Sei sulla pagina 1di 26

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

poder

BÁRBARA GUIMARÃES
PODER

 Breve histórico
 O poder organizacional
 O poder grupal
 O poder individual
 Jogos políticos
 Poder como componente da cultura organizacional
PODER

 Será apresentada a dinâmica do poder nas


organizações nos níveis individual, grupal e
organizacional.
 As relações entre esses tipos de poder.
Podres Poderes
poder Caetano Veloso
Composição: Caetano Veloso
Enquanto os homens exercem seus podres
poderes Ou então cada paisano e cada capataz
Motos e fuscas avançam os sinais vermelhos Com sua burrice fará jorrar sangue demais
E perdem os verdes somos uns boçais Nos pantanais, nas cidades , caatingas e nos
Queria querer gritar setecentas mil vezes gerais
Como são lindos, como são lindos os Será que apenas os hermetismos pascoais
burgueses E os tons e os mil tons, seus sons e seus
E os japoneses mas tudo é muito mais dons geniais
Nos salvam, nos salvarão dessas trevas e
nada mais?
Será que nunca faremos senão confirmar
Na incompetência da América católica Enquanto os homens exercem seus podres
Que sempre precisará de ridículos tiranos? poderes
Será, será que será que será que será Morrer e matar de fome, de raiva e de sede
Será que esta minha estúpida retórica São tantas vezes gestos naturais
Terá que soar, terá que se ouvir por mais zil Eu quero aproximar o meu cantar vagabundo
anos? Daqueles que velam pela alegria do mundo
Indo e mais fundo tins e bens e tais
Enquanto os homens exercem seus podres Será que nunca faremos senão confirmar
poderes Na incompetência da América católica
Índios e padres e bichas, negros e mulheres Que sempre precisará de ridículos tiranos?
E adolescentes fazem o carnaval Será, será que será que será que será,
Queria querer cantar afinado com eles Será que essa minha estúpida retórica
Silenciar em respeito ao seu transe , num Terá que soar, terá que se ouvir por mais zil
êxtase anos?
Ser indecente mais tudo é muito mau
poder
 Vem do latim, potere, deliberar, agir, mandar (FELGUEIRAS).

Provocador de emoções Força do desejo

Segurança
Força que impulsiona a seguir o caminho
Da vida, desenvolve capacidade de suportar
Desânimo e frustração.
Provocador de tensão permanente num jogo
De interesses.
Disputa

Força de coesão social para o bem comum.

Relação
Meio de inviabilizar a entropia da raça humana.

Mobilizador das instituições sociais. Sobrevivência.

Política
Poder
 O poder inicialmente foi analisado sob
o foco do Estado, de exercício do poder
do líder estadista.

MAQUIAVEL (1513) HOBBES (1651)

Poder é fenômeno causal,


Poder não é algo que se, mas que se Onde uma parte ganha e a
Exerce. Outra perde.
Só o poder limita o poder. O homem tem sede de poder
Envolve uma rede de encadeamento Que só acaba com a morte.
Do poder. Poder é o conjunto de meios
Foucault: o poder se mantêm porque Usados para ter vantagem futura.
Permeia as relações, produz coisas, Weber considera poder = dominação e
Saber e discurs, legitima práticas sociais Define burocracia como instrumento de
Dominação nas organizações através das
Normas.
PODER para a psicologia social

TEORIA DA TROCA OU TEORIA DA PROPOSTA OU


DA DEPENDÊNCIA PROPOSIÇÃO.
Thibaut e Kelley (1959). French e Raven (1959).
Os relacionamentos num Duas Seis bases do poder: de
propostas coerção, de posição, de
grupo são compostos de
poder e dependência. informação, de recompensa,
O resultados dos de conhecimento e de
relacionamentos são referência.
avaliados em termos de Examina recursos que uma
custos e recompensas pessoa pode usar para
exercer influência.
PODER DAS empresas

 Galbraith (1908) já sinalizava que uma das fontes


de poder no mundo atual é a ORGANIZAÇÃO DE
TRABALHO.
 O ambiente organizacional favorece as trocas
sociais e relações de dependência-independência
que afeta até grupos e pessoas que não estão
inseridos na organização.
 Assim, verifica-se a importância desse fenômeno
nas empresas.
PODER ORGANIZACIONAL

