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• A jurisprudência era o direito dos escritos dos iuris prudentes ou conhecedores do direito, na
época clássica romana, onde a sua sentença ao caso concreto eram consideradas como se fossem lei.
• A jurisprudência é o conjunto de reiteradas decisões dos tribunais sobre dada matéria, sendo a
SUMULA o resumo dos tópicos principais das decisões predominantes dos tribunais em
determinada matéria.
• Assim a jurisprudência é uma fonte do direito pois representa uma decisão predominante do
entendimento de aplicação das leis além de também suprir omissões da própria lei, tendo um poder
erga omnes, conforme o art.102§2º CF.
§ 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal,
nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de
constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente
aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta,
nas esferas federal, estadual e municipal. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)
DOUTRINA E JURISPRUDENCIA
• USO DAS SUMULAS PELA JURISPRUDENCIA
A aprovação da súmula será feita pelo STF, da seguinte forma
Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de
ofício ou por provocação, mediante decisão de dois
terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre
matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua
publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em
relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração
pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal,
bem como proceder à sua revisão ou cancelamento,
na forma estabelecida em lei. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004) (Vide Lei nº 11.417, de 2006).
EFICÁCIA ERGA OMNES
• A Sumula são ferramentas que tem como objetivo a validade, a interpretação e a
eficácia de normas determinadas, a cerca das quais haja controvérsia atuais entre órgão
judiciários ou entre esses e a administração publica que acarrete grave insegurança
jurídica e relevante multiplicação de processos sobre questão idênticas (Art. 103-A. §1º)
• A Declaração de constitucionalidade ou de Inconstitucionalidade e a
“interpretação conforme a Constituição” e da “declaração parcial de
inconstitucionalidade sem redução de texto”, que vêm ganhando importância no
Brasil especialmente a partir da Lei nº 9.868/99 (Lei da ADI, ADO e ADC), que as
acolheu no parágrafo único do art. 28, terão eficácia contra todos e efeito vinculante
em relação aos órgãos do poder judiciário e a administração das três esferas, a saber
federal, estadual e municipal.
JURISPRUDENCIAS DOS DEMAIS TRIBUNAIS
• O Art. 926 do CPC afirmar. “Os tribunais devem uniformizar sua
jurisprudência e mantê-la estável, íntegra e coerente”.
• O art. 927,V do CPC que os juízes devem observar – “a orientação do plenário
ou do órgão especial aos quais estiverem vinculados”.
• E o art. 489 § 1o que “Não se considera fundamentada qualquer decisão
judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que: VI - deixar de
seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela
parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento
ou a superação do entendimento.
DOUTRINA
DOUTRINA
• A doutrina também se pode constitui em valioso subsídio para a analise do
Direito, mas também não se pode dizer que venha a ser uma de suas fontes,
justamente porque os juízes não estão obrigados a observar a doutrina em
suas decisões, tanto que a doutrina muitas vezes não é pacífica, tendo
posicionamentos opostos.
• A analogia, a equidade, os princípios gerais de Direito e o Direito
Comparado não constituem fontes formais e, sim, critérios de integração da
norma jurídica.
HIERARQUIA
Hierarquia
• Para Hans Kelsen, o ordenamento jurídico forma uma verdadeira unidade, que
tem sua validez na constituição estatal. Há uma série de ordenamentos subordinados a
uma hierarquia de graus sucessivos (Stufenbau der Rechtsordnung). O fundamento de
validade dessa unidade é a norma fundamental que constitui a unidade de uma
pluralidade de normas enquanto representa o fundamento de validade de todas as
normas pertencentes a essa ordem normativa.
• O art. 59 da Constituição dispõe quais são as normas existentes no sistema jurídico
brasileiro. Não menciona que haja hierarquia entre umas e outras.
Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:
I - emendas à Constituição; II - leis complementares;
III - leis ordinárias; IV - leis delegadas;
V - medidas provisórias; VI - decretos legislativos;
VII - resoluções.
Hierarquia
• A hierarquia entre as normas somente viria a ocorrer quando a validade de determinada
norma dependesse de outra, onde esta regularia inteiramente a forma de criação da primeira
norma. É certo que a Constituição é hierarquicamente superior as demais normas, pois o
processo de validade destas é regulado pela primeira.
• Abaixo da Constituição estão os demais preceitos legais, cada qual com campos diversos:
leis complementares, leis ordinárias, decretos-leis (nos períodos que existiram), medidas
provisórias, leis delegadas, decretos legislativos e resoluções.
• Não há duvida de que os decretos são emitidos pelo Poder Legislativo, mas pelo Poder
Executivo. Após os decretos, há normas internas da Administração Publica, como portarias,
circulares, ordens de serviço etc., que são hierarquicamente inferiores aos decretos.
• A exceção diz respeito à hipótese do paragrafo único do art. 59, que afirma que as lei
inferiores devem observar a referida LC, daí se podendo dizer que ela tem hierquia superior
as demais leis.
• Art.59, Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a
elaboração, redação, alteração e consolidação das leis.
Tratados e convenções internacionais
• Tratados e convenções
internacionais quando versarem
sobre os direitos humanos sendo
aprovando, em cada casa do
congresso nacional em dois
turnos, por três quintos dos votos
dos respectivos membros serão
equivalente as emendas
constitucionais
• A hierarquia será, portanto,
de emenda constitucional.