Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Abolitio criminis
Regra: Retroatividade
irretroatividade
da lei penal Lex mitior
Exceção:
extratividade
Lei excepcional
Lei antiga em
face de lex
gravior
29/03/2019 12:35 Legislação Institucional - Evolução Concursos 2
Direito Penal Militar – Decreto-Lei nº 1.001, de 21 de outubro de 1969
•Lugar do crime
•Art. 6º Considera-se praticado o fato, no lugar
em que se desenvolveu a atividade criminosa, no
todo ou em parte, e ainda que sob forma de
participação, bem como onde se produziu ou
deveria produzir-se o resultado (UBIQUIDADE).
Nos crimes omissivos, o fato considera-se
praticado no lugar em que deveria realizar-se a
ação omitida (ATIVIDADE).
• Territorialidade, Extraterritorialidade
• Art. 7º Aplica-se a lei penal militar, sem prejuízo de
convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime
cometido, no todo ou em parte no território nacional, ou fora
dêle, ainda que, neste caso, o agente esteja sendo processado ou
tenha sido julgado pela justiça estrangeira.
• Território nacional por extensão
• 1° Para os efeitos da lei penal militar consideram-se como
extensão do território nacional as aeronaves e os navios
brasileiros, onde quer que se encontrem, sob comando militar ou
militarmente utilizados ou ocupados por ordem legal de
autoridade competente, ainda que de propriedade privada.
• CFO – 2 – ACAFE – 2009 65) Sobre o crime de homicídio, segundo o Direito Penal
Militar, analise as afirmações a seguir.
• l-Comete crime militar de homicídio o soldado PM da ativa que mata outro
soldado PM da ativa, em plena via pública, no momento em que ambos estavam
de folga .
• ll-Comete crime comum de homicídio o soldado PM da ativa e de folga que mata
outro soldado PM da reserva, em plena via pública .
• lll-Comete crime militar de homicídio o soldado PM da ativa e de serviço que mata
civil, em plena via pública, por ato de imperícia .
• lV-Comete crime comum de homicídio o soldado PM da ativa e de serviço que
mata civil, na modalidade dolosa, em plena via pública .
• A sequência correta, de cima para baixo, é:
• A⇒V-V-F-F
• B⇒V-V-V-V
• C⇒V-F-V-F
• D⇒F-V-F-F
• E⇒F-F-F–F
• 69 - Q60792 (Prova: CESPE - 2010 - MPE-ES - Promotor de Justiça / Direito Penal Militar
/ Penas). Assinale a opção correta com base no direito penal militar. (Ver artigo 43
também)
• a) No sistema penal militar, o estado de necessidade segue a teoria diferenciadora do
direito penal alemão, que faz o balanço dos bens e interesses em conflito. O estado de
necessidade pode ser exculpante ou justificante. O primeiro é causa de exclusão da
culpabilidade e o segundo, de exclusão de ilicitude .
• b) A reunião de dois ou mais militares, com armamento ou material bélico de
propriedade militar, para a prática de violência à pessoa ou à coisa pública ou
particular, em lugar sujeito à administração militar, constitui crime militar próprio e
autônomo. Os crimes que ocorrem fora do lugar sujeito à administração militar, contra
o patrimônio da administração pública civil e a propriedade particular, constituem
delitos de formação de quadrilha ou bando, apenados na esfera penal castrense.
• c) O crime de violência contra superior somente se caracteriza como delito material
com a efetiva lesão ao superior hierárquico direto do agente, tendo como bem jurídico
tutelado a integridade física do militar que exerce as funções de comando. Somente o
militar em atividade poderá ser autor desse delito.
• d) A indignidade para o oficialato é sanção administrativa disciplinar e sua aplicação
ocorre no âmbito administrativo disciplinar. A incompatibilidade para o oficialato é
sanção penal acessória e somente poderá ser aplicada pelo Poder Judiciário, mediante
procedimento próprio.
• e) A pena de impedimento prevista no CPM é aplicável a qualquer crime militar,
próprio ou impróprio, desde que seja inferior a dois anos. Essa pena obsta o exercício
das funções policiais e militares pelo prazo mínimo de dois anos, submetendo o
apenado, quando se tratar de oficial, à pena acessória de perda do posto.
