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Infectologia

Site:
https://www.infectologia.org.br/pg/305/apresentacao
Assistência de Enfermagem - animal peçonhento
Vacinas
• Histórico

- Uma primeira vacina contra a raiva foi testada por Pasteur em 1885, num rapaz
mordido por um cão. Foi a primeira pessoa a sobreviver à doença!;

- Desde o século passado que se registraram desenvolvimentos constantes nas


vacinas. No início do séc. XX, foram desenvolvidas vacinas contra doenças
infecciosas como a tuberculose, a difteria, o tétano e a febre amarela. Após a 2ª
Guerra Mundial, desenvolveram-se vacinas contra a poliomielite, o sarampo, e a
rubéola.

- Atualmente existem mais de 50 vacinas em todo o mundo. As várias campanhas de


vacinação lançadas em diversas zonas do mundo permitiram a proteção contra
doenças infecciosas que, em tempos, mataram milhões de pessoas.
Vacinas
• Histórico

- O criador da primeira vacina, contra a varíola, foi Edward Jenner. Em 1796 Jenner observou
que as vacas tinham nas tetas algumas feridas iguais às provocadas pela varíola no corpo
de humanos. Os animais tinham uma versão mais leve da doença, a varíola bovina;

- Esta era a única vacina até chegar Louis Pasteur, 90 anos depois, já no final do século XIX;

- Pasteur foi o primeiro a compreender o papel dos microrganismos na transmissão das


infecções. Usou processos variados para atenuar a virulência, isto é, reduzir a
infecciosidade dos microrganismos que utilizava para inocular os animais das suas
experiências iniciais. Assim, ao provocar uma doença de forma muito atenuada, Pasteur
ajudava o animal a defender-se das formas graves dessa doença.

- Para a vacinação ser bem sucedida é necessário haver uma mobilização concertada de
vários intervenientes: Autoridades, profissionais de saúde, políticos e sociedade.
Vacinas
• Introdução

- Uma vacina é uma preparação antigénica, que inoculada (administrada) num indivíduo
induz uma resposta imunitária protetora específica de um ou mais agentes infecciosos;

- O antígeno da vacina é normalmente composto por microrganismos (vírus ou bactérias)


completos, mortos ou atenuados, ou de um fragmento desses microrganismos, por
exemplo, uma parte da parede celular de uma bactéria, uma toxina inativa, entre outros;

- O antígeno escolhido para uma vacina deve ser “imunogênico”, ou seja, deve
desencadear uma reação imunitária e não provocar a doença. A vacina é uma medida de
proteção que induz no indivíduo uma resposta imunitária como se tivesse sido realmente
infectado pelo microrganismo;

- O antígeno da vacina é apresentado em pequenas quantidades na dose da vacina, numa


forma purificada, diluído num líquido estéril e por vezes combinado com adjuvantes, que
amplificam a reação imunitária.
Vacinas
• Introdução
As vacinas são consideradas medicamentos, mas apresentam várias diferenças
assinaláveis relativamente aos medicamentos clássicos, tal como identificado na
seguinte tabela:

Vacina Medicamento
Ação Preventiva Terapêutica

Benefícios Individual e coletiva Individual


O efeito não é perceptível (não O efeito é visível
contrai a doença) (normalmente ocorre a
melhoria)

Indivíduos Saudáveis Doentes


Vacinas
• Tipos de vacinas

 Vacinas Vivas Atenuadas

 O microrganismo (micróbio, normalmente bactéria ou vírus), obtido a partir de um


indivíduo ou animal infectado, é atenuado por passagens sucessivas em meios de
cultura ou culturas celulares. Esta atenuação diminui o seu poder infeccioso.

