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Entre as ciências dos homens no tempo e a arte

de inventar o passado: possibilidades de escrita


bailarina da história
Prof. Dr. Fábio Leonardo Castelo Branco Brito
UFPI/CSHNB/PPGHB
GT “História, Cultura e Subjetividade” (DGP/CNPq)
“É preciso aprender a andar de cabeça para baixo tendo o céu como
abismo”
(Escrito parafraseando Paul Celan)

“Escrevo em signos que são mais um gesto que voz (...) O mundo
não tem mais ordem visível e eu só tenho a ordem da respiração.
Deixo-me acontecer.”
(Clarice Lispector)
• Em que medida a história tem contribuído efetivamente para a
vida?

• Qual seria a serventia da história em tempos sombrios?

• Como os historiadores podem atuar na busca por novas


possibilidades de se pensar o mundo contemporâneo, na medida
em que os antigos modelos explicativos se encontram esgaçados?
• Qual o lugar ocupado pela chamada história cultural na
contemporaneidade? Em que medida conceitos tais como
representações, práticas e apropriações são suficientes, dão conta
das novas possibilidades abertas no mundo?

• A história da história cultural – transição da nova história francesa,


passando pelos problemas que levaram ao conceito de
representação, até chegar à dita “nova” história cultural.
• A decadência dos paradigmas da racionalidade ocidental: “cogito
ergo sum” (penso logo existo).

• A historia magistral vitae, pensada pelos antigos, sendo


substituída pela história como caos, onde o presente se mostra
sempre indefinível.

• O discurso histórico na atualidade como uma lida não mais com a


realidade dada, previsível, mas como a lida com a
imprevisibilidade e as tiranias do tempo.
• Os sujeitos, protagonistas da história, não apresentando-se mais
como idênticos a si mesmo, conforme, já no século XIX,
apontavam “mestres das suspeitas”, como Karl Marx e Sigmund
Freud.

• Em tempos de crise, seja ela política, ética ou de paradigmas,


para que serve, então, pensar, estudar e escrever história? Que
caminho, afinal, nos resta?
• “O caminho que resta é o das palavras, a areia de todos os livros.
Eu sopro sobre o pavio que queima em cada palavra. [...] Antes
existe a água, após existe a água: durante, sempre durante...
jamais a água sobre a água, jamais a água para a água, mas a água
onde não há mais água, mas a água na memória morta da água.
Viver na morte viva, entre a lembrança e o esquecimento da água,
entre a sede e a sede ” (Edmond Jabès)

• Mas por que a água, insistem em perguntar. Porque água é fluxo,


assim como a história.

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