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Trichomonas vaginalis

INTRODUÇÃO
Taxonomia:
Filo: Sarcomastigophora
Classe: Zoomastigophorea
Ordem: Trichomonadida
Família: Trichomonadidae
Gênero: Trichomonas
Espécie:Trichomonas vaginalis
Histórico:
• T. vaginalis foi descrito por Donné em
1836, quando isolou o parasito de uma
paciente com vaginite.
• Em 1894, Marchand observou o flagelado
em um homem com uretrite.

Outras espécies:
• T. tenax, (dentes, tártaro) não patogênica
• Pentatrichomonas hominis, (intestino) não
patogênica
IMPORTÂNCIA
o DST não-viral mais comum transmitida no
mundo, curável
o 170 milhões de casos novos / ano(quase 90%
em população de baixa renda)
o Chlamydia trachomatis - 92 milhões
o Neisseria gonorrhoea - 62 milhões
o Até 1/3 das infecções femininas e a maioria
das masculinas são assintomáticas
o Aumenta a chance de infecção pelo HIV
MORFOLOGIA
(flagelados parasitas)
Flagelo
recorrente
A – Trichomonas vaginallis
B – Trichomonas tenax
C – Pentatrichomonas hominis
D – Giardia lamblia (trofozoíta)
E – Giardia lamblia (cisto)
F – Chilomastix mesnili (trofozoíta)
G – Chilomastix mesnili (cisto)
H – Retortamonas intestinalis
I – Enteromonas hominis
O PARASITO
Morfologia (grande protozoário flagelado):
 Polimorfa, os espécimes vivos são elipsóides ou
ovais e algumas vezes esféricos. Em preparações
coradas, ele é tipicamente elipsóide, piriforme ou
oval.
 O comprimento é em média 9,7 µm (4,5 a 19 µm) e a
largura 7,0 µm (2,5 a 12,5 µm)
 Possui quatro flagelos anteriores e um recorrente
(aderido ao corpo celular) , axóstilo (forma de fita),
costa (faixa) e pelta (colarinho).
 Núcleo elipsóide próximo à extremidade anterior
MORFOLOGIA

A – Trichomonas vaginalis
B – Trichomonas foetus
C – Pentatrichomonas hominis
BIOLOGIA
• Hábitat: homem (uretra, próstata e prepúcio)
mulher (sobre a mucosa vaginal)
• Reprodução: Divisão binária longitudinal do
trofozoíta. Não há formação de cistos, pseudocisto?
• Fisiologia:
 Anaeróbio facultativo.
 pH entre 5 e 7,5 (ótimo: 5,5 e 6,0) e em
temperaturas entre 20 e 40°C.
 Utiliza glicose, maltose e galactose como fontes de
energia e não utiliza a sacarose e a manose.
 Ciclo de Krebs incompleto.
 Não possui mitocôndrias, mas grânulos densos
(hidrogenossomos).
 É capaz de manter reserva de glicogênio e sintetizar
alguns aminoácidos.
TRANSMISSÃO
• O homem é o vetor - pela ejaculação os
tricomonas são levados à vagina pelo esperma.
• A tricomonose é uma DST. No homem, o parasito
vai se alojar na uretra, vesículas seminais ou na
próstata.
• As mães podem contaminar suas filhas durante o
parto (neonatal).
• Através de roupas de cama, de assentos
sanitários, de artigos de toalete, de instrumentos
ginecológicos contaminados, de água de piscinas e
roupas íntimas (Fômites)-RARAS .
PATOLOGIA / Transmissão do HIV
Indivíduos HIV-negativos :

I) Aumento porta de entrada:

I) T. vaginalis Resposta imune


TCD4+ + macrófagos (células-alvo).
.
II) T. vaginalis - Mucosa pontos hemorrágicos (edematoso e
eritrematoso – aspecto morango) – Vírus direto na corrente
sanguínea.
PATOLOGIA / Transmissão do HIV

Indivíduos infectados (HIV):


II) Expansão da porta de saída:
Pontos hemorrágicos + Inflamação:
Níveis de vírus nos fluídos corporais
Macrófagos + linfócitos infectados,
região genital

