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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN

CAMPUS AVANÇADO PROFª. MARIA ELIZA DE ALBUQUERQUE MAIA/CAMEAM


DEPARTAMENTO DE ECONOMIA – DEC
DISCIPLINA : TEORIA MICROECONÔMICA I
PERÍODO: 5º CURSO: CIÊNCIAS ECONÔMICAS

RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Magnus Kelly de Oliveira Pinheiro


magnus-oliveira@hotmail.com
A restrição orçamentária
 exame do conceito de restrição orçamentária;
 cesta de consumo: 𝑥1 , 𝑥2 ou 𝑋;
 preços dos bens: 𝑝1 , 𝑝2 ;
 quantidade de dinheiro do consumidor: 𝑚;
 restrição orçamentaria do consumidor: 𝑝1 𝑥1 + 𝑝2 𝑥2 ≤ 𝑚;
 conjunto orçamentário do consumidor.
Propriedades do conjunto orçamentário
Propriedades do conjunto orçamentário
O numerário
 A reta orçamentaria pode ser expressa de varias formas. Por
exemplo:
𝑝1 𝑚 𝑝1 𝑝2
𝑝1 𝑥1 + 𝑝2 𝑥2 ≤ 𝑚; 𝑥1 + 𝑥2 = 𝑜𝑢 𝑥1 + 𝑥2 = 1
𝑝2 𝑝2 𝑚 𝑚

 numerário: é o preço em relação ao qual medimos o outro preço e


a renda;
 Às vezes, convém considerar um dos bens como o bem numerário,
pois assim teremos um preço a menos para nos preocuparmos.
Impostos, subsídios e racionamento
 impostos: quantidade (𝑝1 + 𝑡) e valor ou ad valorem (1 + 𝜏)𝑝1 ;
 subsídios: quantidade (𝑝1 − 𝑠) e ad valorem (1 − 𝜎)𝑝1 ;
 Outro tipo de imposto ou subsídio que o governo pode usar é um
imposto ou subsídio de montante fixo;
 racionamento: consiste em limitar o nível de consumo de algum
bem a uma determinada quantidade;
 Há vezes em que os impostos, os subsídios e o racionamento são
combinados.
Variações na reta orçamentária
 Primeiro, podemos observar que, como o conjunto orçamentário
não muda, quando multiplicamos todos os preços e a renda por um
número positivo, a escolha ótima do consumidor a partir do conjunto
orçamentário também não mudará;
 Em segundo lugar, podemos fazer algumas afirmações sobre o
estado de prosperidade do consumidor em diferentes níveis de preço e
de renda. Suponhamos que a renda do consumidor aumente e que
todos os preços permaneçam os mesmos. Sabemos que isso
representa um deslocamento paralelo e para fora da reta orçamentária.
Exercício
Questão 1: A princípio, o consumidor defronta-se com a reta orçamentária
p1x1 + p2x2 = m. Depois, o preço do bem 1 dobra, o do bem 2 passa a ser
oito vezes maior e a renda quadruplica. Escreva uma equação para a nova
reta orçamentária com relação à renda e aos preços originais.
Questão 2: O que ocorre com a reta orçamentária se o preço do bem 2
aumentar, mas a renda e o preço do bem 1 permanecerem constantes?
Questão 3: Se o preço do bem 1 duplicar e o do bem 2 triplicar, como
ficará a reta orçamentária: mais inclinada ou menos inclinada?
Questão 4: Qual a definição de um bem numerário?
Exercício
Questão 5: A Imaginemos que o governo baixe um imposto de US$0,15 sobre
o galão da gasolina e depois resolva criar um subsídio para a gasolina a uma
taxa de US$0,07 por galão. Essa combinação equivale a que taxa líquida?
Questão 6: Suponhamos que a equação orçamentária seja dada por p1x1 +
p2x2 = m. O governo decide impor um imposto de montante fixo de u, um
imposto t sobre a quantidade do bem 1 e um subsídio s sobre a quantidade do
bem 2. Qual será a fórmula da nova reta orçamentária?
Questão 7: Se, ao mesmo tempo, a renda de um consumidor aumentar e um
dos preços diminuir, ele estará necessariamente tão próspero quanto antes?
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN
CAMPUS AVANÇADO PROFª. MARIA ELIZA DE ALBUQUERQUE MAIA/CAMEAM
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA – DEC
DISCIPLINA : TEORIA MICROECONÔMICA I
PERÍODO: 5º CURSO: CIÊNCIAS ECONÔMICAS

