Sei sulla pagina 1di 31

PICADA POR ANIMAIS

PEÇONHENTOS
PRIMEIROS SOCORROS
Peçonha
 Peçonha é uma substância tóxica produzida e inoculada em
outro animal por aparato inoculatório presente no ser vivo
produtor. São toxinas são utilizadas ativamente para caça ou
defesa.
 As peçonhas podem ser compostas de diversas formas, sendo
comum a presença de proteínas e peptídeos.
Tipos de Peçonha
 A peçonha pode ser: citotóxica, hemotóxica, miotóxica e
neurotóxica;
 A peçonha citotóxica afeta células e tecidos: ocorre
destruição de células e tecidos, seguida de necrose da região
afetada.
 A peçonha hemotóxica afeta as células sanguíneas: os vasos
sanguíneos perdem sua capacidade de reter o sangue, a
capacidade de coagulação e o sistema imunológico são
anulados, ocorrem hemorragias internas e outros sintomas.
Tipos de Peçonha
 A peçonha miotóxica afeta os músculos.

 A peçonha neurotóxica afeta o sistema nervoso.


Serpentes Peçonhentas
 Embora apenas um quarto das serpentes sejam peçonhentas
muitas das espécies são letais aos humanos. Estas serpentes letais
são geralmente agressivas e sua peçonha pode matar um adulto
saudável, se este não for devidamente tratado no período de
algumas horas.
 As cobras venenosas são classificadas em quatro famílias
taxonómicas:
 Elapidae - najas, mambas, cobras-coral, cobra-real,etc.
 Viperidae - cascavel, jararaca, surucucu, víbora-cornuda, víbora-
de-seoane, etc.
 Colubridae - cobra-rateira, nem todas venenosas.
 Hydrophiidae - serpentes marinhas
surucucu Naja

Cascavel Jararaca
Sobrevivência a mordidas de
serpentes venenosas
 Há pouca razão para temer a morte devido à mordedura de
serpentes. Apenas um quarto das cobras é peçonhenta, e
dentre as 7 000 mordidas de cobras registradas na América
por ano, menos de 15 vítimas morrem. No entanto, se você
for mordido por uma serpente, há certos procedimentos a
seguir. Primeiramente, distancie-se da cobra agressora.
Segundo, localize um ou dois ferimentos puntiformes em seu
corpo. Se o local da mordida começar a inchar ou doer
muito, então você foi envenenado.
Sobrevivência a mordidas de
serpentes venenosas
 Se possível, mantenha o ferimento acima ou no mesmo nível
do coração para facilitar a circulação e rapidamente procure
auxílio médico. O veneno em si normalmente não o matará,
mas exacerbar-se enquanto envenenado pode ser fatal. Não
amarre o local da mordida para impedir que o veneno
espalhe-se, pois a falta de circulação sanguínea pode matar o
local. Além do mais, o veneno espalha-se por seu sistema
circulatório quase que instantaneamente quando é injetado.
Apesar da crença popular, não se pode sugar o veneno da
cobra usando-se a boca.
Sinais e Sintomas
 Marca dos dentes na pele;
 Dor local e inflamação;
 Pulso acelerado e respiração dificultosa;
 Debilidade física;
 Problemas de visão;
 Náuseas e vômitos;
 Hemorragias.
Atendimento Pré-Hospitalar
 Mantenha a pessoa calma e deitada, removendo-a do local onde
ocorreu a picada;
 Lave com água e sabão o local da picada;
 Retire anéis e outros materiais que atrapalhem a circulação na
extremidade afetada;
 Mantenha o membro afetado elevado acima ou ao mesmo nível do
coração;
 Transporte imediatamente a pessoa para um hospital.
 Não é necessário levar a serpente ou descrevê-la para o médico, ele
fará o diagnóstico a partir do ferimento e dos efeitos no corpo do
paciente.
 Somente o soro cura intoxicação por picada de serpentes. Há soro
especifico para a maioria das espécies de serpentes.
Soro Antiofídico
 O soro antiofídico é obtido a partir de anticorpos do sangue do cavalo.
 O processo de produção do soro antiofídico consiste na aplicação de pequenas
doses de veneno no animal. Neste período, o organismo do cavalo produz
anticorpos contra o veneno. Depois de um determinado período sofre
sangria. Os anticorpos são separados por centrifugação do sangue. Em
seguida ele sofre liofilização (remoção de água) e é armazenado.
 No Brasil são produzidos basicamente os seguintes soros antiofídicos:
 Antibotrópico = contra acidentes de jararacas
 Anticrotálico = contra acidentes de cascavel
 Antilaquético = contra acidentes de surucucu
 Antielapídido = contra acidentes de cobra-coral
 Anticrotálico-botrópico = contra acidentes com cascavéis e jararacas
 Antibotrópico-laquético = contra acidentes com cascavéis e surucucus
Aranhas peçonhentas
 São notificados anualmente cerca de 5.000 acidentes com
aranhas no país. A predominância destas notificações são nas
regiões Sul e Sudeste, dificultando uma análise mais abrangente
do acidente em todo o país.
 As aranhas que causam mais acidentes são:
 Aranha Armadeira;
 Aranha Marrom;
 Aranha de Jardim (Tarântula)
 Viúva Negra
Aranha Marrom Aranha Armadeira

