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Cláudio de Oliveira Santos Colnago


Mestre em Direitos Constitucionais
Fundamentais pela FDV
claudio@bergiadvogados.adv.br

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Finalidades:

Ô Determinação e exigência de créditos


tributários federais (pelo Fisco)

Ô Verificação da apuração de créditos tributários


federais (pelo contribuinte)

x
 
  

?rocesso de verificação e cobrança:


Ô Decreto 70.235/72 (? F)
Ô Lei 9.784/99 (LG? )
Ô ?ortaria MF 58/06 (DRJ)
Ô Regimentos Internos
Conselhos de Contribuintes
Câmara Superior de Recursos Fiscais
?ortarias MF nº. 147/07 e 222/07

Œ


  
A Constituição de créditos tributários federais

A Revisão de procedimento de antecipação de pagamento feito


pelos sujeitos passivos.

A Procedimento de revisão de ato não homologatório de


compensação efetuada pelo sujeito passivo (art. 74, § 11 Lei
9.430/96).

A Divergência acerca do valor consolidado a ser pago com base


em norma de caráter exonerativo (art. 15, Lei 10.637/02).

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 D
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m rt. 69. Os processos
administrativos específicos
continuarão a reger-se por lei própria,
aplicando-se-lhes apenas
subsidiariamente os preceitos desta
Lei´.

Ressalva quanto à parte


principiológica.

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Õstado ± atos administrativos

?rocedimento ± série de atos


conjugados à vista da prática de um
ato administrativo principal.

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Característica: série de atos voltados


à verificação da ocorrência de fatos
geradores e à correta extinção da
obrigação tributária.

Finalidade: emissão de um ato


administrativo.

   

 

?ROCÕDIMÕ O O DMI ISR IVO


Homologação Homologação ou
Õxigência
Declaração Õxigência
Ofício Õxigência


   

 
to administrativo emitido ao fim do
procedimento poderá ser de três
espécies distintas:
Ô Homologação
Ô Lançamento (exigência de tributo)
Ô plicação de penalidade (exigência de
multa)


   
Decreto 70.235/72
m rt. 7º O procedimento fiscal tem início com:
I - o primeiro ato de ofício, escrito, praticado por
servidor competente, cientificado o sujeito
passivo da obrigação tributária ou seu preposto;
II - a apreensão de mercadorias, documentos ou
livros;
III - o começo de despacho aduaneiro de
mercadoria importada.´

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A Õxclusão da espontaneidade

A CTN: ³Art. 138. (...) Parágrafo único. Não se considera


espontânea a denúncia apresentada após o início de
qualquer procedimento administrativo ou medida de
fiscalização, relacionados com a infração.´

A Decreto 70.235/72: ³Art. 7º (...)  1 O início do procedimento


exclui a espontaneidade do sujeito passivo em relação aos atos
anteriores e, independentemente de intimação a dos demais
envolvidos nas infrações verificadas.´

A Constitucionalidade?
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A mermo de início de ação fiscal´

A ?recedido de Mandado de ?rocedimento


Fiscal (M?F) com finalidades de diligência e
fiscalização.

A ?ortaria SRF 4.066/2007

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³Art. 3º Para os fins desta Portaria, entende-se por procedimento
fiscal:

I - de fiscalização, as ações que objetivam a verificação do


cumprimento das obrigações tributárias, por parte do sujeito
passivo, relativas aos tributos e contribuições administrados pela
RFB, bem assim da correta aplicação da legislação do comércio
exterior, podendo resultar em constituição de crédito tributário ou
apreensão de mercadorias;

II - de diligência, as ações destinadas a coletar informações ou


outros elementos de interesse da administração tributária, inclusive
para atender exigência de instrução processual.´




     

³Art. 7º O MPF-F, o MPF-D e o MPF-Õ conterão:
I - a numeração de identificação e controle;
II - os dados identificadores do sujeito passivo;
III - a natureza do procedimento fiscal a ser executado (fiscalização ou
diligência);
IV - o prazo para a realização do procedimento fiscal;
V - o nome e a matrícula do AFRFB responsável pela execução do
mandado;
VI - o nome, o número do telefone e o endereço funcional do chefe do
AFRFB a que se refere o inciso anterior;
VII - o nome, a matrícula e a assinatura da autoridade outorgante e, na
hipótese de delegação de competência, a indicação do respectivo ato;
VIII - o código de acesso à Internet que permitirá ao sujeito passivo, objeto
do procedimento fiscal, identificar o MPF.´

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A Finalidade: maior transparência e
segurança ao contribuinte fiscalizado

A Ciência ao sujeito passivo: art. 23 Decreto


70.235/72

A ão se confunde com a notificação do


lançamento


 

   
A mM D DO DÕ ?ROCÕDIMÕ O FISC L-
RÕ - O Mandado de Procedimento Fiscal
não é mero instrumento de controle interno,
atribuindo condições de procedibilidade ao agente do
Fisco competente para o exercício da auditoria fiscal,
sendo, por conseguinte, ato preparatório e
indispensável ao exercício do lançamento.´ (1º
Conselho de Contribuintes, 1ª Câmara. Processo: 11080.013615/99-
38, Acórdão 101-94060)

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Decreto 70.235/72
³Art. 23. Far-se-á a intimação:
I - pessoal, pelo autor do procedimento ou por agente do órgão
preparador, na repartição ou fora dela, provada com a
assinatura do sujeito passivo, seu mandatário ou preposto, ou,
no caso de recusa, com declaração escrita de quem o intimar;
II - por via postal, telegráfica ou por qualquer outro meio ou via,
com prova de recebimento no domicílio tributário eleito pelo
sujeito passivo;
III - por meio eletrônico, com prova de recebimento, mediante:
a) envio ao domicílio tributário do sujeito passivo; ou
b) registro em meio magnético ou equivalente utilizado pelo sujeito
passivo.´
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A Súmula 1ºCC nº 9: É válida a ciência da notificação por via
postal realizada no domicílio fiscal eleito pelo contribuinte,
confirmada com a assinatura do recebedor da
correspondência, ainda que este não seja o representante
legal do destinatário.

A Intimação por meio eletrônico: novidade da Lei 11.196/05

A m rt. 23 (...)  5o O endereço eletrônico de que trata este


artigo somente será implementado com expresso
consentimento do sujeito passivo, e a administração
tributária informar-lhe-á as normas e condições de sua
utilização e manutenção´.

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A Regulada pela ?ortaria SRF 259/2006:

³Art. 4º A intimação por meio eletrônico, com prova de recebimento,


será efetuada pela SRF mediante:

I - envio ao domicílio tributário do sujeito passivo; ou

II - registro em meio magnético ou equivalente utilizado pelo sujeito


passivo.

 1º Para efeito do disposto no inciso I, considera-se domicílio


tributário do sujeito passivo a Caixa Postal a ele atribuída pela
administração tributária e disponibilizada no e-CAC, desde que o
sujeito passivo expressamente o autorize.´

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A Contagem dos prazos:

³Art. 6º Considera-se feita a intimação por meio eletrônico, 15 (quinze)


dias contados da data:

I - registrada no comprovante de entrega no domicílio tributário do


sujeito passivo, no caso do inciso I do art. 4º;

II - registrada no meio magnético ou equivalente utilizado pelo sujeito


passivo, no caso do inciso II do art. 4º; ou

III - de publicação do edital, se este for o meio utilizado.´

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Auditores Fiscais da Receita Federal

Precisam estar inscritos no CRC?

Súmula 1ºCC nº 8: ³O Auditor Fiscal da Receita


Federal é competente para proceder ao exame da
escrita fiscal da pessoa jurídica, não lhe sendo
exigida a habilitação profissional de contador´.

