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Trabalho realizado por:

Poesia Trovadoresca João Correia nº4/10ºG


Vasco Mota nº12/10ºG
Ângelo Lopes nº1/10ºH
Diogo Antunes nº5/10ºH
Poesia Trovadoresca
A poesia trovadoresca galego-portuguesa é fundamental para conhecer a
Idade Média, é recuar no tempo e compreender a forma como a sociedade se
estruturava e conhecer as origens da nossa língua e da nossa literatura e é
constituída por três géneros, as cantigas de amigo, as cantigas de amor e as
cantigas de escárnio e maldizer.
A linguagem utilizada na poesia trovadoresca apresenta características
próprias da tradição oral e representa os compositores daquela época, que
transpõem para as suas composições contextos, modos de vida, personagens e
espaços.
A poesia trovadoresca era composta por textos destinados ao
entretenimento ou à sátira, mais ou menos explícita de situações ou pessoas, eram
acompanhadas por música e até por dança que completavam o espetáculo palaciano
ou das romarias e das peregrinações. Daí o nome cantiga, uma vez que se tratava
de composições poéticas destinadas a serem cantadas.
Nas diferentes composições da lírica trovadoresca o estilo é semelhante,
com uso de recursos expressivos, como a comparação, a metáfora, a personificação
e a ironia.
Cantigas de amor, cantigas de amigo e cantigas satíricas chegam até nós
pela mão de trovadores e de jograis, umas diretamente filiadas na tradição poética
da Provença, outras filhas de uma poesia muito antiga, de tipo tradicional,
transmitida por via da oralidade em que os trovadores peninsulares se inspiram
para compor cantares mais artísticos, com versos cheios de lirismo e emotividade.
O trovador é um nobre, que compõe os seus textos e que apenas os executa
por um prazer pessoal ou para um ato de galanteria para com as damas.
O jogral assegura a sua atividade, como difusor de textos alheios e próprios.
- Cerca de 1680 composições em verso produzidas entre os séculos XII e XIV.
- Composições musicadas e cantadas em saraus nas cortes dos grandes senhores
feudais.
- Escritas por trovadores (origem nobre) e jograis (origem popular).
- Coligidas em três cancioneiros de fins do século XIII e do século XIV.
Área Geográfica
A poesia trovadoresca galego-portuguesa desenvolveu-se na área geográfica
correspondente aos reinos de Leão e Castela (inclusive a região de Galiza) e ao reino de
Portugal (c. 1196-1354).

Mapa da
Península Ibérica
em 1096.
As Cantigas de Escárnio e Maldizer

As cantigas de escárnio e maldizer, apresentam uma dimensão satírica de


uma forma mais ou menos direta, para caracterizar a sociedade.
Satirizam os costumes sociais, criticando a cobardia dos cavaleiros, a
miséria dos infanções, a vida pecaminosa de religiosas e do clero, a prostituição, a
traição de certos nobres, os vícios da corte e a paródia ao amor cortês.
Cantigas de Escárnio

Nas cantigas de escárnio falava-se mal de alguém


usando a forma semântica das palavras, trocadilhos
e incertezas, através de um processo denominado pelos
trovadores de equívoco.
Como a pessoa de quem se falava não podia ser
divulgada, o poeta deixava a criatividade fluir.
Características das Cantigas de Escárnio

- Crítica indireta, a pessoa satirizada não é identificada;


- Ironia;
- Comicidade;
- Linguagem trabalhada, com subtilezas e trocadilhos;
- Ambiguidade, vocabulário de duplo sentido.
Cantigas de Maldizer

Neste tipo de cantiga é feita uma crítica


pesada, com intenção de ofender a pessoa
ridicularizada, utilizando uma linguagem culta, mas
muito agressiva e por vezes indecente, citando o
nome ou o cargo da pessoa sobre quem se faz a
sátira.
Características das Cantigas de Maldizer

- Crítica direta, a pessoa satirizada é identificada;


- Troça, difamação;
- Comicidade;
- Linguagem agressiva;
- Uso de palavras obscenas ou de conteúdo erótico.
Cantigas de Amor
Nas cantigas de amor é evidente o sofrimento do
trovador que se sente inferior e submisso em relação á “sua
senhor”, a quem presta vassalagem amorosa. A dona, a
mais bela e mais perfeita das mulheres, mostra-se superior,
altiva, distante e indiferente em relação ao sofrimento do
trovador. Este conceito de amor, que fundamentalmente se
baseia no desejo em ver/contemplar essa mulher
inacessível, designa se amor cortês. Na verdade parece
apenas tratar se de uma atitude platónica, mesclada com
um certo masoquismo, que, pelo seu exagero, sugere o
fingimento amoroso.
Características das Cantigas de Amor
- São escritas na primeira pessoa;
- O eu-poético declara o seu amor a uma dama, tendo
como pano de fundo o ambiente palaciano;
- A mulher é vista como um ser inatingível, uma figura
idealizada, a quem é dedicado um amor sublime
também idealizado;
- Forte lirismo;
- Para os trovadores, esse sentimento é pior que a
morte;
- o amor é a única razão de viver.
Cantigas de Amigo
Nas cantigas de amigo, o sujeito poético, a donzela,
expressa o seu mundo interior, sentimentos e preocupações,
desabafando com as amigas, as irmãs, a mãe, ora severa, ora
compreensiva.
A própria natureza personificada, pode servir para além de
cenário, de confidente da jovem. O leque de afetos e emoções que
a donzela exterioriza vai desde a alegria da partilha, do amor ao
sofrimento, provocado pela ausência do amigo, passando pelo
ciúme, pela raiva e pela dúvida.
Características das Cantigas de Amigo
- São escritas na primeira pessoa;
- São apresentadas em forma de diálogo;
- São a expressão do sentimento feminino, a mulher
sofre por se ver separada do amigo;
- A mulher vive angustiada por não saber se o amigo
voltará ou não, ou ainda, se a trocará por outra;
- O amigo que serve de confidente;
- As personagens que compartilham o sofrimento da
mulher são, a mãe, o amigo ou mesmo um elemento
da natureza que aparece personificado.

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