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HISTÓRIA DA

IGREJA
História da Igreja

1. A Igreja Primitiva
2. O Catolicismo Romano
3. A Igreja Medieval
4. A Reforma Protestante
Há 2 Escolas sobre a História da Igreja: teólogos vs
historiadores

TEOLOGOS &
HISTORIADOR
a História da Igreja não é somente a história dos
dogmas, coisas que mais tem a interessa dos
teólogos. Também não é a história do corpo de
cristo.
a História da Igreja é a história dos dogmas, a
história das instituições da igreja, a história da
política da igreja e dos papas; é a história,
parcialmente, do corpo de Cristo e como diz
Augustino, do Reino de Deus, a Cidade de Deus.
Importante no estudo da história da Igreja
Primitiva, são os fontes:
1) Novo Testamento (principalmente o livro de Atos)
2) Flávio Joséfo (ᵻ 100 AD) era sacerdote e de família
real judeu. 2 vezes ele menciona Jesus, uma vez
Tiago e João Batista: uma vez quando ele diz que:
3) Eusébio de Cesaréria: História Eclesiástica
"Havia neste tempo Jesus, um homem sábio [, se é lícito chamá-lo
de homem, porque ele foi o autor de coisas admiráveis, um
professor tal que fazia os homens receberem a verdade com
prazer]. Ele fez seguidores tanto entre os judeus como entre os
gentios.[Ele era o Cristo.] E quando Pilatos, seguindo a sugestão
dos principais entre nós, condenou-o à cruz, os que o amaram no
princípio não o esqueceram;[ porque ele apareceu a eles vivo
novamente no terceiro dia; como os divinos profetas tinham
previsto estas e milhares de outras coisas maravilhosas a
respeito dele]. E a tribo dos cristãos, assim chamados por causa
dele, não está extinta até hoje."
RELATOS HISTÓRICOS
Roma, no primeiro século tinha mais ou menos 1.5
milhões de habitantes, com mais ou menos 20 -
30.000 judeus que tinham 7 sinagogas e 3
cemitérios.
O JUDAISMO E O CRISTIANISMO
Os Judeus eram considerados os inimigos da raça
humana: conhecidos pelo circuncisão, não comiam
carne de porco ou carne sacrificado aos Deuses,
consideram os Deuses romanos como demônios.
Ao mesmo tempo o judaísmo é um religio licita:
uma religião permitida pelos Romanos; eram
poucos: sempre ligados ao um povo ou tribo e
com rituais que não eram insulto para o
Romanos.
Os Judeus também eram conhecidos como
persistentes, trabalhadores, benevolentes, fiéis,
seguidores da lei, adoradores de um só Deus. Muitas
mulheres seguiram o Judaísmo. Judaísmo não é
evangelístico.
Cristianismo e Judaísmo para os Romanos era a
mesma coisa. Muitas mulheres, escravos e artesãos
eram seguidores de Cristo, para a aristocracia o
Cristianismo era uma superstição.
O Cristianismo então pegava carona com o
Judaísmo como religião conhecido.
Existiam muitos preconceitos sobre os cristãos:
1 - Incesto: pessoas casadas eram chamadas irmão
e irmã.
2 - Antropofagia: comiam carne humana.
3 - Antissocial: cristãos não participaram na vida
social oficial: não sacrificaram, não adoraram os
Deuses, libertaram escravos e querem conquistar o
mundo.
A Igreja Primitiva crescia rapidamente, de boca em
boca, mas também teve que liderar com perseguições
nos primeiros 3 séculos.
1ª perseguição em 64 AD pelo Imperador Nero
• No mês de julho um incêndio destrói 10 dos 14
bairros de Roma = o maior desastre na história de
Roma. São 7 noites e 6 dias.
• Nero culpa os cristãos: eles já eram desprezados
e eram alvos fáceis. Afinal, queriam conquistar o
mundo.
Para se livrar dos rumores, Nero criou bodes
expiatórios e realizou as mais refinadas torturas em
uma classe odiada por suas abominações: os
cristãos, o Apostolo Paulo foi uma vitima de Nero,
pois foi condenado por este a morte.
70 AD: Destruição de Jerusalém:
Cristianismo se separa dos raízes judeus:
agora todos o consideram como nova
religião, porém uma religião ilegal e
completamente sem status.
A Igreja do 2º e 3º século é menos sublimo do que a
igreja do 1º século: poucas milagres e sinais. Mas
muitas conquistas intelectuais e espirituais. Neste
período encontramos os raízes do Catolicismo
Romano e do Protestantismo.
A Igreja desse período não era rica, não era
amada, não era importante, mas conseguiu crescer
de qualquer forma. Em 300 anos o mundo
conhecido foi convertido: e isso sem instituições
missionárias etc.
A rápida conversão da Europa foi através dos seguintes
características:
* boca em boca + primeiros traduções da Bíblia em Latim e
Egípcio
* boa organização do império romano: paz e ordem em quase
todo o território
* boas estradas pelo reino todo que facilitaram um rápido
percurso
* uma língua e cultura comum (Grego)
* poder moral do cristianismo: a cultura romana era perversa e
muitos sabiam isso.
A organização da Igreja no primeiro século era
presbiterial, ou seja, presbiteros (presbiteroi) eram
os chefes da igreja. Diante do conselho dos
presbiteros é eleito o bispo (episkopoi)
No segundo e terceiro século a igreja vira episcopal
(de episkopoi). O Episcopado é uma classe
organizada de sacerdotes e há uma diferença entre
leigos e sacerdotes. Os leigos dependem dos
sacerdotes para ter uma relação com o divino.