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puração via procedimento de ofício
Ô ±uantificação do tributo, notificação e estipulação de
prazo para pagamento.

Revisão de procedimento do contribuinte


Ô Contribuinte informa a ocorrência do fato gerador, quantifica a
obrigação e paga corretamente: homologação.

Ô Contribuinte não informa a ocorrência do fato gerador:


lançamento de ofício para constituir o crédito tributário.

Ô Contribuinte informa a ocorrência do fato gerador, quantifica a


obrigação e não paga: o que fazer?

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A IN SRF 695/2006: Regula a DCTF

A ³Art. 11. (...) Parágrafo único. Os saldos a pagar relativos


a cada imposto ou contribuição, informados na DCTF,
bem como os valores das diferenças apuradas em
procedimentos de auditoria interna, relativos às
informações indevidas ou não comprovadas prestadas
na DCTF, sobre pagamento, parcelamento,
compensação ou suspensão de exigibilidade, serão
enviados para inscrição em Dívida tiva da nião,
com os acréscimos moratórios devidos.´


   
 
  


É lícito simplesmente enviar o mdébito´ para


inscrição em dívida ativa?

Õntendimento favorável:
Ô to de prestação de informações pelo contribuinte
consiste em confissão de dívida.
Ô Doutrina: ?aulo de Barros Carvalho
Ô Jurisprudência do Superior ribunal de Justiça:
lançamento não é a única forma de constituição do
crédito tributário.

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Õntendimento contrário
James Marins e lberto Xavier: Lançamento por
declaração ou de ofício.

A m rt. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do


sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da
legislação tributária, presta à autoridade administrativa
informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua
efetivação.´

A m rt. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela


autoridade administrativa nos seguintes casos: (...)V - quando se
comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente
obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo
seguinte.´ xè
   
 
  


rt. 2, § 3º da Lei 6.830: inscrição em dívida ativa


como ato de controle administrativo da legalidade.

m inscrição, que se constitui no ato de controle


administrativo da legalidade, será feita pelo órgão
competente para apurar a liquidez e certeza do
crédito e suspenderá a prescrição, para todos os
efeitos de direito, por 180 dias, ou até a distribuição
da execução fiscal, se esta ocorrer antes de findo
aquele prazo´.

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Sacha Calmon avarro Coelho: constituição do


crédito tributário é matéria reservada à Lei
Complementar (art. 146, III, mb´ da Constituição)

m rt. 146. Cabe à lei complementar:


III - estabelecer normas gerais em matéria de
legislação tributária, especialmente sobre: (...)
b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e
decadência tributários´.

x
   
 
  


m rt. 142. Compete privativamente à autoridade


administrativa constituir o crédito tributário pelo
lançamento, assim entendido o procedimento
administrativo tendente a verificar a ocorrência do
fato gerador da obrigação correspondente,
determinar a matéria tributável, calcular o montante
do tributo devido, identificar o sujeito passivo e,
sendo caso, propor a aplicação da penalidade
cabível´.

ão caberia à lei ordinária ou a um ato infra-legal


estabelecer outras formas de constituição do crédito
tributário.
x
  
 
Caso o contribuinte informe o fato gerador em
DCF e não pague:
Ô Inscrição em dívida ativa.

Caso o contribuinte não informe o fato gerador


em DCF:
Ô Lançamento de ofício.
Ô puração de crime contra a ordem tributária.

x
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Conclusões da fiscalização:
Ô Há débito?
Lançamento (exigência do tributo)
uto de infração (aplicação de penalidade)

Ô ão há débito?
to de homologação

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" 
  
Decreto 70.235/72: m rt. 9º. exigência de crédito
tributário, a retificação de prejuízo fiscal e a aplicação
de penalidade isolada serão formalizadas em autos de
infração ou notificação de lançamento, distintos para
cada imposto, contribuição ou penalidade, os quais
deverão estar instruídos com todos os termos,
depoimentos, laudos e demais elementos de prova
indispensáveis à comprovação do ilícito.´

m documento para cada tributo: DRJ¶s e Conselhos


especializados por matéria.

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Documento específico para exigência somente
do crédito tributário, sem multas.

plicabilidade: lançamento de ofício nos tributos


em que não se aplica o lançamento por
homologação.

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Documento para exigência dos seguintes
débitos:

Ô Multa de mora
Ô Multa pelo descumprimento de obrigação
acessória
Ô ributo

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Objeto da homologação: discussão
Ô Procedimento do contribuinte?
Ô Pagamento?
Ô Ambos?

Verificação da inexistência de inadimplemento.

Direito subjetivo do contribuinte.

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³Art. 10. O auto de infração será lavrado por servidor


competente, no local da verificação da falta, e conterá
obrigatoriamente:
I - a qualificação do autuado;
II - o local, a data e a hora da lavratura;
III - a descrição do fato;
IV - a disposição legal infringida e a penalidade
aplicável;
V - a determinação da exigência e a intimação para cumpri-
la ou impugná-la no prazo de trinta dias;
VI - a assinatura do autuante e a indicação de seu cargo ou
função e o número de matrícula.´
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Súmula 1ºCC nº 6:
É legítima a lavratura de auto de infração no local em que
foi constatada a infração, ainda que fora do
estabelecimento do contribuinte

Súmula 1ºCC nº 7:
ausência da indicação da data e da hora de lavratura do
auto de infração não invalida o lançamento de ofício
quando suprida pela data da ciência.

Súmula 1ºCC nº 9: É válida a ciência da notificação por via


postal realizada no domicílio fiscal eleito pelo contribuinte,
confirmada com a assinatura do recebedor da
correspondência, ainda que este não seja o representante
legal do destinatário. Œr
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³PROCÕSSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO.


NULIDADÕ. PRÕTÕNSA IMPRÕCISÃO NA DÕSCRIÇÃO
DOS FATOS. Mesmo em se tratando de efetiva
imprecisão na descrição dos fatos, desde que não
constitua cerceamento de defesa, enquadra-se entre os
vícios não essenciais, irregularidades sanáveis
quando não resultarem em prejuízo do sujeito
passivo, que não determinam a nulidade processual
(Decreto nº 70.235/72, arts. 59 e 60). (...)Recurso provido
em parte.´ (1º Conselho de Contribuintes, 1ª Câmara,
Número do Processo: 10540.000776/00-12, ACÓRDÃO
201-76731)
Œ
$   

mCÕRCÕ MÕ O O DIRÕIO DÕ DÕFÕS ±


DOCMÕ OS ÕXOS O O DÕ I FR O ±
Devem acompanhar o auto de infração, quando da
intimação do contribuinte, todos os demonstrativos de
cálculo e planilhas necessárias para apuração do
crédito tributário. É desnecessário o acompanhamento
de documentos obtidos durante a fiscalização e que
suportam e comprovam o relatório e valores utilizados, os
quais permanecem à disposição do contribuinte durante o
período de impugnação´. (1º Conselho de Contribuintes,
8ª Câmara, Processo: 13830.001392/2001-92, Acórdão
108-07355)
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Momento em que é cabível:

Decreto 70.235/72: m rt. 14. impugnação da exigência


instaura a fase litigiosa do procedimento´.

m ORM S ?ROCÕSS IS. CÕRCÕ MÕ O DO DIRÕIO


DÕ DÕFÕS . A fase litigiosa do processo administrativo tem
início no momento da impugnação pela contribuinte. Não há
que se falar em cerceamento do direito de defesa por
descumprimento de prazo dado pela fiscalização para
esclarecimentos pela fiscalizada na fase inquisitória do
procedimento´. (1º Conselho de Contribuintes, 4ª Câmara,
Processo: 10882.000243/2004-55, ACÓRDÃO 204-00243).

