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Repactuação e

Reajuste
A arte de voltar ao que já foi.
Os nomes parecem dizer o
contrário.

Repactuação Reajuste

 parece novo pacto


 Ideia arraigada de
aumento

 Como se fosse um
ganho maior, um
lucro.
Mas seria justamente manter
como estava!
 O objetivo é, de tempos em tempos, deixar a
parte econômica do negócio como combinado
antes.

 É um tipo de mágica... manter uma situação


indeterminadamente, congelá-la... a despeito
de todas as mudanças do mundo.
Porque deixar a parte
econômica inalterada?
 Por uma questão de equidade;
 Para manter o negócio;
 Para que as condições da disputa pelo
negócio sejam observadas, em respeito à
isonomia;
 Para diluir custos no decorrer da vigência;
Para tornar mais atrativo o negócio, já que o
Estado não é dos clientes fáceis de lidar...
Em alguns
casos,
Não é
corrompe.
reconhecido
Em quase como bom
É todos, leva pagador
fiscalizado a fama.
por todos
os lados Dá muito trabalho
para fechar o
contrato
Tem
superpodere
Então, como os
s contratuais
fornecedores
o olham ?
Desconfiados!
Pelo menos os bons fornecedores não terão tanto
interesse em contratar com o Estado. A
manutenção da parte econômica é um dos
atrativos para diminuir essa resistência.
E para isso ficar bem claro foi
previsto em sede constitucional:
Art. 37. A
administração
pública
obedecerá ao
seguinte:

XXI – contratação mediante


licitação pública,
com cláusulas que estabeleçam
obrigações de pagamento,
mantidas as condições efetivas da
proposta.
Então: é obrigação do Estado
pagar, mantidas as condições.

 E um direito do particular avisar a alteração


delas, para o Estado definir se vai continuar o
contrato ou readequá-lo às novas condições.
 A leitura sistemática da Constituição, aliando os
princípios e objetivos fundamentais do Brasil,
Por isso, da eficiência (art. 37,
bem como os princípios
o art. 37, XXI,
caput), da continuidade dos serviços públicos e
garante a
da razoabilidade, impedem que o Estado
manutenção
rescinda contratos sempre doque houver
alteraçõesequilíbrio econômico
das condições da proposta.
dos contratos.
Isso foi previsto na Lei 8.666,
de 1993:
 Art. 40. O edital indicará obrigatoriamente o seguinte:
 XI - critério de reajuste...;
 Art. 55. São cláusulas necessárias em todo contrato as
que estabeleçam:
 III - os critérios, data-base e periodicidade do
reajustamento de preços
 Art. 65. Os contratos poderão ser alterados:
 II - por acordo das partes: “d” para restabelecer a
relação que as partes pactuaram inicialmente entre os
encargos do contratado e a retribuição da
administração... ... objetivando a manutenção do
equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato
Algumas alterações
E assão
Imprevisíveis?

previsíveis:
Reequilíbrio
 Inflação – fenômeno econômico que se
relaciona à desvalorização da moeda
no decorrer do tempo;
 O mesmo valor monetário vai perdendo
o poder aquisitivo;
 O montante pago no início do contrato
já não tem o mesmo efeito; uma das
Reajustamento
partes vai ficando mais onerada ea
(em sentido
outra menos. amplo)
Reajustamento: Ajustar novamente; recompor o
valor monetário ao que representava antes

Reajuste em sentido estrito Repactuação

 Intervenção pré-
ordenada no contrato;  Intervenção sujeita à
 aplicação de índice de condição pré-ordenada.
recomposição  Análise das alterações
especificado no início;
de custo para obtenção
 Trabalho feito fora do do índice de
contrato, por entidades recomposição.
especializadas, que
fornecem os índices;  Trabalho feito pelos
 Contagem a partir da envolvidos no contrato.
data da proposta
(exceto serviços  Contagem da data da
públicos). proposta ou da do
orçamento.
Diferença Principal:

 ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 23:


 O EDITAL OU O CONTRATO DE SERVIÇO
CONTINUADO DEVERÁ INDICAR O CRITÉRIO DE
REAJUSTAMENTO DE PREÇOS, SOB A FORMA DE
REAJUSTE EM SENTIDO ESTRITO, ADMITIDA A
ADOÇÃO DE ÍNDICES GERAIS, ESPECÍFICOS OU
SETORIAIS, OU POR REPACTUAÇÃO, PARA OS
CONTRATOS COM DEDICAÇÃO EXCLUSIVA DE
MÃO DE OBRA, PELA DEMONSTRAÇÃO
ANALÍTICA DA VARIAÇÃO DOS COMPONENTES
DOS CUSTOS.
Trecho da fundamentação da ON 23
(com a nova redação, dada pela Portaria
572/2011):

 Ainda, passa-se a explicitar que a repactuação é


instituto típico de reajustamento dos contratos de
serviços continuados, aqui denominados “com
dedicação exclusiva de mão de obra” para designar
tão somente uma parcela destes em que o
contratado aloca seus funcionários com
exclusividade na sede da Administração para que,
em seu nome, executem certa e determinada
atividade. Para esses ajustes justifica-se a
apresentação de propostas calcadas em Planilha de
Custos e Formação de Preços baseadas nas
respectivas Convenções Coletivas de Trabalho e
instrumentos congêneres das categorias profissionais
envolvidas na prestação do referido serviço.
Reequilíbrio
Econômico-
Financeiro
Art. 37, XXI,
CF.

Manutenção
da equação Reajuste
econômico- (sentido
financeira do estrito)
contrato.
Reajusta
mento
(sentido
amplo)
Repactua
ção
Reajuste em sentido estrito
 O Decreto 2.271, de 1997, veda a indexação de
preços por índices gerais, setoriais, ou que reflitam
a variação de custos (Art. 4º,I);
 É preciso interpretar essa determinação do
Decreto;
 O artigo 1º é meramente introdutório, ao permitir a
execução indireta, já o § 1º especifica alguns contratos;
 A vedação está no artigo sobre os contratos com mão de
obra. Os demais incisos tratam da proibição da
caracterização do objeto como fornecimento de m.o.;
reembolso de salários e de subordinação;
Reajuste em sentido estrito
 Assim, a vedação tinha por finalidade afastar o efeito
inflacionário dos aumentos salariais, o chamado gatilho
que dispara aINinflação;
02/2008, com a redação da
IN 03/2009 (antes de 2011,
 não se pode estender tal vedação a todo contrato
portanto)
firmado comArtigo
a Administração, pelaconter:
19. O edital deve enorme variedade
deles. A norma nesse
XXII caso de
– o critério disse mais de
reajuste do que queria, há
preços,restritivamente.
que se interpretá-la observado o disposto
no art. 40, inciso XI da Lei nº
 Desta forma, o reajuste é aplicável quando não couber a
8.666, de 1993, admitindo-se a
repactuação, por ser impossível, difícil ou mais custoso
adoção de índices específicos
analisar a variação dos custos;
ou setoriais para as
 É uma simplificação dos procedimentos
contratações de serviço para recompor o
valor monetário do contrato.
continuado sem a dedicação
exclusiva da mão de obra.
Reajustamento e Negociação
 O Parecer Normativo, apesar de estar fundamentado em
legislação que visa “implementar medidas voltadas para
estabilizar a moeda, auxiliando na desindexação da
economia e, conseqüentemente, freando o ímpeto
inflacionário” ... ...suas conclusões, a contrário senso, por
consagrar interpretação que permite reajuste contratual
automático e, com isso, possibilitar o carregamento dos
efeitos inflacionários passados para a inflação presente e
extirpar o caráter negocial da repactuação... ...., acaba por
preservar modelos institucionais do período de inflação alta e
dificulta a política pública econômica instrumentada
normativamente por atos normativos que visam à eliminação
de mecanismos que conservam a engrenagem de
indexação econômica por meio de correção de preços.
Reajustamento e Negociação
 Trata-se, portanto, conforme o Art. 40, da Instrução Normativa
n° 2 MPOG/SLTI, de 30 de abril de 2008, de verdadeiro
procedimento de barganha, muito comum no direito norte-
americano, em que se procura, a partir de fortes e
duradouras discussões, obter o melhor acordo para a
Administração.
 Mas, não obstante à crítica supra, não se pode deixar de
reconhecer que tão ruim ou pior que mecanismos de
indexação econômica dos contratos administrativos é a
insegurança jurídica causada por falta de previsibilidade do
comportamento da Administração, na medida em que a
interpretação de normas jurídicas não constitui mero
processo lógico, pois não existe uma única interpretação
correta: é sempre possível, nesse sentido, uma nova
interpretação, mais convincente... (Parecer
AGU/NAJSP/0306/2009-REA)
Exemplos Anteriores a dez. 2011:
telefonia Serviços
Locação públicos
essenciais