 O microrganismo mantém a capacidade de se multiplicar no organismo do indivíduo


vacinado (não causando doença) e induz uma resposta imunitária adequada.
Normalmente, basta a administração de uma única dose para produzir imunidade
para toda a vida (com exceção para as vacinas administradas por via oral).
Vacinas
• Tipos de vacinas

 Vacinas Vivas Atenuadas

 As vacinas vivas atenuadas têm como desvantagem o risco de poder induzir


sintomas (ainda que normalmente mais ligeiros) da doença que se pretende
evitar e o risco de infecção do feto, no caso de vacinação de grávidas.

 Exemplo de vacinas vivas atenuadas: BCG (vacina contra a tuberculose), vacina


contra o rotavírus, vacina contra a varicela, vacina contra a febre amarela.
Vacinas
• Tipos de vacinas

 Vacinas Mortas ou Inativadas

 Nas vacinas inativadas os microrganismos são mortos por agentes


químicos. A grande vantagem das vacinas inativadas é a total ausência de
poder infeccioso do agente (incapacidade de se multiplicar no organismo do
vacinado), mantendo as suas características imunológicas. Ou seja, estas
vacinas não provocam a doença, mas têm a capacidade de induzir
proteção contra essa mesma doença.
Vacinas
• Tipos de vacinas

 Vacinas Mortas ou Inativadas

Tipos de vacinas inativadas

1. Inteiras (de vírus ou bactéria intactos)


De que são exemplo a vacina contra a hepatite A, vacina contra a
encefalite japonesa, vacina contra a cólera, vacina contra a raiva.
Vacinas
• Tipos de vacinas

 Vacinas Mortas ou Inativadas

2. Fragmentadas (contêm pequenas frações ou porções de vírus ou


bactérias)

1.1. Sub-unitárias
Exemplos: vacina antigripal, vacina contra a cólera

1.2. Toxóide
Exemplos: vacina contra o tétano, vacina contra a difteria
Vacinas
• Tipos de vacinas

 Vacinas Mortas ou Inativadas

2. Fragmentadas (contêm pequenas frações ou porções de vírus ou


bactérias)

1.3. Polissacarídicas
Exemplos: vacina antipneumocócica.

1.4. Conjugadas
Exemplos: vacina meningocócica, vacina antipneumocócica (7, 10 e 13 valências),
vacina contra o Haemophilus influenzae tipo b
Vacinas
• Tipos de vacinas

 Vacinas Mortas ou Inativadas

3. Novas vacinas

Existe ainda um grupo de novas vacinas que têm sido recentemente desenvolvidas
por recombinação genética. Nestas vacinas, produzidas através de modernas
técnicas de biologia molecular e engenharia genética, o antígeno é expresso
(produzido) por outros microrganismos (por exemplo, leveduras).

Exemplos destas vacinas incluem a vacina contra a hepatite B e a vacina contra o


papilomavírus humano (HPV).
Vacinas
• Quais vacinas existem:

 Pediátrico

- O sistema imunitário do recém-nascido é ainda imaturo e inexperiente;

- Nos primeiros 3 meses de vida, os anticorpos da mãe, passados para o filho através da
placenta, fornecem alguma proteção, embora não contra todas as doenças.

- Dos 3 meses até cerca dos dois anos de vida, altura em que o seu sistema imunitário já é
suficientemente maduro, a criança continua a estar particularmente susceptível às infecções.
- É fundamental vacinar as crianças precocemente, para evitar doenças graves como a tosse
convulsa ou certas meningites, mais frequentes nos primeiros meses de vida, que podem
causar lesões permanentes ou até fatais.
Vacinas
• Quais vacinas existem:
 Pediátrico

- Mais recentemente entrou no PNV a vacina contra o vírus do papiloma humano


(HPV), agente responsável por cancro do colo do útero, que é administrada aos 13
anos, ainda dentro da idade pediátrica, embora vá proteger contra uma doença que
só se manifesta já na idade adulta.
Vacinas
• Quais vacinas existem:

 Adultos

- Vacina antitetânica (com reforços cada 10 anos);

- A vacina anual da gripe;


Vacinas
• Quais vacinas existem:

