Sei sulla pagina 1di 21

Fissuras Anais e Fístulas Perianais

Júlia Bedôr J. B. de P. Cavalcante


Liga Acadêmica de
Coloproctologia - UFMT
Noções de
Anatomia
Canal anal
- Região terminal do TGI
- 2,5 - 3,5 cm
- Estreitamento da ampola do
reto
- Da face superior do
diafragma da pelve ao ânus
- Músculos esfíncteres interno
e externo do ânus
- Colapsado, exceto durante a
passagem de fezes
Irrigação e drenagem
- Artérias retais - Junção
anorretal e canal anal.
- Plexo venoso retal submucoso
(interno, profundo e externo,
subcutâneo)
- Vasos linfáticos - linfonodos
ilíacos internos e inguinais
superficiais
Inervação
- Superior à linha pectinada: Visceral (plexo hipogástrio inferior)
- Inferior à linha pectinada: Somática (nn. retais inferiores - n. pudendo)
Fissuras Anais
Fissuras anais
- Jovens adultos.
- Com a defecação, sangramento vivo em pequena quantidade e dor
intensa, sendo que esta se prolonga durante horas após.
- Grande esforço para evacuar.
- Achados associados: hemorroida-sentinela, plicoma, papila anal dilatada
internamente.
- Doenças associadas: doença de Crohn, hidrosadenite supurativa, ISTs.
Patogênese
- Hipertonia esfíncter anal e isquemia mucosa subsequente
- Causa exata é desconhecida
- Passagem de fezes volumosas e duras
- Dieta inapropriada
- Operação anal prévia
- Trabalho de parto laborioso
- Abuso de laxantes
- Pele delicada
- Pressões maiores que as normais no estado de repouso
- Fluxo sanguíneo reduzido na linha média posterior
Apresentação clínica
- Úlcera linear
- Comissura posterior na linha média (90%)
- Envolvem apenas tecidos anais - Epitélio escamoso
- Doença dolorosa
- Defecação: distensão, dor e sangramento.
- Cronicidade: alternância entre períodos de melhora e crises.
Exame proctológico
- Afastamento das bordas anais
dificultado pela dor provocada e
pelo espasmo do esfíncter
interno, mas expõe a fissura.
- Pode haver um plicoma sentinela
associado em casos crônicos.
- Toque retal: hipertonia do EI, com
papila anal hipertrófica.
- Anuscopia: confirmação dos
aspectos citados.
Tratamento clínico
- Propiciar relaxamento do EI sem causar incontinência fecal.
- Melhorar hábitos: dieta adequada e aumento do volume fecal
- Pomadas anestésicas.
- Fissuras agudas: banhos de assento, sintomáticos.
- Fissuras crônicas: esfincterectomia química reversível X cirúrgica.
- Óxido nítrico, bloqueadores dos canais de cálcio, injeções botulínicas.
- Pacientes cirúrgicos - mais satisfeitos, taxas curativas mais duráveis e
nenhuma diferença nos índices de complicações.
Fístulas
Perianais
Fístulas perianais
- Trajeto comunicando dois
epitélios diferentes: canal
anal/reto - perianal.
- Etiologia (80%): criptoglandular -
decorrente da rotura de um
abscesso originário da infecção
das glândulas anais.
- ≥1 orifício externo e/ou interno,
uni ou bilaterais, posteriores ou
anteriores, ≥1 trajetos fistulosos
relacionados a ≥1 criptas anais.
Classificação
- Completa: orifício externo, trajeto fistuloso e orifício interno.
- Incompleta: quando não se identifica um dos orifícios.
- Quanto à profundidade, pode-se denominá-la superficial ou profunda.
- De acordo com o tipo de trajeto fistuloso, com o número de orifícios e
o envolvimento da musculatura esfincteriana, podem ser chamadas:
simples ou complexas.
Localização anatômica
- Interesfincterianas: confinadas
ao plano interesfincteriano.
- Transesfincterianas: conecta o
plano interesfincteriano com a
fossa isquiorretal, perfura o EE.
- Supraesfincterianas: a faixa alça
sobre o esfíncter externo e pode
perfurar o elevador do ânus.
- Extraesfincterianas: externas ao
complexo esfincteriano.
Apresentação clínica
- Abscesso perianal pregresso,
eliminação de secreção
piossanguinolenta e com orifício
externo indolor.
- Definição da anatomia anormal -
anestesia, palpação, anuscópio.
- Nódulo fibroso palpável na
parede do canal anal - sua
compressão leva à eliminação de
secreção pelo orifício externo.
- Regra de Goodsall
Tratamento
- Ciúrgico.
- Banhos em semicúpio.
- Curativos, cuidados higiênicos.
Referências
- MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R. Anatomia Orientada para a
Clínica. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
- NETTER, F. H. Atlas of Human Anatomy. 6ª ed. Philadelphia, PA: Elsevier,
2014.
- ROCHA, J. J. R. Coloproctologia: Princípios e Práticas. 2ª ed. Rio de Janeiro:
Editora Atheneu, 2011.
- TOWNSEND, C. M. et al. Sabiston: Tratado de Cirurgia. 19ª ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2015.
Obrigado!

Potrebbero piacerti anche