PREFERÊNCIAS

Magnus Kelly de Oliveira Pinheiro


magnus-oliveira@hotmail.com
PREFERÊNCIAS
 este capítulo visa a esclarecer o conceito econômico de “melhores
coisas”;
 cestas de consumo;
 a palavra “completa” merece destaque;
 desejaremos ter não só a relação completa dos bens que o
consumidor possa adquirir;
 utilizaremos apenas dois bens e chamaremos um deles de “todos os
demais bens”;
 A cesta completa de consumo será: 𝑥1 , 𝑥2 ou ocasionalmente 𝑋.
Preferências do consumidor
 o consumidor poderá concluir que uma das cestas de consumo é
bem melhor do que a outra ou achar que é indiferente a ambas;
 estritamente preferível ≻;
 indiferente ∼;
 prefere fracamente ≿;
Pressupostos sobre preferências
 três axiomas sobre preferência do consumidor:
 Completa: Supomos que é possível comparar duas cestas quaisquer;
 Reflexiva: Supomos que todas as cestas são pelo menos tão boas
quanto elas mesmas;
 Transitiva: Se 𝑥1 , 𝑥2 ≿ 𝑦1 , 𝑦2 e 𝑦1 , 𝑦2 ≿ 𝑧1 , 𝑧2 pressupomos
então que 𝑥1 , 𝑥2 ≿ 𝑧1 , 𝑧2 ;
Curvas de indiferença
 curvas de indiferença:
descreve preferências de
modo gráfico, mas as
curvas não distinguem
as cestas melhores das
piores;
 curvas de indiferença
que representem níveis
distintos de preferência
não podem se cruzar
Exemplos de preferências
 Substitutos perfeitos: são bens que o consumidor aceita substituir um
pelo outro a uma taxa constante;
 Complementares perfeitos: são consumidos sempre juntos e em
proporções fixas;
 Males: é uma mercadoria da qual o consumidor não gosta;
 Neutros: o consumidor não se importar com ele nem de um jeito
nem de outro;
 Saciedade: cesta que satisfaz o consumidor;
 Bens discretos: são representados em unidades discretas;
Preferências bem-comportadas
Taxa marginal de substituição
 é a inclinação da curva de indiferença;
 mede a taxa pela qual o consumidor está propenso a substituir um
bem por outro;
∆𝑥2
 é dada por:
∆𝑥1
 A qualquer taxa de troca que não seja a TMS, o consumidor quererá
trocar um bem pelo outro;
 Mas se a taxa de troca se igualar a TMS, o consumidor ficará onde
está;
 às vezes se ouve dizer que a inclinação da curva de indiferença
mede a propensão marginal a pagar.
O comportamento da TMS
 substitutos perfeitos: TMS é uma constante igual a –1;
 neutros: a TMS é infinita em qualquer ponto;
 complementares perfeitos: é caracterizada pelo fato de que a TMS
é zero ou infinita, sem meio-termo;
 curvas de indiferença estritamente convexas: taxa marginal de
substituição decrescente.
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CAMPUS AVANÇADO PROFª. MARIA ELIZA DE ALBUQUERQUE MAIA/CAMEAM
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA – DEC
DISCIPLINA : TEORIA MICROECONÔMICA I
PERÍODO: 5º CURSO: CIÊNCIAS ECONÔMICAS