Viúva Negra
Tarântula
Peçonha das Aranhas
 Viúva Negra: Logo após a picada, aproximadamente depois
de 35 minutos, inicia-se uma dor local, do tipo mialgia, de
intensidade e extensão variáveis, sudorese, agitação
psicomotora, podem ocorrer também a taquicardia,
hipertensão arterial e arritimias cardíacas, dores abdominais,
cãibras. O veneno da viúva negra tem ação neurotóxica.
Vítimas como crianças, pessoas com cardiopatias, gestantes e
idosos, são considerados como do grupo de risco, devendo
ser o tratamento, mais intensificado devido a probabilidade
de posteriores complicações.
Peçonha das Aranhas
 Aranha Armadeira: A picada provoca dor intensa que persiste
durantes algumas horas e irradia-se por toda a região,
ocasionando queda de pressão, prostração, tontura, vômitos,
dispnéia, sudorese, aumento das secreções glandulares e
espasmos.
 Aranha Marrom: Para o ser humano, seu efeito é muito
intenso podendo levar a morte uma criança ou um adulto
debilitado. Sua toxina tem ação necrosante, provocando ações
lesivas como proteolítica, hemolítica e coagulante
 Aranha de Jardim (Tarântula): A sua picada produz uma
ardência no local, sem maiores conseqüências, a dor pode ser
acalmada através de analgésicos orais.
Tratamento
 As lesões da pele são limpas diariamente com peróxido de
hidrogênio (água oxigenada). O tecido morto é removido de
acordo com a necessidade. Para a maioria das picadas, este
tratamento é suficiente.
 Nos casos de envenenamento grave é administrado um
antídoto para neutralizar os efeitos da toxina. É possível que
sejam necessárias outras medidas para tratar as dificuldades
respiratórias e a tensão arterial extremamente alta. As dores
e espasmos musculares podem ser aliviados com relaxantes
musculares.
Escorpiões
 O escorpião, também conhecido por lacrau ou alacrau, é
um animal invertebrado artrópode (com patas formadas por
vários segmentos).
 Atualmente já estão catalogadas cerca de 1600 espécies e
subespécies distribuídas em 116 gêneros diferentes em todo
o mundo. No Brasil existem cerca de 140 espécies.
 O escorpião com maior toxicidade é o Escorpião Amarelo
Escorpião Amarelo
 O Tityus serrulatus, conhecido popularmente como
escorpião-amarelo ou escorpião-branco, é um escorpião
típico do Sudeste do Brasil, com cerca de 6 cm de
comprimento, que apresenta coloração amarelada
especialmente nas patas.
 Devido aos hábitos domiciliares e à periculosidade da picada é
responsável pela maioria dos acidentes escorpiônicos verificados
no Brasil, em região urbana e devido ainda à grande expansão
de distribuição nos últimos 25 anos.
Escorpião Amarelo
Escorpião Amarelo
 Os contatos entre seres humanos e o Tityus serrulatus são
muito frequentes, o detalhe é que esse escorpião por natureza
nos ataca ao sentir ameaçado. Em casos de acidente
recomenda-se não "sugar" o veneno do local acidentado, não
fazer torniquete, incisões ou cutucar o local, para não agravar
a situação. Procure um médico;
Peçonha do Escorpião
 O veneno de todos os escorpiões tem efeito neurotóxico, ou
seja, age no sistema nervoso. A picada é extremamente
dolorosa, provoca dor intensa no local afetado e se dispersa
por todo o corpo, levando a vítima a um estado de
hiperestesia, fazendo com que o doente fique extremamente
sensível ao menor toque em todo o corpo.
 A ação neurotrópica da peçonha age sobre o bulbo, região
importantíssima do encéfalo que controla os movimentos
respiratórios e cardíacos, além dos movimentos peristálticos,
mas sua ação é específica sobre a região do bulbo controladora
da respiração, o que faz com que a vítima morra por parada
respiratória.
Tratamento
 Combater a dor: - através de analgésicos por via oral,
intramuscular ou mesmo endovenosa. Anestésicos locais
aplicados no local da picada ou sob a forma de bloqueio,
constituem tratamento eficiente. O combate à dor em geral,
já é suficiente para o tratamento de quase todos os casos leves
e, em adultos, para a maioria dos casos moderados.
 Hospitalização e monitoramento: - em casos mais graves é
preciso acompanhar através de aparelhos as funções cardio-
circulatórias e respiratórias.
Evite Acidentes com Animais
Peçonhentos
 Usar botas. Isto evita até 80% dos acidentes, pois as cobras picam do
joelho para baixo. Mas antes de calçá-las verificar se dentro não há
cobras, aranhas e outros animais peçonhentos.
 Proteger as mãos. Não enfiar as mãos em tocas, cupinzeiros, ocos
de troncos etc. Usar um pedaço de madeira para verificar se não há
animais.
 Acabar com os ratos. A maioria das cobras alimenta-se de roedores.
Manter sempre limpos os terrenos, quintais e plantações.
 Conservar o meio ambiente. Desmatamentos e queimadas devem
ser evitados. Além de destruir a natureza, provocam mudanças de
hábitos dos animais que se refugiam em celeiros ou mesmo dentro de
casas. Também não se devem matar as cobras, pois elas contribuem
com o equilíbrio ecológico.
Veneno
Intoxicação
Veneno
 Um veneno consiste em qualquer tipo de substância tóxica, seja
ela sólida, líquida ou gasosa, que possa produzir qualquer tipo de
enfermidade, lesão, ou alterar as funções do organismo ao entrar
em contato com um ser vivo, por reação química com as
moléculas do organismo.
Tipos de Veneno
 Os venenos podem ser de origem:
 Mineral (arsênico ou mercúrio, por exemplo);
 Vegetal (algumas plantas venenosas, por exemplo; as plantas
medicinais, como a Atropa belladona, contêm substâncias tóxicas
que são venenos em determinadas quantidades);
 Animal (peçonha de serpentes, abelhas por exemplo);
 Artificial (muitas das substâncias sintetizadas pelo ser humano
na indústria, por exemplo, como o ácido sulfúrico, ou o
monóxido de carbono do escapamento dos automóveis).
Símbolo

