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Direito Público e Privado

(aula 1)

Mariana Fischer
(marianafisch@gmail.com)
Avaliação

• Duas provas (0 - 10)

• Pontos extra: exercícios, debates, seminários


etc
Programa
I – Parte geral: Introdução ao Direito
• Direito Natural e Direito Positivo
• O Conceito do Direito (Direito X Moral; Direito X regras da conduta
social; Direito Objetivo X Direito Subjetivo)
• A Ciência do Direito
• Fontes do Direito (lei; costumes; jurisprudência); analogia;
equidade; princípios gerais do direito
• Formalismo jurídico X realismo jurídico
• Questões atuais: o direito e a economia podem dialogar?

II – Parte especial: Direito Público e Direito Privado


• Ramos do Direito Publico
• Direito Constitucional
- Formas de Estado e formas de governo; Estado Democrático de
Direito (principais teorias); constitucionalismo: evolução histórica
(constitucionalismo liberal, social, neoconstitucionalismo); teoria do
poder constituinte
- Questões atuais de direito constitucional: neoconstitucionalismo e
ativismo judicial
• Direito do trabalho
- Conceito; origem; princípios gerais
- Questões atuais: a reforma trabalhista
• Direito penal
- Conceito; princípios gerais; crime e pena
- Questões atuais: projeto de lei anticrime de Sérgio Moro
• Direito administrativo
- Conceito; princípios gerais; administração direta e indireta
• Ramos do direito privado
• Direito civil
- Conceito; divisão; direito de família; direito das coisas; direito das
obrigações
- Questões atuais: novos arranjos familiares
• Direito empresarial
- Conceito; história; princípios gerais; o empresário; sociedades
comerciais
Jusnaturalismos
• Teológico (Idade média) e antropológico
(início da modernidade)

• 2 Teses:
- Há um direito natural que paira sobre as
ordens jurídicas efetivas
- Em caso de conflito, a ordem natural deve
prevalecer
Jusnaturalismo teológico
São Tomás de Aquino e os quatro tipos de leis:
- Lei eterna: é divina, eterna, imutável e governa
toda a criação (ninguém pode conhecer a lei eterna
como é em si mesma, conhecemos apenas seus
efeitos)
- Lei natural: lei eterna descoberta pela razão
- Lei humana: lei natural aplicada pelo governo dos
homens (lei positiva)
- Lei divina: lei explicitada nas Escrituras
Jusnaturalismo antropológico (ou
racionalista)
• Por meio da razão, o ser humano pode conhecer
a lei moral

• Direito deve se submeter à moral

• Kant:
Age exteriormente, de modo que o livre uso de teu
arbítrio possa se conciliar com a liberdade de
todos, segundo uma lei universal
Declaração dos Direitos do Homem e
do Cidadão (1798)

“O exercício dos direitos naturais do ser humano


só tem como limites os que asseguram aos
outros membros da sociedade o gozo de iguais
direitos. Esses limites só podem ser
estabelecidos através de leis”
Positivismo
• Refuta a metafísica

• A base do conhecimento são fatos empíricos


(positivismo sociológico) ou a lógica
(positivismo lógico)
Positivismo jurídico
Refuta a tese da conexão entre direito e moral:

• O estudo científico do direito, para que seja


objetivo, tem de estar separado de valorações
morais

• O problema da legitimidade deve ser discutido,


mas não pelo cientista do direito (justiça da
norma X validade da norma)
Jusnaturalismo X Positivismo
• Jusnaturalismo:
- Há um direito natural (que pode ser descoberto por
meio da fé ou da razão) que paira sobre as ordens
jurídicas efetivas
- Em caso de conflito, o direito natural deve prevalecer
sobre o direito efetivo

X
• Positivismo
- Importa somente o direito efetivo, posto pelo Estado
Positivismo jurídico
• Hans Kelsen, Norberto Bobbio, Herbert Hart
• Estudo científico do direito (identificação do
direito)
“a característica fundamental da ciência consiste
na sua avaloratividade, isto é, na distinção entre
juízos de fato e juízos de valor e na rigorosa
exclusão destes últimos do campo científico: a
ciência consiste somente em juízos de fato”
(Bobbio)
• Objeto de estudo dos juristas: norma jurídica
posta pelo Estado
Positivismo jurídico

• É preciso livrar o estudo do direito da


ideologia, que contamina a pesquisa e a
descrição da realidade

Mas... Como exatamente podemos fazer isso?


Hans Kelsen
• Teoria Pura do Direito

• Busca definir o direito, diferenciando-o das


ciências e de outras norma de conduta
Kelsen
Ser X Dever Ser
• Enunciados descritivos (ser)
- Típicos da ciência
- Causalidade

• Enunciados prescritivos (dever ser)


- Normas (morais, jurídicas, religiosas): imputam
uma consequência a determinada condição. Ex: Se
matar, deve ser 6 a 20 anos de reclusão.
- Liberdade
Normas morais X normas jurídicas
• Normas morais: autonomia, não impõem
qualquer sanção
- Imperativo categórico: prescreve uma ação boa
por si mesma. Ex. “Você não deve mentir”.

• Normas jurídicas – estão ligadas a uma sanção


coercitiva
-Imperativo hipotéticos: ação visa certos fins. Ex.
“Se matar, deve ser pena de 6 a 20 anos”
Código Penal
PARTE ESPECIAL
TÍTULO I – Dos Crimes contra a Pessoa
CAPÍTULO I – Dos Crimes contra a Vida

Homicídio simples
Art. 121. Matar alguém:
Pena – reclusão, de seis a vinte anos.
Normas jurídicas X normas sociais
• Sanções sociais: difusas (ex. exclusão social,
desprezo, linchamento)

• As sanções jurídicas:
- São coercitivas e estão especificamente previstas
(no ordenamento jurídico)
-Sua imposição determinada por parte de órgãos do
Estado
Kelsen
• Sanção: é um mal (privação de um bem
jurídico como a liberdade ou a propriedade)
infligido coercitivamente por parte do Estado
que atua aplicando uma norma jurídica

• O direito é coercitivo: pode usar a força


Caráter hipotético da norma jurídica
• SE “A” É, ENTÃO “B”DEVE SER.
A – é a hipótese fática que deve ocorrer para que se
aplique a sanção (ilícito).
B – consequência condicionada (imputada a A)
Ex: Se o inquilino não paga o aluguel, deve ser a
cobrança

• Para positivistas, não existe ato ilícito por si


mesmo
Kelsen
Direito é ordem de coação
• Direito é ordem de coação
“Se esta ordem de coação é limitada em seu
domínio territorial e, dentro deste território e de tal
forma eficaz que exclui toda e qualquer outra
ordem de coação pode ela ser considerada como
ordem jurídica e a comunidade através dela
constituída como o Estado”.

• Monismo (direito só pode vir do Estado.)


- Nega o pluralismo jurídico
- O costume só integra o ordenamento jurídico se
uma uma NJ o reconhecer como válido
Kelsen
Ciência do direito

• Tem a função de descrever o direito

• Seu objeto é única e exclusivamente o direito


positivado pelo Estado (imposto por
autoridade competente)

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