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LAJES MACIÇAS

Bianca Oliveira
Diana Centofante
Maickele Muniz
Estrutura plana e horizontal de pedra ou
concreto armado,
apoiada em vigas e pilares, que divide os
pavimentos da construção.
São constituídas por uma placa maciça de concreto armado ou de
concreto protendido, sendo as mais utilizadas nas edificações e pontes
Dimensionamento de lajes maciças

O dimensionamento e o detalhamento das lajes são feitos de


forma simplificada como se elas fossem isoladas das vigas,
com apoios (charneiras) livres a rotação e impedidas ao
movimento de translação, levando-se em conta a
continuidade entre lajes adjacentes.
Os esforços que devem ser considerados são momento fletor e
esforço cortante, e eventualmente esforço normal.
Classificação quanto ao tipo de apoio

Quanto ao tipo de apoio, as lajes podem ter:

- apoio continuo sobre uma linha (alvenaria, viga, parede de concreto);

- apoio discreto (lajes cogumelo ou planas, diretamente apoiadas nos


pilares);

- apoio no solo (radier).


Classificação quanto a direção

• As lajes maciças podem ser classificadas segundo diferentes critérios,


como em relação à forma geométrica, dos tipos de vínculos nos
apoios, quanto à direção, etc.

• Uma classificação muito importante das lajes maciças é aquela


referente à direção ou direções da armadura principal. Existem dois
casos: laje armada em uma direção e laje armada em duas direções.
Laje armada em uma direção

- As lajes armadas em uma direção tem relação entre o lado


maior e o lado menor superior a dois, isto é:
Laje armada em duas direções
- Nas lajes armadas em duas direções os esforços solicitantes são
importantes segundo as duas direções principais da laje. A relação
entre os lados é menor que dois, tal que:
Condições de apoio em lajes

- Segundo hipóteses simplificadoras, uma determinada laje pode ser


perfeitamente ou elasticamente engastada, ou pode ser simplesmente
apoiada ao longo de um determinado bordo.
- Em função das várias combinações possíveis de vínculos nas quatro
bordas das lajes retangulares, as lajes recebem números que diferenciam
as combinações de vínculos nas bordas, como indicados na figura.
Vãos efetivos das lajes
• Vãos efetivos, também conhecidos como vãos teóricos ou de calculo,
são aqueles que efetivamente vão ser considerados para a analise da
laje, e são obtidos através dos vãos livres (lo).
Ações a considerar

• Peso Próprio: É a carga proveniente do peso próprio da estrutura


pp = g conc . h

• Contrapiso: A ação permanente do contrapiso é função da espessura (e)


gcontr = g contr . e

• Revestimento do teto: Para o revestimento de teto a ação permanente é:


grev. teto = g rev . e
Ações a considerar

• Piso: Os tipos mais comuns são os de madeira, de cerâmica, carpetes


ou forrações, e de rochas, como granito e mármore. A Tabela 1 da
NBR 6120 fornece os pesos específicos de diversos materiais, valores
estes que auxiliam no cálculo da carga do piso por metro quadrado de
área de laje.

• Paredes: O peso específico da parede pode ser dado em função do peso


total da parede, composta pela unidade de alvenaria e pelas argamassas
de assentamento e de revestimento, ou pelos pesos específicos
individuais dos materiais que a compõe.
Ações variáveis

• A ação variável nas lajes é tratada pela NBR 6120 (item 2.2) como
“carga acidental”. Na prática costumam chamar também de
“sobrecarga”, e é definida como:

“toda aquela que pode atuar sobre a estrutura de edificações em função


do seu uso (pessoas, móveis, materiais diversos, veículos, etc.).”
Dimensionamento da espessura segundo a
NBR 6118:2014

• As espessuras finais das lajes devem respeitar os valores mínimos de


espessura, e serem suficientemente rígidas para garantir um
dimensionamento adequado e respeitar os estados limites de serviço
(fissuração e deformação), procurando-se não utilizar armadura dupla
e nem uma concentração exagerada de barras de armação. Tais
considerações devem ser observadas na NBR 6118.
Espessura mínima

• 7 cm para lajes de cobertura não em balanço;


• 8 cm para lajes de piso não em balanço;
• 10 cm para lajes em balanço;
• 10 cm para lajes que suportem veículos de peso total
menor ou igual a 30 kN;
• 12 cm para lajes que suportem veículos de peso total
maior que 30 kN.
Altura útil

• Define-se altura util (d) como sendo a distancia do centro de


gravidade da armadura tracionada ate o bordo comprimido.
DETALHAMENTO DAS ARMADURAS DAS
LAJES MACIÇAS
Armadura de flexão

• O dimensionamento da armadura de flexão (superior e inferior) é feito


considerando-se flexão simples para armadura positiva (inferior) e
para armadura negativa (superior), e levando-se em conta as
combinações de carregamento do ELU.
Armaduras longitudinais máximas e mínimas
-Armadura máxima:

“A soma das armaduras de tração e de compressão (As + A’s) não pode ter
valor maior que 4%.Ac, calculada na região fora da zona de emendas,
devendo ser garantidas as condições de ductilidade requeridas em NBR 6118:
14.6.4.3.”
-Armadura mínima:
Segundo a NBR 6118:2003, a armadura mínima deve ser determinada
pelo dimensionamento da seção a um momento fletor mínimo,
respeitada a taxa mínima absoluta de 0,15%.
- Diâmetro máximo:

“ Qualquer barra da armadura de flexão deve ter diâmetro no máximo


igual a h/8.”

