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Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil

Metodologia científica:
Álvaro Mendes
Ensaios
Bárbara L. R. de Moura
Daniel C. de M. Candido
Flávia Casagrande Bastos
Hully Carvalho Picoli
Lucas Oliveira Bridi
Priscila do Nascimento
Yago Guidini da Cunha Vitória, 2018
Sumári
o
1. Método Científico
2. Experimento
3. Erros
4. Estudo de Caso
5. Referências
1.
Método Científico

O método científico pode ser definido
como um conjunto de regras básicas para
realizar uma experiência, a fim de
produzir um novo conhecimento, bem
como corrigir e integrar conhecimentos
pré-existentes (Vianna, 2001).
Fonte: http://posgraduando.com/metodo-cientifico/
2.
Experimento

Experimento é um procedimento planejado,
com base em uma hipótese, que será
verificada ao provocar fenômenos em
condições controladas e ao observar e
analisar os resultados obtidos (Rumsey,
2009).
2.1. Etapas do Protocolo Experimental

 Definição dos objetivos e das condições da experiência;


 Escolha dos fatores cuja influência se pretende averiguar;
 Definição dos respectivos níveis e amplitudes de variação dos
fatores;
 Definição das observações gerais que se pretende realizar;
 Definição dos instrumentos de captação das informações
desejadas;
 Definição das unidades experimentais que se pretende observar;
 Definição da forma pela qual os diferentes tratamentos devem ser
aplicados às diferentes unidades experimentais;
 Análise de resultados.
2.2. Escolha dos Fatores

 Entenda-se por fator “uma variável independente cujos valores são


controlados pelo experimentador”.
• Características de resistência de um material;
• Coesão de uma amostra de solo;
• Temperatura, umidade, do material / ambiente onde se encontra;
• Presença de uma determinada substância química;
• Forças externas aplicada ao material;
• Coeficiente de percolação em uma amostra de solos.
2.2.1. Tipos de Fatores

Qualitativos Quantitativos Principais Acessórios


2.2.1. Tipos de Fatores

 Fatores qualitativos: são os de natureza diferentes (ex: variedades,


tipos de solo ou material, locais);
 Fatores quantitativos: são da mesma natureza, diferindo por suas
quantidades (ex: resistência, geometria, peso específico,
temperaturas, pH, umidade);
 Fatores principais: fatores que constituem o objeto propriamente
dito da experiência;
 Fatores acessórios: relacionados com a variabilidade do material
experimental.
2.2.2. Instrumentação

 Deve ser capaz de captar as informações necessárias;


 Deve ter precisão satisfatória para se atingir os objetivos do
experimento;
 A qualidade dos resultados está diretamente atrelada à precisão
dos instrumentos;
 Os pesquisadores envolvidos devem dominar todos os aspectos
de utilização dos instrumentos.
2.3. Tratamentos

 O que está em teste;


 Indica as variáveis cujos efeitos estão sendo medidos pelo
pesquisador durante o experimento:
• Ensaios Unifatoriais: São aqueles nos quais são estudados
tratamentos ou níveis de um único fator, considerando que todos
os demais fatores que possam interferir nos resultados obtidos se
mantenham constantes;
• Ensaios Fatoriais: São aqueles nos quais são estudados, ao
mesmo tempo, os efeitos de dois ou mais tipos de fatores ou
tratamentos.
2.4. Ensaios

Empírico Teórico Analítico


2.4.1. Empírico

 Pressupõe comprovação prática;


 Métodos: observação ou experimentação para colher dados de
campo;
 É importante ter base teórica capaz de fundamentar os
experimentos;
 Busca dar sustentação prática aos estudos de casos concretos.
2.4.2. Teórico

 Discussão e fundamentação da teoria;


 Possibilidade de contra-argumentos e questionamentos;
 Inicialmente, autossuficiente;
 Não há área em que a teórica dispense a empírica.
2.4.3. Analítico

 Relato minucioso de um evento, pessoa ou objeto;


 Buscam-se hipóteses previamente elaboradas;
 Argumentação sobre determinado assunto;
 “Resposta fundamentada a uma pergunta”.
3.
Erros
1. Erro Experimental 2. Erro Externo
3.1. Natureza do Erro Experimental

 Erro experimental (ruído, variação experimental ou apenas erro) –


Diferenças observadas entre unidades (ou parcelas) experimentais
que receberam o mesmo tratamento;
 A designação “erro” não tem qualquer conotação emocional,
depreciativa ou de culpa para o investigador;
 O erro é uma variação inevitável, com que qualquer cientista ou
experimentador tem que saber lidar no decurso das suas
investigações;
 O que é essencial é saber controlar e saber estimar o erro
experimental subjacente aos ensaios.
3.2. Causas do Erro Experimental

