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BOMBAS INDUTRIAIS – AULA 4

Introdução
As condutas, por gravidade, são o ideal quando se pretende transferir água no
espaço. Mas à medida que se vão esgotando os locais topográficamente propícios, mais
vai sendo necessário aplicarem-se métodos mecânicos para a elevação da água.

Os sistemas que operam por gravidade apresentam desvantagens apesar de serem


muito económicos.

A reduzida flexibilidade é uma das grandes desvantagens.

O sistema está limitado pelo desnível e pelo caudal. Qualquer aumento, num deles, não é
fácil.

Já um bombeamento mecânico da água permite o aumento de ambos com relativa


facilidade.

Vão sendo cada vez maiores e melhores os aperfeiçoamentos técnicos quer no que diz
respeito à tubagem quer no que diz respeito às bombas.
Programa
• BOMBAS INDUSTRIAIS
• Definição
• Aplicações
• Equipamento para bombeamento de fluidos
• Tipos de Bombas

• BOMBAS CENTRÍFUGAS
• Introdução
• Princípios de Funcionamento
• Termos Importantes
• Curvas Características
• Ponto ótimo de trabalho
• Associação de bombas
• Operação de Bombas Centrífugas
Definição
• São equipamentos mecânicos destinados á transferência de líquidos de um ponto para
outro com auxílio de tubulações, fornecendo-lhe um acréscimo de energia.

• Essa transferência ocorre em função da bomba fornecer ao liquido aumento de


energia de pressão e velocidade

• Aplicações:
• Usos Domiciliares
• Industria Química, Petroquímica e Petrolífera
• Serviço de abastecimento d' água e Esgoto
• Sistema de drenagem
Equipamento para bombeamento de fluidos
• A escolha de uma bomba para uma determinada operação é
influenciada pelos seguintes fatores:
• A quantidade de líquido a transportar.
• A carga contra a qual há que bombear o líquido.
• A natureza do líquido a bombear.
• A natureza da fonte de energia.
• Se a bomba é utilizada apenas intermitente.
Tipos de Bombas
• Bombas de Deslocamento Positivo –São usadas para bombeamento contra altas pressões e quando
requerem vazões de saída quase constantes. As bombas de deslocamento positivo se dividem em dois tipos:
• Alternativas
• Rotativa
• Bombas Centrífugas - Caracterizam-se por operarem com altas vazões, pressões moderadas e fluxo
contínuo.
• Radias
• Francis
• Bomba Diafragma –São usadas para suspensões abrasivas e líquidos muito viscosos.
• Bomba A Jato – Usam o movimento de uma corrente de fluido a alta velocidade para imprimir movimento a
outra corrente, misturando as duas.
• Bomba Eletromagnética – Princípio igual ao motor de indução usada com líquidos de alta condutividade
elétrica não tem partes mecânicas móveis.
Tipos de Bombas

Centrífugas

Alternativas
Rotativas
Comparativo
CENTRIFUGAS ALTERNATIVAS ROTATIVAS
Melhor rendimento que as bombas
Ausência de ponto morto Ausência de ponto morto
centrifugas
São indicadas para trabalharem com
Menor preço de aquisição Ocupam espaço reduzido
baixa vazão e alta pressão
VANTAGENS Baixo custo de manutenção Não há necessidades de escovamento Vazão uniforme

Ocupa menor espaço físico Baixa vibração

Não possuem válvulas Necessitam de fundações simples

Mais eficiente que as bombas


Menor vibração
centrífugas
Necessitam de fundações mais simples

Bombeiam liquido com impurezas como


lodo, lama e etc
Vazão pulsátil e função do seu Não são aconselháveis para líquidos
Menor rendimento
movimento retilíneo alternado abrasivos
Aspiração mais difícil Ocupam grande espaço Contra indicadas para grandes vazões
DESVANTAGENS

