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CURRÍCULO

Aula 6
IEEC_2017
“O currículo é lugar, espaço, território.

O currículo é relação de poder.

O currículo é trajetória, viagem, percurso.

O currículo é autobiografia, nossa vida, currículum


vitae: no currículo se forja a nossa identidade.

O currículo é texto, discurso, documento.

O currículo é documento de identidade”

(Tomaz Tadeu da Silva, 2004)


CURRICULUM =
ORIGEM E ABRANGÊNCIA
CURSO, PERCURSO,
ATO DE CORRER
(modo e forma de fazer)

(vem do latim)
 Por que as escolas foram criadas?
 Em que época da história da humanidade?
 Quando se inicia (idade)a ida à escola?
 Quem deve ir a escola?
 O que se faz na escola?
 Quanto tempo ficamos (dias, anos) na escola?
 O que fazemos na escola?
 O que acontece se uma criança não vai à escola?
 O que aconteceria com a sociedade se não
houvesse escola?
 O que significa respeito à diferença na escola?
 O que acontece se um aluno não alcança as
expectativas colocadas pela escola?
 Escola tem relação com indústria/mercado? Por
quê?
TEORIAS
TRADICIONAIS

TEORIAS TEORIAS
DO
CRÍTICAS
CURRÍCULO

TEORIAS
PÓS-CRÍTICAS
TEORIAS
TRADICIONAIS
DO
CURRÍCULO
CARACTERÍSTICAS
TRADICIONAIS

 Ensino humanístico de cultura geral


 Centra-se na essência do intelecto, no
conhecimento; homem constituído por
uma essência imutável
 Ensino de caráter verbalista, autoritário
e inibidor da participação do aluno
 Conteúdos enciclopédicos,
descontextualizados
 Valorização do conteúdo, do aspecto
intelectual, da disciplina
TRADICIONAIS  6. Educação centrada no professor, que
deve dominar os conteúdos
 Ensinar é repassar conhecimentos
 Aprendizagem é modificação de
desempenho
 Ensino é processo de condicionamento /
reforço da resposta, através da
mecanização do processo
 Behaviorismo, comportamentalismo,
ambientalismo
 Não há preocupação com os
processos de aprendizagem, mas com
TRADICIONAIS

o resultado e produto desejado


 Criança / aluno: capacidade de
assimilação igual a de adulto, porém
menos desenvolvida
 A aprendizagem é receptiva,
mecânica, sem considerar as
 O aluno/a é educado/a atingir pelo
próprio esforço sua plena realização
pessoal (competitividade)
 Busca-se a eficiência, eficácia,
qualidade, racionalidade,
produtividade na escola, que deve
funcionar como uma empresa
ESCOLA: realizar a preparação moral e
TRADICIONAIS
intelectual dos indivíduos para
assumirem seu lugar na sociedade de
trabalho (e de consumo).
Preocupação com aprendizagem,
notas, mensuração.
CONTEÚDO: conhecimentos verdadeiros
acumulados pela sociedade.
AVALIAÇÃO: aspectos quantitativos,
memorização, produtividade.
PROFESSOR: centro do saber, relação
autoritária, técnica e disciplina.
ALUNO: tábula rasa, passivo
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 https://www.youtube.com/watch?v=YR5ApYxkU-U
TEORIAS
CRÍTICAS
DO
CURRÍCULO
Concepção de sociedade
CRÍTICAS

• a sociedade é dividida em classes


antagônicas que sob a forma de luta de
classes opõe burguesia ao proletariado

• é uma luta que se trava nas relações de


produção, que são relações de
exploração
• discute que a educação é um
instrumento de discriminação social, na
medida que reforça e legitima a
marginalização cultural escolar

• escola cumpre seu papel no processo de


reprodução do capitalismo
Conceitos
CRÍTICAS

1) Violência simbólica: os grupos e


classes dominantes controlam os
significados culturalmente legítimos e
socialmente mais valorizados. capital
cultural (Bourdieu)
2) Aparelhos Repressivos do Estado:
polícia, tribunais, prisões...
3) Aparelhos Ideológicos do estado
igreja, escola, mídia...
A escola é dividida em duas
grandes redes

 Rede PP= primário =profissional, destinada aos


trabalhadores;
Rede SS = secundário superior, destinada à burguesia
Corresponde à divisão na sociedade capitalista;
explicita os mecanismos de funcionamento da escola
capitalista e como esta se constitui; põe em
evidência o comprometimento da educação com os
interesses da classe dominante
CARACTERÍSTICAS

1. Crítica aos processos de


convencimento, adaptação e
repressão da hegemonia dominante
2. Contraposição ao empiricismo e ao
pragmatismo das teorias tradicionais
3. Crítica à razão iluminista e
racionalidade técnica
4. Crítica à escola como reprodutora da
hegemonia dominante e das
desigualdades sociais. (Michael
Apple)
 Escola Francesa: teoria da reprodução
cultural - “capital cultural”. o currículo
da escola está baseado na cultura e
na linguagem dominante, transmitido
através do código cultural (Bourdieu e
Passeron)