Exemplos posteriores a 2011:

TODOS QUE NÃO TIVEREM M.O.


COM DEDICAÇÃO EXCLUSIVA!
Então é desnecessário planilhas de custo
em contatos sem mão de obra?

Composição do custo do atendimento remoto


(help-desk)
item componente valor (R$) %
x%
1 mão de obra
J,00
insumos (discriminar os
2 b,00 y%
+ importantes)
despesas genéricas z,00 z%
3
operacionais telefonia n,oo n%
4 despesas administrativas h,00 h%
5 tributos t,00 t%
6 lucro L,00 l%
7 Total T,00 100%
Depende. Em regra, sim!

Composição do custo do atendimento remoto (help-desk)

item componente valor (R$) %

Exclusiva* x,00 x%
1 mão deobra
Não exclus. J,00 H%
insumos (discriminar os +
2 b,00 y%
importantes)
despesas genéricas z,00 z%
3
operacionais telefonia n,oo n%
4 despesas administrativas h,00 h%
5 tributos t,00 t%

6 lucro L,00 l%

7 Total T,00 100%

*para essa tem planilha (para a outra poderia ser feita regra
de três)
Sim, geralmente é desnecessário.

Em regra, o custo para calcular a variação do valor


é muito alto. Requer uma análise inviável, com
aprofundamento de todo os gastos do licitante.
Além disso, só serviria para eventual reequilíbrio
contratual. Para o reajustamento o índice é mais do
que suficiente.
Considerando o custo da Administração Pública
em calcular isso, para o pequeno benefício, talvez
seja mesmo dispensável.
Uma solução seria prever o reajuste por índice, e
manter a planilha para o caso de reequilíbrio. Só
para ficar mais fácil limitar as alterações.
Em grandes contratos, de maior duração, em que o
reequilíbrio é praticamente certo, é fundamental
decompor os custos. Ex. Obras.
Qual índice Geral escolher?!

 INPC (Índices Nacional de Preços ao


Consumidor): verifica o custo de vida média
das famílias com renda mensal entre 1 e 6
salários mínimos, residentes nas principais
capitais (IBGE).
IPCA (Índice Nacional de Preços Ao
Consumidor Amplo): verifica o custo de vida
das famílias com renda mensal entre 1 e 40
salários mínimos, que residem nas principais
capitais (IBGE).
É considerado medidor oficial da inflação no
país – utilizado pelo BACEN.
Outros índices Gerais:
 IGP – DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna):
analisa as variações de preços desde matérias-primas até o
seu beneficiamento. Esse índice é formado por outros três
indicadores econômicos: IPA (Índices de Preços por
Atacado), IPC (Índice de Preços ao Consumidor) e INCC
(Índice Nacional de Custo da Construção).
IGP – M (Índice Geral de Preços – Mercado): indicado na
correção de serviços como TV por assinatura, aluguéis,
contratos do mercado financeiro e tarifas de serviços
públicos.
IPC – Fipe (Índice de Preços ao Consumidor do Município de
São Paulo): avalia as famílias paulistanas com renda em torno
de 20 salários mínimos.
Orientação: Utilizar o IPCA, a princípio. Esse não precisa
justificar, na generalidade dos casos, é o usado pelo BACEN.
Como efetuar o reajuste?

