diagnóstica completa e plano terapêutico que
aborde não apenas os sintomas imediatos mas também o
bem-estar futuro do paciente.
• Embora a tendência atual seja enfatizar a farmacoterapia e
psicoterapia, o tratamento também deve procurar reduzir o número
e a severidade dos estressores na vida do paciente.
TRATAMENTO

• O tratamento deve integrar a farmacoterapia com a intervenção


psicoterápica.
• Os antidepressivos produzem, em geral, uma melhora de 60 a 70%
dos sintomas depressivos em um mês.
• Se existe uma história familiar ou história anterior de resposta
positiva a determinada droga, esta deve ser tentada em primeiro
lugar
• Se não houver história prévia, deve-se utilizar como primeira
escolha ISRS ou ADT e monitorar por 2-3 semanas.
• A resposta geralmente aparece dentro de quatro semanas
Classes de antidepressivos e alguns
Medicamentos disponíveis.
Antidepressivos mais utilizados.

ADT

ISRS
Antidepressivos Tricíclicos e Tetracíclicos (ADT)

• Os principais efeitos colaterais dos tricíclicos são efeitos


anticolinérgicos: tontura, sedação boca seca, visão turva,
constipação intestinal e esforço para urinar.
• Outros efeitos incluem ganho de peso, hipotensão ortostática e
alterações na condução cardíaca
Antidepressivos Tricíclicos e Tetracíclicos (ADT)

• Em indivíduos não depressivos, os ADTs causam sedação,


confusão e falta de coordenação motora.
• Esses efeitos ocorrem também nos pacientes com depressão nos
primeiros dias de tratamento, mas tendem a ir desaparecendo em
1-2 semanas, quando se desenvolve o efeito antidepressivo
• Em superdosagem, podem causar arritmias ventriculares
associadas ao prolongamento do intervalo
• Contraindicado em casos de glaucoma de ângulo fechado e
pacientes com risco de suicídio (intoxicação fatal por
superdosagem)
Antidepressivos Tricíclicos e Tetracíclicos (ADT)

IMIPRAMINA (Imipra, Tofranil)


• Apresentação de 25, 75 e 150 mg  dose diária recomendada de
até 300 mg/dia em 2 doses.
• Quase totalmente absorvida pelo TGI (95%) e quase totalmente
ligada a proteínas plasmáticas
• Pico de ação: 2 a 6 horas
• Meia-vida: 16 horas
Antidepressivos Tricíclicos e Tetracíclicos (ADT)

AMITRIPTILINA (Tryptanol)
• Apresentação de 25,e 75 mg  dose diária recomendada de até
300 mg/dia em 2 doses.
• Quase totalmente absorvida pelo TGI (95%)
• 60 a 96% ligada a proteínas plasmáticas
• Pico de ação: 2 a 12 horas
• Meia-vida: 10 a 50 horas (média de 15h)
Inibidores da Monoamino Oxidase (IMAO)

• Quase totalmente absorvidos pelo TGI (95%)


• 50% ligados a proteínas plasmáticas
• Pico de ação: 0,5 – 3,5 horas
• Meia-vida: 1,5h (4 horas em cirróticos)
• Moclobenida: apresentações de 150 e 300 mg (dose
recomendada varia de 300 a 600 mg em duas a 3 tomadas após
refeições)
• Tranilcipromina: apresentação de 10 mg, dose inicial de 20 mg/dia
em duas tomadas. Pode ter atividade psicoestimulante (estrutura
parecida com a da anfetamina)
Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina (ISRS)

• Esse é o grupo de antidepressivos mais frequentemente prescrito


• São menos propensos, do que os ADTs, em causar efeitos
adversos anticolinérgicos, sendo menos perigosos na
superdosagem
• Não provocam “reação do queijo”
• Efeitos adversos comuns incluem náuseas, anorexia, insônia,
perda da libido e frigidez.
Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina (ISRS)

FLUOXETINA (Prozac)
• Apresentações de 10 e 20 mg e 20mg/mL  dose recomendada de
até 80mg/dia
• Boa absorção GI, pico de ação em 6-8 h
• A paroxetina e a fluoxetina não são utilizadas em combinação com
os ADTs por receio de aumentar a toxicidade dos ADTs, já que
inibem o metabolismo hepático através da interação com CYP2D6
• A utilização dos ISCSs não é recomendada para o tratamento de
depressão em crianças com idade inferior a 18 anos
Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina (ISRS)

SERTRALINA (Zoloft, Serenata)


• Apresentações de 25, 50 e 100 mg  dose recomendada de até
200 mg/dia
• Rápida absorção GI, biodisponibilidade aumentada se ingerida com
alimentos, pico de ação em 4-8 h
• Indicada no tratamento de sintomas de depressão, incluindo
depressão acompanhada por sintomas de ansiedade, em pacientes
com ou sem história de mania
Outros antidepressivos

MIRTAZAPINA (Remeron, Avanza, Remeron Soltab)


• Apresentações em comprimidos revestidos de 30 e 45 mg,
orodispersíveis de 15, 30 e 45 mg  dose máxima recomendada
de até 60 mg/dia
• Rápida absorção GI, pico de ação em 2 h, meia vida de 20-40 min
• Principais efeitos colaterais: aumento do apetite, sonolência,
convulsões, depressão, inchaço, tremores, queda da pressão
arterial, dores nas articulações, pele amarelada ou visão turva
Outros antidepressivos

MIRTAZAPINA (Remeron, Avanza, Remeron Soltab)


• Nos casos de depressão em idosos, a mirtazapina pode ser uma
boa escolha devido ao padrão reduzido de efeitos colaterais.
• Também possui ação sedativa;
• Indicada no tratamento de episódios de depressão maior
Outros antidepressivos

TRAZODONA (Donaren)
• Apresentações em comprimidos revestidos de 50 e 100 mg e 150
mg retard  dose máxima recomendada entre 400 e 600 mg/dia
• Rápida absorção e quase completa pelo TGI,
• Pico de ação:
 liberação imediata de 30 a 100 min (retardado se consumido
com alimentos até 2,5h).
 Retard até 9h (não é afetado por alimentos)
Outros antidepressivos

TRAZODONA (Donaren)
• A trazodona tem sido utilizada nos casos de depressão com
insônia, devido às suas propriedades sedativas, sem potencial de
dependência.
• Deve-se ter cautela no uso em homens, devido ao risco de
priapismo, apesar de ser um efeito colateral raro (de 12 a 24 horas
de duração).
• Não é recomendada para pacientes em fase de recuperação de um
infarto do miocárdio
Outros antidepressivos

VENLAFAXINA (Efexor XR)


• Apresentações de 37,5 mg, 75 mg e 150 mg (retard)  dose
recomendada de até 225 mg/dia
• Quase totalmente absorvida pelo TGI, baixa ligação a proteínas
plasmáticas (27%), pico de ação em 2h e 5,5h (retard)
• Está principalmente indicada nos casos de depressão ansiosa e
seu uso está relacionado ao risco aumentado de síndrome de
descontinuação
• Pode ser útil para o tratamento de alguns sintomas da pré-
menopausa, como ondas de calor e insônia

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