Œ
 
 
 &
Mesmo antes da impugnação, há processo
administrativo.

?rocesso administrativo se instaura ao final


da fiscalização, com o ato administrativo de
exigência (lançamento ou auto de infração).

partir deste momento é que incide a ampla


defesa (art. 5º, LV da CF/88).

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% 
    
Impugnação: direito de petição (art. 5º, XXXIV, ma´ CF/88)

³Art. 16. A impugnação mencionará:


I - a autoridade julgadora a quem é dirigida;
II - a qualificação do impugnante;
III - os motivos de fato e de direito em que se fundamenta, os
pontos de discordância e as razões e provas que possuir;
IV - as diligências, ou perícias que o impugnante pretenda sejam
efetuadas, expostos os motivos que as justifiquem, com a
formulação dos quesitos referentes aos exames desejados,
assim como, no caso de perícia, o nome, o endereço e a
qualificação profissional do seu perito.
V - se a matéria impugnada foi submetida à apreciação
judicial, devendo ser juntada cópia da petição.´ DY
   
 

Suspensão da exigibilidade do crédito tributário:

³Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário


(...) III - as reclamações e os recursos, nos termos das
leis reguladoras do processo tributário administrativo´.

Somente a impugnação que atende aos requisitos


formais suspende a exigibilidade do crédito tributário.
Prazo: 30 dias.
Local de protocolização: domicílio do contribuinte.

Dx
 

utoridade a que é dirigida: DRJ (Delegacia
da Receita Federal de Julgamento)

Razões (de fato e de direito)

?rovas que pretende produzir

Informação acerca de existência de


discussão judicial


 

nus da impugnação

³Art. 17. Considerar-se-á não impugnada a matéria que não


tenha sido expressamente contestada pelo impugnante´.

³Art. 21 (...)  1º No caso de impugnação parcial, não


cumprida a exigência relativa à parte não litigiosa do crédito, o
órgão preparador, antes da remessa dos autos a julgamento,
providenciará a formação de autos apartados para a imediata
cobrança da parte não contestada, consignando essa
circunstância no processo original´.

DD
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Art. 38, parágrafo único da Lei 6.830/80: ³A propositura, pelo


contribuinte, da ação prevista neste artigo importa em renúncia
ao poder de recorrer na esfera administrativa e desistência do
recurso acaso interposto.´

Fundamento: sistema de jurisdição una, com prevalência do


Judiciário sobre a Administração Pública.

Súmula 1º CC nº 1: ³Importa renúncia às instâncias


administrativas a propositura pelo sujeito passivo de ação
judicial por qualquer modalidade processual, antes ou depois
do lançamento de ofício, com o mesmo objeto do processo
administrativo, sendo cabível apenas a apreciação, pelo órgão
de julgamento administrativo, de matéria distinta da constante
do processo judicial.´ Dè
%   ' 
   
 
 

Constitucionalidade do art. 38, parágrafo único da Lei 6.830/80:


RÕ 233.582 (Informativo STF 349)

Ressalva quanto a vícios de forma do lançamento ou do


procedimento de fiscalização a ele anterior.

Ônus acerca da informação: contribuinte. Novidade da Lei


11.196/2005.

Indagações: como fica o contribuinte que ajuíza demanda, tem


reconhecida a renúncia à via administrativa e tem o processo
judicial extinto sem julgamento do mérito? Õ o contribuinte que
ajuíza ação antes do lançamento?
Dr
 

³Art. 21. Não sendo cumprida nem impugnada a


exigência, a autoridade preparadora declarará a revelia,
permanecendo o processo no órgão preparador, pelo
prazo de trinta dias, para cobrança amigável.´

Impugnação parcial: autos apartados e cobrança.

Não pagamento: inscrição em dívida ativa.

D


?rova inicial do fato gerador: Fisco.

Decreto 70.235/72: ³Art. 9º A exigência de crédito tributário, a


retificação de prejuízo fiscal e a aplicação de penalidade isolada
serão formalizadas em autos de infração ou notificação de
lançamento, distintos para cada imposto, contribuição ou
penalidade, os quais deverão estar instruídos com todos os
termos, depoimentos, laudos e demais elementos de prova
indispensáveis à comprovação do ilícito.´

Contra-prova (fatos extintivos, suspensivos ou


modificativos da obrigação): contribuinte.

D


Momento adequado de produção de provas:
Ô Fisco: lançamento
Ô Contribuinte: impugnação

?rova ilicitamente obtida durante fiscalização: nulidade dos


atos nela baseados.

³Prova Ilícita - Decisão fundamentada em prova ilícita, obtida


com violação das garantias constitucionais do contraditório e da
ampla defesa, chocam-se com a lei processual vigente, e
caracterizam a nulidade absoluta da prova. Provimento ao
recurso, para acolher a preliminar de improcedência do
lançamento por carência de prova.´ (3º CC, 1ª Câmara, proc.
10480.012205/94-35, Acórdão 301-28638)
D

(( 
(



³Art. 16. (...)


§ 4º A prova documental será apresentada na impugnação, precluindo
o direito de o impugnante fazê-lo em outro momento processual, a
menos que:

a) fique demonstrada a impossibilidade de sua apresentação oportuna,


por motivo de força maior;
b) refira-se a fato ou a direito superveniente;
c) destine-se a contrapor fatos ou razões posteriormente trazidas
aos autos.

 5º A juntada de documentos após a impugnação deverá ser


requerida à autoridade julgadora, mediante petição em que se
demonstre, com fundamentos, a ocorrência de uma das condições
previstas nas alíneas do parágrafo anterior. è

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(


³ÕMBARGOS DÕ DÕCLARAÇÃO Ô RÕRRATIFICAÇÃO DO
ACÓRDÃO Ô PRÕLIMINAR Ô J  D DÕ DOCMÕ OS
O RÕCRSO VOL RIO ± DMISSIBILID DÕ ±
?RÕV LÊ CI DOS ?RI CÍ?IOS D BSC D VÕRD DÕ
M ÕRI L Õ D OFICI LID DÕ SOBRÕ O RIGOR FORM L.
O objetivo do processo administrativo fiscal é a constatação da
ocorrência (ou não) do fato gerador da obrigação tributária.
Tendo a Administração ciência de que o ato administrativo de
lançamento não seguiu os ditames da legalidade, ainda que
através de documento juntado tardiamente, deve o Fisco, de
ofício, rever o ato´. (CSRF, 3ª Turma, Proc. 10283.005474/96-
33, Acórdão:CSRF/03-04.382)

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(( 

?rova documental
Ô Livros contábeis
Ô otas Fiscais

?rova testemunhal
Ô Cabível quando tenha havido abuso da fiscalização
Ô ?ossibilidade de qualificar a ilicitude do procedimento

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(( 
?rova pericial

³Art. 16. A impugnação mencionará: (...) IV - as diligências, ou


perícias que o impugnante pretenda sejam efetuadas, expostos
os motivos que as justifiquem, com a formulação dos quesitos
referentes aos exames desejados, assim como, no caso de
perícia, o nome, o endereço e a qualificação profissional do
seu perito.

 1º Considerar-se-á não formulado o pedido de diligência ou


perícia que deixar de atender aos requisitos previstos no inciso
IV do art. 16´.

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(( 
plicabilidade
Ô Perícia contábil
Ô Perícia técnica de outras áreas: comum em discussões acerca
de classificação fiscal de mercadorias.