Probabilidade (I e II) 8 vezes maior de exposição e


transmissão do parceiro sexual não-infectado
PATOLOGIA / Transmissão do HIV
Outros mecanismos (individuos c/ tri
comonose):
I- da carga viral na sec. uretral
II- sec. de citocinas (IL - 1, 6, 8 e 10) que aumentam a
susceptibilidade ao HIV
III – T. vaginalis degrada inibidor de protease leucocitária
secretória que bloqueia ataque do HIV às células
IV – assintomáticos (sexualmente ativos) propagam infecção
→ ± 24% das infecções (HIV) são atribuídos a
tricomonose
Diagnóstico/tratamento da infecção por T. vaginalis –
redução transmissão HIV
RESISTÊNCIA AO PARASITO
Alterações do meio vaginal que favorecem a
infecção:
 modificações da flora bacteriana vaginal
 diminuição da acidez local (pH=3,8-4,5)-T.
vaginalis (pH maior 5,0)
 diminuição do glicogênio nas células do epitélio
 acentuada descamação epitelial

T. vaginalis pode ser encontrado em mulheres com


pH vaginal entre 4 e 8, porém incide com maior
freqüencia entre pH 6 e 6,5.
SINTOMAS
Na mulher
• Corrimento vaginal (claro a muco-purulento)
• Dor no baixo abdome
• Disúria
• Complicações: Neoplasia cervical
intraepitelial ? ruptura prematura de
membranas, parto prematuro e recém-
nascidos de baixo peso.
SINTOMAS
No homem
• Uretrite (corrimento uretral, disúria e >5
leucócitos/campo no esfregaço corado pelo
Gram e observado em grande aumento)
• Complicações: prostatite, epididimite e
infertilidade
LEUCORRÉIA
CERVICITE
VAGINITE
DIAGNÓSTICO

Se a clínica fosse utilizada isoladamente:


(1) 88%das mulheres infectadas não seriam
diagnosticadas
(2)29% das não infectadas seriam falsamente
indicadas como tendo infecção
DIAGNÓSTICO

 Exame a fresco:
Mulher – secreção vaginal e uretral
Homem – secreção uretral ou prostática
 Cultura
 Imunofluorescência + ELISA +
+ Imunocromatográfico (OSOM)
DIAGNÓSTICO
COLETA DAS AMOSTRAS:
1) HOMEM:
Pela manhã sem urinar e sem uso de
medicamentos;
O material é colhido com uma alça de platina ou
com swab de algodão (Stuart ou sol. salina );
• Esperma
• Urina 1º jato da manhã;
• Esfregaços uretrais.
DIAGNÓSTICO

2) MULHER:
• As mulheres não deverão realizar a higiene
vaginal durante 18 a 24 horas anterior a
coleta do material e nem uso de medicamento
( geléias e cremes );
• O material é usualmente coletado na vagina
com swab de algodão com o auxílio de um
espéculo não lubrificado.
- Material mais abundante nos primeiros dias
APÓS a menstruação.
EPIDEMIOLOGIA E PROFILAXIA
 Cosmopolita
 20 a 40% das mulheres examinadas
 Com leucorréia – 70%
Homem – autolimitada (em muitos) = secreções prostáticas são
tricomonicida + eliminação mecânica da uretra
 Faixa etária – 16 a 35 anos
 Educação sanitária
 Diagnóstico precoce e tratamento (conjugal)
 Medidas higiênicas
 Uso de preservativos
 Homem – 50 a 60% menos que em mulheres
TRATAMENTO
• Metronidazol
• Tinidazol
• Secnidazol

Nas mulheres uso concomitante de


medicação local. Nas gestantes,
somente aplicações locais de clotrimazol
(cremes, geléias e óvulos vaginais).
CASO CLÍNICO

F.M.C. , 27 anos, solteira, apresentou corrimento espumoso,


esverdeado, com ardor, prurido, eritema de vulva e vagina. A
paciente relatou na anamnese ter tido relações sexuais com
múltiplos parceiros sem uso de preservativos, nos últimos 20
dias.
CASO CLÍNICO

1 - Quais as hipóteses diagnósticas ?

2 - Quais os exames complementares que


poderiam ser solicitados ?
CASO CLÍNICO
1 – Hipóteses diagnósticas:
a) Gonorréia ?
b) Candidíase ?
c) Infecção por Gardnerella vaginalis ?
d) Displasia ?
e) Trichomoníase ?
CASO CLÍNICO

Exames solicitados:
I – Exame do conteúdo vaginal, direto a fresco
II – Citologia oncótica
III – Coloração de Gram
IV – Exame colposcópico
CASO CLÍNICO

Exame direto a fresco do conteúdo vaginal:


Pres. de Trichomonas vaginalis (+++)

Diagnóstico: TRICOMONÍASE.
CASO CLÍNICO

TRATAMENTO:
Metronidazol por via oral tanto para F.M.C.
como para seus parceiros.
Concomitantemente, uso local e diário de um
comprimido (ou geléia) de metronidazol para
F.M.C.

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