29/03/2019 12:35 Legislação Institucional - Evolução Concursos 24
Direito Penal Militar – Decreto-Lei nº 1.001, de 21 de outubro de 1969
•Inimputáveis
• Art. 48. Não é imputável quem, no
momento da ação ou da omissão, não possui a
capacidade de entender o caráter ilícito do fato
ou de determinar-se de acôrdo com êsse
entendimento, em virtude de doença mental, de
desenvolvimento mental incompleto ou
retardado.
• Embriaguez
• Art. 49. Não é igualmente imputável o agente que, por
embriaguez completa proveniente de caso fortuito ou fôrça
maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente
incapaz de entender o caráter criminoso do fato ou de
determinar-se de acôrdo com êsse entendimento.
• Parágrafo único. A pena pode ser reduzida de um a dois
terços, se o agente por embriaguez proveniente de caso
fortuito ou fôrça maior, não possuía, ao tempo da ação ou
da omissão, a plena capacidade de entender o caráter
criminoso do fato ou de determinar-se de acôrdo com êsse
entendimento.
• Art. 70. São circunstâncias que sempre agravam a pena,
quando não integrantes ou qualificativas do crime: [...]
• c) depois de embriagar-se, salvo se a embriaguez
decorre de caso fortuito, engano ou fôrça maior.
• Co-autoria
• Art. 53. Quem, de qualquer modo, concorre
para o crime incide nas penas a êste cominadas.
•56 - Q79641 (Prova: CESPE - 2004 - STM -
Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito
Penal Militar / Concurso de agentes). O CPM, ao
estabelecer que aquele que, de qualquer modo,
concorrer para o crime incidirá nas penas a este
cominadas, adotou, em matéria de concurso de
agentes, a teoria monista.
•( ) Certo ( )Errado
29/03/2019 12:35 Legislação Institucional - Evolução Concursos 38
Direito Penal Militar – Decreto-Lei nº 1.001, de 21 de outubro de 1969
• Relação de causalidade
• Art. 29. O resultado de que depende a existência do crime
somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se
causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria
ocorrido.
• Cabeças
• 4º Na prática de crime de autoria
coletiva necessária, reputam-se cabeças os
que dirigem, provocam, instigam ou
excitam a ação.
• 5º Quando o crime é cometido por
inferiores e um ou mais oficiais, são êstes
considerados cabeças, assim como os
inferiores que exercem função de oficial.
•
29/03/2019 12:35 Legislação Institucional - Evolução Concursos 41
Direito Penal Militar – Decreto-Lei nº 1.001, de 21 de outubro de 1969
•Comunicação
• Art. 57. A sentença definitiva de condenação
à morte é comunicada, logo que passe em
julgado, ao Presidente da República, e não pode
ser executada senão depois de sete dias após a
comunicação.
• Parágrafo único. Se a pena é imposta em
zona de operações de guerra, pode ser
imediatamente executada, quando o exigir o
interêsse da ordem e da disciplina militares.
• CFO 1 – 2009 – ACAFE 53) Segundo o Código Penal Militar, analise as afirmações a
seguir.
• l O estado de necessidade pode ser excludente de ilicitude ou excludente de
culpabilidade .
• ll Cabeça é o líder ou dirigente de qualquer crime militar praticado em concurso de
agentes. (ver artigo 53).
• lll Quando a lei determina a agravação ou a atenuação da pena sem mencionar o
“quantum”, deve o juiz fixá-lo entre um quinto e um terço, guardados os limites da
pena cominada ao crime .
• lV O condenado à pena de reclusão ou de detenção por tempo igual ou superior a
dois anos pode ser liberado condicionalmente, desde que tenha cumprido um terço
da pena, se primário, ou metade, se reincidente.
• Todas e somente as afirmações corretas estão na alternativa:
• A ⇒I - II - IV
• B ⇒I - III
• C ⇒III - IV
• D ⇒II - III
• E ⇒I - II - III – IV
29/03/2019 12:35 Legislação Institucional - Evolução Concursos 55
Direito Penal Militar – Decreto-Lei nº 1.001, de 21 de outubro de 1969
• Penas Acessórias
• Art. 98. São penas acessórias:
• I - a perda de posto e patente;
• II - a indignidade para o oficialato;
• III - a incompatibilidade com o oficialato (141 e 142
contra a segurança externa);
• IV - a exclusão das fôrças armadas;
• V - a perda da função pública, ainda que eletiva;
• VI - a inabilitação para o exercício de função
pública;
• VII - a suspensão do pátrio poder, tutela ou
curatela;
•
29/03/2019 12:35 Legislação Institucional - Evolução Concursos 57
VIII - a suspensão dos direitos políticos.
