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COMBUSTÃO II

1-METODOLOGIA DE ENSINO:
Aulas expositivas com discussão e demonstrações práticas e exercícios.

2-CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Pontuação máxima total: 10,0.
• Provas escritas ou orais : 4,5.
• Atividades remuneradas (projetos integradores, jogos, relatórios, exercícios, seminários etc.): 4,0.
• Qualitativo: 1,5.
a. Frequência: 90 - 100%, 0,5; 80 - 90%, 0,3
b. Assiduidade: max. 0,6 (atividades cumpridas no prazo certo)
c. Sociabilidade: 0,4 (respeito aos colegas e ao professor)

3-RECUPERAÇÃO
Mfin (média final) = 0,6 x Munid + 0,4 x Mrec

Obs.: Caso a nota da prova de recuperação seja maior que a da prova regular, porém insuficiente, o
aluno obterá média 6,0.

4-RECURSOS AUDIOVISUAIS UTILIZADOS:


Data show e assemelhados
5-COMUNICAÇÃO
ladantas@msn.com
(71) 98895-9978 (TIM)
• “Fornalha” também chamada câmara de
combustão ( local onde se processa a queima do
combustivel).
• De acordo com os tipos de combustivel a ser
queimado a fornalha pode ser divida em:
– Fornalha para queimar combustivel sólido;

– Fornalha com grelha basculante;

– Fornalha com grelha rotativa;

– Fornalha para queima do combustivel em suspenção.


Câmara de combustão
Fornalha com grelha rotativa
para combustível sólido
Fornalha para queima do combustivel em
suspenção
Fornalha para queimar óleo combustivel
Fornalha para queimar gás combustivel
• Queimadores são as peças destinadas a
promover, de forma adequada e eficiente a
queima do combustivel em suspenção.
• Finalidades do REFRATÁRIO nos queimadores
da caldeira:
• Auxiliar na mistura ar/combustivel.
• Aumentar eficiência da queima.
• Dar forma ao corpo da chama.
Combustão x volume de ar
A chama do queimador apresenta as três
zonas:

Zona Oxidante ou zona externa região


violeta pálida, quase invisível, onde os
gases sofrem combustão total.

Zona Redutora ou intermediária


região luminosa onde os gases sofrem
combustão incompleta por deficiência
de oxigênio.

Zona Neutra ou interna zona limitada


por uma "casca azulada", onde os
gases ainda não sofreram combustão.
As reações de "combustão completa" seriam:
C + O2 CO2 + 97.200 Kcal
2H2 + O2 2H2O + 136.400 Kcal
C+ O2CO2 + + 97.200 S +Kcal
O2 SO2DH1+ 70.400 Kcal
H2 + 1/2 O2 H2OC ++ 1/2
DH2 O2 CO + 28.880 Kcal
S + 3/2 O2 SO3 +CODH3+ 1/2 O2 CO2 + 68.320

As reações denominadas de "combustão incompleta" seriam:

C + 1/2 O2 CO + DH4


S +O2 SO2 + DH5

As substâncias resultantes destas últimas reações poderiam ainda ser


oxidadas através das seguintes reações:

CO+ 1/2 O2CO2 + DH6


SO2 + 1/2 O2SO3 + DH7
CÁLCULO DA PROPORÇÃO TEÓRICA DE AR/COMBUSTÍVEL

Na prática, sabe-se que é muito difícil obter uma boa


combustão apenas com o ar estequiométrico. Se
utilizarmos somente o "ar teórico", há grande
probabilidade do combustível não queimar totalmente
(haverá formação de CO ao invés de CO2) e
consequentemente a quantidade de calor liberada será
menor.
CÁLCULO DA PROPORÇÃO TEÓRICA DE AR/COMBUSTÍVEL

Para se garantir a combustão completa recorre-se a


uma quantidade adicional de ar além do
estequiométrico, garantindo desse modo que as
moléculas de combustível encontrem o número
apropriado de moléculas de oxigênio para completar a
combustão. Essa quantidade de ar adicional utilizada é
chamada de excesso de ar. O excesso de ar é a
quantidade de ar fornecida além da teórica.
CÁLCULO DA PROPORÇÃO TEÓRICA DE AR/COMBUSTÍVEL

