da República. Política Externa • A política do Segundo Reinado era sustentada economicamente pela expansão da produção do café. • Fim da Guerra do Paraguai: gerou uma grave crise financeira no Brasil que, em grande parte, levou a contestação do Estado Imperial e o governo de D. Pedro II. Questão Christie (1861-1865) • Conflitos entre brasileiros e ingleses: - Embaixador inglês no Brasil: William Christie. -Apreensão de navios mercantes brasileiros por exigência do embaixador, - O conflito leva ao rompimento de relações, em 1863, entre Brasil e Inglaterra. Guerra do Paraguai (1865-1870) - Tríplice Aliança: Brasil, Argentina e Uruguai. - Motivações: eleições no Uruguai. - Exército Brasileiro: pequeno e mal equipado. - “Voluntários da pátria”: programa de alistamento que, devido à promessa de liberdade, levou muitos escravos a se alistarem. Guerra do Paraguai (1865-1870) Resultados • Paraguai: morte de 50% da população, indústrias e ferrovias destruídas, pagamento de indenização à Tríplice Aliança. • Brasil: grave crise financeira devido aos empréstimos feitos para sustentar a guerra, falta de dinheiro no país. *Desenvolvimento do Exército: passou a exigir participação nos assuntos políticos após a guerra. A Proclamação da República foi feita pela alta cúpula do exército, liderada por Marechal Deodoro da Fonseca. Crise do Segundo Reinado Questão Militar: • Baixos investimentos no Exército; • Restrita participação política dos militares; • Proibição de manifestações críticas por parte do exército; - Guerra do Paraguai: a vitória sobre os soldados paraguaios trouxe prestígio e modernização. O Exército passa a se colocar como agente transformador da política brasileira com base na ideia de “salvação nacional”. Crise do Segundo Reinado Questão Militar: • A politização do Exército: tem como base a abolição da escravidão. Devido à participação dos negros na Guerra do Paraguai, o Exército passa a apoiar o movimento, que era uma das bases do Império, e, portanto, aderirem ao republicanismo. • Influência do positivismo: “Ordem e progresso”. (A ordem seria a chave para o crescimento intelectual, científico e urbano-industrial). Crise do Segundo Reinado Questão Religiosa - 1864: o papa Pio IX proibiu a vinculação entre a Igreja e a maçonaria. - Os maçons tinham forte influência no governo de D. Pedro II, que não autoriza a aplicação da ordem do papa. - Contestação à submissão da Igreja ao Estado através do padroado e defesa do ESTADO LAICO (pensamento tipicamente republicano). Crise do Segundo Reinado Questão Urbana - Ampliação das atividades industriais e dos centros urbanos. - Ampliação da classe média e do grupo de empresários, que possuíam pouca participação política. - Questionava-se a ligação de D. Pedro II às oligarquias cafeeiras. Movimento Republicano • 1870: criação do partido republicano, com o apoio dos segmentos urbanos e militares. - Fim da vitaliciedade do Senado; - Criação de um Estado Laico; - Instalação de uma república federativa, garantindo a autonomia das províncias; *Não criticava o latifúndio e a escrativão. *Evolucionistas e revolucionários. Projeto Abolicionista Movimento abolicionista: - Apoio do Exército brasileiro e da Inglaterra. - Intelectuais: Joaquim Nabuco, José do Patrocínio e Silva Jardim reforçavam a propaganda abolicionista. - Radicais contrários à escravidão estimulavam inssureições, invasão de fazendas para abrir as senzalas e facilitar as fugas. - Contradição: participação dos escravocratas no governo e crescimento do movimento abolicionista. Projeto Abolicionista Leis abolicionistas (1871): • Lei do Ventre Livre: eram considerados livres os escravos nascidos a partir da lei. Os recém- nascidos, porém, ficavam sob a guarda do senhor até os 8 anos, após esse período, o senhor optava por libertá-lo em troca de indenização ou fazer uso de seu trabalho até os 21 anos. Projeto Abolicionista Leis abolicionistas: • Lei dos Sexagenários (1885): libertava os escravos com mais de 60 anos. Poucos eram beneficiados em razão da baixa expectativa de vida. • Leia Áurea (1888): determinava a liberdade imediata dos cativos. No entanto, não previa integração econômica dos ex-escravos, resultando em uma massa de indivíduos com conhecimento profissional restrito, sem moradia, e sujeitos a exclusão social (surgimento das favelas e crescimento do racismo). *Aristocracia se revolta com a falta de indenização e se posiciona contra o governo de D. Pedro II. A Proclamação da República • Tentativas de contenção do avanço do movimento republicano (reformas que aumentava, por exemplo, a autonomia das províncias). • Reformas rejeitadas pelo congresso formado por conservadores. • Fechamento do Congresso, que se reuniria novamente em 23 de novembro de 1889. A Proclamação da República • Deposição, pelo Exército, do Visconde de Ouro Preto, ministro responsável pelas reformas. • Proclamação da República em 15 de novembro de 1889. • Participação popular na Proclamação da Republica: pág. 9.