 No mundo atual as organizações são


imprescindíveis ao funcionamento da sociedade.
 Na luta pela sobrevivência, as organizações
tentam buscar conciliar metas e objetivos
individuais aos seus próprios objetivos para ter
ambiente estável para ter produtividade e lucro.
 Mintzberg (1983) pesquisou por dez anos e criou a
Teoria do Poder Organizacional para explicar as
dimensões do poder nas organizações.
PODER ORGANIZACIONAL,por
Mintzberg
 O comportamento organizacional é um jogo.
 Os ELEMENTOS BÁSICOS DO PODER são os jogadores
ou influenciadores que tentam controlar as ações
organizacionais.
 Os influenciadores podem ser da organização ou não e
tentam direcionar seus resultados.
 Usam meios e sistemas de influência (autoridade,
ideologia, perícia e política).
 Para entender a dinâmica organizacional é necesário
identificar os influenciadores e suas necessidades.
 O influenciador precisa saber controlar recursos, ter
habilidade técnica, ter conhecimento de interesse da
organização, ter acesso aos poderosos.
 Mintzberg define o poder como a capacidade de afetar
resultados organizacionais.
PODER ORGANIZACIONAL,por
Mintzberg:

BASES DO PODER
O influenciador é poderoso na medida que usa
de forma eficaz as bases do poder.
1. Controle de recursos (insumos, apoio,
dinheiro,tecnologia, materiais, etc).
2. Competência ou habilidade técnica (especialista).
3. Conhecimentos de interesse da organização (advêm
da circulação de informação).
4. Prerrogativa (benefício, direito) legal.
5. Acesso aos poderosos (aqueles que controlam bases
de poder na organização através de ligações formais e
informais).
PODER ORGANIZACIONAL,por
Mintzberg:
CONFIGURAÇÕES DO PODER
 TIPOS DE ORGRANIZAÇÃO:
1. AUTOCRACIA.
2. INSTRUMENTO.
3. MISSIONÁRIA.
4. MERITROCRACIA.
5. SISTEMA AUTÔNOMO.
6. ARENA POLÍTICA.
 As configurações mostram como o poder flui dentro e ao
redor da organização, as coalizões internas e externas
usadas pelos influenciadores.
PODER ORGANIZACIONAL,por
Mintzberg:
 CONFIGURAÇÕES
Coalizão é aliança formada por DO
determinados objetivos.
PODER
pessoas que atuam para alcançar

 Tipos de coalizão.
1. Externa.
2. Interna.
 Externa: composta por influenciadores de diversas origens ou grupos,
proprietários (cooperativados, instituições, pessoal), associações de
empregados ou profissionais, grupos como famílias, formadores de
opinião, de interesse – movimentos ou ações comunitárias, Governo e
Conselho Diretor (coalizão formal).
 Interna: são os membros da organização que usam jogos de poder
através de quatro sistemas de influência. Sistema de autoridade,
ideológico (tradições, crenças, símbolos, mitos), de especialistas e o
sistema político ou grupo de infuenciadores que tentam mudar os
interesses organizacionais em favor pessoal ou grupal.
PODER ORGANIZACIONAL,por
Mintzberg:
ASPECTOS
CONFIGURAÇÕES
AUTOCRACIA DO PODER SIST. AUTÔNOMO
MERITROCRACIA

COALIZÃO INTERNA PERSONALIZADA PROFISSIONAL BUROCRÁTICA

PASSIVA PASSIVA PASSIVA


COALIZÃO EXTERNA

DE AUTORIDADE
SISTEMA DE INFLUÊNCIA DE AUTORIDADE DE ESPECIALISTAS (CONTROLE BUROCRÁTIICO)
MAIS USADO (CONTROLE PESSOAL)

SISTEMA DE METAS METAS DO CLARAS E


DOS ESPECIALISTAS
INFLUENCIADOR OPERACIONALIZADAS

INFLUENCIADOR-CHAVE CEO ou
ADMINISTRADORES
DIRETOR GERAL ESPECIALISTAS
(GERENTES)
PODER ORGANIZACIONAL,por
Mintzberg:
ASPECTOS
CONFIGURAÇÕES
MISSIONÁRIA DO PODER ARENA POLÍTICA
INSTRUMENTO

