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JANEIRO
ELABORAÇÃO DE PROJETO DE PROCESSO
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS:
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Instrumentação 2018
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INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL
DEFINIÇÕES IMPORTANTES
1- ATMOSFERA EXPLOSIVA
Locais onde podem ocorrer mistura de gases, vapores ou poeiras inflamáveis com o ar que,
em proporções adequadas, formam a atmosfera potencialmente explosiva.
2 - EXPLOSÃO
Do ponto de vista da química, a oxidação, a combustão e a explosão são reações
exotérmicas de diferentes velocidades de reação, sendo iniciadas por uma detonação ou
ignição.
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3- IGNIÇÃO
É a chama ocasionada por uma onda de choque, que tem sua origem em uma faísca ou arco
elétrico ou por efeito térmico.
Onda de choque: distúrbio no qual propriedades, como velocidade, pressão, temperatura ou
densidade mudam abruptamente e descontinuamente.
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4 - TEMPERATURA DE IGNIÇÃO ESPONTÂNEA
É a temperatura em que a mistura alto detona-se, sem que seja necessário adicionar energia.
Este parâmetro é muito importante pois limita a máxima temperatura de superfície que pode
ser desenvolvida por um equipamento que deve ser instalado em uma atmosfera
potencialmente explosiva.
5 - TEMPERATURA DE SUPERFÍCIE
Todo equipamento para instalação em áreas classificadas, independente do tipo de proteção,
deve ser projetado e certificado por uma determinada categoria de temperatura de superfície,
considerando-se condições normais ou não de operação.
A temperatura de superfície não deve ser maior que a temperatura de ignição espontânea do
gás.
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6 - POSSIBILIDADE DE EXPLOSÃO
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7 – CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS
Classificação segundo as Normas Europeias da Internacional
Electrical Commicion (IEC) seguida no Brasil pela ABNT.
atmosfera explosiva.
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7 - CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS
ÁREAS CLASSIFICADAS: Ambientes (abertos ou fechados), onde existe a possibilidade
de formação de uma atmosfera explosiva. Eles podem ser divididos em zonas de
diferentes riscos, sem que haja nenhuma barreira física.
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O grupo de maior
periculosidade é o grupo II
C.
Logo, um equipamento
projetado para esse grupo,
pode ser instalados nos
grupos de periculosidade
inferior.
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8 – CLASSIFICAÇÃO EM GRUPOS
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8 – CLASSIFICAÇÃO EM GRUPOS
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Áreas:
Mistura explosiva:
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Classificação em Grupos
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CLASSIFICAÇÃO QUANTO À
TEMPERATURA DE SUPERFÍCIE
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EXEMPLO:
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MÉTODOS DE PREVENÇÃO
• Prevenção: neste método controla-se a fonte de ignição de forma a não possuir energia
elétrica e térmica suficiente para detonar a atmosfera explosiva (exemplo: equipamentos
intrinsecamente seguros).
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Um invólucro à prova de explosão deve suportar a pressão interna durante a explosão. Deve ser
construído com um material muito resistente, normalmente alumínio ou ferro fundido, e deve possuir
um interstício estreito e longo para que os gases quentes desenvolvidos durante uma possível
explosão, possam ser resfriados, garantindo a integridade da atmosfera ao redor.
zonas 1 ou 2
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Não permite que a atmosfera potencialmente explosiva penetre no equipamento que contém
elementos faiscantes ou de superfícies quentes, que poderiam detonar a atmosfera.
zonas 1 ou 2
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zonas 1 ou 2
Ex.: dispositivos de
manobra, sensores e
indicadores.
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Tipo de proteção em que todo o equipamento ou partes dele estão imersos em óleo, de tal forma que
uma atmosfera gasosa explosiva, que pode existir acima da superfície do óleo, não seja inflamada.
Ex.: transformadores, disjuntores e similares com peças móveis, aconselhados para equipamentos que
não requerem manutenção frequente.
zonas 1 ou 2
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zonas 1 ou 2 25
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A energia elétrica interna do equipamento é manipulada de forma a não ser suficiente para a
ignição de uma atmosfera explosiva (incapaz de provocar a detonação), ou seja, é
concebido para que não atinja a energia mínima de ignição em condições normais e
anormais.
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Quanto maior a periculosidade da mistura menor será a energia necessária para a ignição e
menor a potência que pode ser seguramente manipulada.
A segurança intrínseca pode ser aplicada a equipamentos que consomem pouca energia,
tornando-se uma opção para a INSTRUMENTAÇÃO.
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1 - Categoria “ia”
Esta categoria é mais rigorosa e prevê que o equipamento possa sofrer até dois defeitos
consecutivos e simultâneos, mantendo um fator de segurança 1,5 (folga de 50%) aplicado sobre
zonas 0, 1 ou 2
Obs.: A aplicação dos fatores de segurança é objeto de estudo para os projetistas dos circuitos intrinsecamente
seguros. Os usuários dos instrumentos devem preocupar-se apenas em utilizar os equipamentos nas zonas
adequadas.
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2 - Categoria “ib”
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Segurança Aumentada (Ex e):
Medidas adicionais são aplicadas para o equipamento não atingir temperaturas excessivas ou não
ocorrer faíscas na parte interna ou externa em condições normais.
Ex. medidas: limitação de aumento de temperatura nos rolamentos de um motor; dupla camada de
isolamento no equipamento; aumento do grau de proteção do invólucro.
Nele os equipamentos não possuem energia suficiente para provocar a detonação da atmosfera
explosiva e não prevê nenhuma condição de falha ou defeito.
Sua utilização está restrita a zona 2, onde existe pouca probabilidade de formação da atmosfera
potencialmente explosiva. A maioria dos equipamentos elétricos estão localizados nesta área.
Zona 2
Motor não acendível
Luminária Pendente não acendível
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Esse tipo de proteção tem a função de não bloquear a criatividade dos fabricantes.
Caso uma nova proteção seja inventada, ela pode ser comercializada após passar por uma entidade
cadastrada para fornecer um “CERTIFICADO DE EQUIVALÊNCIA”.
Esse certificado indica que o equipamento possui nível de segurança equivalente a algum previsto na
normalização existente.
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Nível de proteção dos equipamentos
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Aplicação dos Métodos de Proteção
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Marcação de equipamento
para atmosfera explosiva
conforme a NBR 9518:
É a identificação do equipamento, que
visa informar o tipo de proteção e as
condições que devem ser utilizadas. É
apresentada de uma forma simples
para fácil memorização e identificação
dos instrumentos.
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