UTILIDADE
Magnus Kelly de Oliveira Pinheiro
magnus-oliveira@hotmail.com
UTILIDADE
 um indicador do bem-estar geral de uma pessoa;
 a medida numérica da felicidade do indivíduo;
 Como medir a “quantidade” de utilidade que cada escolha
proporciona? A utilidade de uma pessoa é igual à de outra? O que
significa a afirmação de que mais uma barra de chocolate me daria
duas vezes mais utilidade que mais uma cenoura? O conceito de
utilidade tem algum outro significado além de ser aquilo que as
pessoas maximizam?
 reformular toda a teoria do comportamento do consumidor com
base nas preferências do consumidor;
UTILIDADE
 As preferências do consumidor são a descrição fundamental para
analisar a escolha, enquanto a utilidade constitui apenas uma forma
de descrever as preferências;
 A função de utilidade é um modo de atribuir um número a cada
possível cesta de consumo;
 A única propriedade de uma atribuição de utilidade que interessa é
o modo como ela ordena as cestas de bens;
 o ordenamento das cestas de bens é chamado de utilidade ordinal;
UTILIDADE
 transformação monotônica;
 transformação monotônica e uma função monotônica são, em
essência, a mesma coisa
 Exemplos de transformações monotônicas são a multiplicação por
um número positivo (por exemplo, 𝑓(𝑢) = 3𝑢), a adição de um
número qualquer (por exemplo, 𝑓(𝑢) = 𝑢 + 17), a elevação de u a
alguma potência ímpar (por exemplo, 𝑓(𝑢) = 𝑢3 ), e assim por
diante;
 medindo a taxa de variação de 𝑓(𝑢) que ocorre quando 𝑢 varia,
basta dividir a diferença registrada em f entre dois valores de u pela
mudança ocorrida em u:
UTILIDADE
 medindo a taxa de variação de 𝑓(𝑢) que ocorre quando 𝑢 varia;
 basta dividir a diferença registrada em 𝑓 entre dois valores de 𝑢
pela mudança ocorrida em 𝑢:
∆𝑓 𝑓 𝑢2 − 𝑓(𝑢1 )
=
∆𝑢 𝑢2 − 𝑢1
 Se 𝑓(𝑢) for a transformação monotônica de uma função de
utilidade que represente determinadas preferências, então
𝑓(𝑢 𝑥1 , 𝑥2 ) também será uma função de utilidade que representará
essas mesmas preferências;
UTILIDADE
 O argumento baseia-se nas três afirmações seguintes:
1. Dizer que 𝑢 𝑥1 , 𝑥2 representa determinadas preferências significa
que 𝑢 𝑥1 , 𝑥2 > 𝑢 𝑦1 , 𝑦2 se, e somente se, 𝑥1 , 𝑥2 ≻ 𝑦1 , 𝑦2 ;
2. Mas, se 𝑓(𝑢) for uma transformação monotônica, então
𝑢 𝑥1 , 𝑥2 > 𝑢 𝑦1 , 𝑦2 se, e somente se, 𝑓(𝑢 𝑥1 , 𝑥2 ) >
𝑓(𝑢 𝑦1 , 𝑦2 );
3. Portanto, 𝑓(𝑢 𝑥1 , 𝑥2 ) > 𝑓(𝑢 𝑦1 , 𝑦2 ) se, e somente se,
𝑥1 , 𝑥2 ≻ 𝑦1 , 𝑦2 , de modo que a função 𝑓(𝑢) represente as
preferências da mesma forma que a função de utilidade original
𝑢 𝑥1 , 𝑥2 ;
UTILIDADE
 princípio: a transformação monotônica de uma função de utilidade
é uma função de utilidade que representa as mesmas preferências da
função de utilidade original.
 a função de utilidade constitui um meio de atribuir números às
diferentes curvas de indiferença;
Utilidade cardinal
 essa teoria parte do pressuposto de que o tamanho da diferença de
utilidade entre duas cestas de bens é de alguma significância;
 mas, como a utilidade cardinal não é necessária para descrever o
comportamento de escolha e não há formas convincentes de atribuir
utilidades cardinais, só levaremos em consideração a utilidade
ordinal;
Elaboração de uma função de utilidade
Devem ser transitivas e
monotônicas.
Alguns exemplos de funções de utilidade
 Substitutos perfeitos
𝑢(𝑥1 , 𝑥2 ) = 𝑎𝑥1 + 𝑏𝑥2
 𝑎 e 𝑏 medem o “valor” que os bens 1 e 2 têm para o consumidor. A
inclinação de uma curva de indiferença típica é dada por, – 𝑎/𝑏.
 Complementares perfeitos
𝑢 𝑥1 , 𝑥2 = 𝑚í𝑛 {𝑎𝑥1 , 𝑏𝑥2 }
 𝑎 e 𝑏 indicam as proporções nas quais os bens são consumidos.
 Preferências quase lineares
𝑢 𝑥1 , 𝑥2 = 𝑘 = 𝑣(𝑥1 ) + 𝑥2
 𝑘 – que representa a altura da curva de indiferença no eixo vertical.
Alguns exemplos de funções de utilidade
 Preferências Cobb-Douglas
𝑢 𝑥1 , 𝑥2 = 𝑥1𝑐 𝑥2𝑑
 em que c e d são números positivos que descrevem as preferências
do consumidor;
 a diversidade de valores dos parâmetros – desde que esses valores
somem 1 - 𝑐 e 𝑑 conduz a formas distintas das curvas de indiferença;
Utilidade marginal
 para calcular a variação da utilidade relacionada a uma pequena
variação no consumo do bem 𝑖, basta apenas multiplicar a variação no
consumo pela utilidade marginal do bem:
∆𝑈 = 𝑈𝑀𝑖 𝑥𝑖
 depende da função de utilidade específica que utilizamos para
representar o ordenamento das preferências, e sua grandeza não tem
nenhuma importância especial;
 pode ser usada para calcular algo que tenha realmente um conteúdo
comportamental;
Utilidade marginal e TMS
 Uma função de utilidade 𝑢(𝑥1 , 𝑥2 ) pode ser usada para medir a taxa marginal
de substituição. Para tanto, Imaginemos uma variação no consumo de cada bem
(Δ𝑥1 , Δ𝑥2 ), que mantenha a utilidade constante – isto é, uma variação no
consumo que nos mova ao longo da curva de indiferença. Devemos ter, então,
𝑈𝑀1 ∆𝑥1 + 𝑈𝑀2 ∆𝑥2 = ∆𝑈 = 0
 Ao resolvermos a inclinação da curva de indiferença, teremos
∆𝑥2 𝑈𝑀1
TMS = =−
∆𝑥1 𝑈𝑀2
 a razão das utilidades marginais nos proporciona uma grandeza observável –
a taxa marginal de substituição.
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DEPARTAMENTO DE ECONOMIA – DEC
DISCIPLINA : TEORIA MICROECONÔMICA I
PERÍODO: 5º CURSO: CIÊNCIAS ECONÔMICAS

