Sei sulla pagina 1di 97

O Espírito, Princípio de santidade da Igreja

PRINCÍPIO DE SANTIDADE DA IGREJA

• As propriedades da Igreja se qualificam na interpretação mútua,


pois a Igreja é diferente daquilo que os sociólogos possam
descrever sobre ela.
• Pelo fato da Igreja se estabelecer no campo da fé, tendo em vista
que:
1. Sua Apostolicidade é Santa;
2. A Igreja é a continuidade de uma missão;
3. Sua comunhão se inicia em Deus.
4. A cotolicidade é santa;
5. Se diferencia da expansão mundial e multinacional.
• Na Palavra de Deus não se usa o termo Igreja Santa, mas
aponta que:
1. A Igreja é vista como Esposa de Cristo (1);
2. Templo santo de Deus (2).

• Seus membros são chamados de:


1. Santos; (3)
2. Santa comunidade sacerdotal;
3. Nação Santa; (4)
4. Templo Santo (5).
• A Igreja é esposa (1), a Igreja é Templo; (2)
1. Toda alma fiel é esposa, todo fiel é Templo;

• Os Padres e os autores antigos dizem que:


1. Toda alma é a Igreja;
2. Toda alma é esposa;
3. Toda alma é templo.

• A Liturgia passa de uma para outra, do singular para o plural, a


Igreja para os antigo, é o “NÓS” dos cristãos.
A IGREJA-TEMPLO

• Santo Tomás de Aquino diz:


É preciso saber que a Igreja é a mesma coisa que
assembléia. Igreja Santa é a mesma coisa que assembléia
dos fiéis, e cada cristão é um membro da própria Igreja.

• São Paulo diz aos Coríntios em sua primeira carta que: “o templo
de Deus é santo e esse templo sois vós”, desse modo temos a
Santa Igreja, nesses termos os fieis, dessa congregação se
tornam santos.
• Para se tornar santo temos 4 motivos, quais sejam:
1. Por ocasião de sua consagração.
 Os fieis são lavados pelo sangue de Cristo (Ap. 1, 15).

2. Pela unção.
 Os fieis são ungidos para serem consagrados espiritualmente, ‘Cristo’
significa ‘Ungido’.
 “Aquele que nos consolida em Cristo e nos dá a Unção é Deus”. (2 Cor
1, 21).

3. Pela habitação da Trindade.


 Pois é Santo o lugar onde Deus habita.
 “Verdadeiramente este lugar é santo”. (Gn 28, 13).

4. Porque Deus é invocado.


 “Senhor tu estás no meio de nós, teu nome foi invocado sobre nós”, (Jr
14, 9).
• Nos entendimentos de Paulo aos Coríntios é preciso vigiar, para
não macular a nossa alma com o pecado, pois nossa alma é
templo de Deus, como segue o enunciado:

Se alguém viola o templo de Deus, Deus o destruirá (1


Cor 3,17).
... Num só Espírito, temos acesso ao Pai, não sois mais
estrangeiros, nem migrantes, sois concidadãos dos
santos, sois família de Deus. Fostes integrados na
construção que tem como fundamento os apóstolos e
os profetas, e Jesus Cristo como pedra mestra, pois é
nele que toda construção se ajusta e se eleva para
formar o templo santo do Senhor. É n’Ele que todos
juntos integrados na construção, se torna morada de
Deus pelo Espírito. (Ef 2, 18-22).
• Percebe-se o insistência no culto espiritual, sobre o acesso ao
Pai, posto “nossa comunhão é com o Pai”. (1 Jo 1,3).
• Mas, Jesus declara: “vem a hora – e é agora – que os
verdadeiros adoradores adorarão ao Pai em espírito e em
verdade”. (Jo 4, 23-24).

• Isto significa que:


 Devemos adorar a Deus em espírito e em verdade, embora
seja espiritual, seja também sensível, que expresse as
verdades teologais: a Fé, a Esperança, e a Caridade.

• Pois a verdade de nossa fé diz que: Deus é espírito.