Direito Penal Militar – Decreto-Lei nº 1.001, de 21 de outubro de 1969
• CFO 1 – 2009 – ACAFE 56) Nos termos do Código Penal Militar, analise as
afirmações a seguir.
• l As penas principais são: morte; reclusão; detenção; prisão; impedimento;
suspensão do exercício do posto, graduação, cargo ou função; e reforma .
• ll São penas acessórias, dentre outras, a perda de posto e patente, a
indignidade para o oficialato e a incompatibilidade com o oficialato .
• lll A pena unificada não pode ultrapassar de trinta anos, se é de reclusão,
ou de quinze anos, se é de detenção .
• lV O livramento condicional não se aplica ao condenado por crime
cometido em tempo de guerra .
• Todas e somente as afirmações corretas estão na alternativa:
• A ⇒I - II – IV
• B ⇒I - II - III – IV
• C ⇒III – IV
• D ⇒II - III – IV
• E ⇒II - III
• Art. 112. Quando o agente é inimputável (art. 48), mas suas condições
pessoais e o fato praticado revelam que êle oferece perigo à incolumidade
alheia, o juiz determina sua internação em manicômio judiciário.
• Prazo de internação
• § 1º A internação, cujo mínimo deve ser fixado de entre um a três
anos, é por tempo indeterminado, perdurando enquanto não fôr
averiguada, mediante perícia médica, a cessação da periculosidade do
internado.
• DA AÇÃO PENAL
• Propositura da ação penal
• Art. 121. A ação penal sòmente pode ser promovida por denúncia do
Ministério Público da Justiça Militar.
• Dependência de requisição
• Art. 122. Nos crimes previstos nos arts. 136 a 141, a ação penal,
quando o agente for militar ou assemelhado, depende da requisição do
Ministério Militar a que aquêle estiver subordinado; no caso do art. 141,
quando o agente fôr civil e não houver co-autor militar, a requisição será
do Ministério da Justiça.
• DA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE
• Causas extintivas
• Art. 123. Extingue-se a punibilidade:
• I - pela morte do agente;
• II - pela anistia ou indulto;
• III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como
criminoso;
• IV - pela prescrição;
• V - pela reabilitação;
• VI - pelo ressarcimento do dano, no peculato culposo (art. 303, § 4º).
• Parágrafo único. A extinção da punibilidade de crime, que é
pressuposto, elemento constitutivo ou circunstância agravante de outro,
não se estende a êste. Nos crimes conexos, a extinção da punibilidade de
um dêles não impede, quanto aos outros, a agravação da pena resultante
da conexão.
29/03/2019 12:35 Legislação Institucional - Evolução Concursos 71
Direito Penal Militar – Decreto-Lei nº 1.001, de 21 de outubro de 1969
• Espécies de prescrição
• Art. 124. A prescrição refere-se à ação penal ou à execução da pena.
• Suspensão da prescrição
• § 4º A prescrição da ação penal não corre:
• I - enquanto não resolvida, em outro processo, questão de que
dependa o reconhecimento da existência do crime;
• II - enquanto o agente cumpre pena no estrangeiro.
• Interrupção da prescrição
• § 5º O curso da prescrição da ação penal interrompe-se:
• I - pela instauração do processo;
• II - pela sentença condenatória recorrível.
• CFO – 2 – ACAFE – 2009 63) Segundo o Código Penal Militar, analise as afirmações a
seguir.
• l-Na prática de crime de autoria coletiva necessária, reputam-se cabeças os militares
mais antigos.
• ll-Nos crimes em que há violação do dever militar, o agente não pode invocar coação
irresistível senão quando física ou material .
• lll-No crime de deserção, embora decorrido o prazo da prescrição, esta só extingue a
punibilidade quando o desertor atinge a idade de quarenta e cinco anos e, se oficial, a
de sessenta .
• lV-O estado de necessidade, como excludente de culpabilidade, beneficia quem, para
proteger direito próprio ou de pessoa a quem está ligado por estreitas relações de
parentesco ou afeição, contra perigo certo e atual, que não provocou, nem podia de
outro modo evitar, sacrifica direito alheio, ainda quando superior ao direito protegido,
desde que não lhe era razoavelmente exigível conduta diversa .