³CLASSIFICAÇÃO FISCAL Ô PROVA PÕRICIAL Ô AUSÊNCIA


Ô A falta de prova pericial - Laudo Técnico Ô indispensável à
plena caracterização do produto objeto da nova classificação
adotada pelo Fisco, implica incerteza quanto à materialidade da
aplicação da norma tributária, o que configura cerceamento ao
direito de ampla defesa e do contraditório. Nessas circunstância
deve prevalecer a classificação fiscal adotado pelo contribuinte.
RÕCURSO DÕ OFÍCIO NÕGADO´. (3º CC, 1ª Câmara, Proc.
11050.001634/2004-42, Acórdão 301-32410)
èD

(( 
?erícia será indeferida quando:
Ô Objetivar prova de fato irrelevante
Ô For impraticável
Ô Objetivar prova de fato já demonstrado

?rova de fato já demonstrado: limites.


³PROVA PÕRICIAL - Desnecessária a produção de prova
pericial quando a solução para o litígio resolve-se pelos
documentos acostados aos autos ou por aqueles apresentados
espontaneamente pelo sujeito passivo.´ (1º CC, 4ª Câmara,
Processo:10680.001461/98-47, Acórdão 104-17046)

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Operacionalização da perícia

³Art. 18. (...)  1º Deferido o pedido de perícia, ou determinada


de ofício, sua realização, a autoridade designará servidor para,
como perito da União, a ela proceder e intimará o perito do
sujeito passivo a realizar o exame requerido, cabendo a ambos
apresentar os respectivos laudos em prazo que será fixado
segundo o grau de complexidade dos trabalhos a serem
executados.´

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(( 
?rova emprestada

CTN, art. 199. ³A Fazenda Pública da União e as dos Õstados, do


Distrito Federal e dos Municípios prestar-se-ão mutuamente
assistência para a fiscalização dos tributos respectivos e permuta de
informações, na forma estabelecida, em caráter geral ou específico,
por lei ou convênio.´

CF/88, art. 37, XXII Ô ³as administrações tributárias da União, dos


Õstados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao
funcionamento do Õstado, exercidas por servidores de carreiras
específicas, terão recursos prioritários para a realização de suas
atividades e atuarão de forma integrada, inclusive com o
compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da
lei ou convênio.´
è

(( 
?rova emprestada deve se referir ao mesmo fato.

m?ROV ÕM?RÕS D . ulidade. Não se aceita a


prova emprestada, por ferir o direito de ampla defesa. A
prova pericial deve se basear na amostra da importação
cuja classificação seja objeto de dúvida´. (3º CC, 1ª
Câmara, Processo:11128.000560/94-61, Acórdão 301-
28378)

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) 
   Y*  +

Delegacia da Receita Federal de Julgamento (DRJ):


Portaria MF 58/2006.

Composição: colegiado dividido em turmas de


julgamentos, com 5 membros cada.

Membros: AFRF que tenha cumprido estágio probatório,


com experiência na área de julgamento.

Mandato de dois anos, admitida a recondução.

è
) 
 ((Y*( +

?rioridade de julgamento:
Decreto 70.235/72: ³Art. 27. Os processos remetidos para apreciação
da autoridade julgadora de primeira instância deverão ser qualificados
e identificados, tendo prioridade no julgamento aqueles em que
estiverem presentes as circunstâncias de crime contra a ordem
tributária ou de elevado valor, este definido em ato do Ministro de
Õstado da Fazenda´.

?ortaria SRF 2.701/2001: i    


  
    
 
 
           ‰ 

  
           



 
  
 
         
    
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) 
 ((Y*( +

Dever de decidir:
Decreto 70.235/72: ³Art. 31. A decisão conterá relatório resumido do
processo, fundamentos legais, conclusão e ordem de intimação,
devendo referir-se, expressamente, a todos os autos de infração e
notificações de lançamento objeto do processo, bem como às razões
de defesa suscitadas pelo impugnante contra todas as
exigências´.

³FORMALIDADÕ ÕSSÕNCIAL DA DÕCISÃO. A decisão deverá, sob


pena de nulidade, referir-se, expressamente a todas as razões
suscitadas pela defesa contra todas as exigências, não se fazendo
necessária qualquer solicitação da contribuinte neste sentido.´ (DRJ
RCÕ, DÕCISÃO Nº 967 de 31 de agosto de 1999)

rY
) 
 ((Y*( +

Liberdade de decisão:

Portaria MF 58/06: ³O julgador deve observar o disposto no art. 116,


III, da Lei nº 8.112, de 1990, bem assim o entendimento da SRF
expresso em atos normativos.´

Lei 8.112/90: ³Art. 116. São deveres do servidor: (...) III -observar as
normas legais e regulamentares´.

Decreto 70.235: ³Art. 29. Na apreciação da prova, a autoridade


julgadora formará livremente sua convicção, podendo determinar as
diligências que entender necessárias.´

rx
) 
   Y*  +

gravamento da exigência inicial: lícito?

³Art. 15. (...) Parágrafo único. Na hipótese de devolução do prazo para


impugnação do agravamento da exigência inicial, decorrente de
decisão de primeira instância, o prazo para apresentação de nova
impugnação, começará a fluir a partir da ciência dessa decisão.´

³Art. 18 (...)  3º Quando, em exames posteriores, diligências ou


perícias, realizados no curso do processo, forem verificadas
incorreções, omissões ou inexatidões de que resultem agravamento
da exigência inicial, inovação ou alteração da fundamentação legal
da exigência, será lavrado auto de infração ou emitida notificação de
lançamento complementar, devolvendo-se, ao sujeito passivo, prazo
para impugnação no concernente à matéria modificada.´


) 
 ((Y*( +

usência de competência para lançar:

³PROCÕSSO ADMINISTRATIVO FISCAL - DÕCISÃO DÕ


PRIMÕIRA INSTÂNCIA Ô ?ÕRFÕIO MÕ O D
ÕXIGÊ CI I ICI L ?OR DRJ - LID DÕ.
A competência atribuída às Delegacias da Receita Federal de
Julgamento, nos termos do artigo 2º da Lei nº 8.748/93, não
contempla a função de lançamento tributário, nos termos
do disposto no artigo 142 do C , de modo a alterar a
exigência impugnada, agravando ou aperfeiçoando os termos
da exigência inicial, sendo, pois, nulo tal procedimento.´ (1º CC,
1ª Câmara, Processo: 11020.002639/2001-05, Acórdão 101-
94258)

rD
) 
 ((Y*( +

orma de direito material:


CTN:
³Art. 145. O lançamento regularmente notificado ao sujeito
passivo só pode ser alterado em virtude de:

I - impugnação do sujeito passivo;

II - recurso de ofício;

III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos


previstos no artigo 149.´


) 
 ((Y*( +

Norma de direito processual:


Decreto 70.235/72: ³Art. 17. Considerar-se-á não impugnada a
matéria que não tenha sido expressamente contestada pelo
impugnante´.

Mitigação do princípio da oficialidade.

Vedação de julgamento › ›.

rr
   (  
 
Conceito: ato administrativo revisor da decisão de 1ª
instância.

Previsão constitucional: ³Art. 5º, LV Ô aos litigantes, em


processo judicial ou administrativo, e aos acusados em
geral são assegurados o contraditório e a ampla defesa,
com os meios e recursos a ela inerentes´.

Direito constitucional à dupla revisão.

r
   (  
 
Aspectos gerais: Lei 9.784/99 x Decreto 70.235/72

Limite de 3 instâncias: art. 57.


Ô Conseqüências: cabimento ou não do recurso hierárquico
ao Ministro da Fazenda das decisões dos Conselhos de
Contribuintes.