 Viajantes
Vacinas
• Produção de vacinas:
• A produção de vacinas exige um enorme conhecimento técnico e um controle de
qualidade em paralelo;
• As vacinas têm um processo de produção complexo combinando métodos de
fabricação biológicos e farmacêuticos, sendo por isso produtos biofarmacêuticos. Os
lotes produzidos são de grande dimensão e contêm geralmente mais de 100.000
doses;
• Diversos procedimentos de controlo garantem que cada lote apresenta um padrão de
qualidade elevado e homogêneo.
Vacinas
• Produção de vacinas:
Há duas fases principais na produção das vacinas:

• A fase biológica, que envolve a preparação dos antígenos:

Nesta fase identificam-se e fazem-se culturas dos microrganismos (bactérias ou


vírus), que são posteriormente purificados e atenuados ou inativados (mortos).

• A fase farmacêutica, que consiste na obtenção final do produto pronto a usar :

Nesta fase adicionam-se outros componentes para obter uma formulação final com
características ideais para o enchimento e embalagem, com vista à posterior
administração.
Vacinas
• Produção de vacinas:

http://youtu.be/OamwwI2eYuI
Vacinas
• Efeitos secundários:
 As vacinas atualmente utilizadas têm um elevado grau de eficácia, segurança e qualidade,
sendo exigida uma certificação lote a lote.

 Uma reação adversa ou efeito secundário é qualquer acontecimento não esperado, distinto do
objetivo primário da vacina, que ocorre após a sua administração. Pode ser uma verdadeira
reação adversa ou pode ser só uma coincidência.

 As reações adversas dividem-se em 3 grandes grupos, reações locais, sistêmicas e alérgicas:


• As reações adversas locais, como dor, edema, eritema e rubor no local da injeção são as mais
frequentes mas menos graves. Podem ocorrer em até 50% das doses administradas, dependendo do
tipo de vacina.

• As reações sistêmicas consistem em febre, mal-estar, fadiga, irritabilidade, alterações do sono, dor
muscular, cefaléias (dor de cabeça), tonturas, náuseas e perda de apetite.

• A reação anafilático é uma reação alérgica, potencialmente perigosa para a vida do indivíduo
devido à possibilidade de rápida evolução para obstrução das vias aéreas, dificuldade respiratória,
choque e em casos extremos, paragem cardiorrespiratória. Felizmente são raras, ocorrendo numa
frequência inferior a 1 para cada meio milhão de doses administradas.
Vacinas
• Contra-indicações:
• As verdadeiras contra-indicações são:

- Reação alérgica grave a uma dose anterior da vacina ou a algum dos


seus constituintes. O exemplo mais conhecido é o da vacina contra a gripe
em pessoas com alergia grave ao ovo.

- Imunodeficiência grave, apenas para as vacinas vivas (BCG, sarampo,


rubéola, papeira, varicela, rotavírus).

- Gravidez, apenas para as vacinas vivas.


Vacinas
Ebola

Se contraído, o Ebola é uma das doenças mais mortais que existem. É um vírus
altamente infeccioso que pode matar mais de 90% das pessoas que o contraem,
causando pânico nas populações infectadas.

A primeira vez que o vírus Ebola surgiu foi em 1976, em surtos


simultâneos em Nzara, no Sudão, e em Yambuku, na República
Democrática do Congo, em uma região situada próximo do Rio
Ebola, que dá nome à doença.
Vacinas
Ebola

Se contraído, o Ebola é uma das doenças mais mortais que existem. É um vírus
altamente infeccioso que pode matar mais de 90% das pessoas que o contraem,
causando pânico nas populações infectadas.

A primeira vez que o vírus Ebola surgiu foi em 1976, em surtos


simultâneos em Nzara, no Sudão, e em Yambuku, na República
Democrática do Congo, em uma região situada próximo do Rio
Ebola, que dá nome à doença.
Vacinas
O que causa o Ebola?