Requer manutenção mais freqüente que


Escorvamento Requer fundações mais rígidas
as bombas centrífugas
Não é aconselhável para trabalhar com
Possuem válvulas internamente
pequenas vazões e altas pressões.
Vibram muito, mesmo que em marcha
lenta
Mais alto custo de aquisição e
manutenção
Bombas de Engrenagem
O fluido é introduzido nos vãos dos dentes e transportado, junto à carcaça, até a câmara de
saída. O engrenamento dos dentes força o fluido para a abertura de saída.
Bombas de Engrenagem-Funcionamento
Tipos de Engrenagens
Bomba de Lóbulos
Possuem o mesmo princípio de funcionamento das
bombas de engrenagens de dentes externos, com a
diferença de que seu deslocamento é maior.
Bomba de Palhetas

• Consiste num rotor provido de ranhuras, onde estão as palhetas, que,


preso ao eixo, gira dentro de um anel excêntrico.
• As palhetas encostam-se na carcaça pela ação da força centrífuga,
formando com ela e as placas de desgaste as câmaras da bomba. A
pressão de saída provoca desbalanceamento da bomba, e portanto,
maior desgaste, porém as unidades duram razoavelmente e toleram
impurezas no óleo, melhor que outros tipos.
Bomba de Palhetas

Figura – bomba de palhetas


Bomba de Pistões Radiais
• Pistões dispostos radialmente.
Uma excentricidade ou uma
pista ondulada, aliada a um
movimento circular do rotor
que contem os pistões, gera
neles um movimento alternado.
Este movimento, por sua vez,
gera a sucção e o recalque na
bomba, durante uma rotação
do rotor.
Bomba de Pistões axiais
• Pistões dispostos paralelamente entre si e ao eixo. São do tipo eixo
inclinado (fixo) e placa inclinada (variável). A inclinação do eixo ou da
placa fornece o movimento alternado dos pistões e o comprimento
de seus cursos. A vazão depende do curso dos pistões.
• As bombas de pistão axial reversíveis são geralmente usadas em
transmissões hidrostáticas.
Bombas de pistão axial e radial
Bombas pneumáticas
A bomba pneumática de duplo diafragma utiliza o ar comprimido como fonte de energia, e foi
desenvolvida principalmente para aplicações de difícil bombeamento (produtos com alto índice de
viscosidade e altas concentrações de particulado). No entanto, a bomba pneumática é um
equipamento que agrega em um único produto diversas vantagens técnicas e operacionais,
dificilmente atingidas por outros tipos de bombas. Estas características tornam as bombas
pneumáticas tão versáteis que sua gama de aplicações é praticamente ilimitada.
Bombas Centrífugas
• Bombas são equipamentos que
conferem energia de pressão
aos líquidos com a finalidade
de transportá-los de um ponto
para outro.
Bombas Centrífugas
• Nas bombas centrífugas, a movimentação do líquido é
produzida por forças desenvolvidas na massa líquida pela
rotação de um rotor
Introdução
• Os principais requisitos para que uma bomba • Condições de perda de fluxo, :
centrífuga tenha um desempenho • Problemas de vedação
satisfatório: • Problemas relacionados a partes da bomba ou
• Instalação correta, do motor:
• Operação com os devidos cuidados e, • Perda de lubrificação
• Manutenção adequada • Refrigeração
• Contaminação por óleo
• Vazamentos na carcaça da bomba
• Níveis de ruído e vibração muito altos
Qualquer operador que deseje • Problemas relacionados ao mecanismo motriz
proteger suas bombas de falhas (turbina ou motor)
freqüentes, além de um bom
entendimento do processo, também
deverá ter um bom conhecimento da
mecânica das bombas
Princípios de Funcionamento
• O líquido entra no bocal de sucção e no centro de um
dispositivo rotativo conhecido como impulsor.
• Quando o impulsor gira, ele imprime uma rotação ao
líquido situado nas cavidades entre as palhetas externas,
proporcionando-lhe uma aceleração centrífuga.
• Cria-se uma área de baixa-pressão no olho do impulsor
causando mais fluxo de líquido através da entrada, como
folhas líquidas.
• Como as lâminas do impulsor são curvas, o fluido é
impulsionado nas direções radial e tangencial pela força
centrífuga.
Princípio de Funcionamento
Princípios de Funcionamento
Todo o funcionamento da bomba se baseia na criação de um diferencial de
pressão no seu interior