• Posto que só se pode reconhecer, professar que ‘Jesus é o
Senhor’ pelo espírito. (1 Cor 12, 3).
• Quanto à Unção de Fé, que é o efeito e o selo do Espírito em nós,
trata da origem do culto cristão.
• Culto pelo qual a Igreja é ela mesma, pois Ela é o templo de
santo de Deus, pela força da água viva, que é o Espírito Santo, a
fé celebrada no batismo, no amor-ágape na Eucaristia, que enche
o espaço com louvor a Deus, Criador e Salvador: Ao Pai, pelo
Filho, Espírito.
• O louvor a Deus dá a volta na terra, ininterruptamente, pois:
Deus reuniu o universo inteiro num só chefe,
Cristo Jesus.
Para tanto: O Espírito Santo é a herança
adiantada até a libertação final, ..., para o
louvor da glória de Deus. (Ef 1, 10).
• O Novo Testamento fala de uma habitação não só do Pai e do
Filho, mas expressamente do Espírito Santo.
• Assim a Teologia Clássica, segundo Tomás de Aquino:
• Sobre a base da fé e do amor sobrenaturais trata-se de uma
habitação substancial de Deus, da sua Tri-unidade, como termo
de conhecimento e de amor.
• Segundo ele: Se toda alma é a Igreja, nesta se verifica a
qualidade de casa de Deus, e os fieis pedras vivas.
• Assim, é sobre a base da caridade que o Espírito habita
plenamente na Igreja, pois somente o Corpo de Cristo está
garantido de ter uma fé formada na caridade, no entanto cada
pessoa pode individualmente falhar.
• Pois as promessas forma feitas para a Igreja, assim por Igreja
não se pode entender apenas assembléia de fieis.
• Elementos essenciais da instituição apostólica:
 Sua função, seu ministério de ensino e seus sacramentos.

• A Igreja casa do Deus vivo, é o sacramento da salvação da


humanidade.
• Ela é a Liturgia para Deus, é sinal de amor aos homens.
A IGREJA–ESPOSA
• Textos do Evangelho que se relaciona:
Eu vos desposei com um esposo único, para
vos apresentar a Cristo qual virgem pura. (2 Cor
11, 2).
E vós, maridos, amai vossas esposas como
Cristo amou a sua Igreja e se entregou por ela;
e quis torna-la santa, purificando com a água
que lava, e isto pela Palavra, ele quis apresentá-
la a si mesmo esplêndida, sem mancha e sem
ruga, nem defeito algum, quis a sua Igreja santa
e irrepreensível... (Ef 5, 25-27).
• Os Padres contemplaram o mistério das núpcias entre Cristo e a
Igreja (humanidade).
• A função da Tradição é harmonizar a revelação e aprofundar o
seu entendimento.
• Eis como a tradição vê este mistério:
 Como uma eleição da graça, por uma escolha e um chamado,
por um amor providente: é a decisão pela qual o Verbo-filho,
esposa a natureza humana manchada e a purificou,
fazendo dela sua noiva, a sua esposa.

• Cristo fundou essa purificação em seu batismo, fundamento de


nosso batismo sacramental, e em sua morte na cruz, tanto um
como outro comunicado à Igreja, Nova Eva, seu Espírito.
• Sobre a base do batismo e do dom do Espírito, depois da Eucaristia na qual
Jesus a Igreja com seu próprio corpo espiritualizado, a Igreja-esposa torna-se
Corpo de Cristo e forma com Ele, de forma espiritual e misteriosa, “uma só
carne”.

• As núpcias foram celebradas:


1. A Igreja é a Esposa, mas ela ainda não é toda pura que o batismo
inaugurou;
2. Ela é tentada, em seus membros, a se unir a outros esposos. (1 Cor 6, 15s);
3. A união que deve se consumar num só espírito, ainda é imperfeita;
4. Porém é necessário que a Igreja também viva uma Páscoa de morte de
ressurreição pelo poder do Espírito Santo;
5. Suas núpcias serão perfeitas apenas escatologicamente;
6. Ela possui o Espírito somente em primícias, em penhor;
7. Os gemidos que ela solta em nós em direção ao termo do Desígnio de Deus
(Rm 8, 26-30), aspiram essa comunicação.
• Textos que coadunam, tal expressão:
O Senhor, nosso Deus Todo-poderoso, manifestou
seu Reinado. Alegremo-nos, exultemos e demos glória
a ele, porque chegaram as núpcias do Cordeiro. Sua
esposa se preparou, foi-lhe dado um vestido de linho.
Foi-lhe dado vestir-se de um linho resplandecente e
puro, porque o linho são as obras justas dos santos.
(Ap 19, 6-8).
E a cidade santa, a nova Jerusalém, eu a vi descendo
do céu, de junto de Deus, preparada como uma
esposa que se enfeitou para seu esposo. (Ap 21, 2).
O Espírito e a esposa dizem: vem (Ap 22, 17).
• O fato é que a verdade das coisas se encontra no fim, mas essa
verdade é visada desde o início, ou seja, no “desvelamento” final
está no Apocalipse, que foi visado Gêneses.