O Ebola pode ser contraído tanto de humanos como de animais. O vírus é transmitido por meio
do contato com sangue, secreções ou outros fluídos corporais.

Agentes de saúde frequentemente são infectados enquanto tratam pacientes com Ebola. Isso
pode ocorrer devido ao contato sem o uso de luvas, máscaras ou óculos de proteção apropriados.

Em algumas áreas da África, a infecção foi documentada por meio do contato com chimpanzés,
gorilas, morcegos frutívoros, macacos, antílopes selvagens e porcos-espinhos contaminados
encontrados mortos ou doentes na floresta tropical.

Enterros onde as pessoas têm contato direto com o falecido também podem transmitir o vírus,
enquanto a transmissão por meio de sêmen infectado pode ocorrer até sete semanas após a
recuperação clínica.

Ainda não há tratamento ou vacina para o Ebola.


Vacinas
Sintomas

No início, os sintomas não são específicos, o que dificulta o diagnóstico. A doença é


frequentemente caracterizada pelo início repentino de febre, fraqueza, dor muscular, dores
de cabeça e inflamação na garganta. Isso é seguido por vômitos, diarréia, coceiras,
deficiência nas funções hepáticas e renais e, em alguns casos, sangramento interno e
externo.

Os sintomas podem aparecer de dois a 21 dias após a exposição ao vírus. Alguns pacientes
podem ainda apresentar erupções cutâneas, olhos avermelhados, soluços, dores no peito e
dificuldade para respirar e engolir.
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Diagnóstico
Diagnosticar o Ebola é difícil porque os primeiros sintomas, como olhos avermelhados e erupções
cutâneas, são comuns.

Infecções por Ebola só podem ser diagnosticadas definitivamente em laboratório, após a realização de
cinco diferentes testes.

Esses testes são de grande risco biológico e devem ser conduzidos sob condições de máxima
contenção. O número de transmissões de humano para humano ocorreu devido à falta de
vestimentas de proteção.

“Agentes de saúde estão, particularmente, suscetíveis a contraírem o vírus, então, durante o


tratamento dos pacientes, uma das nossas principais prioridades é treinar a equipe de saúde para
reduzir o risco de contaminação pela doença enquanto estão cuidando de pessoas infectadas”, afirma
Henry Gray, coordenador de emergência de MSF durante um surto de Ebola em Uganda em 2012.

“Nós temos que adotar procedimentos de segurança extremamente rigorosos para garantir que
nenhum agente de saúde seja exposto ao vírus, seja por meio de material contaminado por pacientes
ou lixo médico infectado com Ebola”.
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Tratamento

Ainda não há tratamento ou vacina específicos para o Ebola.

O tratamento padrão para a doença limita-se à terapia de apoio, que consiste em


hidratar o paciente, manter seus níveis de oxigênio e pressão sanguínea e tratar
quaisquer infecções. Apesar das dificuldades para diagnosticar o Ebola nos estágios
iniciais da doença, aqueles que apresentam os sintomas devem ser isolados e os
profissionais de saúde pública notificados. A terapia de apoio pode continuar, desde
que sejam utilizadas as vestimentas de proteção apropriadas até que amostras do
paciente sejam testadas para confirmar a infecção.
MSF conteve um surto de Ebola em Uganda em 2012, instalando uma área de controle
entorno do centro de tratamento.

