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Taxis = disposição / arranjo

Nomos = regra
Taxonomia ou Sistemática é o ramo das ciências naturais
que se ocupa com a classificação dos organismos.
Na Biologia encontra-se uma imensa diversidade de seres
vivos, com cerca de 1.350.000 espécies diferentes, resultantes
do processo evolutivo que ocorreu ao longo dos tempos.
Para melhor estudar toda esta enorme gama de formas
vivas, os homens criaram sistemas de classificação,
colocando-as em grupos ou categorias.
Existe uma Taxonomia Animal e uma Taxonomia Vegetal
(cada uma com seus princípios e regras particulares).
A sistemática biológica tem experimentado uma revolução
devido à reconstrução filogenética e aos avanços na biologia
molecular.
ARTIFICIAL OU EMPÍRICA NATURAL OU CIENTÍFICA
Quando tem por base apenas a Quando tem por base não apenas a
observação direta. Neste caso o observação direta, mas também
‘taxonomista’ se baseia em alguns dados comparativos que levem em
caracteres escolhidos, arbitrariamente, conta a morfologia dos organismos
para classificar um determinado ser adultos, a fisiologia, o
vivo. desenvolvimento embrionário, o
cariótipo de cada espécie, a
Foi, provavelmente Aristóteles o primeiro a
distribuição geográfica e, sobretudo,
criar um sistema de classificação para o
pequeno número de seres vivos conhecidos na as relações dos organismos com o
época. processo evolutivo das espécies.
- Dividiu os vegetais, de acordo com o tipo
de caule, em três grupos: ervas, arbustos e A primeira ideia de um sistema de
árvores. classificação não totalmente empírico surgiu
- Separou os animais, de acordo com o local no século XVII, quando John Ray definiu
onde vivia, em três grupos: aquícolas espécie biológica e organizou os organismos
(habitam a água); terrícolas (habitam a em grupos sistemáticos.
terra) e aurículas (habitam o ar).
TAXONOMIA:
Parte da Biologia voltada para a
identificação, nomenclatura e
classificação hierárquica.

TÁXON:
Qualquer agrupamento de
indivíduos baseados em
semelhanças
SISTEMÁTICA:
Tem o objetivo de estudar e
compreender a diversidade da
vida, evidenciando os parentescos
evolutivos por meio de
diagramas (filogenias), que
relaciona a sequência de
surgimento das espécies atuais e
as relações com seus ancestrais já
extintos.
2 significados:
Processo de classificar  consiste em O produto do processo de
delimitar, ordenar e classificar classificação  o próprio esquema
organismos em grupos classificatório
Animais que têm o mesmo ancestral recente comum e que compartilham
caracteres comuns são agrupados juntos na classificação taxonômica.

Animais com caracteres pouco semelhantes e que somente compartilham


ancestrais longínquos são colocados em grupos taxonômicos diferentes.
“A nomenclatura zoológica é simplesmente uma atribuição de nomes aos
diferentes táxons das classificações. Não tem nenhuma outra função em
taxonomia” (Simpson, 1962).

 Espécie = unidade básica de classificação


 Ordenou os seres vivos de acordo com os graus
de parentesco evolutivo, procurando colocar
nos mesmos grupos organismos próximos na
escala evolutiva.
 Dividiu o Reino Animal em espécies. Agrupou
espécies em gêneros, gêneros em ordens, ordens
em classes.
 Princípios básicos continuam válidos até hoje.
 1758 – Carl von Linné (Carolus Linnaeus, Lineu
Carl von Linné 1707-1778
em português): publica a 10ª ed. de Systema Carolus Linnaeus
Naturae  várias revisões.
Hickman et al., 2004
 Lineu apresentou um sistema de classificação
biológico baseado na comparação entre
características físicas e semelhanças estruturais
relevantes.

