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TEORIA DO

CONSUMIDOR
INTRODUÇÃO
• Objeto de estudo: Decisões de compra do consumidor.
→ Como os indivíduos tomam a decisão de comprar um bem ou
serviço?
• O comportamento é analisado em três etapas:
 Definição de preferências
Restrições orçamentárias
 Decisão final do consumidor
• Premissa:
Racionalidade → A escolha maximiza o bem-estar do
consumidor!
PREFERÊNCIAS DO
CONSUMIDOR
• Cestas de mercado: Conjunto de mercadorias que podem ser
similares ou não.
Ex: Alimentos, Vestuário ou Alimentos e Vestuário.
→ As cestas são utilizadas para comparar preferências.
→ A cesta escolhida leva em conta a racionalidade individual.
• Premissas:
 Integralidade: O consumidor compara e ordena todas as cestas
disponíveis antes de escolher, ou será indiferente as cestas.
 Transitividade: Se o consumidor prefere a cesta A a B e ainda
prefere a cesta B a C, então ele prefere A a C.
 Não-Saciedade: Os consumidores sempre preferem maiores
quantidades de cada mercadoria.
PREFERÊNCIAS DO
CONSUMIDOR
• Curvas de Indiferença:
→ Representação gráfica de todas as combinações de cestas
que geram o mesmo nível de satisfação ao consumidor!
→ Ao longo da curva os consumidores são indiferentes em
relação as cestas.

Graficamente, temos..
PREFERÊNCIAS DO
CONSUMIDOR
• Acima da curva: Cestas preferíveis (maior utilidade)
• Abaixo da curva: Cestas descartáveis (não maximizam utilidade)
• Na curva: Indiferença entre B, A ou D (mesma utilidade)

Fonte: Pindycke Rubinfeld(2006)


PREFERÊNCIAS DO
CONSUMIDOR
• Mas em relação à todas as cestas?
→ Mapa de Indiferença: Agrupam todas as curvas de
indiferença possíveis, permitindo comparações entre elas.
U¹ < U² < U³, logo A > B > D.

Fonte: Pindycke Rubinfeld(2006)


PREFERÊNCIAS DO
CONSUMIDOR
• ATENÇÃO:
 As curvas não podem se tocar: viola as premissas básicas.
 Cada cesta (ponto no gráfico) possui uma curva de utilidade.
 Podem existir infinitas curvas de utilidade, mas o consumidor
sempre prefere a curva mais acima e a direita no mapa.
 As curvas são negativamente inclinadas: deriva da premissa de
não-saciedade.
PREFERÊNCIAS DO
CONSUMIDOR
• O que significa um movimento ao longo da curva?
→ Adquirir mais de um bem em detrimento de outro sem alterar
a utilidade do consumidor.
→ Logo, a inclinação da curva (U) representa o quanto o
consumidor troca um bem por outro!

• Taxa Marginal de Substituição (TMS): Calcula o valor


relativo entre os bens!
→ Quantas unidades do bem X o consumidor sacrifica para
adquirir novas unidades do bem Y?

−∆𝑿
𝑻𝑴𝑺= ∆𝒀
PREFERÊNCIAS DO
CONSUMIDOR
→ No eixo vertical: Bem sacrificado
→ No eixo horizontal: Bem adquirido

Fonte: Pindycke Rubinfeld(2006)


PREFERÊNCIAS DO
CONSUMIDOR
• Por exemplo, da cesta A para a cesta B:
TMS = -6/1 :. TMS = 6.
Portanto, o consumidor adquire uma nova unidade de alimento
ao custo de seis unidades de vestuário!

• OBSERVAÇÕES:
→ O sinal de −∆𝑿 é negativo por ser sempre o bem trocado.
→ O valor da TMS cai ao longo da curva: novas unidades de
alimento vão se tornando menos relevantes para a satisfação do
consumidor.
→ O valor da TMS em um determinado ponto é igual a
inclinação da curva tangência à curva de indiferença.
PREFERÊNCIAS DO
CONSUMIDOR
• Casos extremos:
i. Substituto Perfeito:
→ O consumidor troca igualmente uma unidade de um bem por outro de forma
constante (TMS = CTe).
Ex: Cartão de memória 4GB x 2 Cartões de 2GB / Margarina x Manteiga.