ESCOLHA
Magnus Kelly de Oliveira Pinheiro
magnus-oliveira@hotmail.com
ESCOLHA
 Neste capítulo, uniremos o conjunto orçamentário e a teoria das
preferências para analisar a escolha ótima dos consumidores;
 o modelo econômico da escolha do consumidor baseia-se no
princípio de que “os consumidores escolhem a cesta mais preferida de
seu conjunto orçamentário”.
Escolha ótima

𝑝1
TMS = −
𝑝2
Demanda do consumidor
 A escolha ótima dos bens 1 e 2, num determinado conjunto de
preços e de renda, é chamada cesta demandada do consumidor;
 A função demanda é a função que relaciona a escolha ótima – ou
seja, as quantidades demandadas – com os diferentes valores de
preços e rendas.
𝑥1 𝑝1 , 𝑝2 , 𝑚 e 𝑥2 𝑝1 , 𝑝2 , 𝑚
Alguns exemplos
 Substitutos perfeitos
• Temos três casos possíveis.
• 𝑝2 > 𝑝1 o consumidor comprará apenas o bem 1;
• 𝑝1 > 𝑝2 o consumidor comprará apenas o bem 2;
• 𝑝1 = 𝑝2 todas as quantidades dos bens 1 e 2 que satisfizerem a
restrição orçamentária serão uma escolha ótima.
• se dois bens são substitutos perfeitos, o consumidor comprará o que
for mais barato;
Alguns exemplos
 Substitutos perfeitos
• Temos três casos possíveis.
• 𝑝2 > 𝑝1 o consumidor comprará apenas o bem 1;
• 𝑝1 > 𝑝2 o consumidor comprará apenas o bem 2;
• 𝑝1 = 𝑝2 todas as quantidades dos bens 1 e 2 que satisfizerem a
restrição orçamentária serão uma escolha ótima.
• se dois bens são substitutos perfeitos, o consumidor comprará o que
for mais barato;
Alguns exemplos
Alguns exemplos
 Complementares perfeitos
• o consumidor compra quantidades iguais de ambos os bens.
• Solucionemos a escolha ótima de maneira algébrica. Sabemos que
esse consumidor compra a mesma quantidade do bem 1 e do bem 2,
independentemente dos preços. Representemos tal quantidade por 𝑥.
Temos, então, de satisfazer a restrição orçamentária
𝑝1 𝑥 + 𝑝2 𝑥 = 𝑚
• A resolução para 𝑥 proporciona as escolhas ótimas dos bens 1 e 2:
• Como os dois bens são sempre consumidos juntos, o consumidor
gasta todo o seu dinheiro num único com preço igual à 𝑝1 + 𝑝2 .
Alguns exemplos
Alguns exemplos
 Neutros e males
• No caso do bem neutro, o consumidor gasta todo o seu dinheiro no
bem do qual gosta e não compra nada do bem neutro. O mesmo
ocorre quando a mercadoria é um mal. Assim, se a mercadoria 1 for
um bem e a mercadoria 2 um mal, as funções de demanda serão