 A utilização deste sistema possibilitou que os


pesquisadores padronizasse a nomenclatura
dos seres vivos, independentemente do
idioma ou das diferenças de nomes populares
empregados em diferentes regiões de um
país.
A é um grupo de populações
naturais efetiva ou potencialmente
capazes de intercruzar-se e isoladas
reprodutivamente de outros grupos
semelhantes.

Um é formado por uma ou


mais linhagens de espécies
aparentadas.

Igualmente, cada mais alto é


um conjunto de táxons inferiores
aparentados.
As categorias principais são
chamadas de nas quais os
organismos são agrupados em
uma das várias
, para indicar o
grau de parentesco (ou de
inclusão) com o grupo.
Hierarquia taxonômica atual
inclui
obrigatórias para o
, em série ascendente:
(pode chegar a até 30 categorias!)

Reece et al., 2015


Objetivos:
Sistema de nomenclatura binominal
 Todo organismo apresenta nome científico com duas partes:
um binômio

 Primeira parte: ou ; segunda parte:

Pisaster giganteus
Gênero epíteto específico
 Adotada universalmente, em 1901, pela International
Commission on Zoological Nomenclature
 Cria o International Code of Zoological Nomenclature
(I.C.Z.N., Código Internacional de Nomenclatura Zoológica)
 Altera o nome desse sistema, de Nomenclatura Binomial
(nomes em duas partes) para Nomenclatura
(nomes de dois nomes)

Método para se dar Dois nomes


um nome
Sistema de nomenclatura binominal:
 O I.C.Z.N. é válido apenas para a nomenclatura zoológica (é
diferente, por exemplo, da nomenclatura botânica, que
utiliza o Código Internacional de Nomenclatura Botânica –
I.C.B.N.)
 Apesar de ser binário, aceita o uso de nomes de
, criando um (dentro do qual,
necessariamente, está contido o binômio)
Gênero: Pisaster
Espécie: Pisaster giganteus
Subespécie: Pisaster giganteus capitatus
 Códigos botânico e zoológicos são independentes um do
outro:
- Então é permissível, embora não recomendável, que um gênero de
planta e um gênero de animal possuam o mesmo nome (ex.
Cannabis, gênero de planta e também de ave).

 Um táxon pode possuir somente um nome correto.

- Em nenhum caso dois gêneros podem possuir o mesmo nome


(ou seja, ), e em nenhum caso, duas
espécies dentro de um gênero podem possuir o mesmo nome
(ou seja, ).
Para se descrever ou citar uma espécie, algumas regras devem ser
seguidas:
 O nome científico é em latim ou latinizado.
- O latim é uma língua morta, ou seja, não é falada em nenhum país. Por
isso, não é sujeita a mudanças que frequentemente acontecem nas
línguas "vivas". Um nome estabelecido em 1910 deverá permanecer
imutável por todo o tempo.
 Sempre são utilizadas duas palavras (SISTEMA
BINOMINAL)  binominal  deve ser
destacada do restante do texto 
itálico, negrito ou sublinhado.
epíteto Espécie Nome popular
genérico 
sempre é a
primeira palavra Epíteto
Gênero  sempre
e deve ser escrito específico
com a primeira é a segunda palavra e deve ser
letra maiúscula. escrito com a primeira letra
minúscula.
 Etmologicamente, o nome do é um
, e é sempre escrito com a inicial
. A designação da é um
, e é iniciada por .
- Por exemplo, a lombriga do homem, cujo nome científico é:

Ascaris lumbricoides
 A nomenclatura é binomial, isto é, cada espécie deve ser
conhecida por um
. A primeira palavra indica o gênero, e a segunda
designa o epíteto específico.
 Quando em uma espécie houver , essas são indicadas por
um terceiro nome que deve ser escrito após o da espécie, com inicial
em letra e destacado do texto (itálico, negrito ou
sublinhado).
- Por exemplo: Rhea americana alba (o nome da ema branca sul-
americana).
 Quando os componentes de uma espécie apresentam pequenas
variações, que não são suficientes para formar espécies distintas, são
denominadas variedades da espécie ou subespécies.

