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Qualidade de Vida

em estudantes de Psicologia

ACADÊMICOS: INDIANARA DE FREITAS; MANUELA


FELISBINO COSTA; MORGANA VELHO SARTOR;
RAFAEL DE SOUZA GABRIEL; SANDRA LOPES.
Introdução
 Com o objetivo de levantar dados para saber se os alunos de
Psicologia da UNESC possuem uma boa qualidade de vida,
foi elaborado um questionário quali-quantitativo exploratório
on-line, tentando abarcar a multidimensionalidade do tema e
obtivemos 120 respostas.
Conceito
Nahas (2006) enfatiza que a qualidade de vida é diferente de
pessoa para pessoa e tende a se alterar ao longo da vida. Existe
ainda um consenso entre os pesquisadores desta linha de que
são múltiplos os fatores que determinam a qualidade de vida
tanto pessoal quanto comunitária.

E esses fatores são: estado de saúde, longevidade, satisfação no


trabalho, salário, lazer, relações familiares, disposição, prazer e
até espiritualidade. De uma forma mais ampla é visto como a
própria dignidade humana, pois pressupõe o atendimento das
necessidades humanas fundamentais.
Atividade física
 É qualquer movimento corporal com gasto energético acima dos níveis de
repouso.

 Atividades da vida diária: banhar-se, vestir-se.


 Atividades de trabalho: andar, levantar, carregar objetos.
 Deslocamentos e lazer: Exercitar-se, praticar esportes, dançar.

 Exercícios regulares podem modificar a estrutura e o funcionamento

orgânico em múltiplos aspectos.

NAHAS, 2006
Alimentação

 Resumindo: “Você é o que você come”. Os alimentos de


origem vegetal e animal, fornecem ao ser humano os
nutrientes necessários ao organismo. As substâncias que
constroem e mantém as células, permitem o crescimento e
fornecem energia para os processo metabólicos vitais e as
atividades do dia-a-dia.

NAHAS, 2006
Sono

 Antes de qualquer coisa uma boa


noite de sono é fundamental para
se viver com disposição e
tranquilidade. Uma boa noite de
sono é aquela com poucas
interrupções com duração entre 6
e 9 horas.

NAHAS, 2006
Lazer e relacionamentos

 Em essência, o lazer faz referência à busca pessoal do prazer em tempo


livre. Como o homem é fundamentalmente um ser social, o prazer está
ligado a dimensão subjetiva de cada individuo e em muitos momentos se
dá na presença do outro.
 Pessoas engajadas em atividades de conteúdo social dentro do lazer
parecem ter mais satisfação com os benefícios psicológicos advindos
dessa experiência.
GONÇALVES, VILARTA, 2004
Fator stress

 Stress pode ser considerado um aspecto natural da própria vida. A


cada dia enfrentamos conflitos, situações que exigem decisões,
responsabilidades e obrigações que não se pode simplesmente
ignorar. Existem dois tipos de stress: o Eustress (stress do bem) , como
acontece quando se está apaixonado ou quando se exercita o
corpo moderadamente; e o Distress (angústia), que representa uma
situação prejudicial ao organismo e, em dose excessiva, pode
acarretar sérios problemas psicológicos.

NAHAS, 2006
HISTÓRICO
 A expressão qualidade de vida foi utilizada pela primeira vez em
1964, pelo então presidente dos Estados Unidos, Lyndon Johnson,
ao declarar que “os objetivos não podem ser medidos através do
balanço dos bancos. Eles só podem ser medidos através da
qualidade de vida que proporcionam às pessoas” (Fleck; Leal;
Louzada; Xavier; Chachamovich; Vieira; Santos & Pinzon, 1999, p.
20 apud Calvetti, 2006 ).
 A preocupação sobre a QV refere-se a um movimento dentro das
ciências humanas e biológicas no sentido de valorizar parâmetros
mais amplos que o controle de sintomas, a diminuição da
mortalidade ou aumento da expectativa de vida.
 A busca de um instrumento que avaliasse a QV dentro de uma
perspectiva genuinamente internacional fez com que a
Organização Mundial de Saúde (OMS) desenvolvesse um
projeto multicêntrico.
 O resultado deste projeto foi a elaboração do instrumento
WHOQOL-100, composto de 100 itens e que abrange os
seguintes domínios: físico, psicológico, nível de independência,
relações sociais, ambiente e aspectos
espirituais/religião/crenças pessoais (Fleck et al., 1999).
CONCEITO PARA A PSICOLOGIA
DA SAÚDE
 A qualidade de vida é compreendida como sendo “a
percepção do indivíduo de sua posição na vida, no
contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive
em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e
preocupações”.
VISÃO DA PSICOLOGIA DA SAÚDE
 Desse modo, a Psicologia da Saúde, através de uma visão
interdisciplinar e na busca da promoção, prevenção e tratamento
da saúde, também tem por finalidade a melhoria da qualidade de
vida do indivíduo e da população. Recentes pesquisas nesta área
apontam para algumas possíveis intervenções em psicologia clínica,
tendo como ponto em comum entre elas, geralmente, a relação
com a QV.
 Durante muito tempo, o constructo de qualidade de vida possuía
um maior consenso. A partir da década de 1990, no entanto, dois
aspectos conceituais tornaram-se diretamente relacionados ao
termo qualidade de vida: subjetividade e multidimensionalidade. (
CALVETTI, 2006)
 O primeiro refere-se à percepção da pessoa sobre o seu estado
de saúde e sobre os aspectos não médicos do seu contexto de
vida. Ou seja, como a pessoa avalia a sua situação pessoal em
cada uma das dimensões relacionadas à QV. Os estudiosos dizem
que a QV só pode ser avaliada pela própria pessoa.
 Quanto ao segundo aspecto, este relaciona-se ao fato de que o
referido constructo é composto de variadas dimensões, sendo que
a identificação dessas dimensões tem sido objeto de pesquisa
científica em estudos empíricos (Seidl & Zannon, 2004 APUD
Calvetti et al, 2006)
 Esses mesmos autores referem que o processo saúde e doença tem
sido compreendido como um continuum relacionado aos aspectos
econômicos, socioculturais, à experiência pessoal e aos estilos de
vida.
 Desta forma, a melhoria da QV passou a ser um dos resultados
esperados nos campos da promoção da saúde, prevenção e
tratamento de doenças.
 Os termos qualidade de vida e saúde parecem implicar as
enfermidades e/ou as intervenções em saúde. Um aspecto
importante a ser destacado é que os estudos sobre QV incluem
pessoas saudáveis da população, não se restringindo apenas a
amostras de pessoas portadoras de doenças específicas.
EXERCÍCIO FÍSICO E O BEM ESTAR
PSICOLÓGICO