O fim de um surto de Ebola apenas é declarado oficialmente após o término de 42 dias


sem nenhum novo caso confirmado.
Vacinas
Vacinas

http://www.msf.org.br/noticias/ebola-profissional-noruegues-de-msf-e-infectado-em-serra-leoa
Vacinas
Anticorpos Monoclonais
Anticorpos Monoclonais

- A era moderna da Imunologia teve início em 1890 com a descoberta dos


anticorpos com o componentes principais da imunidade protetora;
- Paul Ehrlich, no início do século XX, quando mecanismos de especificidade como
a ligação entre antígeno e anticorpo já eram conhecidos , propôs um modelo no
qual o fármaco é ligado a um transportador específico exibindo sua atividade
farmacológica apenas no tecido alvo. Assim, os efeito s indesejáveis resultantes da
sua ação em outros tecidos seriam largamente diminuídos, enquanto o aumento da
eficiência permitiria o decréscimo da dose administrada. Esse modelo ficou
conhecido por “Bala Mágica de Ehrlich”;
Anticorpos Monoclonais

- 1975: Georges J. F. Köhler e César Milstein descreveram os primeiros anticorpos


monoclonais com a descoberta da técnica de hibridização celular somática, tendo
como resultado os hibridomas ou híbridos de células formadoras de anticorpo e
linhagens celulares de replicação contínua;

A técnica consiste na fusão de


esplenócitos de camundongos,
imunizados a determinado antígeno,
com células do mieloma
Anticorpos Monoclonais

Técnica da hibridização celular somática

Fonte: Rev. bras. alerg. imunopatol. – Vol. 29, Nº 2, 2 006


Anticorpos Monoclonais

- A técnica foi descrita em 1975, seu uso clínico , diagnóstico e terapêutico iniciou
-se após a criação com a engenharia genética, já que os anticorpos de
camundongos (também chamados de anticorpos murinos) são “vistos” pelo sistema
imune com o estranho, o que causa não só a rápida eliminação destes anticorpos
pelo hospedeiro como também a formação de complexo s imunes, que causam
lesão aos rins;

- Através da engenharia genética, foi possível produzir anticorpos humano-


camundongo híbridos, na tentativa de reduzir o problema do HAMA, e são
chamados de anticorpos quimérico s ou humanizados;

HAMA (anticorpo s humanos antianticorpos de camundongos)


Anticorpos Monoclonais

-Anticorpo quimérico: é o anticorpo que apresenta a combinação da


região variável do anticorpo de camundongo com a região constante do
anticorpo humano.
- Anticorpo humanizado: apresenta somente as regiões hipervariáveis do
anticorpo de camundongo, e o restante de moléculas de anticorpo humano.

Isto permite a construção de anticorpos monoclonais sob medida para


o sítio de ligação mas co m possíveis variações no tamanho,
configuração, valência, e funções de ação.
Anticorpos Monoclonais

-Os anticorpos monoclonais: aplicação como terapia alvo, têm alta especificidade
com poucos efeitos colaterais e é o foco de muitas pesquisa s nas doenças que
necessitam de tratamento clínico ou cirúrgico agressivo;
- Os anticorpos monoclonais podem ser aplicados intactos ou acoplados a outra
molécula, por exemplo, um átomo fortemente radioativo, como o I131, este com o
objetivo de destruir uma célula alvo;
- Alguns anticorpos monoclonais têm sido introduzidos na medicina para suprimir
o sistema imune e para destruir ou inibir células malignas.
Anticorpos Monoclonais
Anticorpos Monoclonais

ESTUDO DIRIGIDO (Trabalho em


Grupo)
Anticorpos Monoclonais

ESTUDO DIRIGIDO (Trabalho em


Grupo) – Perguntas (responder e
postar no moodle até o dia
01/11/2018)
1. O que são anticorpos monoclonais?

2. Quais as vantagens dos medicamentos com anticorpos monoclonais


Se comparado com medicamentos tradicionais?