1. Escorvamento
2. Rotação (centrípeta)
3. Vácuo Centro
4. Crescimento da área de
liquido na periferia
5. Diminuição da velocidade
6. Aumento Pressão
Partes de uma Bomba Centrífuga
Partes de uma Bomba Centrífuga
Partes de uma Bomba Centrífuga
Partes de uma Bomba Centrífuga
Exemplos
- Bombas da linha INIBLOC são
indicadas para Irrigação,
sistemas de água gelada e água
de condensação (ar
condicionado), Saneamento,
Indústrias Químicas e
Petroquímicas, Papel e Celulose,
- Bombas da linha INK são
Usinas de Açúcar e Destilarias.
indicadas para Indústrias químicas
e petroquímicas, refinarias,
indústrias alimentícias, destilarias,
têxteis, usinas de açúcar, nas
indústrias de papel e celulose e na
circulação de óleo térmicos e
condensados.
BOMBAS INDUTRIAIS – AULA 5
Propriedades dos fluidos
• Algumas propriedades são fundamentais para a análise de um fluido
e representam a base para o estudo da mecânica dos fluidos, essas
propriedades são específicas para cada tipo de substância avaliada e
são muito importantes para uma correta avaliação dos problemas
comumente encontrados na indústria. Dentre essas propriedades
podem-se citar: a massa específica, o peso específico e o peso
específico relativo.
Massa especifica
• Representa a relação entre a massa de uma determinada substância e
o volume ocupado por ela. A massa específica pode ser quantificada
através da aplicação da equação a seguir.
• Onde, ρ é a massa específica, m representa a massa da substância e V
o volume por ela ocupado.
• No Sistema Internacional de Unidades (SI), a massa é quantificada em
kg e o volume em m³, assim, a unidade de massa específica é kg/m³.
Peso especifico
• É a relação entre o peso de um fluido e volume ocupado, seu valor pode ser obtido pela
aplicação da equação a seguir

• Como o peso é definido pelo princípio fundamental da dinâmica (2ª Lei de


Newton) por , a equação pode ser reescrita do seguinte modo:

• A partir da análise das equações é possível verificar que existe uma relação
entre a massa específica de um fluido e o seu peso específico, e assim,
pode-se escrever que:

• onde, γ é o peso específico do fluido, W é o peso do fluido e g representa a


aceleração da gravidade, em unidades do (SI), o peso é dado em N, a
aceleração da gravidade em m/s² e o peso específico em N/m³.
Peso Específico Relativo
• Representa a relação entre o peso específico do fluido em estudo e o
peso específico da água.
• Em condições de atmosfera padrão o peso específico da água é
10000N/m³, e como o peso específico relativo é a relação entre dois
pesos específicos, o mesmo é um número adimensional, ou seja não
contempla unidades.
Tabela de Propriedades dos Fluidos
Exercício 1
• 1) Sabendo-se que 1500kg de massa de uma determinada substância
ocupa um volume de 2m³, determine a massa específica, o peso
específico e o peso específico relativo dessa substância.
Dados: γH2O = 10000N/m³, g = 10m/s².
• BOMBAS INDUTRIAIS – AULA
5
Definição de Pressão
• A pressão média aplicada sobre uma superfície pode ser definida
pela relação entre a força aplicada e a área dessa superfície e pode
ser numericamente calculada pela aplicação da equação a seguir:
Unidade de Pressão no Sistema Internacional
• Como a força aplicada é dada em Newtons [N] e a área em metro ao
quadrado [m²], o resultado dimensional será o quociente entre essas
duas unidades, portanto a unidade básica de pressão no sistema
internacional de unidades (SI) é N/m² (Newton por metro ao
quadrado).
• A unidade N/m² também é usualmente chamada de Pascal (Pa),
portanto é muito comum na indústria se utilizar a unidade Pa e os
seus múltiplos kPa (quilo pascal) e MPa (mega pascal). Desse modo,
as seguintes relações são aplicáveis.
BOMBAS INDUTRIAIS – AULA 6
Definição de Termos Importantes
• Os parâmetros chaves de desempenho de bombas centrífugas são:
• Capacidade
• Carga
• NPSH (Saldo de Carga de Sucção em inglês, Net Positive Suction Head - NPSH).
• BHP (potência de freio)
• BEP (ponto de melhor eficiência)
• Velocidade específica
• Leis de Afinidade
• As curvas de bomba provêm a janela operacional dentro da qual estes
parâmetros podem ser variados para operação satisfatória da bomba.
Capacidade
• Capacidade significa a taxa de fluxo (vazão volumétrica) com que o
líquido é movido ou é empurrado pela bomba ao ponto desejado no
processo.
• A capacidade depende de vários fatores como:
• Características do líquido de processo, isto é, densidade, viscosidade, etc.
• Tamanho da bomba e de suas seções de entrada e de saída
• Tamanho do impulsor
• Velocidade de rotação do impulsor RPM
• Tamanho e forma das cavidades entre as palhetas
• Condições de temperatura e pressão da sucção e descarga
Carga
• A pressão em um ponto qualquer de um líquido pode ser imaginada como sendo causada pelo
peso de uma coluna vertical do líquido. A altura desta coluna é chamada de carga estática e é
expressa em termos de pés de líquido.
• Carga estática de sucção, hS
• Carga estática de descarga, hd
• Carga de Fricção, hf
• Carga de pressão de vapor, hvp
• Carga de Pressão, hp
• Carga de Velocidade, hv
• Carga Total de Sucção HS
• Carga Total de Descarga Hd
• Carga Diferencial Total HT
• Carga de Sucção Positiva Líquida Requerida NPSHr
• Carga de Sucção Positiva Líquida Disponível NPSHd
Carga
• Carga de Sucção Total (HS): É a carga de pressão no reservatório de sucção (hpS) mais a carga
estática de sucção (hS) mais a carga de velocidade na flange de sucção da bomba (hVS) menos
a carga de fricção na linha de sucção (hfS).

HS = hpS + hS + hVS – hFS

• Carga Total de Descarga (Hd): É a carga de pressão de descarga no reservatório (hpd), mais a
carga estática de descarga (hd) mais a carga de velocidade no flange de descarga da bomba
(hvd) mais a carga de fricção total na linha de descarga (hfd). A carga de descarga total é a
leitura de um manômetro no flange de descarga, convertida a pés de líquido
Hd = hpd + hd + hvd + hfd
Carga Total
• A carga total, H, desenvolvida por uma bomba é
determinada por

• Onde
• H = carga total desenvolvida pela bomba em metros de
coluna do líquido bombeado
• Pd,2, ps,1 = pressões na zona de descarga e na zona de
sucção, respectivamente, Pascal
• Hg = altura geométrica a qual o líquido é elevado, m
• h = carga requerida para criar uma velocidade e para
superar a resistência do atrito nos tubos e obstáculos
locais nas linhas de sucção e descarga, m
• g = 9,81 m/s2 = aceleração da gravidade
NPSH
• As operações de bombeamento, a pressão em qualquer ponto da
linha de sucção nunca deve ser menor que a pressão de vapor Pv do
líquido bombeado na temperatura de trabalho, caso contrário haveria
vaporização do líquido, com consequente redução da eficiência de
bombeio.
• Para evitar estes efeitos negativos, a energia disponível para levar o
fluido do reservatório até o bocal de sucção da bomba deverá ser a
altura estática de sucção hs menos a pressão de vapor do líquido na
temperatura de bombeio.
• Esta energia disponível é chamada Saldo de Carga de Sucção (em
inglês, Net Positive Suction Head - NPSH).
NPSH
• NPSH disponível (NPSHd): é característica do sistema no qual a
bomba opera.
• NPSH requerido (NPSHr): é função da bomba em si, representando a
energia mínima que deve existir entre a carga de sucção e a pressão
de vapor do líquido para que a bomba possa operar
satisfatoriamente.
NPSH
NPSH
• A fórmula para calcular a NPSHd é dada abaixo: (Saldo de Carga de Sucção)