• Estão corretas somente as afirmações:
• A ⇒ I - II - III
• B ⇒ I - III - IV
• C ⇒ lI - III - lV
• D ⇒ II - III
• E ⇒ III – IV
• TÍTULO II
• DOS CRIMES CONTRA A AUTORIDADE
• OU DISCIPLINA MILITAR
• CAPÍTULO I
• DO MOTIM E DA REVOLTA
• 71 - Q60790 (Prova: CESPE - 2010 - MPE-ES - Promotor de Justiça / Direito Penal Militar / Dos crimes militares em
tempo de paz). Juca, sargento da polícia militar, presidente da associação dos sargentos da polícia militar de um
dos estados da Federação, adentrou as dependências de um dos batalhões de polícia da capital desse estado,
local diverso daquele em que exerce suas funções policiais, e distribuiu aos colegas texto associativo, firmado
por ele, em que tecia duras e infundadas críticas de cunho depreciativo a algumas decisões do comandante do
batalhão, atinentes à disciplina militar e ao rigoroso serviço daquela unidade policial militar. Além disso, ocupou,
sem a devida autorização, por mais de dois minutos, o sistema de comunicação do referido batalhão com a
leitura do texto associativo, convocando os colegas para reunião preparatória de campanha remuneratória, com
indicativo de greve e discussão dos atos disciplinares apontados como ilegais e abusivos.
• Com base no direito penal militar e considerando a situação hipotética acima, assinale a opção correta.
• a) O comparecimento de policiais armados à reunião convocada pela associação, nos termos da situação
hipotética em tela, será suficiente para caracterizar a conduta como crime militar de revolta, por ser delito
formal.
• b) A única infração penal militar cometida pelo sargento Juca na situação em apreço foi a conduta de convocar
reunião ilícita, cuja sanção penal poderá ser desclassificada para transgressão disciplinar.
• c) Na situação descrita, Juca não praticou crime militar, uma vez que o livre exercício da atividade associativa
encontra-se assegurado na CF, bem como a garantia da manifestação do pensamento e a liberdade de
expressão, sendo vedado, apenas, o anonimato.
• d) As condutas praticadas pelo sargento Juca amoldam-se aos tipos penais militares de reunião ilícita, crítica
indevida, aliciação para motim ou revolta e incitamento à desobediência, à indisciplina e à prática de crime .
• e) Os militares que atenderem à convocação do sargento Juca cometerão crime militar pela participação em
reunião ilícita. Na assembleia, caso haja deliberação pela greve, com prática de atos que se ajustem à figura
típica de motim, a norma penal militar exige, para caracterização desse tipo de infração, que haja participação
de, pelo menos, quatro militares.
• CAPÍTULO II
• DA ALICIAÇÃO E DO INCITAMENTO
• Aliciação para motim ou revolta (impropriamente militar)
• Art. 154. Aliciar militar ou assemelhado para a prática de
qualquer dos crimes previstos no capítulo anterior:
• Pena - reclusão, de dois a quatro anos.
• Incitamento x apologia
•CAPÍTULO IV
•DO DESRESPEITO A SUPERIOR E A
•SÍMBOLO NACIONAL OU A FARDA
96
Direito Penal Militar – Decreto-Lei nº 1.001, de 21 de outubro de 1969
•CAPÍTULO V
•DA INSUBORDINAÇÃO (GÊNERO)
99
Mais conhecido como recusa de obediência, trata-se de crime
propriamente militar em que o subordinado deixa de cumprir
ordem de seu superior relativa a serviço ou dever militar
imposto em lei, regulamento ou instrução.
Não é aceita a modalidade culposa nem a tentativa. Não há
previsão de liberdade provisória ao acusado por este crime,
nem tampouco a suspensão condicional da execução da pena
“SURSIS”.
100
Direito Penal Militar – Decreto-Lei nº 1.001, de 21 de outubro de 1969
–usar indevidamente
uniforme, distintivo ou
insígnia militar a que não
tenha direito:
106
Vai ficar torrando
no sol o dia todo
para aprender a
não chegar RIGOR EXCESSIVO
atrasado!
Art. 174 CPM – prop.
108
Tá doendo
seu fraco?
VIOLÊNCIA CONTRA
INFERIOR
Art. 175 CPM
– Praticar violência contra
inferior:
Pena – detenção, de três meses
a um ano
Hum
! Parágrafo único. Se da
Hum
! violência resulta lesão corporal
Hum ou morte é também aplicada a
!
pena do crime contra a pessoa,
atendendo-se, quando for o
caso, ao disposto no art. 159.