 Segundo Cozac (2004) a atividade física


proporciona ao indivíduo benefícios tanto
fisiológicos como psicológicos, dessa maneira o
autor elenca pontos fisiológicos e psicológicos
relacionados ao exercício físico e o bem estar
psicológico.
Explicações fisiológicas
Explicações psicológicas
 Aumento no fluxo sanguíneo
cerebral.  Mudança de foco mental
 Mudanças nos (esquecer um pouco o
neurotransmissores cerebrais. cotidiano).
 Aumento no consumo  Interações sociais positivas.
máximo de oxigênio e
 Sentimento de controle e
liberação de oxigênio para os auto eficácia.
tecidos cerebrais.  Melhora no autoconceito e
 Redução na tensão muscular. na autoestima.
 Mudanças estruturais no
cérebro.
Aumenta: desempenho acadêmico, positividade, confiança,
estabilidade emocional, memória, percepção, satisfação
sexual, autocontrole, eficiência no trabalho, imagem corporal
positiva.

Diminui: raiva, confusão, depressão, ansiedade, fobias,


hostilidade, aborrecimentos, erros no trabalho, abuso de álcool
e nicotina, comportamentos psicóticos e tensão.
 Segundo Cerchiari (2004) os problemas psicossociais que
são geralmente encontrados em estudantes universitários
são:

 Ansiedade;
 Depressão;
 Preocupações com os estudos;
 Dificuldades de relacionamentos.
Pesquisa
120 participantes

Levantar os hábitos que influenciam na


Qualidade de Vida dos estudantes de Psicologia
Considerações finais

 O presente estudo mostrou que a maior parte dos acadêmicos


cursando Psicologia na UNESC considera importante o convívio
social e se mostram satisfeitos com seus pares e amigos,
conseguem equilibrar trabalho/estudo e lazer, tiram tempo para
relaxar, o nível de irritabilidade, impaciência e stress é baixo,
dormem de 6 a 8 horas diárias, fazem exames de saúde
regularmente, se dedicam mediamente à espiritualidade, mas a
maioria deles respondeu que não se alimentam saudavelmente,
fazem pouca atividade física e que bebem pouca água.
Referências
BARROS, Marian Jordino de et al. Avaliação da qualidade de vida de universitários da área da saúde. Revista Brasileira de
Educação e Saude, p.16-22, jan-mar, 2017.

CALVETTI, Prisla Ukcer et al. Psicologia da saúde e qualidade de vida: pesquisas e intervenções em psicologia clínica. Mudanças –
Psicologia da Saúde, 14 (1), jan-jun 2006, 18-23p. Disponível em: https://www.metodista.br/revistas/revistas-
ims/index.php/MUD/article/viewFile/629/628. acesso em: 17/08/2017
CERCHIARI, EDNÉIA A.N. Saúde mental e qualidade de vida em estudantes universitários. UNICAMP. Campinas. 2004.

COZAC, João Ricardo Lebert. Psicologia do Esporte: Clínica, alta performance e atividade física. São Paulo: Annablume, 2004. 154
p.

GONÇALVES, Aguinaldo; VILARTA, Roberto Qualidade de Vida: identidades e indicadores. In: GONÇALVES, Aguinaldo e VILARTA,
Roberto (orgs.). Qualidade de Vida e atividade física: explorando teorias e práticas. Barueri: Manole, 2004, p.03-25.

NAHAS, Markus Vinicius. Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. 4. ed.
Londrina: Midiograf, 2006.

SAUPE, Rosita et al. Qualidade de vida dos acadêmicos de enfermagem. Rev. Latino-Am. Enfermagem [online]. 2004, vol.12, n.4,
pp.636-642. ISSN 1518-8345. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692004000400009

SILVA, E.C., HELENO, M.G.V.Qualidade de vida e bem-estar subjetivo de estudantes universitários. Revista Psicologia e Saúde,
4(1),69-76. 2012.
 https://docs.google.com/forms/d/1NY3CED_DHY_wV3sSsOaoi1iPzOf
5A7yKnSxBlAijxjI/edit#responses

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