A caveira e tíbias são o símbolo dos


produtos tóxicos.
Intoxicação
 A intoxicação consiste em uma série de efeitos sintomáticos
produzidos quando uma substância tóxica é ingerida ou entra em
contacto com a pele, olhos ou membranas mucosas.
 Praticamente qualquer substância, se ingerida em grandes quantidades,
pode ser tóxica. Porém, entre os mais de 12 milhões de produtos
químicos conhecidos, menos de 3.000 causam a maior parte das
intoxicações. Os idosos e as crianças são particularmente vulneráveis à
intoxicação acidental.
 Os sintomas de intoxicação dependem do produto, da quantidade
ingerida e de certas características físicas da pessoa que o ingeriu.
Algumas substâncias não são muito potentes e exigem uma exposição
contínua para que ocorram problemas. Outros produtos são mais
tóxicos e basta uma gota sobre a pele para causar graves problemas.
Tratamento
 O tratamento mais comum para os casos de ingestão
acidental de substâncias tóxicas consiste em ministrar grandes
doses de carvão activado ao paciente, pois esse produto tem a
capacidade de absorver os elementos tóxicos que se
encontram em suspensão em seu aparelho digestivo.
 Tratamento tópico.
Primeiros Socorros
 Os primeiros socorros para casos de intoxicação ou envenenamento
devem ser tomados até que seja possível o atendimento especializado:
 Evitar entrar em contato com o produto intoxicante.
 Remover a vítima para local arejado.
 Afrouxar as vestes e, caso estejam contaminadas, retirá-las, cortando-
as.
 Nunca deixar a vítima sozinha.
 Deixar a vitima falar, deixando-a o mais confortável possível.
 Transportar a vítima em posição lateral, a fim de evitar aspiração de
vômito, se ocorrer.
 Levar restos da substância, recipientes, aplicadores para ajudar os
médicos na identificação do veneno ou intoxicante.
Primeiros Socorros
 Nos casos de intoxicação por contato (pele)
 Lavar abundantemente o local afetado com água corrente.
 Se os olhos forem afetados: lavar com água corrente durante 15
minutos e cobri-los, sem pressão, com pano limpo ou gaze.
 Nos casos de intoxicação por inalação
 Remover a vítima para local arejado.
 Nos casos de intoxicação por ingestão
 Não provocar vômito.
 Não oferecer água, leite ou qualquer outro líquido.

Potrebbero piacerti anche