Lei nº 810/49, que “define o ano civil”


 Deve estar previamente
. estabelecido no contrato;
“Art. 1ºConsidera-se
Deve obedecerano o períodomínimo
o interregno de doze
de meses
um ano,
contado geralmente
do dia do início aoda
da data dia e mês correspondentes
proposta;
do ano seguinte.
 A contagem de ano começa no dia tal e termina no
mesmo dia tal do ano seguinte
Art. 2º Considera-se mês o período de tempo contado
 Pode ser feito por apostilamento, antes, durante ou
do dia doapós
início ao dia correspondente
a celebração do aditivo; do mês
seguinte.
 Nesse último caso, o aditivo tem que registrar essa
intenção, para evitar a preclusão.
Art. 3º Quando no ano ou mês do vencimento não
houver o dia correspondente ao do início do prazo, este
findará no primeiro dia subsequente.”.
Repactuação:
 Instituto trazido aos contratos administrativos
pelo art. 3º do Decreto 2.031, de 1996, revogado
pelo Decreto 2.271, de 1997, cujo artigo 5º assim
preceitua:
 Os contratos de que trata este Decreto, que
tenham por objeto a prestação de serviços
executados de forma contínua poderão, desde
que previsto no edital, admitir repactuação
visando a adequação aos novos preços de
mercado, observados o interregno mínimo de
um ano e a demonstrarão analítica da variação
dos componentes dos custos do contrato,
devidamente justificada.
Havia autorização legal específica para o
Executivo disciplinar este tema:
 Lei 10.192, de 2001:
 Art. 3o Os contratos em que seja parte órgão ou entidade da
Administração Pública direta ou indireta da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, serão
reajustados ou corrigidos monetariamente de acordo com as
disposições desta Lei, e, no que com ela não conflitarem, da
Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993.
 § 1o A periodicidade anual nos contratos de que trata o
caput deste artigo será contada a partir da data limite para
apresentação da proposta ou do orçamento a que essa se
referir.
 § 2o O Poder Executivo regulamentará o disposto neste artigo
Requisitos do Decreto 2.271:
E se não tiver edital?

 Previsão no edital;

Que ao menos
esteja no contrato.

 interregno mínimo de um ano;


 demonstração analítica da variação dos
componentes dos custos
A comprovação é um
ônus da contratada!
Contagem do interregno
anual:
Orientação Normativa AGU Nº 24, DE
2009 (redação antiga):
 Lei 8.666/93, artigo 40, XI:
 desde a data
O EDITAL E Oprevista
CONTRATOpara
PARA
PRESTAÇÃO
apresentação daDE SERVIÇO ou do
proposta,
CONTINUADO DEVEM CONTER
orçamento a que essa proposta se
APENAS UM EVENTO COMO
referir; MARCO INICIAL PARA A
CONTAGEM DO INTERREGNO DE
UM ANO PARA O PRIMEIRO
REAJUSTE OU REPACTUAÇÃO: OU A
DATA DA PROPOSTA OU A DATA
DO ORÇAMENTO A QUE A
PROPOSTA SE REFERIR.
Contexto da ON 24:

Ou seja,
 Ela se baseia noaacórdão
ON 1941/2006:
pretendia apenas
 9.1.3.2.livrar
estabeleça,
a Adm. de nos editais e
contratos,
um de
erroforma
básicoclara, se a
periodicidade
cometidodosàreajustes terá como
base época. Não queria
a data-limite para apresentação
dizer que
da proposta oudeva ser do orçamento a
a data
que estasó se
uma repac...
referir, conforme determina
o art. 40, inciso XI, da Lei n. 8.666/1993;
Quem dizia que só podia ser
uma era o acórdão
n.º1563/2004, do TCU:
 Portanto, como não há fundamento para a
realização de diversos reajustes dentro do
interregno anual, não é possível submeter um
mesmo contrato de prestação de serviços
continuados a mais de uma repactuação
durante esse intervalo de tempo....
 3 - no caso de o prazo mínimo de um ano
contar-se a partir da data do orçamento a que a
proposta se referir, a repactuação deve
contemplar todos os itens de custo.”
Mas isso foi até o Acórdão 1828/2008 (Plenário
TCU), que mudou o cenário. O Parecer
Normativo JT 02 seguiu-lhe o entendimento.

 A partir daí admitiu-se definitiva e


claramente o efeito retroativo na
repactuação, criou-se o instituto da
preclusão (estabelecendo um evento limite
para se pedir o reajustamento) e se previu o
parcelamento da repactuação conforme os
distintos fatos geradores.
 Esse o contexto jurídico hoje definido,
conforme Orientações Normativas 23 a 26:
Orientação Normativa nº 23:

 O EDITAL OU O CONTRATO DE SERVIÇO


CONTINUADO DEVERÁ INDICAR O CRITÉRIO DE
REAJUSTAMENTO DE PREÇOS, SOB A FORMA DE
REAJUSTE EM SENTIDO ESTRITO, ADMITIDA A
ADOÇÃO DE ÍNDICES GERAIS, ESPECÍFICOS OU
SETORIAIS, OU POR REPACTUAÇÃO, PARA OS
CONTRATOS COM DEDICAÇÃO EXCLUSIVA DE
MÃO DE OBRA, PELA DEMONSTRAÇÃO ANALÍTICA
DA VARIAÇÃO DOS COMPONENTES DOS CUSTOS
Orientação Normativa nº 24:

 O CONTRATO DE SERVIÇO CONTINUADO


SEM DEDICAÇÃO EXCLUSIVA DE MÃO DE
OBRA DEVE INDICAR QUE O REAJUSTE
DAR-SE-Á APÓS DECORRIDO O
INTERREGNO DE UM ANO CONTADO DA
DATA LIMITE PARA A APRESENTAÇÃO DA
PROPOSTA.

Exceção: Serviços
Públicos
concedidos
Orientação Normativa nº 25:

 NO CONTRATO DE SERVIÇO CONTINUADO COM


DEDICAÇÃO EXCLUSIVA DE MÃO DE OBRA, O
INTERREGNO DE UM ANO PARA QUE SE AUTORIZE
A REPACTUAÇÃO DEVERÁ SER CONTADO DA
DATA DO ORÇAMENTO A QUE A PROPOSTA SE
REFERIR, ASSIM ENTENDIDO O ACORDO,
CONVENÇÃO OU DISSÍDIO COLETIVO DE
TRABALHO, PARA OS CUSTOS DECORRENTES DE
MÃO DE OBRA, E DA DATA LIMITE PARA A
APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA EM RELAÇÃO AOS
DEMAIS INSUMOS.
Ela foi baseada no parecer
AGU/CGU/NAJSP/095-LSM
 sugerimos que a Administração utilize-se sempre da
possibilidade de início de contagem do prazo de um
ano como a data do orçamento a que a proposta se
referir, nos termos dos itens 7.1 e 7.2 da IN n.º18, de
1997, do Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão.
Orientação Normativa nº 26:

 NO CASO DAS REPACTUAÇÕES SUBSEQUENTES À


PRIMEIRA, O INTERREGNO DE UM ANO DEVE SER
CONTADO DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO
CORRESPONDENTE À MESMA PARCELA OBJETO
DA NOVA SOLICITAÇÃO. ENTENDE-SE COMO
ÚLTIMA REPACTUAÇÃO A DATA EM QUE
INICIADOS SEUS EFEITOS FINANCEIROS,
INDEPENDENTEMENTE DAQUELA EM QUE
CELEBRADA OU APOSTILADA
O que significa exatamente a
data do orçamento a que a
proposta se referir?
Lembrar da Constituição Federal!