3. Quais os mecanismos de ação (citar).

4. Cite três exemplos de medicamentos (nome genérico e nome comercial)


que são feitos com anticorpos monoclonais quais são seus uso clínicos?
Urologia
Urologista é o médico responsável pelo tratamento dos
problemas relacionados ao trato urinário de homens e
mulheres e genital dos homens.
Incontinência urinária é a perda involuntária da urina pela uretra.
Distúrbio mais frequente no sexo feminino, pode manifestar-se tanto
após a menopausa quanto em mulheres mais jovens.
Tipos e Sintomas
a) Incontinência urinária de esforço – o sintoma inicial é a perda
de urina quando a pessoa tosse, ri, faz exercício, movimenta-se;
b) Incontinência urinaria de urgência – caracteriza-se pela
vontade súbita de urinar que ocorre em meio as atividades
diárias e a pessoa perde urina antes de chegar ao banheiro;
c) Incontinência mista – associa os dois tipos de incontinência
acima citados e o sintoma mais importante é a impossibilidade
de controlar a perda de urina pela uretra.
Diagnóstico
São dados importantes para o diagnóstico o levantamento da história
dos pacientes e a elaboração de um diário miccional onde deve-se
registrar as características e freqüência da perda urinária.
Outro recurso para firmar o diagnóstico é o exame urodinâmico, que
registra a ocorrência de contrações vesicais e a perda urinaria ao
esforço.

Tratamento
O tratamento da incontinência urinária por esforço pode ser realizado
através de fisioterapia ou cirúrgia. Atualmente, a cirurgia de Sling, em
que se coloca um suporte para restabelecer e reforçar os ligamentos
que sustentam a uretra e promover seu fechamento durante o esforço,
é a técnica mais utilizada e a que produz melhores resultados.
Para a incontinência urinária de urgência, o tratamento pode incluir
orientações dietéticas e comportamentais, fisioterapia, uso de
medicamentos para controlar as contrações involuntárias da bexiga. Em
alguns casos refratários ao tratamento ou com efeitos colaterais
adversos, pode ser necessário uso de toxina botulínica intravesical ou
neuromoduladores.
O câncer de próstata permanece como uma importante causa
de morbidade e mortalidade no mundo. É o tipo de câncer
mais comum no homem e o segundo em mortalidade. Sabe-se
que quanto mais precoce o seu diagnóstico, maior a chance de
cura da doença.
Seu rastreamento é feito através de exame de sangue (PSA) e do
toque retal, e deve ser feito a partir dos 45 anos por todos os
homens e a partir dos 40 anos para aqueles da raça negra ou que
têm história de câncer da próstata na família.

Quando há alguma alteração no rastreamento, é necessária a


realização de biópsia da próstata. Se o diagnóstico de câncer for
confirmado pela biópsia, deve-se definir qual tratamento será
instituído, o que dependerá do estágio da doença e das
particularidades de cada paciente.

O tratamento com radioterapia ou cirurgia cura ou controla a maioria


dos tumores localizados. Tais modalidades terapêuticas apresentam riscos
de efeitos adversos, principalmente nas funções sexual e urinária.

Medicações para bloqueio hormonal da testosterona ou outras medicações e


quimioterápicos podem ser alternativas de acordo com a extensão e as
características da doença.
Assistir o vídeo:
http://sbu-sp.org.br/publico-geral/videos/dr-uro-cancer-de-prostata-e-
hiperplasia-prostatica-benigna/
Disfunção erétil ou impotência sexual é a incapacidade de obter
uma ereção suficiente e adequada para manter uma relação
sexual satisfatória para ambos parceiros. Cerca de 50% dos
homens acima dos 40 anos apresentam algum grau de disfunção
erétil. Quanto mais idoso o homem, maior a probabilidade de
apresentar o problema, seja pela idade avançada ou pela maior
prevalência de doenças nessa faixa etária que são fatores
predisponentes ou que perpetuam o distúrbio da ereção.
Causas da impotência sexual:

- Psicogênicas ou iatrogênicas (uso de determinados


medicamentos ou cirurgias, por exemplo);

- Doenças metabólicas;

- Doenças cardiovasculares;

- Doenças neurológicas;

- Doenças endocrinológicas.
Tratamento:

- Psicoterapia;

- Medicamentos via oral;

