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Teorias do comércio

internacional
• Por que os países comercializam uns com os outros?

A) Porque são diferentes;


B) Para obter economias de escala (especialização para ser mais eficiente)

• O ponto de partida teórico é a Teoria das Vantagens Comparativas


(David Ricardo, 1817)
• “O comércio internacional será benéfico para os países mesmo se um
deles produzir mais eficientemente todos os produtos que consome”

• As demais teorias vão divergir em relação aos determinantes destas


vantagens
• As teorias sobre por que o comércio ocorre podem ser agrupadas em
três categorias:

• O tamanho dos mercados e a distância entre eles determinam quanto os


países compram e vendem.

• As diferenças em força de trabalho, qualificações, capital físico, recursos


naturais e tecnologia criam vantagens produtivas para os países.

• As economias de escala (uma escala maior é mais eficiente) criam vantagens


produtivas para os países.
Teorias clássicas e Neoclássicas do comércio
Internacional
• Para os mercantilistas, o comércio internacional era um jogo de soma
zero.

• Para Smith, o ser humano tem uma tendência natura à troca

• Comércio internacional  amplia a troca  aprofunda a divisão do


trabalho  aumenta a produtividade  riqueza das nações
• Smith:

• Países exportam os produtos nos quais seus custos de produção absolutos


sejam menores

• Além disso, eles vão importar aqueles bens cujos custos absolutos de
produção interna sejam maiores que seus parceiros
“Eis uma máxima que todo chefe de família prudente deve seguir:
nunca tentar fazer em casa aquilo que seja mais caro fazer do que
comprar. O alfaiate não tenta fabricar seus sapatos, mas os compra do
sapateiro. Este não tenta confeccionar seu traje, mas recorre ao
alfaiate. O agricultor não tenta fazer nem um nem outro, mas se vale
desses artesãos. Todos consideram que é mais interessante usar suas
capacidades naquilo em que têm vantagem sobre seus vizinhos e
comprar, com parte do resultado de suas atividades, ou o que vem a
dar no mesmo, com o preço de parte das mesmas, aquilo de que
venham a precisar”. (SMITH, 1985:380).
• E se uma nação tiver menores custos absolutos em todos os
produtos?

• Note, portanto, que a Teoria das Vantagens Absolutas foi deixada de


lado.
• Ricardo: as diferenças na produtividade do trabalho entre os países
acarretam diferenças produtivas, levando a ganhos do comércio 
explicada pela tecnologia

• Heckscher-Ohlin: as diferenças em força de trabalho, qualificações,


capital físico, terras e outros fatores de produção entre os países
acarretam diferenças produtivas, levando a ganhos do comércio. 
dotação dos fatores
Teoria das vantagens comparativas
• David Ricardo: Menores custos

• Mesmo que um país tenha vantagem absoluta na produção de todos os bens,


haverá incentivos à troca internacional

• Acontece porque o foco está nas vantagens comparativas

Tabela de custo de produção no modelo de Ricardo

Custo de produção
é basicamente
mão de oba
Exemplo:
• Note: o pecuarista produz mais carne e mais batata em menos tempo
que o agricultor.

• É uma boa estratégia que ambos produzam os dois bens?

• A estratégia melhor é que o pecuarista produza os dois bens e o


agricultor apenas batatas?

...
Proposta do pecuarista: “Agricultor,
produza apenas babatas que te dou
5 kg de carne em troca de 15 kg de
batata”

O Agricultor deve
aceitar?
• Após o aceite, o pecuarista muda sua produção para 18kg carne e 12
kg de batata. Qual seu novo consumo?
• Pela teoria das vantagens absolutas, o pecuarista produziria tudo

• Mas o Custo de Oportunidade de batata em relação a carne é menor


para o agricultor

• Logo, ele se especializa em batata

• Pode não haver benefícios em especializar-se na produção de bens


que geram vantagem absoluta se houver uma vantagem ainda maior
na produção de outros
• Ambos passam a ter um consumo maior quando acontece a troca.
• Em suma:

• os países exportarão os bens nos quais têm maior produtividade relativa do


trabalho (têm vantagem comparativa na sua produção)

• Um país possui uma vantagem comparativa na produção de um bem, se o


custo de oportunidade desse bem é inferior no país do que em outros países
• Mas na vida real, é difícil acreditar em especialização extrema

• Uma das razões:

• O custo de transporte internacional pode ser tão alto que é melhor produzir
internamente, ainda que o custo de oportunidade seja alto

• Crítica: Ricardo ignora o papel das economias de escala. Isso torna


impossível explicar os grandes fluxos comerciais entre nações
aparentemente similares.
Heckscher-Ohlin
• Inclui novas variáveis ao estudo dos determinantes do comércio
internacional

• As trocas são explicadas não apenas pelos custo da mão-de-obra,


como supõe Ricardo.