• onde:
• hpS = carga de pressão,
• hS = carga estática de sucção
• hvps = carga de pressão de vapor
• hfS = carga de fricção,
• Pelo que foi dito acerca do NPSH disponível e requerido, ficou claro que a
bomba opera satisfatoriamente se:
NPSHd  NPSHr
Potência e Eficiência
• Potência de Freio (BHP = break horse power): É o trabalho executado
por uma bomba; é função da carga total e do peso do líquido
bombeado, em um determinado período de tempo.
• Potência de Entrada da Bomba ou potência de freio (BHP) é a
potência real entregue ao eixo da bomba.
• Produção da Bomba, ou Potência Hidráulica, ou Potência de água
(WHP) é a potência do líquido entregue pela bomba.
Potência e Eficiência
• O B.E.P. (ponto de melhor eficiência) é a área na curva onde a
conversão de energia de velocidade em energia de pressão a uma
determinada vazão, é ótima; em essência, é o ponto onde a bomba é
mais eficiente.
• No dimensionamento e seleção de bombas centrífugas para uma
determinada aplicação, a eficiência da bomba é levada em conta no
projeto.
• A eficiência de bombas centrífugas é tomada como uma porcentagem
e representa uma unidade de medida que descreve a conversão da
força centrífuga em energia de pressão.
Velocidade Específica
• A velocidade específica (Ns) é um índice adimensional de projeto,
que identifica a semelhança geométrica de bombas.
• É usada para classificar os impulsores de acordo com seus tipos e
proporções.
• Bombas de mesmo Ns, mas de tamanhos diferentes, são
consideradas geometricamente semelhantes, sendo uma bomba um
tamanho múltiplo da outra.
Curvas Características
• A capacidade e a pressão
necessária de qualquer
sistema, podem ser
definidas com a ajuda de
um gráfico chamado Curva
do Sistema.
• Semelhantemente o
gráfico de variação da
capacidade com a pressão
para uma bomba
particular, define a curva
característica de
desempenho da bomba.
Curva do Sistema
• A curva de resistência do sistema ou curva de carga do sistema, é a
variação no fluxo relacionada a carga do sistema.
• Ela deve ser desenvolvida pelo usuário com base nas condições de
serviço.
• Estas condições incluem o lay-out físico, as condições de processo, e
as características do fluido.
• Representa a relação entre a vazão e as perdas hidráulicas em um
sistema, na forma gráfica e, como as perdas por fricção variam com o
quadrado da taxa de fluxo.
Curva de Eficiência
• O desempenho de uma bomba é mostrado pela sua curva
característica de desempenho, onde sua capacidade, e a vazão
volumétrica, é plotada contra a carga desenvolvida.
• A curva de desempenho da bomba também mostra sua eficiência
(PME), a potência de entrada requerida (em HP), NPSHr, a velocidade
(em rpm), e outras informações como o tamanho da bomba e o tipo,
tamanho do impulsor, etc.
• Esta curva é construída para uma velocidade constante (rpm) e um