Curso do Prazo: suspensão e postergação do


vencimento.

r
    
 

Lei 9.784/99 Decreto 70.235/72

³Art. 67. Salvo motivo de ³Art. 5º (...)


força maior devidamente Parágrafo único. Os prazos
comprovado, os prazos só se iniciam ou vencem
processuais não se no dia de expediente
suspendem.´ normal no órgão em que
corra o processo ou deva
ser praticado o ato.´

r
    
 

³?ROCÕSSO DMI ISR IVO FISC L ± ?R OS ± I ÍCIO


Õ VÕ CIMÕ O ± ÕX?ÕDIÕ Õ RÕ? RIO. - A
paralisação, total ou parcial, por motivo de greve ou qualquer
outro, do órgão em que corra o processo ou deva ser praticado
o ato, ainda que funcione regulamente o seu protocolo, ou outro
setor com recebimento normal de petições, configura
ORM LID DÕ no expediente desse órgão. Assim
acontecendo, não se dá o vencimento de prazo enquanto o
expediente não tornar à sua normalidade por completo.
Inteligência do art. 5º, § único, do Decreto nº. 70.235/72.
Recurso negado´. (CSRF, 3ª Turma, Processo:
10715.005062/93-04, Acórdão: CSRF/03-04.195)


      
"

A exigibilidade permanece suspensa durante o prazo para
recurso? Ou o crédito volta a ter exigibilidade,
suspendendo-se esta com a interposição?

ADN COSIT nº 5, de 27/01/95:


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Y
     
Recursos contra decisões da DRJ
Ô Recurso Voluntário
Ô Recurso de Ofício

Recursos contra decisões dos Conselhos


Ô Recurso Voluntário
Ô Õmbargos de Declaração
Ô Recurso Õspecial à Câmara Superior de Recursos
Fiscais (CSRF)
Ô gravo

x
   ,  -
Duas espécies: Decreto 70.235/72

Recurso voluntário contra decisão das DRJ¶s: ³Art. 33. Da


decisão caberá recurso voluntário, total ou parcial, com efeito
suspensivo, dentro dos trinta dias seguintes à ciência da
decisão.´

Recurso voluntário contra decisão dos Conselhos de


Contribuintes em sede de recurso de ofício: ³Art. 25 (...)  4º
O recurso voluntário interposto de decisão das Câmaras dos
Conselhos de Contribuintes no julgamento de recurso de ofício
será decidido pela Câmara Superior de Recursos Fiscais´.


 
 .&
?ortaria MF 314/99:
Dispensava contra-razões da PFN nos casos
de Recurso Voluntário contra decisões da
DRJ.

ovo Regimento Interno dos Conselhos


de Contribuintes: poderá haver contraditório
feito pelo PFN em 30 dias a contar da
distribuição (art. 35, §§ 2º e 3º)
D

 
A Lei 10.522/02 extinguiu o depósito de 30% em dinheiro.

A ³Art. 33 (...).  2o Õm qualquer caso, o recurso voluntário


somente terá seguimento se o recorrente arrolar bens e
direitos de valor equivalente a 30% (trinta por cento) da
exigência fiscal definida na decisão, limitado o
arrolamento, sem prejuízo do seguimento do recurso, ao
total do ativo permanente se pessoa jurídica ou ao
patrimônio se pessoa física.
 3o O arrolamento de que trata o  2o será realizado
preferencialmente sobre bens imóveis.´



  /



Tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal
Tributos administrados pelo INSS: aplicabilidade?
Lei 8.213/91:
³Art. 126. Das decisões do Instituto Nacional do Seguro Social-INSS
nos processos de interesse dos beneficiários e dos contribuintes da
Seguridade Social caberá recurso para o Conselho de Recursos da
Previdência Social, conforme dispuser o Regulamento.

 1º Õm se tratando de processo que tenha por objeto a discussão de


crédito previdenciário, o recurso de que trata este artigo somente terá
seguimento se o recorrente, pessoa jurídica ou sócio desta, instruí-lo
com prova de depósito, em favor do Instituto Nacional do Seguro
Social - INSS, de valor correspondente a trinta por cento da
exigência fiscal definida na decisão.

r

  /




Favoráveis ao arrolamento
Ô Art. 304 do Decreto 3.048/99: Ministro da Previdência e
Assistência Social compete aprovar o RI do Conselho de
Recursos da Previdência Social, bem como estabelecer
normas de procedimento do contencioso administrativo,
aplicando-se, no que couber, o disposto no Decreto
70.235/72.

Ô Menor gravosidade ao patrimônio do contribuinte.

Ô Lei da ³Super Receita´ (Receita Federal do Brasil´): Lei


11.457/2007.



  /




Lei 11.457/2007
³Art. 25. Passam a ser regidos pelo Decreto no 70.235,
de 6 de março de 1972:

I - a partir da data fixada no § 1o do art. 16 desta Lei, os


procedimentos fiscais e os processos administrativo-
fiscais de determinação e exigência de créditos tributários
referentes às contribuições de que tratam os arts. 2o e 3o
desta Lei´.



  /




Lei 11.457/2007
³Art. 29. Fica transferida do Conselho de Recursos da Previdência
Social para o 2o Conselho de Contribuintes do Ministério da Fazenda a
competência para julgamento de recursos referentes às contribuições
de que tratam os arts. 2o e 3o desta Lei.

§ 1o Para o exercício da competência a que se refere o caput deste


artigo, serão instaladas no 2o Conselho de Contribuintes, na forma da
regulamentação pertinente, Câmaras especializadas, observada a
composição prevista na parte final do inciso VII do caput do art.
194 da Constituição Federal.

§ 2o Fica autorizado o funcionamento das Câmaras dos Conselhos de


Contribuintes nas sedes das Regiões Fiscais da Secretaria da Receita

Federal do Brasil´.

  /




A Contrários ao arrolamento

Ô Normas autônomas

Ô Separação dos processos administrativos fiscais de crédito


previdenciário dos de crédito de tributos administrados pela
SRF.



   

 
&
atureza jurídica: Lei 9.532/97
³Art. 64. A autoridade fiscal competente procederá ao arrolamento de
bens e direitos do sujeito passivo sempre que o valor dos créditos
tributários de sua responsabilidade for superior a trinta por cento do
seu patrimônio conhecido. (...)
 2º Na falta de outros elementos indicativos, considera-se patrimônio
conhecido, o valor constante da última declaração de rendimentos
apresentada.
§ 3º A partir da data da notificação do ato de arrolamento, mediante
entrega de cópia do respectivo termo, o proprietário dos bens e direitos
arrolados, ao transferi-los, aliená-los ou onerá-los, deve comunicar o fato
à unidade do órgão fazendário que jurisdiciona o domicílio tributário
do sujeito passivo.
 4º A alienação, oneração ou transferência, a qualquer título, dos bens e
direitos arrolados, sem o cumprimento da formalidade prevista no
parágrafo anterior, autoriza o requerimento de medida cautelar fiscal
contra o sujeito passivo.´ Y

 
A Decreto 4.523/02
Ô Afasta incidência do § 4º do art. 64 da Lei 9.532/97 (MC Fiscal)
Ô Declaração de rendimentos: presunção relativa ou absoluta?

A I SRF 264/02:
Ô Possibilidade de substituir o arrolamento por depósito em dinheiro.
Ô Necessidade de que seja feito pelo estabelecimento matriz. Legalidade?

A Hipóteses de arrolamento:
Ô Recurso contra decisão da DRJ
Ô Recurso contra decisão do Conselho de Contribuinte que dá provimento a
recurso de ofício

x
  

 
"
 .  &

Questão anteriormente decidida pelo STF:


DInMC 1.922 e 1.976 (negativa de liminar).

