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“Gerir é tomar decisões, do tipo planeamento, organização,
direcção e controlo, de forma que a empresa (entidade) consiga
atingir os seus objectivos (eficácia), com recursos adquiridos aos
melhores preços (economia), com os consumos mínimos de
recursos (eficiência), promovendo o bem estar e a realização das
pessoas envolvidas (ética) e de uma forma “amigável” com o
ambiente, respeitando-o e conservando-o para as gerações
vindouras (ecologia). Com especial ênfase na Administração
Pública, há uma outra restrição fundamental à qual a boa gestão
tem de estar sujeita: o cumprimento da legalidade. “ (Armindo Costa)
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Os vários conceitos apresentados pressupõem:
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EFICIÊNCIA
EFICÁCIA
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A Gestão compreende quatro funções:
1. Planear
2. Organizar
3. Liderar
4. Controlar
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Planear pode ser definido como o modo de determinar,
antecipadamente, o que deve ser feito e como fazê-lo.
Planear implica:
Determinar objectivos gerais da organização;
Estabelecer os planos de acção para atingir esses fins;
Determinar a forma como o plano deve ser realizado;
Comunicar as decisões tomadas com os restantes elementos da
organização.
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Organizar consiste em estabelecer relações formais entre as pessoas,
e entre elas e os recursos, para atingirem os objectivos propostos.
Organizar significa:
Determinar os recursos humanos, materiais e financeiros
necessários para a concretização do plano;
Estabelecer a forma de estruturação dos recursos a utilizar;
Estabelecer padrões (standards) de desempenho ou realização;
Comunicar as decisões aos restantes elementos da organização.
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liderar é entendida como o processo de determinar, afectar ou
influenciar o comportamento dos outros, compreendendo:
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Controlar é o processo de comparação do actual desempenho da
organização com standards previamente estabelecidos, apontando
as actuais acções correctivas.
O controlo implica:
Orientar o desempenho dos indivíduos;
Fornecer a informação de retorno (feedback) aos indivíduos e
grupos;
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• Nível operacional
• Nível técnico
• Nível estratégico
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*A actividade dos gestores traduz-se fundamentalmente na execução
de rotinas e procedimentos.
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Neste nível, a tarefa da gestão é, realmente dupla:
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Neste nível, a gestão caracteriza-se pelo envolvimento
da totalidade dos recursos disponíveis na determinação
do rumo a seguir e pela formulação de políticas gerais
– forte componente estratégica.
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Compreender os três níveis de gestão pode ser útil para
determinar o foco primário das actividades dos gestores nos
diferentes níveis de uma organização:
gestão de topo
gestão intermédia
gestão operacional
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Gestão de Topo Nível Estratégico
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*A importância relativa das funções de gestão não é exactamente
a mesma nos diversos níveis de gestão
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Mas, gerir implica, acima de tudo, decidir:
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A tomada de decisão é a verdadeira essência da
gestão e está contida em cada uma das funções de
gestão referidas.
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O papel do gestor pode ser encarado em duas perspectivas:
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É a ele que compete levar a cabo a análise de que resultarão as
decisões de gestão da dependência da empresa face aos seus
stakeholders.
Decisões típicas do gestor no âmbito do seu
relacionamento com o mercado de matérias primas e
componentes.
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Decisões típicas no âmbito da relação empresa – mercados
financeiros
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Estratégias a definir pelo gestor no relacionamento com o
mercado de trabalho.
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O gestor é o elemento aglutinador do sistema social interno e o seu
representante e imagem face ao exterior.
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Papéis dos gestores, segundo Mintzberg:
Papéis Interpessoais
Papéis Informacionais
Papéis Decisionais
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Papéis Interpessoais:
Papel de representação
Papel de liderança
Papel de ligação
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Papéis Informacionais
Papel de acompanhamento
Papel de divulgação
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Papéis Decisionais
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Papéis Decisionais
Papel de iniciativa
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Papel de afectação de recursos
Papel de negociação
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O nível de um gestor na organização influencia que papéis se
tornam mais relevantes.
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EMPRESA
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Os gestores têm de lidar tanto com o ambiente externo e interno.
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O Ambiente Externo é um tipo de ambiente de carácter mais
abrangente sobre o qual dificilmente a empresa poderá exercer
qualquer tipo de influência.
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Temos que ter em atenção, que o ambiente externo de uma
organização /empresa pode ser dividido em dois segmentos: o
ambiente geral e o ambiente específico.