 Pequenas variações nas características intrínsecas do objeto de


estudo. Exemplos:
• Amostras do mesmo solo com fatores de percolação diferentes;
• Corpos de prova da mesma mistura de concreto com resistências
diferentes.
• Reações entre compostos químicos ocorrendo em tempos
diferentes.
 Pequenas inconsistências de medição nos instrumentos de
captação de dados.
3.3. Estratégias para Estimativa do Erro Experimental

Replicação Aleatorização
3.3. Estratégias para Estimativa do Erro Experimental

Replicação:
 Proporcionar uma estimativa do erro experimental;
 Melhorar a precisão do ensaio, ao reduzir o desvio padrão da média
de um tratamento;
 Alargar o âmbito da inferência do ensaio (repetições no tempo e no
espaço);
 Realizar o controle da variância do erro.
3.3. Estratégias para Estimativa do Erro Experimental

Aleatorização:
 Atribuir de uma forma aleatória os tratamentos às parcelas (ou
unidades) experimentais, assegurando-se assim que um dado
tratamento não seja sistematicamente favorecido ou prejudicado nas
sucessivas réplicas;
 Usar tabelas de números aleatórios, tiras de papel, ou “software”
especializado.
3.4. Erro Externo

 Causas externas: Contaminação do ambiente, contaminação de


uma amostra, problemas com equipamentos ou infra-estrutura;
 Erro humano: Inaptidão de operação da instrumentação, leitura ou
interpretação inadequada de resultados, cenário não condiz com os
objetivos do experimento, definição inadequada de fatores de impacto,
não cumprimento do protocolo experimental de modo geral.
3.5. Estratégia para Constatação da origem de Erro
Externo
 Identificação de todos os aspectos do processo que afetam os
resultados seguida de correções em cada aspecto.
• Exemplo: Diagrama de causa e efeito de Ishikawa:

AMBIENTE PESSOAS MATERIAL

OBJETIVO

MÁQUINA MÉTODO
4.
Estudo de Caso
“USO DE COPRODUTO DE DESSULFURAÇÃO DE REATOR
KAMBARA COMO AGENTE ESTABILIZANTE DE SOLOS PARA
FINS DE PAVIMENTAÇÃO”
4.1. Objetivos

Pergunta A incorporação do coproduto KR em solos


aumenta sua resistência a fim de se
tornarem adequados para camadas de
pavimentação?
4.1. Objetivos

Objetivo Geral:
 Avaliar, por meio de ensaios laboratoriais, o efeito da incorporação
de coproduto KR nos parâmetros físicos, mecânicos e de
microestrutura de amostras do solos.
4.1. Objetivos
Objetivos Específicos:
 Realizar ensaios de caracterização física dos materiais (solos e
coproduto) de forma isolada para compreender a natureza e
comportamento dos materiais individualmente;
 Realizar analise química e mineralógica dos solos e coproduto;
 Executar ensaios de compactação, expansão, capacidade de suporte
(Índice de Suporte Califórnia - ISC) e ensaios triaxiais para
determinação do parâmetros relacionados ao módulo de resiliência
(MR) para as seguintes composições: solos sem adição, com
diferentes adições de coproduto e solo com estabilizantes
convencionais (cimento e materiais pétreos);
 Investigar os processos envolvidos na estabilização do solo com
coproduto, por meio de análise da microestrutura do solo, do coproduto e
das misturas.
4.2. Revisão Bibliográfica

 Processos siderúrgicos e seus coprodutos;


 Coproduto KR;
 Expansão de coprodutos de aciaria;
 Pavimentação:
• O pavimento e seus materiais;
• Estabilização e melhoramento de solos;
• Mecanismos químicos envolvidos na estabilização;
• Métodos de análise química, mineralógica e microestrutural;
• Métodos de dimensionamento de pavimentos.
4.3. Programa Experimental Ensaios
Empíricos
Materiais:
 Solo S01 (argila amarela), coletado em
Caramuru – ES;
 Solo S02 (areia rosada), coletado em Pendanga
– ES;
 Solos com capacidade de suporte inferior a 80%,
ou seja, inadequados para camada de base.
 Coproduto KR, fornecido pela empresa
ArcelorMittal Tubarão;
 Cimento Portland. Fonte: Oliveira,
2018.
4.3. Programa Experimental