determinado diâmetro de impulsor (ou série de diâmetros).
Faixa Operacional Normal:
• Uma curva de desempenho típica é um gráfico da Carga Total versus Vazão volumétrica, para um
diâmetro específico de impulsor. O gráfico começa com fluxo zero.
• A carga corresponde neste momento ao ponto de carga da bomba desligada.
• A curva então decresce até um ponto onde o fluxo é máximo e a carga mínima. Este ponto às
vezes é chamado de ponto de esgotamento.
• A curva da bomba é relativamente plana e a carga diminui gradualmente conforme o fluxo
aumenta.
• A faixa de operação da bomba é do ponto de carga desligado ao ponto de esgotamento. A
tentativa de operar uma bomba além do limite direito da curva resultará em cavitação e eventual
destruição da bomba.
Exercício 6
• 1) Para a instalação mostrada,
determine a potência da bomba
necessária para elevar água até o
reservatório superior. Considere
as perdas de carga.
• Dados: Qv = 20 litros/s, γH2O =
10000N/m³, g = 10m/s²,d4= 8cm,
HP1,2 = 4m, HP3,4 = 5m, ηB =
65%
Primeiro definir a altura de sucção, altura de recalque e comprimento
da tubulação:
Hs: 2 m
Hr: 6 m
Ct: 20,5 m
Segundo passo determinar a vazão, tubulação de sucção e recalque.
Neste caso iremos utilizar 2,2 m³/h ou (2,2/3600) m³ / s.
Utilizando a tabela de perda de carga, encontrar a perda de carga em
porcentagem em relação a vazão, a partir disto suba a coluna para
encontrar o valor mínimo para recalque. Para determinar a sucção
adote de acordo com a vazão o valor especificado na tabela de
sugestão de diâmetro da tubulação de vazão.
Terceiro passo passo determinar a altura manométrica.
Altura manométrica total (Ht)=Altura de sucção (Hs)+ Altura de
recalque(Hr) + perdas de carga (Pc) + 5% de perdas de carga nas
tubulações
Ht = Hs + Hr + Pc + 5%
A perda de carga é calculada através:
Pc = Comprimento da tubulação (Ct) x FPC% ( na tabela e perda de
carga)
Pc= 20,5 x 5,8 % = 1,189 mca
Ht = 2 + 6 + 1,189 + 5% = 9,189 + (5%= 0,459) = 9,648 mca aprox. 10
mca
onde:
hpS = carga de pressão,
hS = carga estática de sucção
hvps = carga de pressão de vapor
hfS = carga de fricção,
• NPSHd = 10,33 + 2 – 0,239 – 1,1 = 10,991
P = 10000 x (2,2/3600) x 10 / 0,65 =10000 x 0,00061 x 10 / 0,65 =
94,02 W convertendo 94,02 / 736 = 0,127 Cv ou ¼ Cv
Associação de Bombas
• Razões técnicas : quando um desnível elevado acarretar um rotor de
grande diâmetro e alta rotação, e com isso altas acelerações
centrífugas e dificuldades na especificação de materiais.
• ·Razões econômicas : quando o custo de duas bombas menores é
inferior ao de uma bomba de maiores dimensões para fazer o mesmo
serviço.
Associação de Bombas
• As bombas são associadas em série e paralelo.
• A associação de bombas em série é uma opção quando, para dada vazão
desejada, a altura manométrica do sistema é muito elevada, acima dos limites
alcançados por uma única bomba.