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Envolvente contextual
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A organização não tem controlo sobre ele, sendo a sua
capacidade de influência bastante reduzida, pelo menos a
curto prazo. Por este facto são, também, designadas por
forças indirectas.
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Forças Económicas
Forças Tecnológicas
Forças Político-Legais
Forças Sócio-Culturais
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As forças económicas são mudanças no estado da economia,
traduzidas por indicadores como:
as taxas de inflação
o Produto Interno Bruto
as taxas de desemprego
a taxa de câmbio da moeda
as taxas de juro
o orçamento de Estado
défice comercial
……………..
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Inovações crescentes, sobretudo no domínio da robótica, criando
novas oportunidades e novos mercados
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Trata-se da parte do ambiente externo que engloba os sistemas
legais e governamentais, dentro dos quais as empresas actuam.
Estabilidade política
Legislação e actividade governamental: as empresas são cada vez mais
alvo de legislação, seja fiscal, seja ao nível da higiene e segurança no
trabalho, seja no domínio ambiental
Imposições fiscais em diferentes zonas geográficas
Incentivos ao desenvolvimento regional
……….
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É a parte do macro – ambiente que inclui variáveis como: os
estilos de vida, as atitudes, os valores sociais, as normas, as
crenças os comportamentos e as características demográficas
(taxa de natalidade, estrutura etária), taxa de analfabetismo, o
nível educacional, a composição étnica, de uma determinada
área geográfica.
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O ambiente específico é o segmento do ambiente externo que
encerra em si certos elementos exteriores à organização com os
quais a organização interage no curso dos seus negócios.
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Os principais elementos que integram o meio envolvente
transaccional de qualquer empresa são: os clientes, os
concorrentes, os fornecedores, a força de trabalho, os
grupos de pressão e a comunidade.
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Os clientes da organização são todos aqueles indivíduos e
organizações que compram os seus produtos ou serviços.
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A recolha e o tratamento de informação sobre os concorrentes
directos de uma empresa tem dois objectivos distintos:
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A recolha de informação sobre a concorrência deve recair sobre
quatro tópicos principais:
Capacidades
Objectivos
Estratégia
Pressupostos
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Entidades que providenciam todos os materiais e
equipamentos que as organizações necessitam para levar a cabo as
suas operações.
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A força de trabalho integra todos os indivíduos que são
potencialmente empregáveis pelas organizações.
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É muito importante que os gestores estejam
conscientes do poder de determinados grupos, como
sejam os grupos com preocupações ecológicas ou
ambientalistas (Ex.: Greenpeace) e as organizações de
defesa do consumidor (Ex.: Deco).
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A actividade de qualquer empresa não pode ser
analisada fora do contexto da comunidade em que se
insere.
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As organizações têm uma personalidade, que designamos por
cultura.
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Uma forma simples e prática de definir cultura organizacional é dizer
que se trata “da maneira como as coisas se fazem na organização”.
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O grau em que os gestores de uma organização levam a cabo
actividades que protegem e desenvolvem a sociedade para além do
estritamente necessário para servir directamente os interesses económicos
e técnicos da organização.
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1) A Responsabilidade Social enquanto Obrigação Social
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Tipo de Socialmente Socialmente Socialmente
comportamento obrigado reactivo sensível
As
As As
responsabilidades
responsabilidades responsabilidades
económicas,
Ênfase principal económicas e económicas, legais
legais, sociais e de
legais da e sociais da
cidadania da
organização organização
organização
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1) Perspectiva Clássica / Liberal
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As empresas não têm de assumir qualquer responsabilidade social,
mas apenas fazer tantos lucros quanto possível para os seus titulares.
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As empresas, como membros importantes e influentes da sociedade,
são responsáveis por ajudar a manter e melhorar o bem-estar dessa
mesma sociedade como um todo.
“A empresa que a longo prazo não usa o poder de uma forma que a
sociedade considere responsável está condenada a perdê-lo”. (Keith Davis)
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Keith Davis apresenta cinco posições relativas à responsabilidade social:
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No limite, as duas posições são inconciliáveis.
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Ou seja, perante quem são as empresas responsáveis?
1) Clientes
2) Empregados
3) Proprietários
4) Ambiente
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A. EXPECTATIVAS DA OPINIÃO PÚBLICA;
B. OBRIGAÇÃO ÉTICA;
C. IMAGEM PÚBLICA;
D. MELHOR SOCIEDADE/AMBIENTE;
H. POSSE DE RECURSOS;
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Argumentos Contra a Responsabilidade Social
C. CUSTOS;
E. FALTA DE CAPACIDADES;
F. FALTA DE RESPONSABILIDADE;
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