109
É crime propriamente militar caracterizado como
abuso de poder, o que protege-se é a disciplina militar, uma
vez que, é um dos alicerces fundamentais da instituição
militar.
Neste delito o subordinado recebe proteção contra
qualquer tipo e forma de violência física e ou psicológica que o
superior possa praticar, não é necessário que haja lesão
corporal, muito menos o motivo de tal atitude para que
seja considerado crime. É Importante ressaltar que o superior
deve ter vontade livre e consciente de praticar o delito, além de
saber que o ofendido é seu inferior hierárquico.
110
Direito Penal Militar – Decreto-Lei nº 1.001, de 21 de outubro de 1969
• TÍTULO III
• DOS CRIMES CONTRA O SERVIÇO
• MILITAR E O DEVER MILITAR
• CAPÍTULO I
• DA INSUBMISSÃO – atenção propriamente militar?
• Insubmissão
• Art. 183. Deixar de apresentar-se o convocado à
incorporação, dentro do prazo que lhe foi marcado,
ou, apresentando-se, ausentar-se antes do ato
oficial de incorporação:
• Pena - impedimento, de três meses a um ano.
29/03/2019 12:35 Legislação Institucional - Evolução Concursos 111
O senhor
ficou ausente
por mais de DESERÇÃO
oito dias!
Art. 187 CPM
Sabe o quê
isso significa?
112
Nesse artigo protege-se o serviço militar diante da
conduta do militar que após incorporado nas forças armadas,
policias militares ou corpo de bombeiros abandona-o. O
militar estabilizado pode sair legalmente em qualquer tempo,
já o efetivo variável fica dependente do término do período
obrigatório e o pessoal do núcleo básico precisam aguardar o
final do engajamento.
O militar indiciado ou acusado por esse delito não tem
direito à liberdade provisória, assim como a o condenado não é
concedida a suspensão condicional da pena. Vale mencionar
que a contagem do prazo inicia-se a zero hora do dia seguinte
ao da verificação da ausência. O oitavo dia é contado por
inteiro, esgotando-se as 24 (vinte e quatro) horas do oitavo dia
de ausência.
113
Direito Penal Militar – Decreto-Lei nº 1.001, de 21 de outubro de 1969
119
Aqui o que se incrimina é abandonar, afastar-se sem
ordem superior do posto ou lugar de serviço que lhe foi
designado, quer definitiva ou temporariamente, bem como
abandonar o serviço que deveria exercer sem termina-lo. A
tentativa não é admitida.
Assim, conclui-se que a consumação do delito ocorre no
exato momento em que o militar se afasta de seu posto e o deixa
sem vigilância, não importando o tempo que fica ausente.
120
Direito Penal Militar – Decreto-Lei nº 1.001, de 21 de outubro de 1969
• CFO – 2 – ACAFE – 2009 64) Analise o texto a seguir: O Soldado PM Fulano estava
de serviço até às 8:00 horas de 11 de julho numa Base Operacional da Polícia Militar.
Como o Soldado PM Beltrano não compareceu para substituir Fulano na hora
prevista, este telefonou para a Central de Emergência às 9:00 horas e comunicou a
ausência daquele. O Sargento PM Ciclano, que atendeu ao telefonema, informou que
avisaria o Oficial-de-Dia sobre a alteração de serviço e retornaria com a solução em
seguida. Assim, como não recebeu um retorno do Sargento PM Ciclano, o Soldado
PM Fulano fechou a Base Operacional às 10:15 horas e foi para sua residência dormir
e descansar. A Base Operacional permaneceu fechada até que o Soldado PM
Beltrano assumiu o serviço, às 11:00 horas. Considerando o texto, assinale a
alternativa correta de acordo com o Código Penal Militar.
A ⇒ Soldado PM Fulano cometeu o crime militar de dormir em serviço.
B ⇒ Soldado PM Fulano cometeu os crimes militares de abandono de posto e dormir
em serviço.
C ⇒ Soldado PM Fulano não cometeu crime algum, pois havia cumprido sua missão
quando saiu da Base Operacional.
D ⇒ Não houve crime militar de abandono de posto pela saída do Soldado PM
Fulano, pois não foi demonstrado prejuízo ao serviço ou à administração militar.
E ⇒ Soldado
29/03/2019 12:35
PM Fulano cometeu crime militar de abandono de posto .