𝑚
𝑥1 =
𝑝1
𝑥2 = 0
Alguns exemplos
 Bens discretos
• Suponhamos: bem 1 um bem discreto, e bem 2 seja o dinheiro para
ser gasto em todas as outras coisas. O consumidor escolher 1, 2, 3,...
unidades do bem 1, implicitamente, as cestas de consumo
(1, 𝑚 – 𝑝1 ), (2, 𝑚 – 𝑝2 ) e (3, 𝑚 – 𝑝3 ). Podemos apenas comparar a
utilidade de cada uma dessas cestas para ver qual delas tem a maior
utilidade.
• Se o preço do bem 1 for muito alto, o consumidor escolherá zero
unidade de consumo; à medida que o preço diminuir, o consumidor
escolherá consumir mais unidades do bem 1.
Alguns exemplos
Alguns exemplos
 Preferências côncavas
• A escolha ótima para essas preferências será sempre uma escolha de
fronteira, como a cesta Z. Pense no que significam as preferências
não convexas. Se você tem dinheiro para comprar sorvete e azeitonas,
mas não gosta de consumi-los juntos, gastará todo o seu dinheiro em
um ou em outro.
Alguns exemplos
Alguns exemplos
 Preferências Cobb-Douglas
𝑐 𝑚
𝑥1 = ∗
𝑐 + 𝑑 𝑝1
𝑑 𝑚
𝑥2 = ∗
𝑐 + 𝑑 𝑝2
• Se ele consome 𝑥1 unidades do bem 1, isso lhe custa 𝑝1 𝑥1 , o que
representa uma fração 𝑝1 𝑥1 /𝑚 da renda total. Se substituirmos a
função demanda por 𝑥1 , teremos a fração da renda que o consumidor
gasta com o bem 1. O mesmo vale para o bem 2.
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DEPARTAMENTO DE ECONOMIA – DEC
DISCIPLINA : TEORIA MICROECONÔMICA I
PERÍODO: 5º CURSO: CIÊNCIAS ECONÔMICAS