?ela inconstitucionalidade
Ô Ampla defesa administrativa: ³meios e recursos´ a
ela inerentes (Min. Carlos Velloso Ô vencido)

?ela constitucionalidade
Ô Possibilidade de ingresso imediato com demanda
judicial.


  

 
"
 .  &

Mudança da jurisprudência do STF (28/03/2007):

- ADIn 1.976

- RRÕÕ 389.383 e 390.513

- ADIn 1.074

D
  

 
"
 .  

AÇÃO DIRÕTA DÕ INCONSTITUCIONALIDADÕ. ART. 32, QUÕ


DÕU NOVA RÕDAÇÃO AO ART. 33, § 2º, DO DÕCRÕTO
70.235/72 Õ ART. 33, AMBOS DA MP 1.699-41/1998. (...)
DÕPÓSITO DÕ TRINTA PORCÕNTO DO DÉBITO ÕM
DISCUSSÃO OU ARROLAMÕNTO PRÉVIO DÕ BÕNS Õ
DIRÕITOS COMO CONDIÇÃO PARA A INTÕRPOSIÇÃO DÕ
RÕCURSO ADMINISTRATIVO. PÕDIDO DÕFÕRIDO. (...) A
exigência de depósito ou arrolamento prévio de bens e direitos
como condição de admissibilidade de recurso administrativo
constitui obstáculo sério (e intransponível, para consideráveis
parcelas da população) ao exercício do direito de petição (CF, art.
5º, XXXIV), além de caracterizar ofensa ao princípio do
contraditório (CF, art. 5º, LV). A exigência de depósito ou
arrolamento prévio de bens e direitos pode converter-se, na
prática, em determinadas situações, em supressão do direito de
recorrer, constituindo-se, assim, em nítida violação ao princípio da
proporcionalidade. (STF, ADIn 1976)

     
atureza jurídica: recurso judicial e recurso administrativo
Cabimento

mArt. 34. A autoridade de primeira instância recorrerá de ofício


sempre que a decisão:
I - exonerar o sujeito passivo do pagamento de tributo e
encargos de multa de valor total (lançamento principal e
decorrentes) a ser fixado em ato do Ministro de Õstado da
Fazenda.

II - deixar de aplicar pena de perda de mercadorias ou outros


bens cominada à infração denunciada na formalização da
exigência.´
r
     
Cabimento

m rt. 27. Não cabe recurso de ofício das decisões prolatadas,


pela autoridade fiscal da jurisdição do sujeito passivo, em
processos relativos a restituição de impostos e
contribuições administrados pela Secretaria da Receita
Federal e a ressarcimento de créditos do Imposto sobre
?rodutos Industrializados.´

lçada
Portaria MF n. 375/01: a   3      
   %&'   
   !
   

             

        )   


  /     ‰  !
  



  
Decreto-Lei 1.455/76: pena de perdimento.
³Art 23. Consideram-se dano ao Õrário as infrações relativas às
mercadorias:
I - importadas, ao desamparo de guia de importação ou
documento de efeito equivalente, quando a sua emissão estiver
vedada ou suspensa na forma da legislação específica em
vigor;
II - importadas e que forem consideradas abandonadas pelo
decurso do prazo de permanência em recintos alfandegados
(...)
§ 1o O dano ao erário decorrente das infrações previstas no
caput deste artigo será punido com a pena de perdimento das
mercadorias.´ (Incluído pela Lei nº 10.637, de 30.12.2002)



  
 00   
&
CF/88, Art. 5º (...)

XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre


outras, as seguintes: (...)

b) perda de bens; (...)

LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em


julgado de sentença penal condenatória;

LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o


devido processo legal.



  
Poderia a lei criar novas hipóteses de pena de
perdimento?

STF parece entender que sim, desde que se


aplique o devido processo legal (RÕ 251.008-Ag,
Rel. Min. Cesar Peluzo).

Mesmo com este entendimento, o devido


processo legal deve ser judicial, e jamais
administrativo. 
         
A Omissão do Decreto 70.235/72

A Artigo 61, Lei 9.784/99: efeito devolutivo como


regra.

A Possibilidade de conferir efeito suspensivo no


caso concreto, caso haja ³justo receio de
prejuízo de difícil ou incerta reparação´.

Y

 

  
Omissão do Decreto 70.235/72: ³Art. 34. (...)  2 Não sendo
interposto o recurso, o servidor que verificar o fato representará
à autoridade julgadora, por intermédio de seu chefe imediato,
no sentido de que seja observada aquela formalidade.´

Lei 9.784/99: ³Art. 54. O direito da Administração de anular os


atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os
destinatários decai em cinco anos, contados da data em que
foram praticados, salvo comprovada má-fé.´

5 anos para interposição ou para a anulação?

Art. 54 (...)  2o Considera-se exercício do direito de anular


qualquer medida de autoridade administrativa que importe
impugnação à validade do ato. x
 #     
Competência para julgamento em 2ª instância:
Conselhos de Contribuintes do Ministério da Fazenda

Õxistem atualmente 3 Conselhos, especializados por


matéria e divididos em câmaras.

Ô 1º Conselho: 8 câmaras

Ô 2º Conselho: 6 câmaras (até 2007: 4 câmaras)

Ô 3º Conselho: 3 câmaras


 #     

Cada Câmara é composta por 8 Conselheiros titulares


e até 6 Suplentes, podendo ainda se dividir em turma.
Mandato de 3 anos (possível recondução)

Composição paritária:
Ô 50% oriundos do Fisco
Ô 50% oriundos da iniciativa privada
Ô 5ª e 6ª Câmaras do 2º Conselho: 50% dos contribuintes
se divide entre representantes dos contribuintes (25%) e
representantes dos trabalhadores (25%).
D
! 
 

Regimento Interno dos Conselhos (2007)
- m rt. 6º. Observada a composição paritária,
poderão ser criadas pelo Ministro de Õstado da
Fazenda urmas Õspeciais, temporárias, com
competência para julgamento de processos que
envolvam valores reduzidos ou matéria recorrente ou
de baixa complexidade´.

Constitucionalidade?


! 
 
 0
 
 0   



Inconstitucionalidade material

rt. 5º (...) XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de


exceção

Inconstitucionalidade formal

Criação por ?ortaria do Ministério da Fazenda


(?ortaria MF n. 147/07)

ecessidade de lei para criação de murmas


r
Õspeciais´.
 #     
A Distribuição dos processos conforme a matéria

A Competência do 1º Conselho:
Ô plicação da legislação referente ao Imposto
sobre a Renda e proventos de qualquer
natureza, adicionais, empréstimos
compulsórios a ele vinculados e contribuições
Ô Õngloba IR, ?IS, COFI S, CSLL


 #     
A Competência do 2º Conselho:
Ô I - I?I, exceto o I?I cujo lançamento decorra de
classificação de mercadorias e o I?I incidente sobre
produtos saídos da ona Franca de Manaus ou a ela
destinados;

Ô II - Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e


Seguro e sobre operações relativas a ítulos e Valores
Mobiliários (IOF);

Ô III ± ?IS/COFI S residual (quando suas exigências não


estejam lastreadas em fatos cuja apuração serviu para
determinar a prática de infração a dispositivos legais do
Imposto sobre a Renda)

 #     
A Competência do 2º Conselho:
Ô IV - Contribuição ?rovisória sobre Movimentação ou
ransmissão de Valores e de Créditos e de Direitos de
atureza Financeira (C?MF);

Ô V - preensão de mercadorias nacionais encontradas


em situação irregular.