- Espaçamento máximo entre as barras:

As barras da armadura principal de flexão devem apresentar


espaçamento no máximo igual a 2h ou 20 cm.

A armadura secundária de flexão deve ser igual ou superior a 20 %


da armadura principal, mantendo-se, ainda, um espaçamento entre
barras de no máximo 33 cm.
- Espaçamento mínimo:

A norma não especifica valores para o espaçamento mínimo. A rigor,


pode-se adotar o valor recomendado para as barras de uma mesma camada
horizontal das armaduras longitudinais das vigas:

Deve-se considerar também que o espaçamento mínimo deve ser aquele


que não dificulte a disposição e amarração das barras da armadura, o
completo preenchimento da peça pelo concreto e o envolvimento das barras
pelo concreto. De modo geral, na prática adotam-se espaçamentos entre
barras superiores a 7 ou 8 cm.
• Borda livre e aberturas

As bordas livres e as faces das lajes


maciças junto as aberturas devem ser
adequadamente protegidas por armaduras
transversais e longitudinais. Os detalhes
típicos sugeridos para armadura
complementar mostradas na figura são
indicativos e devem ser adequados em
cada situação, considerando a dimensão e
o posicionamento das aberturas, o
carregamento aplicado nas lajes e a
quantidade de barras que está sendo
interrompida pelas aberturas. (NBR 6118,
20.2)
Armaduras complementares:

- Armadura de distribuição
Apoio paralelo à direção do vão, não considerado estaticamente.
Armaduras complementares

- Armadura Negativa no apoio:


Armaduras complementares

- Armadura construtiva entre laje e viga de apoio para diminuir as


fissuras na ligação.
Armaduras complementares

- Lajes apoiadas em uma só direção:


Algumas considerações importantes:

• Comprimento da armadura positiva a tração:


Nas lajes maciças armadas em uma ou em duas direções, toda a armadura
positiva deve ser levada até os apoios, não se permitindo escalonamento desta
armadura. A armadura deve ser prolongada no mínimo 4 cm além do eixo
teórico do apoio.
• Barra sobre os apoios:
O comprimento das barras negativas deve ser determinado com base no
diagrama de momentos fletores na região dos apoios.
EXEMPLO DE CÁLCULO DE LAJES
MACIÇAS DE UMA EDIFICAÇÃO

No slide seguinte está mostrada a planta de arquitetura do apartamento


de um pavimento, com disposição das paredes divisórias.
Dados do projeto
Vãos Efetivos e Vinculação nas Bordas

• Para cálculo dos vãos efetivos é necessário conhecer a altura das


lajes, o vão livre nas duas direções e a largura das vigas de apoio.
Será adotada uma altura comum a todas as lajes, de 10 cm.
Considerando que a largura das vigas de apoio é de 20 cm, os vãos
efetivos.
• Admitem-se dois tipos de vínculos das lajes nas bordas: apoio simples
ou engaste perfeito. No caso do pavimento deste exemplo todas as
lajes encontram-se ligadas ou apoiadas nas bordas superiores das
vigas, ou seja, nenhuma das lajes está rebaixada, de modo que as lajes
podem ser consideradas contínuas umas com as outras. Os vínculos
nas bordas e o tipo de laje para as dez lajes do pavimento estão
mostrados na Figura:
• A Figura a seguir mostra a planta arquitetônica sobreposta à planta de
fôrma da estrutura, o que auxilia na visualização e no cálculo da carga
das paredes sobre as lajes.
Reações de Apoio nas Vigas de Borda :
O cálculo das reações foi feito com aplicação da Equação, para as lajes
armadas em duas direções.
Os momentos fletores característicos estão plotados na Figura 58,
conforme os valores contidos na Tabela 18. A plotagem dos momentos
fletores nas lajes deve ser feita com muito cuidado, para evitar erros no
posicionamento dos momentos fletores e consequentemente erros de
posicionamento das armaduras.

A Figura 58 mostra que a laje L2 não está engastada na laje em balanço


L1. Em cada laje está indicada a direção x, não necessariamente na
horizontal, e sim segundo a direção do vão lx (menor vão).
• Das duas armaduras negativas calculadas deve ser adotada a maior, a
qual será disposta ao longo da borda comum às duas lajes. Os
detalhamentos das armaduras, positivas e negativas.
AGRADECEMOS A ATENÇÃO!

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