Ensaios:
 Etapa I: Conhecer os materiais de forma Ensaios
isolada; Unifatoriais

Ensaios
 Etapa II: Avaliar o potencial de estabilização
do coproduto para diferentes solos; Fatoriais
 Etapa III: Investigar o processo de
estabilização do coproduto.
4.4. Protocolo Experimental
 ETAPAS:
• Definição dos objetivos e das condições da experiência:
 Já citados.
• Escolha dos fatores cuja influência se pretende averiguar:
 Solos puros (argila amarela e areia rosada);
 Solos incorporados com diferentes teores de KR;
 Solos com cimento Portland e com agregado pétreo.
4.4. Protocolo Experimental
 Definição dos respectivos níveis e amplitudes de variação:
• Solos puros;
• Solos incorporados com teores de 10%, 20% e 30% em massa
de KR.
 Definição das unidades experimentais que se pretende observar:
• Argila amarela;
• Areia rosada.
4.4. Protocolo Experimental
 Definição das observações que se pretendem realizar:
• Observar o comportamento das curvas granulométricas e o
potencial como estabilizante físico;
• Verificar se o material promovia mudanças significativas na
plasticidade;
• Comparar o desempenho do coproduto com o de um
aglomerante químico comercial;
• Avaliar quanto do efeito estabilizante do coproduto está
associado à correção granulométrica;
• Examinar para qual tipo de solo o coproduto KR seria mais
adequado.
4.4. Protocolo Experimental
 Definição da forma pela qual os diferentes tratamentos devem ser
aplicados às diferentes unidades experimentais:
Tratamento 01:
• Amostras de ambos os solos foram preparadas com diferentes teores
(10 a 30%) de aditivos distintos (cimento Portland, material inerte,
subproduto KR);
• Foram coletadas a influência de diferentes níveis de aditivos na
plasticidade, granulometria e resistência mecânica dos solos;
• O número exato de amostras não foi especificado.
Tratamento 02:
• Apenas o solo S1 foi testado quanto à estabilização química, via
microscópio eletrônico de varredura (MEV).
4.5. Resultados
 No quesito expansibilidade, o coproduto foi avaliado individualmente,
por meio do ensaio de expansão PTM, e adicionado aos solos no
decorrer do ensaio de ISC. Todos os resultados de expansão atendem
aos limites para pavimentos - 3% para o PTM e de 0,5% para uso como
base;
 A analise de FRX apontou a presença de compostos condizentes com
processo de produção siderúrgico;
 O difratograma do coproduto mostrou o caráter cristalino de sua
microestrutura;
 O coproduto apresentou desempenho competitivo, promovendo
melhoras na capacidade de suporte comparáveis as promovidas pelo
cimento Portland no teor de 10%. O modulo de resiliência sofreu
4.5. Resultados
 A ação estabilizante do coproduto deve-se, principalmente, a sua ação
química, e não granulométrica, um vez que misturas de material inerte
pétreo 94 de mesma granulometria que o coproduto provocaram redução
do ISC dos solos;
 O resultado dos parâmetros de pozolanicidade descartam o uso do
coproduto como adição para cimento;
 A investigação mineralógica e microestrutural realizada permite atribuir
a estabilização química promovida a presença compostos presentes no
coproduto KR.
4.5. Resultados

Resposta Sim!
5. Referências
FORNALI JÚNIOR, Celso Carlino Maria. Aplicação da Ferramenta da Qualidade (Diagrama
de Ishikawa) e do PDCA no Desenvolvimento de Pesquisa para a reutilização dos Resíduos
Sólidos de Coco Verde. Ingepro: Inovação, Gestão e Produção, N.i., v. 2, n. 9, p.104-112,
set. 2010.
MACEDO, Rosa Meire Penha Revoredo de. Aplicação da Metodologia de Planejamento de
Experimentos para Formulação de Massas Cerâmicas para Telhas. 2007. 117 f. Tese
(Doutorado) - Curso de Ciência e Engenharia de Materiais, Universidade Federal do Rio
Grande do Norte, Natal, 2007.
OLIVEIRA, Caroline Forestti. Uso de Coproduto de Dessulfuração de Reator Kambara como
Agente Estabilizante de Solos para Fins de Pavimentação. 2018. 108 f. Dissertação
(Mestrado) - Curso de Engenharia Civil, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória,
2018.
PAREDES, Ramón S. Cortes. Metodologia e Planejamento Experimental. Curitiba:
Universidade Federal do Paraná, N.I.
VIANNA, Ilca Oliveira de A. Metodologia do trabalho científico um enfoque didático da

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