 Escola de Frankfurt : crítica à


racionalidade técnica da escola
“pedagogia da possibilidade”- da
resistência: currículo como
emancipação e libertação (Giroux e
Freire)
 Currículo oculto = crítica à reprodução
não expressa no currículo oficial, mas
manifestada pelas relações sociais na
e da escola
 Currículo como conjunto das
atividades nucleares da escola –
recuperação da especificidade da
função social da escola e do papel do
conteúdo historicamente sistematizado
e construído pelo conjunto da
humanidade.
Escola: Espaço socializador dos
conhecimentos e saberes universais; local
de articulação entre o ato político e o ato
pedagógico
Conteúdo: conteúdos culturais universais que
são incorporados pela humanidade frente
à realidade social
Avaliação: meio de obter informações sobre
o desenvolvimento da prática pedagógica,
para a reformulação /intervenção dessa
prática e dos processos de aprendizagem
Professor-aluno: relação interativa, ambos
são sujeitos ativos na caminhada da
aprendizagem. Aluno é participante ativo.
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 https://www.youtube.com/watch?v=XFXg7nEa7vQ
TEORIAS
PÓS-CRÍTICAS
DO
CURRÍCULO
Contexto das
Teorias pós- críticas

Movimento intelectual que proclama que


estamos vivendo uma nova época
histórica=a pós-modernidade

Não representa uma teoria coerente,


unificada, mas um conjunto variado de
perspectivas, abrangendo uma diversidade
de campos políticos, estéticos,
epistemológicos
EM TERMOS SOCIAIS

Tem como referência uma oposição ou


transição
entre a modernidade
( iniciada com a renascença e consolidada
com o iluminismo)
e a pós-modernidade
( iniciada em algum ponto da metade do
século xx)
IDÉIAS DE RAZÃO, CIÊNCIA,
RACIONALIDADE, PROGRESSO
CONSTANTE,
Estão intimamente ligadas ao tipo de
sociedade que se desenvolveu nos séculos
seguintes

Não estabelecerem um sociedade perfeita


do sonho iluminista

Pesadelo de uma sociedade totalitária,


burocraticamente organizada
Com Lacan e Freud ,
o sujeito é fundamentalmente
fragmentado
e não é o centro das ações sociais.

Ele não pensa, não produz,


ele é pensado, e produzido
ele é dirigido a partir do exterior, pelas
estruturas,
pelas instituições, pelo discurso

Privilegia a mestiçagem, o hibridismo, de


culturas e estilos de vida
Ideia de “mudança de paradigmas”

Crítica aos padrões considerados


“rígidos” da modernidade

Rompimento à lógica, positivista,


tecnocrática e racionalista.

Tentativa de dar voz aos subalternos


excluídos de uma sistema totalizante e
padronizado

Superação das verdades absolutas


O currículo existente é
linear, sequencial, estático;
sua epistemologia é realista e objetivista;
é disciplinar e fragmentado, rigidamente
separado
entre o conhecimento científico
e o conhecimento do cotidiano,
segue fielmente as grandes narrativas das
ciências,
tomadas como verdades.
As teorias pós-críticas
desconfiam profundamente dos impulsos
emancipadores e libertadores da teoria
crítica, que se fundamenta na vontade de
domínio e controle da epistemologia
moderna.
Se constituem um ataque à própria ideia de
educação.
Enfatizam a indeterminação, a incerteza no
conhecimento
Os significados são culturais e socialmente
produzidos, envoltos em relações de poder
Questionamento de significados
“transcedentais” ligados à religião, política,
ciência...
buscando onde, quando, por quem foram
inventados
DESCONTRUÇÃO DOS BINARISMOS QUE
CONSTITUEM O CONHECIMENTO
MACHO / FÊMEA;
BRANCO / NEGRO;
CIENTÍFICO / NÃO CIENTÍFICO

Discussão das atuais e rígidas


separações curriculares
entre as diversas
áreas do conhecimento.
CURRÍCULO COMO DISCURSO

Não toma a realidade tal como ela é e


sim como o que os discursos sobre elas
dizem como ela deveria ser:
representações

A realidade não pode ser concebida


fora dos processos linguisticos de
significação e relações de poder
O que as
Teorias Pós- Criticas não respondem?

 FRAGMENTAÇÃO DAS RELAÇÕES SOCIAIS


 RELATIVIZAÇÃO DOS CONHECIMENTOS
 PRIMAZIA DA AMBIGUIDADE E DA INDETERMINAÇÃO –
INSUFICIENTE PARA SE CAPTAR O REAL
 HIBRIDISMO DE CONCEPÇÕES RELATIVIZAM AS
POSSIBILIDADES DE COMPREENDER O REAL EM SUA
TOTALIDADE
 NÃO HÁ O REAL PARA SE FAZER A CRITICA
 NÃO HÁ CONHECIMENTO PARA SER SISTEMATIZADO
 INSUFICIENTE PARA SER “TRANSFORMADOR”
 PODE CONTRADITORIAMENTE SER EMANCIPADOR E
REACIONÁRIO.
Escolas Inovadoras
https://www.youtube.com/watch?v=
G29xndqylW0

Projeto Âncora
https://www.youtube.com/watch?v=
kE6MlnwML8Y

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