Por que essa mudança na igreja?
- A esperança da volta de Cristo diminui, por que
Ele estava demorando para voltar.
- Pessoas ficaram mais mornas (compare com o
que a Bíblia diz sobre Ananias e Safira) =
secularismo
- A igreja começa a educar, se estruturar para
enfrentar os novos desafios que os apóstolos não
tinham anunciados.
- A Igreja primitiva era administrada por presbíteros
e somente depois um deles virou o presidente do
conselho = bispo. Jerônimo disse que era para
combater heresias.
Existia uma necessidade de continuar o apostolado.
Havia também a tradição judia: os sinagogas em
uma determinada região sempre tinham 1
presidente.
- O bispo era responsável pelas finanças: todas as
igrejas eram sociedades de benevolência que
cuidavam das viúvas, órfãos, pobres e estrangeiros.
Qualquer pessoa necessitada aparecia perante o
bispo e os diáconos a ajudaram.
Inácio de Antioquia (morre 107 ou 115) era aluno do
apóstolo João e o segundo ou terceiro Bispo de
Antioquia (hoje Turquia), ele era sucessor do ap.
Pedro, o fundador desta igreja é o que diz a tradição
cristã.
INÁCIO DE ANTIOQUIA
- Inácio é a primeira pessoa que usa o termo
Igreja Católica.
- Para ele o bispo é o representante de Cristo de
do próprio Deus.
- Por isso os fieis tem que obedecer o bispo. Não
obedecer ele significa não obedecer o Cristo.
Sem o Bispo, ou alguém que ele apontou, o culto
não é válido
- Não pode batizar etc. sem o bispo.
Nesse período começa a existir uma ordem entre os
bispos:
1 - nível mais baixo: bispos de dioceses no interior
2 - Bispos das cidades e entre eles os
Metropolitanos, ou seja, bispos dos capitais (depois
de 325 AD). Os Metropolitanos são os presidentes
dos Sínodos e Conselhos provinciais e tem o poder
de apontar e ungir os outros bispos.
as tradições mais puras.
3 - Bispos das igrejas mães apostólicas: Jerusalém,
Antioquia, Alexandria, Roma, Efésio e Coríntios.
Eles são considerados os bispos mais pertos dos
apóstolos com as tradições mais puras.
A Igreja Católica
Dessas igrejas surgiu o primado da Igreja Católica Romana, a igreja
de Roma.
Por que?
- A Igreja de Roma considera Pedro o 1º de todos os apóstolos e a
ele foram dados as chaves do céu.
- Pedro foi bispo em Roma, disse a tradição
- Não foi o Pedro que fundou a igreja em Roma, mas conforme a
igreja católica o poder e a autoridade deste apóstolo não era
somente pessoal, mas transferível!
- Pedro foi enterrado em Roma e por isso a igreja se considera uma
igreja apostólica.
1) A igreja de Roma é muito antiga e bem conceituada e a
única igreja apostólica no Ocidente do Império Romano.
2) Os túmulos de Paulo e Pedro estão em Roma e a igreja
Romana sofreu muito nas mãos de Nero = referencial para
outras igrejas
3) Cidade mais importante politicamente falando
4) A Igreja de Roma era conhecida como igreja doadora: a
igreja era mais rica do que em outras cidades e os cristãos
ajudaram os fiéis em outras cidades.
A teologia sobre a igreja Católica Romana se desenvolveu
nesse período. Fora da Igreja ninguém ter salvação´-
Orígenes de Alexandria. A Igreja é a ferramenta da
salvação. Onde há a Igreja, há o Espirito de Deus e onde
há o Espirito de Deus, é somente graça. Ninguém
consegue ter Deus como pai que não tem a igreja como
mãe.
A Igreja católica Romana: somente ela tem o Espírito
Santo e a graça.
- Jesus fundou a Igreja sobre Pedro, a Rocha.
- A igreja Católica Romana tem uma lista dos sucessores
de Pedro: é uma sucessão sem interrupção.
Constantino o Grande (272 - 337)
• Começa a usar o termo católica consequentemente, a
partir de 313 AD. Conhecido como o primeiro imperador
romano cristão.
• Para ele o cristianismo é o cimento para fixar a
sociedade romana
• Todos os imperadores Romanas eram Pontifex
Maximus, sumo sacerdote e ele também se considera
assim. Até a morte ele continue ser Pontifex Maximus da
religião romana não cristã.
• Ele começou seguir o cristianismo como superstição,
além dos Deuses de antiguidade. Ele acreditava nos
Deuses e usava videntes.
• - Ele fazia moedas com um lado o nome de Cristo e do
outro lado o texto Sol Invictus.
• - Somente uns dias antes de morrer, ele rejeito o
paganismo e se batizou.
Por que ele considerava o cristianismo?
- Durante uma batalha ele vê uma cruz sobre o sol com o
texto: nesse sinal você vencerá. Na noite seguida Cristo
aparece nos sonhos dele e fala para ele fazer uma
estandarte na forma de cruz e colocar essa cruz em todos
os escudos dos seus soldados.
O Conselho de Niceia
O Conselho de Niceia era o acontecimento mais importante do
século 4.
- aqui encontramos o fundamento da ortodoxia católica.
- problema era que a maioria dos bispos pensavam na forma
Ariana.
- muitos outros contra conselhos e condenações dos
ortodoxos.
No império Latino foi aceito mais Atanásio e no Oriente mais o
Arianismo.
Ano 381, Conselho de Constantinopla: a ortodoxia é salvo,
Arianismo proibido. Consubstancialidade do Espírito Santo
virou doutrina.
ATANASIO COMBATENTE DO
ARIANÍSMO
ÁRIO O PAI DO
ARIANISMO
ARIANISMO