Legislação Institucional - Evolução Concursos 121
DESCUMPRIMENTO DE
MISSÃO
Art. 196 CPM
– Deixar o militar de
Vigia!
desempenhar a missão que lhe foi
Vigia! confiada:
Vigia!
122
Crime propriamente militar, onde o dever militar e a
regularidade do funcionamento das instituições militares são
resguardados. Ocorre quando o militar se omite ou deixa de
desempenhar a missão que lhe foi confiada.
É indispensável que a missão seja compatível com o posto, a
patente ou a condição de praça, além disso, é necessário
observar a legalidade da missão, incluindo-se aqui a
competência da autoridade que a ordenou.
123
Onde é que
eu entro aí
na parada EMBRIAGUEZ EM
meu
irmão? SERVIÇO
– Embriagar-se o militar,
quando em serviço, ou
apresentar-se embriagado
para presta-lo:
125
DORMIR EM SERVIÇO
Art. 203 CPM
•Homicídio simples
• Art. 205. Matar alguém:
Art.210 CPM
Se a lesão é culposa:
Pena - detenção, de dois meses a um
ano
131
O referido artigo visa a proteção da integridade corporal
(física e psíquica) contra toda e qualquer forma de lesão. Isso
compreende arranhões, esfoladuras, ferimentos dilacerantes e
contusões variadas. No que diz respeito a “saúde”compreende
também as convulsões, choques nervosos e alterações psíquicas
provenientes de coação e ou ameaça de qualquer tipo.
Dentro da caserna os fatos mais comuns causadores de
lesões e até mesmo homicídio são: acidentes com armas, brigas e
“trotes”.Nesses casos a ação poderá ser culposa ou dolosa. Culposa é
quando o agente dá causa ao resultado por NEGLIGÊNCIA (falta de
precaução), IMPRUDÊNCIA (prática de ato perigoso) e
IMPERICIA (falta de aptidão técnica, teórica e prática).Na dolosa o
agente quer o resultado ou assume o risco de produzi-lo.
Os desentendimentos e “trotes”são os causadores de lesões
muitas das vezes irreversíveis, ocasionando aos agentes penas
severas nos tribunais e classificando-os como criminosos comuns que
em 100% das casos arrependem-se amargamente das brincadeiras e
brigas fúteis. 132
Direito Penal Militar – Decreto-Lei nº 1.001, de 21 de outubro de 1969
– Praticar, ou permitir o
militar que com ele se pratique
ato libidinoso, homossexual ou
não, em lugar sujeito a
administração militar:
134
Crime propriamente militar, configura-se somente se praticado
em local sob administração militar Isso inclui, locais de manobras,
acampamentos, locais de instrução e ou treinamento incluindo-se ainda
pelo entendimento do STM, embarcações, navios, aeronaves e qualquer
tipo de transporte terrestre, desde que, sob administração militar.
Devemos observar que existem duas ações: a do agente ativo
(praticar,realizar,fazer e executar) e a do agente passivo (permitir,
consentir e autorizar), se um deles for civil, somente o militar responderá
pelo delito.
Cabe ressaltar que não existe qualquer tipo de discriminação por
parte da legislação penal militar quanto a opção sexual do indivíduo, o
que se preserva no entanto é a integridade moral das instituições
militares.
Se praticado por oficial, qualquer que seja a pena, pode levar a
declaração de indignidade para o oficialato. ( art. 100 CPM)
LIBIDINOSO: Relativo ao prazer sexual,ou que o sugere, lascívia,
sensualidade.
135
Direito Penal Militar – Decreto-Lei nº 1.001, de 21 de outubro de 1969
• CFO – 2 – ACAFE – 2009 67) Com relação aos crimes contra a liberdade
previstos no Código Penal Militar, analise as afirmações a seguir.
• l-Se dois militares masculinos mantém relações sexuais quando ambos
estão de folga, em estabelecimento particular, cometem crime militar
de pederastia.
• ll-A pena em abstrato para o crime militar de estupro é mais leve que o
crime de estupro previsto no Código Penal comum .
• lll-Desafiar outro militar para duelo, embora o duelo não se realize, é
classificado como crime militar de rixa.
• lV-O Código Penal Militar prevê o crime de corrupção de menores .
• Estão corretas somente as afirmações:
• A ⇒ I - II - III
• B ⇒ I - III - IV
• C ⇒ II - III
• D ⇒ II - IV
• E ⇒ III – IV
138
Essa aí ESCRITO OU OBJETO
é muito OBSCENO
legal !!!