COALIZÃO INTERNA IDEOLÓGICA BUROCRÁTICA POLITIZADA

COALIZÃO EXTERNA PASSIVA DOMINADORA DIVIDIDA

SISTEMA DE INFLUÊNCIA DE IDEOLOGIA DE AUTORIDADE SIST. POLÍTICO


MAIS USADO (CONTROLE BUROCRÁTIICO)

SISTEMA DE METAS METAS UTÓPICAS DOS INFLUENCIADORES FLUIDAS E


OU IDEOLÓGICAS EXTERNOS DISTORCIDAS

INFLUENCIADOR-CHAVE CRENÇAS OU INDIVÍDUO OU VÁRIOS


IDEOLOGIAS GRUPO EXTERNO
PODER GRUPAL

 As organizações são formadas por indivíduos e


grupos com os mais diferentes interesses.
 Para Handy (1986), os grupos são essencias à
dinâmica/funcionamento das organizações pelos
aspectos formais e informais.
 Os grupos passam por estágios de crescimento.
PODER GRUPAL:
ESTÁGIO DE CRESCIMENTO DO GRUPO
ESTÁGIO FASE CARACTERÍSTICAS

Reconhecimento dos membros, Fixação da


PERSONALISTA Formação identidade pessoal, Discussão de objetivos
e formas de funcionamento, Individualismo
acentuado, Estruturação e nornas.

BUROCRÁTICO Tempestade Forte agenda pessoal, despersonalização


do poder, o poder é o sistema de regras.

Coesão grupal (união), identificação com


COLETIVISTA Normativo os membros do grupo, fortalecimento do
poder coletivo do grupo, normalidade de
funcionamento.
Fortalecimento do desempenho grupal sem
influência das agendas pessoais,
CÍVICO Desempenho produtividade, estratégias de análise e crítica,
admissão de falhas do grupo, direitos-deveres,
limites eu-outro, compromisso com a cidadania.
PODER INDIVIDUAL

 A importância dos grupos e do seu estudo para as


organizações é inegável principalmente pelos aspectos
subjetivos.
 De outro lado, procura influenciar as metas e resultados
organizacionais através do jogo de poder.
 No nível grupal acontecem as mais pesadas rodadas,
onde cada indivíduo tem sua parcela de contribuição
maior ou menor, pode ser afetado mais ou menos.
 Mesmo assim, há correntes de estudo que afirmam que o
indivíduo é o principal mentor do comportamento
organizacional.
PODER INDIVIDUAL

 O poder é visto, nesse enfoque, como a


possibilidade dos indivíduos construirem
significados.
 Gabriel (1999) criou os estilos ou tipos de caráter
para compreender o poder individual dentro das
organizações através das relações de
dependência-independência.
 Foi desenvolvida a partir dos estudos freudianos
de desenvolvimento infantil e representa como a
pessoa vivencia a organização.
PODER INDIVIDUAL
TIPOS DE CARÁTER
TIPOS CARACTERÍSTICAS

Preocupado com seu bem-estar, fortes valores individualistas,


NARCISISTA estabelece dependência com a organização, precisa do seu
reconhecimento e estímulo, a organização é um palco onde
expressa seus sentimentos de onipotência, beleza e grandeza.
É mais presente na Autocracia.

Regido pela necessidade de ordem, controle e disciplina.


OBSESSIVO Supervalorização de regras, rotinas e comportamentos baseados na
repetição. Busca segurança na organização, quanto mais rígida
melhor. Adora tradição e odeia mudanças. O tipo de organização
Instrumento.

A organização é um grupo perfeito que define o que é bom ou ruim.


Orgulhosos de pertencerem ao grande grupo, sentem-se amados,
COLETIVISTA incluídos, forte compromisso e lealdade à organização. Faz o que o
chefe manda sem pensar, porém a ideologia do grupo é mais
importante (o bem comum). Organização Missionária.
PODER INDIVIDUAL
TIPOS DE CARÁTER
TIPOS CARACTERÍSTICAS

Motivado pela realização, gosta de trabalhar muito para ter sucesso, tem
INDIVIDUALISTA orgulho de seus empreendimentos, gosta de status e sucesso. Precisa
HERÓICO de reconhecimento e audiência externa pelo que faz. Mais
comprometido com a profissão do que a organização. Relação de
independência em relação à organização. Comporta-se de forma
individualiza e as frustrações são impulsionadoras de novas realizações.
Típico da Meritrocracia.