COMPRANDO E VENDENDO
Magnus Kelly de Oliveira Pinheiro
magnus-oliveira@hotmail.com
COMPRANDO E VENDENDO
 No modelo simples do consumidor que examinamos nos capítulos
anteriores, a renda do consumidor era dada;
 Na verdade, as pessoas ganham sua renda ao venderem coisas;
 Neste capítulo, examinaremos como descrever esse tipo de
comportamento.
Demandas líquidas e brutas
 o consumidor inicia com uma dotação dos dois bens 𝜔1 , 𝜔2 ;
 demanda bruta: é a quantidade – geralmente positiva – que o
consumidor realmente consume, 𝑥1 , 𝑥2 , são as mais importantes
para a análise econômica;
 demanda líquida: é a diferença – positiva ou negativa – entre o
que o consumidor leva (demanda bruta) e a dotação inicial de bens,
𝑥1 − 𝜔1 , 𝑥2 − 𝜔2 , são as exibidas no mercado;
 Se a demanda líquida por um bem for negativa, isso significa que
o consumidor quer consumir menos do bem do que tem; ou seja, quer
ofertar o bem no mercado;
A restrição orçamentária
 O valor da cesta de bens que ele leva para casa tem de ser igual ao
valor da cesta que levou para o mercado.
𝑝1 𝑥1 + 𝑝2 𝑥2 = 𝑝1 𝜔1 + 𝑝2 𝜔2
 em termos de demandas líquidas
𝑝1 (𝑥1 −𝜔1 ) + 𝑝2 (𝑥2 −𝜔2 ) = 0
 reta orçamentária quando a dotação está presente
𝑝1 𝑥1 + 𝑝2 𝑥2 = 𝑚
𝑚 = 𝑝1 𝜔1 + 𝑝2 𝜔2
A restrição orçamentária
Mudança na dotação
Variações de preços
Variações de preços
Curvas de preço-consumo e de demanda
 curvas de preço-consumo: descrevem as combinações de ambos
os bens que podem ser demandados pelo consumidor;
 curvas de demanda:
 descrevem a relação entre o preço e a quantidade demandada de um
bem;
 passará sempre pela dotação porque, a alguns preços, o consumidor
escolherá, de maneira ótima, não fazer nenhuma troca;
 geralmente passará à esquerda e à direita do ponto de dotação;
 a demanda líquida por um bem será normalmente negativa para alguns
preços, quando o preço do bem for tão alto que o consumidor
 escolherá ser vendedor do bem.
Curvas de preço-consumo e de demanda
 curva de oferta líquida: é a diferença entre a quantidade do bem 1
que o consumidor possui e a quantidade que gostaria de ter, quando
essa diferença for positiva:
𝜔1 − 𝑥1 𝑝1 , 𝑝2 se for positivo
𝑆1 𝑝1 , 𝑝2 = ቊ
0 se não for
A equação de Slutsky revisitada
 se a renda monetária for mantida constante e se o bem for um bem
normal, a redução no preço deverá provocar o aumento da demanda;
 a equação de Slutsky, decompõem a variação na demanda por causa
de uma variação de preço em um efeito substituição e em um efeito
renda;
 o efeito renda é consequência da variação do poder aquisitivo que
ocorre quando os preços variam, pode ser, efeito renda comum e
efeito renda-dotação;
 a renda varia de acordo com a dotação;
A equação de Slutsky revisitada
 assim, ao calcularmos o efeito de uma variação de preço sobre a
demanda, a equação de Slutsky terá a forma:
𝑉𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑎 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎
= 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑑𝑒𝑣𝑖𝑑𝑎 𝑎𝑜 𝑒𝑓𝑒𝑖𝑡𝑜 𝑠𝑢𝑏𝑠𝑡𝑖𝑡𝑢𝑖çã𝑜
+ 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑑𝑒𝑣𝑖𝑑𝑎 𝑎𝑜 𝑒𝑓𝑒𝑖𝑡𝑜 𝑟𝑒𝑛𝑑𝑎 − 𝑑𝑜𝑡𝑎çã𝑜 +
𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑑𝑒𝑣𝑖𝑑𝑎 𝑎𝑜 𝑒𝑓𝑒𝑖𝑡𝑜 𝑟𝑒𝑛𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑚𝑢𝑚
 equação de Slutsky em termos de taxas de variação:
∆𝑥1 ∆𝑥1𝑠 ∆𝑥1𝑚 ∆𝑥1𝑚
= + 𝜔1 − 𝑥1
∆𝑝1 ∆𝑝1 ∆𝑚 ∆𝑚
Oferta de trabalho
 A restrição orçamentária
𝑝𝐶 + 𝑤𝑅 = 𝑝𝐶ҧ + 𝑤𝑅ത
• o valor da soma do consumo com o lazer do consumidor tem de ser
igual ao valor de suas dotações de consumo e de tempo, sabendo-se
que o valor de sua dotação de tempo depende de sua taxa de salário,
isso porque a taxa de salário não constitui apenas o preço do trabalho,
mas também o preço do lazer;
Oferta de trabalho
• os economistas dizem às vezes que a taxa de salário é o custo de
oportunidade do lazer. O lado direito dessa restrição orçamentária é
às vezes chamado renda plena ou renda implícita do consumidor; Ela
mede o valor do que o consumidor possui – sua dotação de bens de
consumo, caso tenha alguma, e a própria dotação de tempo. Isso deve
ser distinguido da renda medida do consumidor, que é apenas a renda
que o consumidor recebe ao vender parte de seu tempo.
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CAMPUS AVANÇADO PROFª. MARIA ELIZA DE ALBUQUERQUE MAIA/CAMEAM
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA – DEC
DISCIPLINA : TEORIA MICROECONÔMICA I
PERÍODO: 5º CURSO: CIÊNCIAS ECONÔMICAS