140
OPSS! O quê Art. 240 CPM FURTO
Não é o significa
que o Sr SIMPLES
isso?
está
– Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia
pensando!
móvel:
Pena – reclusão, até seis anos.
QUALIFICADO
Se o furto é praticado durante a noite:
Pena – reclusão, de dois a oito anos.
Se a coisa furtada pertence a fazenda nacional:
Pena- reclusão, de dois a seis anos.
Se o furto é praticado:
Com destruição ou rompimento de obstáculo à
subtração da coisa;
Com abuso da confiança ou mediante fraude,
escalada ou destreza;
Com emprego de chave falsa;
Mediante concurso de duas ou mais pessoas;
Pena – reclusão, de três a dez anos.
141
Crime militar impróprio previsto tanto na legislação
penal militar, como na legislação penal comum, o agente
pode ser civil ou militar.
Classifica-se como furto simples e furto qualificado,
configurando-se pela subtração de qualquer tipo ou forma
de objeto.
Cabe-se fazer a distinção entre furto e roubo:
Furto: tudo aquilo que é subtraído fora da vista do
proprietário.
Roubo: tudo aquilo que é subtraído com violência ou grave
ameaça contra pessoa ou coisa.
Precisamos ter a consciência que tudo aquilo que
não nos pertence independente do valor do objeto, não deve
nunca ser tocado sem o consentimento do proprietário.
142
Minha
magrela
estava FURTO DE USO
aqui!!
Irei só
dar Art.241 CPM
uma
voltinha
!
– Se a coisa é subtraída para o
fim de uso momentâneo e, a
seguir, vem a ser imediatamente
restituída ou reposta no lugar
onde se achava:
143
A lei penal militar ao tipificar o furto de uso teve a
finalidade de proteger em sentido amplo o patrimônio contra
toda e qualquer espécie de ofensa ou violação da propriedade
e da vontade do possuidor.
Pode configurar-se pela simples apropriação de viatura
militar com o intuito de dar uma “voltinha”, ou até mesmo
pela apropriação de moto de colega para dar um passeio,
mesmo que por uns instantes.
144
Direito Penal Militar – Decreto-Lei nº 1.001, de 21 de outubro de 1969
• Furto simples
• Art. 240. Subtrair, para si ou para outrem,
coisa alheia móvel:
• Pena - reclusão, até seis anos.
• Furto atenuado
• § 1º Se o agente é primário e é de pequeno
valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a
pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la
de um a dois terços, ou considerar a infração
como disciplinar. Entende-se pequeno o valor
que não exceda a um décimo da quantia mensal
do mais alto salário mínimo do país.
29/03/2019 12:35 Legislação Institucional - Evolução Concursos 145
Direito Penal Militar – Decreto-Lei nº 1.001, de 21 de outubro de 1969
• Furto qualificado
• 4º Se o furto é praticado durante a noite:
• Pena reclusão, de dois a oito anos.
• § 5º Se a coisa furtada pertence à Fazenda Nacional:
• Pena - reclusão, de dois a seis anos.
• 6º Se o furto é praticado:
• I - com destruição ou rompimento de obstáculo à
subtração da coisa;
• II - com abuso de confiança ou mediante fraude,
escalada ou destreza;
• III - com emprêgo de chave falsa;
• IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas:
• Pena - reclusão, de três a dez anos.
29/03/2019 12:35 Legislação Institucional - Evolução Concursos 146
Direito Penal Militar – Decreto-Lei nº 1.001, de 21 de outubro de 1969
• Furto de uso
• Art. 241. Se a coisa é subtraída para o fim de
uso momentâneo e, a seguir, vem a ser
imediatamente restituída ou reposta no lugar
onde se achava:
• Pena - detenção, até seis meses.
• Parágrafo único. A pena é aumentada de
metade, se a coisa usada é veículo motorizado; e
de um têrço, se é animal de sela ou de tiro.
•CAPÍTULO II
•DO ROUBO E DA EXTORSÃO
• Aumento de pena
• Art. 247. Nos crimes previstos neste
capítulo, a pena é agravada, se a violência é
contra superior, ou militar de serviço.
151
Neste crime se protege os bens da fazenda nacional
para que não sejam depredados, destruídos ou deteriorados.
São protegidos pelo código penal militar todos os bens
que pertencem ao patrimônio militar
(armamentos, equipamentos em geral, viaturas, utensílios,
instalações, etc) excluindo-se os bens particulares que são
protegidos pela justiça comum, salvo se estiverem sob
administração militar.