Crotalus durissus terrificus


Gênero Epíteto Subespécie
específico

- Observe que a espécie não é durissus terrificus. Nunca se usa a última


palavra isoladamente.
 Se houver , esse será indicado com a
inicial em , , depois
do nome do gênero.
- O mosquito transmissor da malária, por exemplo, é mosquito-prego,
cuja notação científica é:

Anopheles (Nyssorhincus) darlingii


Gênero Subgênero Epíteto
específico
 Em Zoologia, os nomes da família e subfamília são dados pela adição do
radical correspondente ao nome do gênero, somados aos sufixos e
, respectivamente.

Gênero: Canis
Família: Can
Subfamília: Can
 O epíteto específico nunca pode ser
escrito sozinho  o que evita que
ocorram confusões, pois refere-se à
Gênero Epíteto específico espécie.

 O epíteto genérico (Gênero) pode ser escrito sozinho, caso venha


acompanhado pelas abreviaturas “sp.” após o gênero quando não se
tem sistemática definida (espécie indeterminada) ou “spp.” para se
referir a várias espécies de um único Gênero. Essas abreviações NÃO
são em destaque.
sp.

spp.
Gênero
 Ao aparecer pela primeira vez em um texto, o nome científico deve
ser escrito de forma completa (Gênero + epíteto específico).
 É aceitável, nas demais citações, abreviar o gênero, utilizando sua
primeira letra seguida de ponto (“.”), precedendo o epíteto específico
 em itálico, com letra maiúscula.
- Por exemplo:
Pisaster giganteus = P. giganteus
Apis mellifera = A. mellifera

A.

Gênero Epíteto específico Gênero Epíteto específico


 O nome correto de um táxon ou espécie está baseado na
prioridade da publicação (primeiro uso).
 Comumente as espécies passam por revisões taxonômicas e
são reclassificadas. Neste caso, mantém-se o nome do
primeiro descritor e este deve ser colocado entre parênteses.

Asterias gigantea Stimpson, 1857


Reclassificação e
alteração do gênero.

Manutenção do primeiro
descritor, entre parênteses

Pisaster giganteus (Stimpson, 1857), por Mah, C.L. (2008)


 O epíteto da espécie pode ser usado com diferentes gêneros.

Ex. Crassostrea brasiliensis e Sardinella brasiliensis

Arapaima gigas e Crassostrea gigas (C. gigas)


 Todo nome científico é escrito de forma a ter destaque em
relação ao restante do texto. Para isso, se usa letra em
itálico, em negrito ou grifado (ao grifar, nunca grife o nome
do gênero e do epíteto específico com apenas um grifo!

Apis mellifera Apis mellifera


=> quando para um mesmo organismo forem dados
nomes diferentes, prevalece a classificação mais antiga
 As vezes a mesma espécie é descrita com nomes diferentes => sinonímia
 É permitida, em casos excepcionais, a substituição de um nome científico

Piaractus mesopotamicus Holmberg, 1887 (=Colossoma mitrei, Berg,


1895) => prevalece o nome mais antigo, salvo ser reclassificado

=> quando o nome utilizado na classificação já foi


utilizado em outro gênero Tulcus Buck, 1810  peixe
Tulcus Pizzaro, 1940  inseto (rejeitado)
Conceitos:
=> a descrição foi baseada em um único exemplar

=> a descrição foi baseado em vários exemplares

Seleção de um exemplar para tipo => +


Exemplar não selecionado para tipo ( )=

: é o padrão de referência para


aplicação de um nome científico => é
um exemplar, ou parte dele (e.g. : exemplar designado por um autor
penas) ou de seu trabalho (e.g. ninho) quando o holótipo (ou partes dele) foi
destruído ou perdido, com a finalidade de
substituí-lo.
 A sistemática é a área da Biologia que se preocupa principalmente em
compreender a FILOGENIA.

 Uma árvore filogenética representa uma hipótese acerca das relações


evolutivas

 Representadas por uma série de


dicotomias  pontos de ramificação

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