• Os Padres da Igreja e os antigos viram nisso um anúncio


profético dos esponsais de Cristo, Novo Adão, e da Igreja, Nova
Eva, quando do lado traspassado de Jesus adormecido na cruz,
jorraram água e sangue, os sacramentos: Batismo e Eucaristia,
que constroem a Igreja: as núpcias da Cruz, as núpcias do
Cordeiro.
AS LUTAS DA SANTA IGREJA DOS PECADORES
• Vivemos no extremo, ou seja, entre o Gêneses e o Apocalipse,
sob o regime do Espírito.
• De forma pessoal: há lutas entre o espírito e carne, tratando-
se da Igreja como tal, pois ela esta engajada nesse combate
que é consideravelmente carnal.

• A esposa de Cristo “doce e humilde de coração”, a Igreja, deu


prova de orgulho e de dureza.
• Discípula daquele que não tinha onde repousar a cabeça, a
Igreja, teve o prazer da acomodação e da riqueza, tendo por alma
o Espírito Santo, por vezes ignorou os sinais dos tempos,
mostrando-se apegada à praticas formalistas, à estrutura de
poder, e de imobilismo.
• Para que a Igreja corresponda os chamados, exigências e
urgências da História que tem como meta final o Reino de Deus,
onde a pureza e a plenitude, são os grandes motivos que
exigem e suscitam, dentro da Igreja, reformas, e novas criações.

• Não possuímos o Espírito somente com penhor, prestação ou


primícias, mas sempre como o Prometido, pois é Ele que está
sempre à frente e chama, posto que Ele é a atração que exerce
sobre nós a herança escatológica do Reino.
• “Venha o teu Reino”. (Lc 11,2) e em alguns manuscritos trazem:
“Vosso Espírito sobre nós, e nos purifique!”, isso foi
devidamente acolhida por muitos Padres.
• O Espírito também impulsiona para frente a causa do Evangelho.
• O Espírito suscita as grandes iniciativas inovadoras, missões,
ordens religiosas, grandes obras do pensamento, inspira as
reformas necessárias e sabe preservá-las das meras
manipulações externas para fazer prevalecer uma reconformidade
com Cristo.
• Fica o ensino, nós podemos “contristar” o Espírito (Ef 4,30), ou
até “extingui-lo” (1Ts 5,19), podemos até opor resistência a ele (At
7,51).
• Mas também podemos escutá-lo, cooperar em refletir a glória do
Senhor.
• A Igreja é um sinal da presença de Deus, pois revela a realidade e
a presença de outro mundo: uma antecipação do Reino de
Deus.
• O Espírito santo que suscita a irradiação da santidade, pois não
são os melhores discursos que provocam no mundo uma seara
espiritual, e sim as almas escondidas em Deus, totalmente
abandonadas e doadas, perdidas no mundo e entregues
incondicionalmente a Deus.
• Os Padres: Irineu, Anastácio, Cirilo de Alexandria, entre outros
nos dizem que:
O Verbo encarnado revela o Pai invisível e que
o Espírito revela o Verbo-Cristo. Por sua vez os
Santos revelam o Espírito, isto é, Deus como
Dom, Amor, Comunicação, Comunhão.
A COMUNHÃO DOS SANTOS
• Expressão que provém do Símbolo dos Apóstolos, atestada antes ano
400, fica-se claro que não é uma aposição à “Sancta Ecclesiam”, que
explica o seu sentido.