Assim, conclui-se que os bens protegidos são aqueles
pertencentes ao patrimônio das instituições militares.
152
Direito Penal Militar – Decreto-Lei nº 1.001, de 21 de outubro de 1969
•Modalidades culposas
• Art. 266. Se o crime dos arts. 262, 263, 264 e
265 é culposo, a pena é de detenção de seis
meses a dois anos; ou, se o agente é oficial,
suspensão do exercício do pôsto de um a três
anos, ou reforma; se resulta lesão corporal ou
morte, aplica-se também a pena cominada ao
crime culposo contra a pessoa, podendo ainda,
se o agente é oficial, ser imposta a pena de
reforma.
159
Direito Penal Militar – Decreto-Lei nº 1.001, de 21 de outubro de 1969
• Desacato a militar
• Art. 299. Desacatar militar no exercício de
função de natureza militar ou em razão dela:
• Pena - detenção, de seis meses a dois anos,
se o fato não constitui outro crime.
• Desobediência
• Art. 301. Desobedecer a ordem legal de
autoridade militar:
• Pena - detenção, até seis meses.
• Peculato
• Art. 303. Apropriar-se de dinheiro, valor ou
qualquer outro bem móvel, público ou particular, de
que tem a posse ou detenção, em razão do cargo ou
comissão, ou desviá-lo em proveito próprio ou
alheio:
• Pena - reclusão, de três a quinze anos.
• Peculato culposo
• § 3º Se o funcionário ou o militar contribui
culposamente para que outrem subtraia ou desvie o
dinheiro, valor ou bem, ou dele se aproprie:
• Pena - detenção, de três meses a um ano.
• Desvio – cuidado!!!
• Art. 307. Desviar, em proveito próprio ou de
outrem, o que recebeu indevidamente, em razão
do cargo ou função, para recolher aos cofres
públicos:
• Pena - reclusão, de dois a doze anos.
• Concussão
• Art. 305. Exigir, para si ou para outrem,
direta ou indiretamente, ainda que fora da
função ou antes de assumi-la, mas em razão
dela, vantagem indevida:
• Pena - reclusão, de dois a oito anos.
• Excesso de exação
• Art. 306. Exigir impôsto, taxa ou
emolumento que sabe indevido, ou, quando
devido, empregar na cobrança meio vexatório
ou gravoso, que a lei não autoriza:
• Pena - detenção, de seis meses a dois anos.
29/03/2019 12:35 Legislação Institucional - Evolução Concursos 165
Direito Penal Militar – Decreto-Lei nº 1.001, de 21 de outubro de 1969
• Corrupção passiva
• Art. 308. Receber, para si ou para outrem,
direta ou indiretamente, ainda que fora da
função, ou antes de assumi-la, mas em razão
dela vantagem indevida, ou aceitar promessa de
tal vantagem:
• Pena - reclusão, de dois a oito anos.
•Corrupção ativa
• Art. 309. Dar, oferecer ou prometer dinheiro
ou vantagem indevida para a prática, omissão ou
retardamento de ato funcional:
• Pena - reclusão, até oito anos.
• CAPÍTULO VI
• DOS CRIMES CONTRA O DEVER FUNCIONAL
• Prevaricação
• Art. 319. Retardar ou deixar de praticar,
indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra
expressa disposição de lei, para satisfazer interêsse ou
sentimento pessoal:
• Pena - detenção, de seis meses a dois anos.
• Condescendência criminosa
• Art. 322. Deixar de responsabilizar subordinado que
comete infração no exercício do cargo, ou, quando lhe
falte competência, não levar o fato ao conhecimento da
autoridade competente:
• Pena - se o fato foi praticado por indulgência,
detenção até seis meses; se por negligência, detenção
até três meses.
29/03/2019 12:35 Legislação Institucional - Evolução Concursos 169
Direito Penal Militar – Decreto-Lei nº 1.001, de 21 de outubro de 1969
•LIVRO II
•DOS CRIMES MILITARES EM TEMPO
•DE GUERRA
•
•28 - Q99575 (Prova: CESPE - 2007 - DPU -
Defensor Público / Direito Penal Militar / Dos
crimes militares em tempo de paz). O CPM,
igualmente à legislação penal comum, tipifica os
crimes contra a paz pública, especialmente o
crime de quadrilha ou bando.
•( )Certo ( ) Errado