O excesso de ar proporciona uma melhor mistura entre


o combustível e o oxidante, mas deve ser
criteriosamente controlado durante o processo de
combustão. Deveremos conhecer a quantidade ideal
mínima possível de excesso a ser introduzida na
queima, pois o ar que não participa da combustão
tende a consumir energia na forma de calor, pois será
aquecido mesmo sem contribuir para a reação.
CÁLCULO DA PROPORÇÃO TEÓRICA DE AR/COMBUSTÍVEL

Quanto maior o excesso de ar, maior o volume de


gases nos produtos de combustão e
consequentemente maior a perda de calor pela
chaminé, influindo negativamente na eficiência da
combustão. Entretanto as perdas por excesso de ar
aumentam em proporção muito menor que as perdas
com combustível não queimado. Assim, nos processos
de combustão industrial sempre se trabalha com
excesso de ar.
Relação ar/combustível x %CO e CO2
Produtos da Combustão

• Entre os diversos gases que podem ser


formados, pode-se citar o gás
carbônico(CO2), vapor d’água (H2O), óxidos
de enxofre (SO2 e SO3), monóxido de
carbono (CO), óxidos de nitrogênio (NO e
NO2) e outros.
• Na combustão de sólidos e líquidos, além
de gases, também podem ser liberados
materiais particulados
Características do CO2

• Inerte (não alimenta a combustão)


• Mais pesado que o ar (risco de asfixia)
• Quando comprimido baixa a sua
temperatura (risco de queimaduras)
Características do CO

O monóxido de carbono é um dos


produtos da combustão incompleta.
É altamente tóxico, sem cor, odor e
gosto, e não irritante. Por isso o
monóxido de carbono somente pode
ser detectado através de instrumentos
de análise
Características do CO
Quando presente no ambiente nas
seguintes proporções:
0,4% Mata em menos de 1 hora
0,5% Mata instantaneamente
12,5 75% Altamente explosivo
APLICAÇÃO INDUSTRIAL DE COMBUSTÃO INCOMPLETA
Material Particulado

A formação e a emissão de material particulado


ocorre
principalmente na combustão de combustíveis
líquidos e sólidos.
Considera-se como material particulado qualquer
substância,à exceção da água pura, que existe
como líquido ou sólido na atmosfera e tem
dimensões microscópicas ou submicroscópicas,
porém maiores que as dimensões moleculares.
Na combustão resulta duas fontes principais:
• material inorgânico presente no combustível
(cinzas);
• fuligem formada pela combustão incompleta
Óxidos de Enxofre

A combustão de produtos contendo enxofre origina


dióxido de enxofre (SO2). Uma parcela do SO2
produzido na câmara de combustão pode ser oxidada a
SO3, dependendo das condições de temperatura e
excesso de ar. A oxidação do SO2 também ocorre na
atmosfera, e é ativada pelos raios ultravioleta do sol.
Nas partes mais frias do processo, ou após o efluente
gasoso ter sido emitido para a atmosfera, a umidade
dos gases, ou do ar atmosférico reage com o trióxido de
enxofre produzindo ácido sulfúrico: H2O + SO3→
H2SO4
Óxidos de Nitrogênio

Os óxidos de nitrogênio, NOx, formados


durante os processos de combustão são
constituídos de aproximadamente 95% de
monóxido de nitrogênio (NO) e o restante
de dióxido de nitrogênio (NO2).
Favorecem a formação do “smog”.
Energia Liberada na Combustão

A energia liberada no processo de


combustão, normalmente é
quantificada pelo Poder Calorífico de
um combustível, o qual é definido
como a quantidade de calor
desprendido pela combustão completa
de uma unidade de volume ou massa
do combustível.
Poder calorífico
O Poder Calorífico de combustíveis é definido como a
quantidade de energia interna contida no combustível, sendo
que quanto mais alto for o poder calorífico, maior será a energia
contida.

Um combustível é constituído, sobretudo de hidrogênio e


carbono, tendo o hidrogênio o poder calorífico de 28700Kcal/kg
enquanto que o carbono é de 8140Kcal/kg, por isso, quanto mais
rico em hidrogênio for o combustível maior será o seu poder
calorífico.
Há dois tipos de poder calorífico:

• poder calorífico superior

• poder calorífico inferior


Poder Calorífico
Poder Calorífico Superior :
É a quantidade de calor produzida por 1 kg de combustível, quando
este entra em combustão, em excesso de ar, e os gases da descarga
são resfriados de modo que o vapor de água neles seja condensado.