DEMANDA
Magnus Kelly de Oliveira Pinheiro
magnus-oliveira@hotmail.com
DEMANDA
 funções de demanda
𝑥1 = 𝑥1 𝑝1 , 𝑝2 , 𝑚
𝑥2 = 𝑥2 𝑝1 , 𝑝2 , 𝑚
 o lado esquerdo de cada equação representa a quantidade
demandada. O lado direito, a função que relaciona os preços e a renda
com essa quantidade;
 o estudo de como a escolha responde às variações no ambiente
econômico é conhecido como estática comparativa;
 investigar como a demanda varia quando os preços e a renda do
consumidor variam.
Bens normais e inferiores
Curvas de renda-consumo e curvas de Engel
Alguns exemplos
 substitutos perfeitos, complementares perfeitos, preferências
cobb-douglas e preferências homotéticas.
• a curva de renda-consumo: será uma reta (diagonal) que parte da
origem;
• a curva de Engel: terá sua inclinação determinada pela função da
demanda;
 Preferências quase lineares.
• a curva de renda-consumo: não altera a demanda pelo bem;
• a curva de Engel: terá uma inclinação vertical;
Bens comuns e
bens de Giffen
bens de Giffen: são
bens que dependendo do
tipo de preferências do
consumidor, a demanda
diminui quando seu
preço diminui;
Curva de preço-
consumo e curva
de demanda

 curva de preço-consumo:
formada pela união dos
pontos ótimos;
 em taxas de variação,
teremos normalmente
∆𝑥1
<0
∆𝑝1
Alguns exemplos
 Substitutos perfeitos:
𝑝1 > 𝑝2 ; 𝑝1 < 𝑝2 𝑒 𝑝1 = 𝑝2
 Complementares perfeitos:
• sua curva de preço-consumo será uma diagonal;
 O bem discreto:
• se 𝑝1 for muito alto, consume-se estritamente zero unidade;
• se 𝑝1 for suficientemente baixo, consume-se estritamente uma unidade;
• a um preço 𝑟1 (𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎), o consumidor será indiferente entre
consumir ou não o bem.
• a medida que 𝑟1 diminui, consome-se mais uma unidade.
Substitutos e complementares
 se a demanda do bem 1 subir quando o preço do bem 2 subir,
diremos que o bem 1 é um substituto do bem 2. Em termos de taxas
de variação, o bem 1 será um substituto do bem 2 se
∆𝑥1
>0
∆𝑝2
 se a demanda do bem 1 cair quando o preço do bem 2 subir,
dizemos que o bem 1 é um complemento do bem 2. Isso significa
que
∆𝑥1
<0
∆𝑝2
Função de demanda inversa
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PERÍODO: 5º CURSO: CIÊNCIAS ECONÔMICAS

DEMANDA DE MERCADO
Magnus Kelly de Oliveira Pinheiro
magnus-oliveira@hotmail.com
DEMANDA DE MERCADO
 demanda de mercado: agrega as escolhas individuais;
 derivada a curva de demanda do mercado, examinaremos algumas
de suas propriedades, como a relação entre demanda e receita.
Da demanda
individual à demanda
de mercado
𝑋1 𝑝1 , 𝑝2 , 𝑚1 , … , 𝑚𝑛 = σ𝑛𝑥=1 𝑥𝑖1 𝑝1 , 𝑝2 , 𝑚𝑖
A função de demanda inversa
 Podemos encarar a curva de demanda agregada de duas formas:
• nos dar tanto a quantidade como função do preço; e
• o preço como função da quantidade.
 A última interpretação, refere-se a função de demanda inversa,
𝑃(𝑋).
 Essa função indica qual deveria ser o preço de mercado do bem
para que se demandem 𝑋 unidades dele;
 A função de demanda inversa, 𝑃(𝑋), mede a taxa marginal de
substituição, ou propensão marginal a pagar, de todos os
consumidores que estiverem comprando o bem.
A função de
demanda inversa
𝐷1 𝑝 = 𝑚á𝑥 20 − 𝑝, 0
𝐷2 𝑝 = 𝑚á𝑥 10 − 2𝑝, 0
Bens discretos
Margens extensiva e intensiva
 margem intensiva: quando o preço varia, ele decide consumir
mais ou menos de um bem ou de outro, mas ainda assim acaba por
consumir um pouco de ambos os bens. O que constitui um ajuste;
 margem extensiva: ocorre no modelo de preço de reserva. Os
consumidores decidem se entram ou não no mercado de um dos bens;
 a inclinação da curva de demanda agregada será afetada por ambos
os tipos de decisão;
 os ajustes nas margens ocorrem na direção “certa”, assim, as curvas
de demanda agregada têm, em geral, inclinação negativa.
Elasticidade
 elasticidade-preço da demanda: ε, é definida como a variação
percentual na quantidade dividida pela variação percentual no preço;