• Pergunta-se:
Com que professamos estar unidos, do que, e de quem
professamos ser participantes?
O termo sanctorum tem significado neutro, as sancta, ou de
um masculino, os sancti (não se exclui as sanctae).
As explicações favorecem o sentido de “santo”, as
comunidades dos bem-aventurados antecipada na Igreja
Católica ou, mais precisamente dos mártires. Mais tarde
falou-se da participação nas coisas santas (sancta), nos
sacramentos, na Eucaristia.
No Símbolo Niceno-constantinopolitano encontramos o
Batismo, neste Símbolo dos Apóstolos fala sobre a
comunhão dos santos. Na realidade o termo grego e bíblico
koinonia traduz o latim communio obriga a ver as coisas
assim, trata-se do direito de participar dos bens da
comunidade de salvação, solidariamente com os membros
dessa comunidade.
• .
• .
• .
• .
• .
• .
• .
• .
• .
• .
• .
• .
• .
• .
• .
• .
• .
A

• .
A

• .
A

• .
A

• .
A

• .
A

• .
A

• .
A

• .
A

• .
A

• .
A

• .
A

• .
A

• .
A

• .
A

• .
A

• .
A

• .
A

• .
A

• .
A

• .
A

• .
A

• .
A

• .
A

• .
A

• .
A

• .
A

• .
A

• .
A

• .
A

• .
A

• .
A

• .
A

• .
A

• .
A

• .
A

• .
•Também os papas trataram o tema com
relevante apreço:
• Nos últimos séculos o Espírito Santo este em
evidência por mais de uma vez em diversas
Encíclicas: desde Leão XIII, que publicou a
Carta Encíclica Divinum illud munus (a. 1897),
inteiramente dedicada ao Espírito Santo, a Pio
XII, que na Encíclica Mystici Corporis (a.
1943) se referiu de novo ao Espírito Santo
como sendo princípio vital da Igreja.
•Já o Concílio Vaticano II, fez notar a
necessidade de uma redescoberta do
Espírito Santo, como acentuava o Papa
Paulo VI: «À cristologia e especialmente
à eclesiologia do Concílio deve seguir-se
um estudo renovado e um culto
renovado do Espírito Santo, precisamente
como complemento indispensável do
ensino conciliar» (Insegnamenti di Paolo VI, XI (1973), P. 477).
•Quais seriam as fontes para o
redescobrimento do Espírito
Santo?
•Fonte 1: Sagrada Escritura
•Fonte 2: Tradição
•Fonte 3: Magistério
1. Sagrada Escritura
•No Antigo Testamento, o conceito de
três pessoas em um Deus, Pai, Filho e
Espírito Santo, ainda não havia sido
revelado.
•Quanto ao TERMO Espírito
•Utilizamos o termo Espírito, para traduzir
o termo grego πνεῦμα (pneuma), que
significa sopro, vento e está relacionado
com πνοή (pnoé), que tem o significado de
brisa suave, ou sopro.
•Na Sagrada Escritura, a tradução
da LXX traduz com o termo
πνεῦμα a palavra hebraica ַ‫רּוח‬
(rúah – 264 vezes). Sendo que ַ‫רּוח‬
(geralmente feminino), aparece no
Antigo Testamento 389 vezes.
•Seu significado basilar é vento e
alento, se tratando, evidentemente, do
ar em movimento. O aspecto do
sopro foi adotado quando a LXX
traduziu a palavra hebraica ַ‫רּוח‬pelo
termo grego πνεῦμα e as versões
latinas por spiritus, das quais passou
para as línguas modernas.
Novo Testamento: O Espírito
Santo na vida de Jesus
O Espírito Santo no
Evangelho de São Lucas
• Os primeiros capítulos apresentam de modo marcante a ação
do Espírito Santo: 1,15: Sua presença com João Batista é
prometida a Zacarias;
• 1,35: O anjo Gabriel anuncia a Maria o nascimento de Jesus
que somente será possível através do Espírito Santo;
• 1,41: Isabel cheia do Espírito Santo saúda Maria;
• 1,67: Zacarias profetiza através do Espírito Santo;
• 2,25-27: Simeão vai ao Templo movido pelo Espírito Santo;
• 3,16: João anuncia o Batismo no Espírito Santo através de
Jesus;
• 3,22: O Espírito Santo em forma corpórea desce sobre Jesus
no Batismo;
• 4,1: Jesus cheio do Espírito Santo é levado para o deserto;
• 4,14: Jesus é levado para a Galiléia pelo Espírito Santo;
• 4,18: Na Sinagoga, Jesus anuncia a sua missão pela força do
