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DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO

DA INDEPENDÊNCIA
DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA

METAS CURRICULARES
1. Conhecer e compreender o conjunto de fatores que levaram à perda de
independência portuguesa em 1580
1.1. Referir as consequências para Portugal do desastre de Alcácer Quibir.
1.2. Indicar a manutenção do problema dinástico durante a regência do
Cardeal D. Henrique (1578-1580).
1.3. Nomear os pretendentes ao trono português após a morte do Cardeal
D. Henrique.
1.4. Justificar o apoio dos privilegiados e da burguesia a Filipe II de
Espanha.
1.5. Referir a vitória de Filipe II de Espanha sobre D. António, prior do
Crato, na Batalha de Alcântara e o consequente afastamento deste da luta
pelo trono português.
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METAS CURRICULARES
2. Conhecer e compreender o domínio filipino em Portugal (1580-1640)
2.1. Localizar no tempo a dinastia filipina e no espaço o Império de
Filipe II de Espanha.
2.2. Enumerar as garantias concedidas por Filipe I de Portugal nas Cortes
de Tomar (1581).
2.3. Relacionar o domínio filipino com o aumento dos ataques
holandeses, ingleses e franceses ao Império Português, salientando o
aumento do corso e a perda de territórios coloniais lusos.
2.4. Relacionar o incumprimento das promessas de Filipe I pelos seus
sucessores com o descontentamento crescente dos vários grupos sociais
portugueses e com os inúmeros levantamentos populares ocorridos.
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METAS CURRICULARES
3. Conhecer a Restauração da Independência, em 1640, e os efeitos da
Guerra da Restauração
3.1. Descrever sucintamente os acontecimentos do 1º de dezembro
de 1640.
3.2. Referir o início da dinastia de Bragança com D. João IV.
3.3. Localizar no tempo a Guerra da Restauração, destacando a sua longa
duração (1640-1668).
3.4. Reconhecer a recuperação ou a perda de territórios do Império
Português após a Restauração, salientando a expulsão definitiva dos
Holandeses do Brasil, principal colónia portuguesa no século XVII.
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O GOVERNO DE D. SEBASTIÃO

D. Sebastião (1554-1578).

Em 1557, devido à morte do seu pai, D. Sebastião sucedeu ao avô,


D. João III, com apenas três anos de idade.
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O GOVERNO DE D. SEBASTIÃO
Por esse motivo, a regência do reino E, a partir de 1562, ao seu tio-avô,
ficou entregue a sua avó, D. Catarina. o Cardeal D. Henrique.

D. Catarina (1507-1578). Cardeal D. Henrique (1512-1580).


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O GOVERNO DE D. SEBASTIÃO

Em 1568, aos 14 anos, D. Sebastião


começou a governar, apoiado por
vários conselheiros.

Influenciado por alguns nobres,


cedo mostrou interesse por feitos
guerreiros e pela conquista de
territórios no Norte de África.
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O DESASTRE DE ALCÁCER QUIBIR


Em 4 de agosto de 1578, o exército português, mal preparado e mal
dirigido, foi derrotado em Alcácer Quibir, em Marrocos.

Entre os milhares de mortos encontrava-se D. Sebastião. Portugal


perdia, assim, o seu rei e muitos dos seus nobres…

Reconstituição da Batalha de Alcácer Quibir.


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O PROBLEMA DA SUCESSÃO

Como D. Sebastião não tinha filhos,


o Cardeal D. Henrique foi novamente
chamado a governar, mas acabou por
Surgiram, então,
morrer cinco umadepois,
meses série de
igualmente
problemas de sucessão
solteiro e sem filhos. que
acabaram por provocar a perda da
independência…
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QUEM TINHA DIREITO A RECLAMAR O TRONO DE PORTUGAL?


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OS APOIANTES DOS CANDIDATOS AO TRONO

APOIOS
Clero e grande parte dos nobres

MOTIVOS: esperança de alcançar novos


cargos, riquezas e privilégios.

Burguesia

MOTIVOS: sobretudo os mercadores,


acreditavam poder beneficiar da riqueza
de Espanha.

Filipe II de Espanha.
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OS APOIANTES DOS CANDIDATOS AO TRONO

Acabou por desistir da sua


pretensão ao trono, pressionada
pela família que tinha chegado a
acordo com Filipe II.