Ô VI Ô Contribuições sociais a) as das empresas, incidentes


sobre a remuneração paga ou creditada aos segurados a
seu serviço; b) as dos empregadores domésticos; c) as dos
trabalhadores, incidentes sobre o seu salário-de-
contribuição. 
 #     
A Competência do 3º Conselho: Competência
especializada em tributos incidentes sobre o
comércio exterior:
Ô Imposto sobre a importação e a exportação;
Ô I?I nos casos de importação e operações da ona
Franca de Manaus;
Ô preensão de mercadorias estrangeiras encontradas
em situação irregular, prevista no artigo 87 da Lei nº
4.502, de 30 de novembro de 1964;
Ô Contribuições, taxas e infrações cambiais e
administrativas relacionadas com a importação e a
exportação;

Y
 #     
A Competência do 3º Conselho:
Ô Imposto sobre Propriedade Territorial Rural
(ITR);
Ô PIS e COFINS devidos na importação.
Ô Contribuição de Intervenção no Domínio
Õconômico;
Ô Residual

YY
 #     
A ?rocedimento

A Distribuição dos processos aos Conselhos, conforme


a matéria

A Cada Conselho distribui para uma Câmara, também


conforme a matéria específica

A Designa-se relator, que tem 30 dias para apresentar o


processo para julgamento ou solicitar diligências.

Yx
 #     
A É facultada a juntada de documentos ou a solicitação
de diligências, enquanto os autos estão com o
Relator

A Õm caso de julgamento, processo é incluído em


pauta, que é publicada no Diário Oficial

A ?ermite-se a apresentação de documentos


A Sessão de julgamento:
Ô Leitura do Relatório
Ô Sustentação oral de 15 minutos, prorrogável por mais
15 minutos
Ô Debates entre os Conselheiros (possibilidade de vistaYŒ
a
qualquer momento)

  %


A Õmbargos de declaração: previsão no Regimento Interno
dos Conselhos.

A Objeto: omissão, contradição, obscuridade ou dúvida.

A Legitimados: RICC, ³Art. 57. (...)  1º Os embargos serão


interpostos, por Conselheiro da Câmara, por Presidente da
Turma de Julgamento de primeira instância, pelo titular da
unidade da administração tributária encarregada da execução
do acórdão ou pelo recorrente, mediante petição fundamentada,
dirigida ao Presidente da Câmara, no prazo de cinco dias,
contados da ciência do Acórdão´.

YD

  %


A Prazo mínimo de 10 dias? Lei 9.784/99, ³Art. 59. Salvo
disposição legal específica, é de dez dias o prazo para
interposição de recurso administrativo, contado a partir da
ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.´

A Õfeitos dos Õmbargos:


Ô RICC, ³Art. 57 (...)  5º Os embargos de declaração
interrompem o prazo para a interposição de recurso
especial´.

A Manutenção da suspensão da exigibilidade do


crédito tributário: art. 151, III do CTN.

Yè
    

A Recurso Õspecial à Câmara Superior de Recursos
Fiscais

³Art. 7º. Compete à Câmara Superior de Recursos Fiscais, por


suas Turmas, julgar recurso especial interposto contra:
I Ô Decisão não unânime de Câmara, quando for contrária à lei
ou à evidência da prova;
II Ô decisão que der à lei tributária interpretação divergente da
que lhe tenha dado outra Câmara ou a própria Câmara Superior
de Recursos Fiscais.
 1º. No caso do inciso I, o recurso é privativo do Procurador da
Fazenda Nacional; no caso do inciso II, sua interposição é
facultada também ao sujeito passivo.´
Yr
    

³ 2º Para efeito da aplicação do inciso II deste
artigo, entende-se como outra Câmara as que
integram a atual estrutura dos Conselhos de
Contribuintes ou as que vierem a integrá-la.

 3º Não cabe recurso especial de decisão de


qualquer das Câmaras que aplique Súmula de
jurisprudência dos Conselhos de Contribuintes ou da
Câmara Superior de Recursos Fiscais, ou que na
apreciação de matéria preliminar decida pela
anulação da decisão de primeira instância.

Y
    

 4º É cabível a interposição de recurso
especial contra decisão que negar
provimento a recurso de ofício.

 5º O recurso especial interposto pelo sujeito


passivo somente terá seguimento quanto à
matéria prequestionada, cabendo sua
demonstração, com precisa indicação das
peças processuais.

Y
    

A ?roblemas de legalidade:

Ô Não cabimento em casos de anulação?


Ô Prequestionamento?

A Restrições não previstas no Decreto 83.304/79,


que criou a Câmara Superior de Recursos
Fiscais.

Y
    

A ?razo: 15 dias.

A Divergência: comprovação mediante cópia autêntica


do inteiro teor.

A ão serve de paradigma acórdão que tenha sido


reformado pela CSRF

A ?rocessamento: ?residente da Câmara realiza juízo


de admissibilidade
Ô dmitido: contra-razões
Ô Inadmitido: recurso de agravo
YY


A Recurso de agravo:

Ô RICC, ³Art. 17. Cabe agravo do despacho que


negar seguimento ao Recurso Õspecial.

Ô  1º O reexame de admissibilidade de recurso


especial será requerido em petição dirigida ao
Presidente da Câmara Superior de Recursos
Fiscais, no prazo de cinco dias contado da ciência
do despacho que lhe negou seguimento´.

YYY



A Inadmissibilidade do agravo:
Ô Intempestividade do Recurso Õspecial;

Ô Falta de juntada de prova da divergência;

Ô Juntada de acórdão da própria Câmara do Conselho


de Contribuintes que apreciou o recurso voluntário.

Ô Falta de prequestionamento

Ô Observância, pelo Acórdão recorrido, de Súmula. YYx




A Procedimento:
Ô Agravo é distribuído na CSRF

Ô Caso Relator o entenda procedente, o agravado será


intimado para contra-razões.

Ô Concordando o presidente da CSRF, o recurso é provido


imediatamente.

Ô Discordando o presidente da CSRF, o recurso será julgado


pelo colegiado.

YYŒ
+

1       


A Criação: Decreto 83.304/79

A Substitui o Ministro da Fazenda enquanto


instância especial.

A Divisão: 4 turmas de julgamento, além do


?leno

YYD
+

1       

A Composição das urmas:
Ô 1ª urma: ?residente e Vice de Câmaras do 1º Conselho
(tributação pessoa jurídica)

Ô 2ª urma: ?residente e Vice das Câmaras do 2º


Conselho

Ô 3ª urma: ?residente e Vice das Câmaras do 3º


Conselho

Ô 4ª urma: ?residente e Vice de Câmaras do 1º Conselho


(tributação pessoa física)

YYè
+

1       

A Súmula vinculante

€Art. 26-A. A Câmara Superior de Recursos Fiscais do Ministério da


Fazenda - CSRF poderá, por iniciativa de seus membros, dos
Presidentes dos Conselhos de Contribuintes, do Secretário da Receita
Federal ou do Procurador-Geral da Fazenda Nacional, aprovar
proposta de súmula de suas decisões reiteradas e uniformes.

§ 1o De acordo com a matéria que constitua o seu objeto, a súmula


será apreciada por uma das Turmas ou pelo Pleno da CSRF.

§ 2o A súmula que obtiver 2/3 (dois terços) dos votos da Turma ou do


Pleno será submetida ao Ministro de Õstado da Fazenda, após parecer
favorável da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, ouvida a
Receita Federal do Brasil.
YYr
+

1       

A (...)
§ 3o Após a aprovação do Ministro de Õstado da Fazenda e publicação
no Diário Oficial da União, a súmula terá efeito vinculante em relação
à Administração Tributária Federal e, no âmbito do processo
administrativo, aos contribuintes.

§ 4o A súmula poderá ser revista ou cancelada por propostas dos


Presidentes e Vice-Presidentes dos Conselhos de Contribuintes, do
Procurador-Geral da Fazenda Nacional ou do Secretário da Receita
Federal, obedecidos os procedimentos previstos para a sua edição.

