Humanos O reconhecimento pelos direitos humanos, iniciou- se no século XIX com a luta de trabalhadores socialistas, embora não estejam aplicados de maneira precisa e exata em diversos países a maioria das práticas dos direitos humanos, ocorre pelo fato de que se generalizarmos o mesmo acabará sendo naturalizado o que retira seu caráter histórico que foi o que justifica sua existência.
A redemocratização se deu no final dos anos
80,quando vários movimentos da sociedade civil surgiram contra o autoritarismo e regime militar. Instituído pelo golpe militar 1964,a expressão “Direitos Humanos” já fazia parte do vocabulário de militares e políticos de esquerda naquela época,uma prova de sua força ao combate sistemático que na época associava “direitos humanos” á “direito de bandido”
Após a segunda guerra mundial foi reconstruído
da sociedade ocidental, contudo a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 foi um marco para responder as desumanidades que aconteceram durante a guerra. Propor um diálogo entre Psicologia e Direitos Humanos significa algo de extrema importância, já que o campo dos Direitos Humanos sempre foi tradicionalmente ligado ao Direito. Cada vez mais, torna-se indispensável, explicar o diálogo entre esses dois campos, não apenas para demonstrar os pontos que possuem em comum, mas principalmente para fundamentar teoricamente quais as conexões entre Psicologia e Direitos Humanos. Após a (re) democratização do país, o campo da psicologia se ampliou e havendo uma quebra com o que inicialmente foi a proposta da profissão. Já não era mais possível manter uma Psicologia individualizante.
A psicologia implicada aos Direitos Humanos
sustentam pilares da ideia Marxista. O profissional da Psicologia, através do seu compromisso ético e o seu conhecimento teórico está submetido a essas declarações de forma categórica, pois seu público- alvo é o ser humano, independente da sua raça, religião, condição econômica, gênero, idade, grau de instrução, etc. Em 11 de março de 1979 foi criada uma ONG Centro de Direitos Humanos Maria das Graças Paz, com estudantes de Psicologia e Direito atuando como estagiários atendendo as demandas sociais entre violações de direitos, moradias, sistema de atendimento em plantão. Totalizou-se 96 casos atendidos com diversas demandas sendo moradia, segurança, e afins. Com o auxilio da psicologia com a escuta e acolhimento facilita-se a compreensão da demanda e da intervenção para além das probabilidades jurídicas propicia um espaço de reflexão e organização coletiva A psicologia e seu compromisso com os direitos humanos tem adquirido um caráter particular, dado que é uma ciência e uma profissão com um elevado nível de compromisso e de responsabilidade social. Buscamos saber sobre a psicologia frente aos direitos humanos e o sofrimento mental. O sofrimento mental é tudo aquilo que são enquadrados em rótulos dentro dos padrões do DSM IV, como entre outros. O sofrimento mental vem de certa forma quebrando alguns direitos naturais do homem, como a liberdade. Pensando no sofrimento mental podemos trazer a questão do homossexualismo, os paradigmas construídos que acabam excluindo e causando sofrimento físico e mental, de acordo com Artigo 1º dos Direitos Humanos : Todos seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e consciência, devem agir um para com os outros em espírito de fraternidade.. A questão polêmica atual sobre “Bandido bom e bandido morto”, podemos nos embasar também de acordo com Artigo 5º :Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis,desumanos ou degradantes. Ou seja, a questão não é apoiar o individuo que cometeu atos errôneos, mas sim que ele tenha seu direito de se redimir de forma humana.
Para muitos a ideia de pessoas em situações carcerárias,
os direitos humanos são privilégios, quando na verdade é um direito garantido a todo e qualquer cidadão, a finalidade de se resguardar a dignidade de qualquer indivíduo. O sofrimento mental através de atitudes que vão contra os Direitos Humanos e que de acordo com a psicologia que nos propõe pensar e agir de forma empática para com o outro.
O objetivo comum, é o de preservar o bem-
estar físico, psicológico e social dos indivíduos e das comunidades que participam em tarefas de investigação, incluídas nas investigações psicológicas. A psicologia no contexto de Direitos Humanos não somente assume um campo de atuação como também diversas intervenções com demandas reais a qual se comprometeu, se dando autênticas possibilidades de atuação concreta com intervenção diretiva. Direitos humanos não é apenas uma questão social, política ou jurídica. O jurídico compete em impedir que os Direitos humanos sejam violados. No Político e social é preciso considerar quais políticas públicas e de Estado são as “melhores” para garantir o sucesso a estes Direitos Considerando como um desdobramento ÉTICO, significa falar em valores como o direito à vida, a paz, a justiça social, a democracia. É preciso pensar não só em políticas publicas que garantam o acesso de todos aos Direitos assegurados pela Constituição Federal, como também é preciso pensar uma política de Direitos Humanos com base na ética e na participação cidadã que garanta aos indivíduos a condição de ser no plano econômico, político, intelectual, conscientes das relações de poder, e no plano da ética, um cidadão comprometido com a transformação e realidade social. É possível compreender toda a evolução da histórica do homem, onde sempre se reuniu em grupos para melhor organizar sua vida, razão pela qual torna-se difícil saber quando começou a se falar sobre os Direitos Humanos. Existe diversas equivocações sobre Direitos humanos, contudo o seu objetivo é de garantir e preservar a todo e qualquer cidadão, o bem-estar físico, psicológico e social dos indivíduos e das comunidades. Em virtude disso, podemos concluir que o exercício profissional da psicologia, em qualquer dos seus campos de aplicação, deverá sustentar- se não só em um desenvolvimento científico e técnico da maior qualificação possível, se não também em um iniludível compromisso ético, baseado no respeito irrestrito pelos direitos humanos.