Assim, a data
inicial da
contagem
Mantidas as começa quando
condições
as condições se
Efetivas da
Proposta
alteraram , ou
seja, na data dos
efeitos da CCT. É
o “fato gerador”
mencionado pela
IN 02, ou...
Parecer JT-02:
d) quanto aos efeitos financeiros
da Repactuação nos casos de
convenções coletivas de
trabalho, tem-se que estes devem
incidir a partir da data em que
passou a viger efetivamente a
majoração salarial da categoria
profissional;
Momento para pedir.

 Está no Parecer JT-02, na IN 02, no


Acórdão nº 1828/2008-TCU-Plenário e
nos modelos da AGU:
 A contratada pode pleitear a repac na
Protocolo!
data da vigência da nova CCT (3 dias
após o depósito; Art. 614 da CLT), até a
prorrogação ou extinção do contrato.
 Os demais insumos no aniversário da
proposta.
Como combinar ambos os
critérios?
 Na prática, a CCT costuma ser anterior
ao aniversário da proposta, então fica
mais de uma repactuação durante a
vigência;
 Para contornar isso, o órgão pode:
 Efetuar a repac, e, se a empresa solicitar
a segunda, aguardar o aditivo de
prorrogação para efetuá-la,
(geralmente está próximo).
Demonstração analítica da
variação dos custos
 É um ônus da contratada, na hipótese
de aumento do valor nominal
 Permitido o contraditório e a utilização
de todos os meios de prova admissíveis
em Direito;
 Necessidade de manifestação final da
Administração sobre o pleito - inclusive
se for mandar para o jurídico - não
pode simplesmente seguir o que diz a
empresa.
Desconfiem!..
Encarando uma repac
 Hoje em dia, a demonstração analítica dos
resultados implica em verificar a CCT e
identificar os pontos de alteração;
 Outros pontos, no entanto, não serão ligados ao
custo da mão de obra;
 Esses precisam demonstrar a variação,
admitindo-se, para quase todos os demais,
índices de reajuste.
 Exceção, custo de transporte público: Não é
ligado à CCT nem a variação de preços de
mercado, mas sua alteração era previsível.
Encarando uma repac
 Hoje em dia, a demonstração analítica dos
resultados implica em verificar a CCT e
identificar os pontos de alteração;
 Outros pontos, no entanto, não serão ligados ao
custo da mão de obra;
 Esses precisam demonstrar a variação,
admitindo-se, para quase todos os demais,
índices de reajuste.
 Exceção, custo de transporte público: Não é
ligado à CCT nem a variação de preços de
mercado, mas sua alteração ERA previsível.
 É o que consta dos modelos da CJU/SP:
 O interregno mínimo de 1 (um) ano será
contado:
 Para os custos relativos à mão-de-obra,
vinculados à data-base da categoria
profissional: a partir da data da vigência dos
efeitos financeiros do acordo, dissídio ou
convenção coletiva de trabalho, vigente à
época da apresentação da proposta, relativo a
Só que...
cada categoria profissional abrangida pelo
contrato;
 Para os custos sujeitos à variação de preços do
mercado: a partir da data limite para
apresentação das propostas constante do Edital;
 Para os custos sujeitos à fixação de preços por
órgãos governamentais, tais como os relativos
ao transporte público: a partir da data do
orçamento a que a proposta se referir;
Acho que a tarifa de transporte não sobe mais
É muito arriscado...
Então uma repac vai conter
um reajuste, da parte não
ligada à mão de obra, além
da análise do aumento de
custos de mão de obra.
Cuidados com alguns custos
não abrangidos pela Repac:
 Todos os dados informados pelo licitante em sua
planilha deverão refletir com fidelidade a
projeção dos custos especificados e a margem
de lucro pretendida.
 Não serão aceitos pedidos de reequilíbrio
econômico financeiro do contrato por conta de
mudança da faixa de tributação que decorra do
faturamento da empresa. Por conta disso, deve-
se projetar os custos incorridos ao longo da
execução contratual esperada (prazo inicial e
prorrogações), e não somente do presente.
Índices de Riscos Ambientais do
Trabalho (RAT)