Fonte: Pindycke Rubinfeld(2006)


PREFERÊNCIAS DO
CONSUMIDOR
• Casos extremos:
ii. Complemento Perfeito:
→ Bens que são consumidos simultaneamente e só possuem utilidade se uma
nova unidade do bem A tiver a contrapartida do bem B (TMS = 0).
Ex: Sorvete x Cobertura / Sapato esquerdo x Sapato direito.

Fonte: Pindycke Rubinfeld(2006)


RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA
• Definição: Restrições naturais de consumo dado que a renda
disponível do consumidor é sempre limitada.
 Ao contrário das preferências do consumidor, a restrição
orçamentária leva em consideração o preço do bem!
• Linha do Orçamento: Todas as combinações entre os bens onde o
total de dinheiro gasto é igual ou menor à renda disponível.

𝑰 ≥ 𝑷𝒂. 𝑨 + Pb.B
Onde:
I = Renda
Pa = Preço da unidade do bem A
Pb = Preço da unidade do bem B
A = Quantidade adquirida do bem A
B= Quantidade adquirida do bem B.
RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA
• Construindo a linha de orçamento:
Exemplo:
Cesta de mercado com Alimentos (A) e Vestuário (V).
Renda disponível = 80
Preço do alimento = 1
Preço do vestuário = 2
→ Se toda a renda vai para alimentação (Pa = 1) o consumidor poderia
adquirir no máximo 80 unidades deste produto.

80 = 1.A + 2.0 :. A = 80.

→ Se toda a renda vai para vestuário (Pv = 2) o consumidor poderia


adquirir no máximo 40 unidades deste produto.

80 = 1.0 + 2.V :. V = 80/2 = 40.


RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA
→ A = 80 é o intercepto do eixo de alimentos (com V=0) e V =
40 é o intercepto no eixo do vestuário (com A=0).
→ A linha orçamentária é aquela que liga os interceptos
horizontal e vertical!

Fonte: Pindycke Rubinfeld(2006)


RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA
 Cestas A e G: Apresentam a escolha de apenas um dos produtos.
 Cestas B, D e E: Apresentam escolha de ambos os produtos.
Observações:
→ Todas as cestas equivalem à renda disponível (I = 80).
→ A medida que o consumidor sai de A para G ele gasta mais com
alimentação e menos com vestuário dentro de sua restrição.

 Inclinação da Reta:
–Pa/Pb = ½.
Indica a quantidade que pode ser permutada entre (A) e (V) sem
ultrapassar a restrição (I).
O sinal é negativo porque o vestuário é sacrificado em detrimento de
alimentos.
RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA
 Modificações na Renda:
→ Aumento na renda desloca a linha orçamentária para direita.
→ Diminuição na renda desloca a linha orçamentária para a esquerda.
→ A mudança na renda não altera a inclinação da reta (deslocamento paralelo).
→ O poder aquisitivo de ambos os bens aumenta.

Fonte: Pindycke Rubinfeld(2006)


RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA
 Modificações nos Preços:

→ Altera a inclinação da reta (-Pa/Pb)


→ Altera o intercepto do bem que teve o preço modificado.
→ Se ↑Pa há uma queda no consumo de A (intercepto desloca-se para
esquerda).
→ Se ↓Pa há um aumento no consumo de A (intercepto desloca-se para direita).

Fonte: Pindycke Rubinfeld(2006)


DECISÃO DO CONSUMIDOR
• Decisão de compra:

• Curva de
Cesta de indiferença
maior mais
afastada da
utilidade origem

Renda • Até o limite


da linha
limitada orçamentária

• Tangência
entre a linha
Decisão de de
orçamento e
compra a curva de
maior
utilidade
DECISÃO DO CONSUMIDOR
→ Cesta A: Maximiza a satisfação dada a disponibilidade de renda.
→ Cesta D: Indisponível dada a renda do consumidor.
→ Cesta B: Não maximiza a satisfação ( U¹ < U²).