Poder Calorífico Inferior :


É a quantidade de calor que pode produzir 1kg de combustível, quando
este entra em combustão com excesso de ar e gases de descarga são
resfriados até o ponto de ebulição da água, evitando assim que a água
contida na combustão seja condensada.

Como a temperatura dos gases de combustão nos processos


industriais é muito elevada, a água contida neles se encontra sempre
no estado de vapor, portanto, o que deve ser considerado é o poder
calorífico inferior e não o superior.
Poder Calorífico
kcal/Nm³ kcal/kg
Gás
PCS PCI PCS PCI
Hidrogênio 3050 2570 33889 28555
Metano 9530 8570 13284 11946
Etano 16700 15300 12400 11350
Eteno ou etileno 15100 14200 12020 11270
Gás natural de Campos 10060 9090 16206 14642
Gás natural de Santos 10687 9672 15955 14440
Gás natural da Bolívia 9958 8993 16494 14896
Propano 24200 22250 12030 11080
Propeno ou propileno 22400 20900 11700 10940
n-Butano 31900 29400 11830 10930
iso-Butano 31700 29200 11810 10900
Buteno-1 29900 27900 11580 10830
iso-Pentano (líquido) - - 11600 10730
GLP (médio) 28000 25775 11920 10997
Acetileno 13980 13490 11932 11514
Monóxido de carbono 3014 3014 2411 2411
Tabela 1 – Poderes Caloríficos dos Gases Combustíveis (FERNANDO COSTA, 2011)
Exemplo de um Queimador de um Forno
Metalúrgico
Atividade :
O poder calorífico de um combustível é a energia
liberada na queima de 1,0 kg desse combustível.
Comercialmente falando, é essa a propriedade que
interessa, pois o combustível é vendido em massa ou em
volume (obtido da massa a partir da densidade do
material). Do ponto de vista químico, porém, devido à
relação direta com as equações químicas, a energia
liberada é dada por mol do combustível. Assim, na
combustão de 1,0 mol de C8H18 é liberada,
aproximadamente, a energia de 5471 kJ
.
1) Calcule a massa molar do C8H18. Dados de massa
atômica (g/mol): C=12; H=1.

2) Calcule, então, o poder calorífico do C8H18, que


estamos tomando como representante da gasolina. Dê
1- A massa molar você calcula somando as massas
atômicas de todos os átomos de uma molécula da
substância:
C = 12 x8 = 96
H = 1 x18 = 18
C8H18 = 96 + 18 = 114
Então, este valor dá a massa molar, que tem como
unidade "gramas por mol", g/mol. Para o octano (que é o
C8H18), a massa molar é 114g/mol.
2 - Como o problema pede para calcular o poder calorífico por Kg de substância,
então, temos que transformar ou a massa molar para Kg, ou 1Kg de octano para
mols de octano. Teremos que transformar 1Kg, que corresponde a 1000g de
octano para mols de octano:

1 mol ------------ 114g


x ------------------ 1000g
114x = 1000
x = 1000 / 114
x = 8,77 mol

Então, se 1 mol libera 5471kJ, quantos kJ serão liberados por 8,77 mol?

1 mol -------------- 5471kJ


8,77 mol ------------- x
x = 8,77 . 5471
x = 47980,67kJ/kg
PROPORÇÃO ENTRE COMBUSTÍVEL/COMBURENTE E ENERGIA
LIBERADA
PROPORÇÃO ENTRE COMBUSTÍVEL/COMBURENTE E ENERGIA LIBERADA
PROPORÇÃO ENTRE COMBUSTÍVEL/COMBURENTE E ENERGIA LIBERADA
AR DE COMBUSTÃO
COMBUSTÃO DO CARBONO COM AR ATMOSFÉRICO
COMBUSTÃO DO HIDROGÊNIO COM AR ATMOSFÉRICO
COMBUSTÃO DO ENXOFRE COM AR ATMOSFÉRICO
CÁLCULO DO AR DE COMBUSTÃO

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