 A alteração no RAT não é previsível,


situa-se no campo do reequilíbrio
econômico financeiro (art. 65, II, “d” -
fato do príncipe).
 Caso haja alteração, deve-se aumentar
ou reduzir o valor do contrato.
Fator Acidentário de Prevenção
(FAP).
 Já o FAP depende da atuação da empresa.
Dispõe a Orientação Normativa Interna nº 21 da
CJU/SP:
 FAP Depende do desempenho do empregador a
majoração da alíquota de sua contribuição
para o financiamento do seguro contra
acidentes de trabalho, decorrente da aplicação
do índice do fator acidentário de prevenção
(FAP), razão pela qual não há que se cogitar da
revisão do contrato administrativo sob o
fundamento de reequilíbrio econômico-
financeiro, ante a ausência de um de seus
pressupostos: fato alheio à vontade das partes
 Nesse caso, não merece Repac, nem
reequilíbrio.
Supressão dos custos já amortizados!

 De se lembrar que a IN 02 determina que, nas


prorrogações, sejam suprimidos os custos já amortizados.
 Se na época da repactuação isso já tiver ocorrido,
também deve ser feito.
 Deve se verificar a projeção do custo, sua diluição no
tempo e verificar se o interregno temporal já passou.
 Cuidado com o aviso prévio indenizado. O TCU
considerava que este era amortizado no primeiro ano do
contrato, mas agora a cada ano de trabalho, aumenta-se
três dias de aviso, então haverá um saldo.
 Como o TCU recomenda o percentual de 1,94% (Acórdão
nº 1904/2007-Plenário), o saldo será de 0,19% (1,94/30x3).
Cuidado com o pgto dos
atrasados:
Mês Valor vigente Valor Pago Valor Repac proporção Diferença

Janeiro R$ 100,00 R$ 98,00 R$ 107,00 R$ 104,86 R$ 6,86

Fevereiro R$ 100,00 R$ 102,00 R$ 107,00 R$ 109,14 R$ 7,14

março R$ 100,00 R$ 99,00 R$ 107,00 R$ 105,93 R$ 6,93

abril R$ 100,00 R$ 100,00 R$ 107,00 R$ 107,00 R$ 7,00

maio R$ 100,00 R$ 93,00 R$ 107,00 R$ 99,51 R$ 6,51

Total:
R$34,44
Apostilamento

 A União (ou aut.)..., vem por meio deste termo de


apostilamento registrar os novos valores contratuais,
no patamar de R$, vigentes a partir de x/y/2010, em
vista do previsto na cláusula tal do edital, do pedido
da empresa, do cálculo de fls. tal, da manifestação
de fls. n e da negociação noticiada à fls. X.
 As diferenças nominais existentes entre os
pagamentos já efetuados, no importe de R$, serão
pagas por...
 Ciente: Contratada.
Dicas:

 É essencial ter uma planilha “máscara”,


com os percentuais e fórmulas já
preenchidas.
Quanto melhor
 Além disso: definida a
composição do custo
na contratação, mais
fácil é a repactuação.
Façam bons modelos
de proposta
vencedora !
Terceirização

 Planilha_copeiragem vigilancia(1).xls

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