- Auto-injeção intracavernosa ou cirurgia para implante de


prótese peniana.
Citrato de Sildenafil
- Viagra, uma terapia oral para tratar disfunção erétil, é o
composto citrato de sildenafil, um inibidor seletivo da
enzima fosfodiesterase tipo 5;

- Citrato de sildenafil é um pó cristalino branco com solubilidade de 3.5mg/mL


em água e possui um peso molecular de 666.7.
- Viagra (citrato de sildenafil) é formulado como azul, formato em diamante dos
comprimidos de 25mg, 50mg e 100mg , sendo de uso oral.
- Em adição ao ingrediente ativo, citrato de sildenafil, cada comprimido contém
os seguintes ingredientes inativos (excipientes): celulose microcristalina,
fosfato de cálcio dibásico anidro, estearato de magnésio, metilcelulose
hidroxipropil, dióxido de titânio, lactose, triacetina, FD e C Blue #2, "aluminum
lake" e "croscarmellose sodium".
Citrato de Sildenafil
Mecanismo de ação
O mecanismo fisiológico da ereção do pênis envolve liberação de óxido
nítrico (NO) nos corpos cavernosos durante estimulação sexual. NO ativa a
enzima guanilato ciclase, o qual resulta no aumento do nível de GMP
cíclico, produzindo relaxamento da musculatura lisa nos corpos cavernosos
e aumentando o influxo de sangue. Sildenafil não tem ação direta nesse
efeito de relaxamento, mas aumenta o efeito do óxido nítrico (NO) por inibir
fosofodiesterase tipo 5 (PDE5), o qual é responsável pela degradação do
GMP cíclico nos corpos cavernosos.
Quando estimulo sexual causa a liberação de NO, a inibição da PDE5
pelo sildenafil causa um aumento do nível de GMP cíclico nos corpos
cavernosos, resultando no relaxamento da musculatura lisa e um influxo de
sangue para os corpos cavernosos.
Citrato de Sildenafil

Farmacocinética e Metabolismo
Viagra é rapidamente absorvido após administração oral, com
biodisponibilidade absoluta de 40%. Sua farmacocinética é dose-proporcional
dentro da faixa recomendada. Ela é eliminada predominatemente por
metabolismo hepático (Citocromo P450 3A4) e é convertida para metabólico
ativo com propriedades similares ao sildenafil. Ambos metabólito e sildenafil tem
meia-vida de cerca de 4 horas.
- Absorção e distribuição: Viagra é rapidamente absorvido. Concentração
plasmática máxima observada entre 30 e 120 minutos (média 60 minutos) após
dose oral.
- Metabolismo e excreção: Sildenafil é metabolizado predominatemente
pelas enzimas microssomiais hepáticas CYP3A4 (principal rota) e pela CYP2C9
(rota secundária).
Após administração tanto oral quanto intravenosa, sildenafil é excretado
como metabólito principalmente pelas fezes ( aproximadamente 80% da dose
administrada oralmente) e em menor extensão na urina (aproximadamente
13% da dose oral).
Seminário Grau B - Antibióticos e Antineoplásicos
Orientações:

1. O trabalho será realizado em grupos (os mesmos do GA);

2. Assunto: ANTIBIÓTICOS E ANTINEOPLÁSICOS;

3. Os alunos irão escolher uma doença que é tratada com antibióticos e/ou
antineopláticos. Após escolher a doença os alunos irão escolher qual o
medicamento será estudado (medicamento usado para o tratamento da
doença). Logo após estudar sobre o medicamento, os alunos devem propor
uma campanha de conscientização e uso racional daquela medicação.

4. O que deve conter na apresentação (slides): falar um pouco da doença, quais


os medicamentos são usados para o tratamento dela, informar qual
medicação foi escolhida, apresentar o medicamento (classe terapêutica;
farmacocinética, farmacodinâmica, interações com outros fármacos e
medicamentos; efeitos adversos; e por fim fazer um slide de campanha de
conscientização e uso racional de medicamentos).

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