Fonte: Pindycke Rubinfeld(2006)


DECISÃO DO CONSUMIDOR
• Observações:
 Na cesta (A) a TMS entre alimento e vestuário é igual a razão
entre os preços!
- Pa = 1 / Pv = 2.
- Inclinação da curva orçamentária: -Pa/Pv :. -1/2
- No ponto (A): curvas tangentes, logo: TMS = -Pa/Pv
 Portanto, o consumidor decide comprar sempre que a taxa
marginal de substituição for igual a razão entre os preços das
mercadorias!
 A decisão de compra é dada quando a curva de indiferença
toca em apenas um ponto a linha de orçamento.
- Em (B) a curva toca em dois pontos a linha orçamentária e em
(D) não há nenhum contato.
DECISÃO DO CONSUMIDOR
• Custo Marginal e Benefício Marginal:
→ Análises marginais versam sobre o custo ou o benefício
adquirido com uma nova unidade obtida.
→ São diferentes dos custos ou benefícios totais e médios!

Logo..
 Benefício Marginal: Benefício associado a uma nova unidade
consumida do produto.
→ Para o consumidor o benefício marginal é a TMS!
Custo Marginal: Custo associado a uma nova unidade
comprada do produto.
→ Para o consumidor o custo marginal é dado pela restrição
orçamentária!
DECISÃO DO CONSUMIDOR
Se..
Benefício marginal = TMS
Então, BMg = inclinação da curva de indiferença.

Se..
Custo marginal = Linha de orçamento
Então, CMg = inclinação da curva de orçamento.

Portanto..
TMS = Pa/Pv :.
BMg = CMg!

Resultado:
O consumidor maximiza sua satisfação com determinada cesta assim
que o benefício marginal dela for igual ao seu custo marginal!
DECISÃO DO CONSUMIDOR
• Solução de Canto:
→ Situações onde TMS não é igual a Pa/Pb, ou seja, BMg ≠ CMg.
→ Neste caso o consumidor maximiza sua posição adquirindo apenas
um dos produtos!

Fonte: Pindycke Rubinfeld(2006)


DECISÃO DO CONSUMIDOR
• Utilidade Marginal:
Definição: Satisfação adicional recebida pelo consumo de uma
unidade adicional de determinado bem.
Premissa: A utilidade marginal é decrescente pois há menor
satisfação com novas unidades consumidas.

Exemplo:
1º pedaço de chocolate → alto grau de satisfação;
3º pedaço de chocolate → médio grau de satisfação;
7º pedaço de choclate → baixo grau de satisfação.
DECISÃO DO CONSUMIDOR
 Matematicamente:
Os ganhos de utilidade de um bem deve ser balanceados pela perda de
utilidade de outro bem, portanto:

UMa(∆A) + UMv(∆B) = 0
Isolando..
-(∆V/ ∆A) = UMa/UMb

Temos que TMS = -(∆V/ ∆A).


Então:
TMS = UMa/UMb
Onde:
UMa = utilidade marginal do bem A
UMv = utilidade marginal do bem B
DECISÃO DO CONSUMIDOR
→ Quando o consumidor maximiza sua satisfação
TMS = Pa/Pb

Considerando que a TMS é também a razão entre as utilidades..


TMS = UMa/UMb
Substituindo..

UMa/Pa = UMb/Pb

→ A maximização da utilidade é obtida quando a utilidade marginal


por unidade monetária é idêntica para ambos os produtos!
DECISÃO DO CONSUMIDOR
Atenção!

UMa/Pa = UMb/Pb
TMS = UMa/UMb
BMg = CMg!

São formas distintas de informar um mesmo caso: A


maximização do consumidor!

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