∆𝑞 Τ𝑞 𝑝 ∆𝑞
𝜀= 𝑜𝑢 𝜀 =
∆𝑝Τ𝑝 𝑞 ∆𝑝

 a elasticidade expressa a razão entre o preço e a quantidade


multiplicada pela inclinação da função de demanda.
Elasticidade e demanda
 demanda elástica: a elasticidade da demanda é maior do que 1 em
valor absoluto;
 demanda inelástica: a elasticidade é menor do que 1 em valor
absoluto;
 demanda de elasticidade unitária: a demanda do bem tem
elasticidade exatamente igual a 1;
 Em geral, a elasticidade da demanda de um bem depende, em
grande parte, da quantidade de substitutos próximos que esse bem
tiver.
Elasticidade e receita
 receita: é o preço de um bem multiplicado pela quantidade
vendida;
𝑅 = 𝑝𝑞
 a taxa de variação da receita por variação do preço, pode ser obtida
dividindo a expressão, ∆𝑅 = 𝑞∆𝑝 + 𝑝∆𝑞 por Δ𝑝, para obter
∆𝑅 𝑝∆𝑞
=𝑞+
Δ𝑝 Δ𝑝
Demandas de elasticidade constante
 A fórmula geral para uma demanda com elasticidade constante de ε
é
𝑞 = 𝐴𝑝𝜀
 em que 𝐴 é uma constante positiva arbitrária e ε, por tratar-se de
uma elasticidade, normalmente terá um valor negativo.
Elasticidade e receita marginal
 Vimos anteriormente que, para pequenas alterações do preço e da
quantidade, a variação da receita é dada por
∆𝑅 = 𝑝∆𝑞 + 𝑞∆𝑝
 Se dividirmos ambos os lados dessa expressão por Δ𝑞, obteremos a
expressão da receita marginal:
∆𝑅 ∆𝑝
𝑀𝑅 = =𝑝+𝑞
Δ𝑞 Δ𝑞
 Observe que podemos também escrevê-la como
∆𝑅 𝑞 ∆𝑝
=𝑝 1+
Δ𝑞 𝑝 Δ𝑞
Elasticidade e receita marginal
 o segundo termo dentro dos colchetes representa a recíproca da
elasticidade:
 Assim, a expressão da receita marginal torna-se
∆𝑅 1
=𝑝 𝑞 1+
Δ𝑞 ε 𝑞
 se a elasticidade da demanda for 1, a receita marginal será 0, ou
seja, a receita não varia quando aumenta a produção;
 se a demanda for inelástica, então |ε| será menor do que 1, e 1 – 1/|ε|
será negativo, de modo que a receita diminuirá quando aumentar a
produção.
Curvas de receita marginal
 a curva de receita marginal é uma fração constante da curva de
demanda inversa.
 quando |ε| = 1, a curva de receita marginal é constante e igual a
zero;
 quando |ε| > 1, a curva de receita marginal fica abaixo da curva de
demanda inversa;
 quando |ε| < 1, a receita marginal é negativa.
 elasticidade-renda da demanda: é utilizada para descrever como a
quantidade demandada reage à variação na renda; sua definição é
%∆𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
𝑒𝑙𝑎𝑠𝑡𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 − 𝑟𝑒𝑛𝑑𝑎 𝑑𝑎 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 =
%∆𝑟𝑒𝑛𝑑𝑎
 bem normal: a elasticidade-renda da demanda é positiva;
 bem inferior: a elasticidade-renda da demanda é negativa;
 bens de luxo: a elasticidade-renda da demanda é maior que 1;

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