A organização é um espaço para a cidadania, assume


responsabilidade social com claros limites eu-outro. Acreditam na
INDIVIDUALISTA sua competência, o valor é um valor supremo para progredir e a
CÍVICO organização é imprescindível à sua ascensão profissional. A
organização devem oferecer oportunidades igualitárias, são
utilitaristas.
São mais encontrados no Sistema Autônomo.
PODER organizacional
JOGOS POLÍTICOS
 Jogos de poder são usados quando a(s) pessoa(s)
se sentem incapazes de obter o quer de forma
direta e ética.
 Assim, nas organizações os jogos são um
instrumento para promover as mudanças que ao
indivíduo ou grupo interessam que aconteçam.
 Para Mintzberg, o comportamento organizacional
é um jogo de poder onde influenciadores
(jogadores) agem para controlar as ações,
decisões e resultados da organização.
PODER ORGANIZACIONAL
TIPOS DE JOGOS POLÍTICOS
CATEGORIA JOGO

RESISTÊNCIA REBELDIA OU PASSIVIDADE


À AUTORIDADE, Acontecem nos processos de mudança para reverter as decisões.
PERÍCIA, IDEOLOGIA Podem ser sutis ou agressivos.

CONTENÇÃO DA CONTRA-RESISTÊNCIA.
RESISTÊNCIA A maioria das ‘falhas’ são organizacionais, porém os gerentes atuam no
À AUTORIDADE nível pessoal, o que além de não resolver, gera de ambos os lados
conflitos.
CONSTRUIR PATROCÍNIO (COM SUPERIORES);
BASES DE PODER CONSTRUÇÃO DE ALIANÇAS (COM PARES), CONSTRUÇÃO DE IMPÉRIO
(AÇÃO INDIVIDUAL PARA TER MAIS SUBORDINADOS, TERRITÓRIOS),
ORÇAMENTO (ALOCAR MAIS RECURSOS),
PERÍCIA OU ESPECIALIZAÇÃO (COM CONHECIMENTO E HABILIDADES
REAIS OU NÃO), DOMINAÇÃO (COM AUTORIDADE).

DERROTAR RIVAIS LINHA X STAFF (conflito entre poder formal e informal),


CAMPOS RIVAIS (geralmente em mudanças).
FAZER MUDANÇAS CANDIDATOS ESTRATÉGICOS (lutam por seus objetivos, elegem
ORGANIZACIONAIS líder), DENÚNCIA, JOVENS TURCOS (alto escalão para tomar o
poder, patrocinam profundas mudanças na organização).
PODER organizacional
JOGOS POLÍTICOS
 Cada organização tem seu jogos mais característico.
 Alguns jogos são mais comuns em umas empresas e
assim por diante.
 Os jogos se constituem instrumentos de ação e relação do
poder.
 São construções sociais que movimentam a organização,
reforçam significados ou tentam alterar as suas
características.
 A dificuldade está em pesquisar a dinâmica do poder, pois
os participantes não se mostram à vontade para falar
sobre o assunto.
PODER e cultura organizacional

 Ao se pesquisar ou observar o poder na


organização está sendo investigada também a
cultura porque rituais, mitos, crenças e valores
se constituem no seu poder invisível.
 A cultura então pode se perpetuar através da
ação dos influenciadores, ou seja pelo poder
individual, grupal, organizacional e da
sociedade.
Referências

 FELGUEIRAS, A propósito do poder. Disponível em


<felgueiras2005.blogspot.com/2006/06/propsito-de-
poder.html>.
 VELOSO, Caetano. Música Podres poderes. Disponível em
<http://letras.terra.com.br/caetano-veloso/44764/>.
 PAZ, Maria das Graças Torres da. MARTINS, Maria do Carmo
Fernandes. NEIVA, Elaine Rabelo. O poder nas organizações.
In: ZANELLI, José Carlos. BORGES-ANDRADE, Jairo
Eduardo. BASTOS, Antônio Virgílio Bittencourt (orgs).
Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre:
Artmed, 2004, p. 380-406.

Potrebbero piacerti anche