• Já a associação em paralelo é fundamentalmente utilizada quando a vazão


desejada excede os limites de capacidade das bombas adaptáveis a um
determinado sistema.
Associação de Bombas em Paralelo
• Todas as bombas hidráulicas succionam líquido do mesmo
reservatório e o entregam no mesmo ponto, o barrilete.
• Portanto todas as máquinas funciona sob a mesma diferença
de pressões. Por outro lado, a vazão que sai do barrilete é a
soma das vazões que passa por cada bomba.
Operação de Bombas
• As bombas centrífugas são equipamentos mecânicos e, portanto, estão sujeitas a problemas
operacionais que vão desde uma simples redução de vazão até o não funcionamento
generalizado ou colapso completo.
• Mesmo que o equipamento tenha sido bem projetado, instalado e operado, mesmo assim estará
sujeito a desgastes físicos e mecânicos com o tempo.
• Os problemas operacionais podem surgir das mais diversas origens:
• Imperfeições no alinhamento motor-bomba,
• Falta de lubrificação ou lubrificação insuficiente
• Qualidade inadequada do lubrificante
• Colocação e aperto das gaxetas
• Localização do equipamento
• Dimensionamento das instalações de sucção e recalque
• Fundações e apoios na casa de bombas
• Entrada de ar
• Qualidade da energia fornecida
Operação de Bombas
• Os principais defeitos: • Principais causas são:
• Descarga insuficiente ou nula, • presença de ar ou vapor d’água dentro do
• Pressão deficiente, sistema,
• Consumo excessivo de energia, • válvulas pequenas ou inadequadamente
abertas,
• Rápidos desgastes dos rolamentos e gaxetas,
• submergência insuficiente,
• Aquecimentos,
• corpos estranhos no rotor,
• Vibrações e ruídos.
• problemas mecânicos,
• refrigeração inadequada,
• lubrificação má executada,
• desgaste dos componentes,
• desvios de projeto
• erros de montagem.
Procedimentos de Manutenção Preventiva
• Em um programa de manutenção na operação de um parque de
bombas, é indispensável que sejam feitas observações e inspeções
diárias, mensais, semestrais e anuais, em todas as instalações
eletromecânicas.
Procedimentos de Manutenção Preventiva
• Diariamente o operador deverá:
• Anotar variações de corrente,
• Temperaturas excessivas nos mancais da caixa de gaxetas,
• Vibrações anormais e ruídos estranhos.
• O surgimento de alterações como estas, indicam a necessidade imediata de
inspeções corretivas.
• Como procedimentos preventivos, mensalmente deverão ser verificados:
• Alinhamento do conjunto motor-bomba,
• Lubrificação das gaxetas,
• Temperatura dos mancais
• Níveis do óleo e corrigi-los, se necessário.
Procedimentos de Manutenção Preventiva
• Semestralmente o pessoal da manutenção deverá
• Substituir o engaxetamento,
• Verificar o estado do eixo e das buchas quanto a presença de estrias
• Examinar o alinhamento e nivelamento dos conjuntos motor-bombas
• Verificar se as tubulações de sucção ou de recalque estão forçando
indevidamente alguma das bombas
• Medir as pressões nas entradas e saídas das bombas.
Procedimentos de Manutenção Preventiva
• Independente de correções eventuais, anualmente devem ser
providenciadas:
• uma revisão geral no conjunto girante, no rotor e no interior da carcaça,
• verificar os intervalos entre os anéis,
• medir a folga do acoplamento,
• substituir as gaxetas,
• trocar o óleo e relubrificar os mancais.
• É claro que esse acompanhamento sistemático não dá garantias que
não ocorrerá situações emergenciais, mas a certeza que este tipo de
ocorrência será muito mais raro é inquestionável.
Operação das Bombas

PARTIDA - VÁLVULA
LIMPEZA - ÁREA
SEGURANÇA PESSOAL
SEGURANÇA DO EQUIPAMENTO
(ÓLEO, Q, REFIRG.)
Problemas Mais Comuns
• Corrosão
- Ataques Químicos (interna)
- Meio Ambiente (externa)
-- Falta de Limpeza (interna)
-- Cavitação
Cavitação

• Ocorre quando a pressão de


sucção está abaixo da
requerida pela bomba,
formando bolhas de vapor nas
cavidades do rotor e são
transportados para a região de
alta pressão ocorre vibração
do equipamento e destruição.
Problemas com o Acionador
Fatores externos ao acionador que provocam sobrecarga de corrente:

 problemas mecânicos na bomba;


 altura manométrica total muito
baixa,
 bombeando líquido demais;
 altura manométrica total do
sistema mais elevada que a de
projeto da bomba;
 rotor parcial ou totalmente
obstruído;
 viscosidade ou densidade do
líquido bombeado diferente
daquela para a qual a bomba foi
projetada.

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