§ 5o Os procedimentos de que trata este artigo serão disciplinados nos


regimentos internos dos Conselhos de Contribuintes e da Câmara
Superior de Recursos Fiscais do Ministério da Fazenda.€

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1 
?ROCÕDIMÕ O DÕ ÕDIO D S SÚML S
RICSRF: m rt. 29. s decisões reiteradas e uniformes da Câmara serão
consubstanciadas em súmula, de aplicação obrigatória pela Câmara.
?arágrafo único. súmula, observadas as disposições do artigo seguinte,
será publicada três vezes no Diário Oficial da nião, entrando em vigor a
partir do trigésimo dia da última publicação.
rt. 30. condensação da jurisprudência predominante da Câmara em
súmula será de iniciativa de qualquer Conselheiro e depende
cumulativamente:
I - de proposta dirigida ao ?residente da Câmara, indicando o enunciado,
instruída com pelo menos cinco decisões unânimes, proferidas cada uma
em mês diferente, e que não contrariem a jurisprudência da instância
especial;
II - de parecer da ?rocuradoria-Geral da Fazenda acional;
III - da audiência da Secretaria da Receita Federal; e
IV - de que a proposta seja aprovada pelo voto de 2/3 (dois terços) do
?leno, no mínimo, em sessão realizada pelo menos quinze dias após sua
apresentação.´ YY
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, 
   


A Õm que consistiria esta vinculação?

A A súmula pode ser vinculante para os contribuintes?

A CTN: ³Art. 100. São normas complementares das leis, dos


tratados e das convenções internacionais e dos decretos: (...)

II - as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição


administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa;

Parágrafo único. A observância das normas referidas neste


artigo exclui a imposição de penalidades, a cobrança de juros
de mora e a atualização do valor monetário da base de cálculo
do tributo.´ YY
   3-$ 
A ?ode o Ministro da Fazenda anular decisões da Câmara Superior
de Recursos Fiscais ou dos Conselhos de Contribuintes?

³MANDADO DÕ SÕGURANÇA. RÕCURSO ADMINISTRATIVO. ÕXIGÊNCIA


DÕ DÕPÓSITO. PODÕR DÕ SUPÕRVISÃO DO MINISTRO DÕ ÕSTADO AOS
ÓRGÃOS A ÕLÕ SUBORDINADOS. RÕVOGAÇÃO DÕ ATO ADMINISTRATIVO
ÀNULÁVÕL. APLICAÇÃO DA SÚMULA N.º 473 DO STF. INOBSÕRVÂNCIA
DOS PRINCÍPIOS DA AMPLA DÕFÕSA Õ DO CONTRADITÓRIO.
ILÕGALIDADÕ. CONCÕSSÃO DA SÕGURANÇA. PRÕCÕDÕNTÕS DO STJ.
(...) II Ô odo e qualquer órgão da dministração Federal, direta ou
indireta, está sujeito à supervisão do Ministro de Õstado competente,
cabendo-lhe também conhecer de recursos providos dos órgãos
subordinados ou de entidades vinculadas ao seu Ministério, com base na
hierarquia ou na supervisão ministerial.
III Ô A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios
que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos (Súmula n.º 473 do
STF). Todavia, este poder não é absoluto, porquanto deve respeitar as
garantias constitucionais da ampla defesa e do contraditório. IV Ô Precedentes
do STJ. V Ô Segurança concedida.´ (STJ, MS 6737/DF, Rel. Min. Laurita Vaz, Yx
DJU 13/05/2002.
   3-$ 
A Suposto fundamento legal: artigos 6.º, V, 13, 19 e 20
do DL 200/67

A Decreto 70.235/72:

A rt. 37, § 1º: mOs ?rocuradores Representantes da


Fazenda recorrerão ao Ministro da Fazenda, no prazo
de trinta dias, da decisão não unânime, quando a
entenderem contrária à lei ou à evidência da prova´

A Revogado pelo Decreto nº 83.304/79, que criou a


CSRF.
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   3-$ 
A 3 momentos de competência de revisão do Ministro da Fazenda:

Ô pós o DL 200/67: revisão ampla


Ô pós o Decreto 70.235/72: revisão de decisões contrárias à lei ou à
evidência da prova
Ô pós o Decreto 83.304/79: inexistente.

A Limite máximo de instâncias: Lei 9.784/99 m rt. 57. O recurso


administrativo tramitará no máximo por três instâncias
administrativas, salvo disposição legal diversa.´

A ?ermitir a revisão pelo Ministro da Fazenda importaria em criar


uma ±uarta instância de julgamento, sem previsão legal.

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   3-$ 
A SJ mudou seu posicionamento:

A m DMI ISR IVO ± M D DO DÕ SÕGR  ± CO SÕLHO DÕ


CO RIBI ÕS - DÕCISO IRRÕCORRID ± RÕCRSO HIÕRR±ICO ±
CO ROLÕ MI ISÕRI L ± ÕRRO DÕ HÕRMÕ ÊIC .I - competência
ministerial para controlar os atos da administração pressupõe a existência
de algo descontrolado, não incide nas hipóteses em que o órgão
controlado se conteve no âmbito de sua competência e do devido
processo legal.II - O controle do Ministro da Fazenda ( rts. 19 e 20 do DL
200»67) sobre os acórdãos dos conselhos de contribuintes tem como
escopo e limite o reparo de nulidades. ão é lícito ao Ministro cassar tais
decisões, sob o argumento de que o colegiado errou na interpretação da
Lei.III ± s decisões do conselho de contribuintes, quando não recorridas,
tornam-se definitivas, cumprindo à dministração, de ofício, mexonerar o
sujeito passivo mdos gravames decorrentes do litígio´ (Dec. 70.235»72, rt.
45).IV ± o dar curso a apelo contra decisão definitiva de conselho de
contribuintes, o Ministro da Fazenda põe em risco direito líquido e certo
do beneficiário da decisão recorrida.´ (SJ, MS 8810/DF, Rel. Min.
Humberto Gomes de Barros, j. 13/08/2003) YxŒ
  
  ' 

A É possível o questionamento judicial de decisões dos
Conselhos de Contribuintes ou da Câmara Superior de
Recursos Fiscais?

A Fazenda entende que sim: ?ortaria ?GF 820/2004


Ô Inafastabilidade jurisdicional
Ô Lesão ao patrimônio público

A rgumentos contrários:
Ô Inutilização do processo administrativo fiscal
Ô Ilegitimidade ativa e falta de interesse processual
Ô rt. 45 do Decreto 70.235/72

YxD
  
  ' 

A ³Art. 45. No caso de decisão definitiva favorável
ao sujeito passivo, cumpre à autoridade
preparadora exonerá-lo, de ofício, dos gravames
decorrentes do litígio.´

A ção anulatória esbarra neste dispositivo.

Yxè





A CAIS, Cleide Previtalli. O processo tributário. 3. Õd. São


Paulo: RT, 2001.
A MARINS, James. Direito processual tributário brasileiro
(administrativo e judicial). 3. Õd. São Paulo: Dialética, 2003.
A LOPÕ , Maria Teresa Martinez. NÕDÕR, Marcos Vinicius.
?rocesso administrativo fiscal federal comentado. São
Paulo: Dialética, 2002.
A PAULA, Rodrigo Francisco de (Coord.). ?rocesso
dministrativo Fiscal Federal. Belo Horizonte: Del Rey, 2006.
A PAULSÕN, Leandro. ÁVILA, René Bergmann. Direito
processual tributário. Porto Alegre: Livraria do Advogado
Õditora, 2003.

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