D. Catarina, duquesa de Bragança.


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OS APOIANTES DOS CANDIDATOS AO TRONO

APOIOS
Povo

MOTIVOS: único grupo social que se


opunha à união de Portugal e Espanha.

D. António, prior da Ordem dos Hospitalários


no Crato.
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INVASÃO DE PORTUGAL

O exército espanhol invadiu


Portugal em 1580 e derrotou as
forças comandadas por D. António
na Batalha de Alcântara.

D. António foi obrigado a fugir


para a ilha Terceira (Açores), onde
foi definitivamente derrotado em
Desembarque das tropas espanholas nos Açores.
1583.
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CORTES DE TOMAR (1581)


Nas Cortes de Tomar, Filipe II de Espanha foi aclamado rei de
Portugal, onde passou a ser Filipe I de Portugal.

Império de Filipe II de Espanha.


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CORTES DE TOMAR (1581)


Filipe I comprometeu-se a manter a autonomia dos dois reinos,
através das seguintes medidas:

- respeitar a língua e os costumes portugueses;


- manter a administração dos interesses de Portugal nas mãos de
portugueses;
- manter separadas as moedas e os impostos de Portugal e de
Espanha.
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OS PROBLEMAS NAS RELAÇÕES COM OUTROS ESTADOS


Espanha tinha grandes conflitos com a Inglaterra, Holanda e França.
Portugal acabou por ser neles envolvido…

Batalha entre navios portugueses e holandeses, na Índia.


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AGRAVOU-SE O DESCONTENTAMENTO…
Com Filipe II e Filipe III, a situação agravou-se:

• os compromissos das Cortes de Tomar


foram desrespeitados e aumentaram
os impostos para financiar as guerras
em que Espanha estava envolvida;

• várias colónias portuguesas


foram invadidas e as costas
portuguesas sofreram ataques;
Filipe II de Portugal Filipe III de Portugal
(1578-1621). (1578-1621).
• o comércio português passou
por dificuldades.
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REVOLTAS POPULARES

O descontentamento provocou
revoltas populares em várias
regiões de Portugal.
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REVOLTAS POPULARES

A mais importante verificou-se


em Évora e ficou conhecida como
“Revolta do Manuelinho”.

Reconstituição do motim de Évora


(“Revolta do Manuelinho”, 1637).
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O 1º DE DEZEMBRO DE 1640

Prisão da duquesa da Mântua.

Aproveitando o ambiente de descontentamento e outros problemas que a


Espanha enfrentava, um grupo de nobres:
- invadiu o Paço da Ribeira;
- prendeu a duquesa de Mântua, representante do rei de Espanha;
- e matou o secretário de Estado, Miguel de Vasconcelos.
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O INÍCIO DA DINASTIA DE BRAGANÇA

Aclamação de D. João IV.

D. João, duque de Bragança, neto de D. Catarina, foi aclamado rei. Dava-se


assim início à 4ª dinastia portuguesa, a dinastia de Bragança.
Portugal restaurava a independência, pondo fim aos 60 anos de domínio
espanhol (1580-1640).
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GUERRA DA RESTAURAÇÃO

Durante 28 anos os exércitos portugueses tiveram que travar ataques


espanhóis na chamada Guerra da Restauração.
Só em 1668 foi, finalmente, assinado um tratado de paz entre Portugal
e Espanha.
PROVA QUE SABES!
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GRANDE CONCURSO PERGUNTA/RESPOSTA


REGULAMENTO
• O Professor(a) indica quem vai responder.
• Tens 15 segundos para começar a responder. Se não conseguires,
passa a vez a um colega que tem de responder imediatamente.
• Para cada pergunta apresentam-se 4 alternativas de resposta,
identificadas por alíneas.
• Escolhe a alínea da única alternativa certa.
• Por cada resposta certa, ganhas 1 ponto (anota os pontos, porque
vamos fazer mais concursos).
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1. D. João III era:

a) pai de D. Sebastião.
b) avô de D. Sebastião.

c) tio de D. Sebastião.
d) tio-avô de D. Sebastião.
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2. Em que ano se deu a Batalha de Alcácer Quibir?

a) 1468
b) 1478

c) 1568
d) 1578
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3. Em que ano se realizaram as Cortes de Tomar?

a) 1581
b) 1591

c) 1601
d) 1611
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4. As Guerras da Restauração duraram entre:

a) 1640 e 1648.
b) 1640 e 1658.

c) 1640 e 1668.
d) 1640 e 1678.
Prepara-te para novos
concursos!
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