O arianismo foi uma das maiores heresias do período da


chamada Alta Idade Média, isto é, o período de transição
entre queda do Império Romano e a formação da
Cristandade Ocidental, que se deu de meados do século
IV d. C a meados do século X d. C.
ARIANISMO

Essa heresia (heresia vem do grego hairésis, e significa


escolha) foi assim denominada por derivar-se do nome
de Ário, ou Arius, presbítero de Alexandria, no Egito. Foi
combatida por sábios da Igreja Cristã Primitiva, como
Santo Atanásio.
ARIANISMO

A heresia de Ário se enquadra, segundo a ortodoxia da


Igreja, no campo da cristologia, sobretudo no que tange
ao entendimento teológico que se tem da Trindade
Santa.
ARIANISMO

Ário se contrapôs a essa perspectiva ortodoxa,


argumentando que Cristo não partilhava da mesma
substância de Deus, mas foi criado por Deus, assim
como todas as outras criaturas e o homem. Isso supunha
a não eternidade de Cristo e a não encarnação do logos
(o verbo divino) no Filho. Ário, que possuía uma
formação intelectual respeitável e ocupava o posto de
presbítero em Alexandria
Arianismo:
- sobre a divindade de Cristo e, indiretamente sobre a
trindade.
Arius (presbitero) vs Atanásio de Alexandria (bispo)
Arius: Cristo = o criador do mundo, mas também é
criatura de Deus. Então ele não é divino! Ele é
homoiousios)
- Atanásio: Deus e Jesus são da mesma substância
(homoousios) = consubstancialidade
OS PRIMEIROS CRISTÃO E A IGREJA

Os primeiros cristãos mudavam as cidades, mexiam com o


sistema, eram intelectuais... Podemos dividir esse período
em: Período Apostólico” (30-70 d.C), Período Sub-apóstólico ”
(70-135 d.C) e Período dos Mártires e da Institucionalização
da Igreja” (135-313 d.C)
OBSERVAÇÃO: O termo católico (adjetivo grego
que significa “ Universal” ) é usado a
partir do Concílio de Trento (1545 - 1563) para
designar a Igreja Romana em
oposição às Igrejas da Reforma. Antes, o termo
utilizado era Cristandade.
O Cristianismo nasceu e desenvolveu-se dentro do quadro
político-cultural do Império Romano. Durante três séculos o
Império Romano perseguiu os cristãos (época das
perseguições), porque a sua religião era vista como uma
ofensa ao Estado representava outro universalismo e proibia
os fiéis de prestarem culto religioso ao soberano. Aos poucos
se propagou em Roma e pelo império.
No século IV, o Cristianismo começou a ser tolerado pelo
Império, para alcançar depois um estatuto de liberdade e
converter-se finalmente, no tempo do imperador Teodósio
(379-395), em religião oficial do Estado (380). O imperador
romano, por esta época, convocou as grandes assembléias
dos bispos, a saber, os concílios e a Igreja puderam então dar
início à organização de suas estruturas territoriais.

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