• As trocas refletem diferenças entre os recursos dos países, além da


mão-de-obra
• “O comércio internacional é conduzido basicamente por diferenças
entre os recursos dos países”

• Essas diferenças dizem respeito também as qualidades

• Teorema Heckscher-Ohlin:

“um país terá vantagem comparativa no produto cuja fabricação utilize de


forma mais intensiva o fator de produção abundante do mesmo”
• Dito de outra forma:

• as vantagens comparativas decorrem dos diferentes níveis de estoques dos


distintos fatores de produção

• Hipótese: as nações têm tecnologia equivalente, mas diferem na


disponibilidade dos fatores de produção, como terra, recursos naturais, mão-
de-obra e capital
• Ou seja, a mobilidade dos bens serve como substituto a mobilidade
dos fatores de produção

• Importante: no modelo de Ricardo, havia o pressuposto de apenas


um insumo. Aqui, são 2.

• Logo, é possível escolher a intensidade dos insumos.

• Vou produzir usando mais terra ou mais mão-de-obra? Depende dos custos
relativos.
• Conclusão do modelo de Heckscher-Ohlin:

• Países se especializarão na produção dos bens que utilizam fatores de


produção com abundância relativa
• Krugman e Obstefeld (2001): há três fatos que mostram a
incapacidade da teoria em explicar a realidade atual:

• Crescente comércio de produtos cuja produção envolve proporções de fatores


semelhantes

• Grande volume de comércio internacional entre países industrializados com a


dotação de fatores semelhantes

• Ascensão da empresa multinacional: pratica a importação e a exportação


entre diferentes subsidiárias de uma mesma firma
• Mas seus pressupostos também pecam na compreensão da
realidade:

• inexistência de economias de escala (especialmente presente nas indústrias)

• homogeneidade das tecnologias empregadas e dos produtos


AS TEORIAS DE COMÉRCIO DE PRODUTOS
INDUSTRIALIZADOS
• Estas teorias destacam alguns aspectos importantes:

• as economias de escala

• o papel central da demanda

• os ciclos do produto
• economias de escala

• Os custos da empresa ou do mercado se reduzem à medida que aumenta a


quantidade produzida

• Isto é mais forte na indústria


• Demanda:

• A principal determinante da estrutura da demanda é o nível de renda per


capita

• Países de renda per capita mais elevada tenderiam a consumir maior


quantidade de produtos sofisticados

• Papel da elasticidade-renda

• O comércio de produtos industrializados é maior entre países com níveis de


renda semelhantes
• Ciclo do produto - Vernon (1972):

• a inovação de produtos ocorre nas economias mais avançadas

• alta especialização da mão-de-obra dá uma vantagem comparativa ao


desenvolvimento e à produção inicial

• Quando a demanda por esses novos bens se tornar internacional, o país


avançado exportará esses produtos.

• À medida que a produção desses bens vai deixando de utilizar a tecnologia de


ponta, o local de produção migra para países menos desenvolvidos, que
passam a exportar para os países mais ricos.
A VANTAGEM COMPETITIVA, PRODUTIVIDADE
E INOVAÇÕES
• Porter (1989)

• Vai além da vantagem comparativa para se concentrar na vantagem


competitiva

• Reflete o conceito de competição, que inclui mercados segmentados,


produtos diferenciados, diversidades tecnológicas e economias de escala

• Para Porter (1999), o único conceito significativo de competitividade nacional


é o de produtividade
• Como aumentar a produtividade?

• Inovações, decorrentes de novas tecnologias, novos métodos de treinamento,


novas abordagens de marketing ou aprimoramento dos processos produtivos
e gerenciais

• Schumpeter: as inovações rompem o equilíbrio  evolução

• Novas combinações
• Sobre o processo de destruição criadora

“revoluciona incessantemente a estrutura econômica a partir de


dentro, destruindo incessantemente o antigo e criando elementos
novos. Este processo de destruição criadora é básico para se entender
o capitalismo. É dele que se constitui o capitalismo e a ele deve se
adaptar toda a empresa capitalista para sobreviver” (SCHUMPETER,
1984:106).
• Após uma inovação, a firma irá ganhar uma vantagem competitiva

• Surgimento de imitadores  queda dos lucros

• Surgimento de outra inovação

• Quem não inova, fica pra trás


DETERMINANTES DA VANTAGEM
COMPETITIVA
• Porter (1989) afirma que o êxito internacional numa determinada
indústria depende de quatro determinantes (Diamante Nacional)

• 1) A posição do país nos fatores de produção, como trabalho


especializado ou infra-estrutura.

• 2) Condição de demanda interna

• 3) A presença de indústrias correlatas e indústrias fornecedoras que


sejam internacionalmente competitivas
• 4) estratégia e estrutura das empresas

• OBS: Os fatores mais importantes para o alcance e sustento da


vantagem competitiva precisam ser criados.

• E essa capacidade (de criar) é um reflexo de investimentos feitos em recursos


humanos bem qualificados ou em base científica
• https://atlas.media.mit.edu/pt/

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