Espírito Santo;
• 23,46: Jesus entrega seu Espírito a Deus antes de morrer;
• 24,49: Promessa de Jesus sobre a presença do Espírito Santo
junto aos discípulos.
•Como podemos observar, no início do
Evangelho a presença do Espírito Santo é
intensa. A partir do anúncio da missão de
Jesus em Nazaré, Lucas não fala mais sobre
a presença do Espírito Santo, somente no
final, mesmo assim como promessa aos
discípulos. Dando a entender que todas as
ações de Jesus, neste intervalo, se dão no
Espírito.
Tradição
•O Papa emérito, Bento XVI, afirma: “O Espírito
Santo tem sido, de variadas maneiras, a Pessoa
esquecida da Santíssima Trindade. Por isso
quando, jovem sacerdote, fui encarregado de
ensinar teologia, decidi estudar as testemunhas
eminentes do Espírito na história da Igreja. E foi
ao longo deste itinerário que dei comigo a ler,
entre outros, o grande Santo Agostinho”.
Santo Agostinho e a doutrina sobre o
Espírito
O Grande doutor da Igreja apresenta 3
intuições particulares relativas ao Espírito
Santo enquanto vínculo de unidade no seio
da Santíssima Trindade:
1.Unidade como comunhão,
2.Unidade como amor duradouro,
3.Unidade como dador e dom.
•1. Amor como comunhão:
Agostinho conclui: a qualidade peculiar do
Espírito é a unidade. Uma unidade de
comunhão existencial: uma unidade de pessoas
em recíproca relação de dom constante; o Pai e
o Filho que Se dão um ao outro. Quão
iluminadora pode ser esta compreensão do
Espírito Santo como unidade, como comunhão.
•2. Unidade como amor duradouro
•A segunda intuição de Agostinho – o
Espírito Santo como amor que permanece
– deriva do estudo que ele fez da Primeira
Carta de São João, no ponto onde o autor
nos diz que «Deus é amor» (1 Jo 4, 16).
•O amor é o sinal da presença do Espírito
Santo. As ideias ou as palavras que carecem
de amor – ainda que se apresentem
sofisticadas ou sagazes – não podem ser «do
Espírito». Além disso, o amor apresenta um
traço particular: longe de ser permissivo ou
volúvel, tem uma missão ou um objetivo a
realizar que é o de permanecer. Por sua
natureza, o amor é duradouro.
•3. O Espírito Santo como Dom
•Aqui Agostinho deduz o Espírito como Dom
do diálogo de Cristo com a samaritana. Aqui
Jesus revela-Se como o dador de água viva
(cf. Jo 4, 10), que em seguida será
especificada como sendo o Espírito (cf. Jo 7,
39; 1 Cor 12, 13). O Espírito é «o dom de
Deus» (Jo 4, 10) – a fonte interior (cf. Jo 4,
14) – que sacia verdadeiramente a nossa
sede mais profunda e nos conduz ao Pai.
REDESCOBRINDO A MISSÃO DO
ESPÍRITO SANTO
•1. CONTINUAR A MISSÃO DE CRISTO;
•2. OPERAR A SANTIDADE (O NOME
DO ESPÍRITO SANTO);
•3. DOADOR DE DONS (Sabedoria,
Inteligência, Conselho, Fortaleza,
Ciência, Piedade, Temor de Deus).
Espírito e a Igreja
•Lumen Gentium n.4: O Espírito
Santo é o Amor e unidade para a
Igreja ser sinal visível.
•Houve, numa das sessões do
Concilio, um padre do Oriente que
se levantou e disse que Na Igreja do
Ocidente o Espírito Santo é o
grande desconhecido.
•Atenágoras (1948-1972), Patriarca
ortodoxo de Constantinopla, diz
assim: “Sem o Espírito Santo: Deus
está longe, O Cristo permanece no
passado, O Evangelho é letra morta,
A Igreja é uma simples organização,
A autoridade é uma dominação, A
missão é propaganda, O culto é uma
velharia e O agir cristão uma obra de
escravos.
•Mas, no Espírito Santo: O cosmos é
enobrecido pela geração do Reino, O
homem está em combate contra a
carne, O Cristo ressuscitado torna-se
presente, O Evangelho se faz poder e
vida, A Igreja realiza a comunhão
trinitária, A autoridade se transforma
em serviço que liberta, A missão é um
Pentecostes, A liturgia é memorial e
antecipação, O agir humano é
deificado”.

Potrebbero piacerti anche