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Cálculos Trabalhistas
APLICAÇÕES PRÁTICAS
Departamento de Pessoal e Cálculos Trabalhistas
Tópicos do Curso:
Departamento de pessoal X Recursos Humanos;
Empregado ;
Conceito e Principais características ;
Tipos de Trabalhadores ;
Empregador ;
Cálculos Trabalhistas;
• Capítulo I - Cálculo Trabalhista - Matemática
• Capítulo II - Folha de Pagamento - Remuneração
• Capítulo III - Folha de Pagamento – Cálculos
• Capítulo IV - Folha de Pagamento - Descontos
• Capítulo V - 13º Salário
• Capítulo Vi - Férias
Recursos Humanos x Departamento Pessoal
C O M A AP R O VAÇ Ã O D A E M E N D A C O N S T I T U C I O N AL N °
72, QUE OCORREU EM 02/04/2013, O EMPREGADO
D O M É S T I C O PAS S O U A T E R N O V O S D I R E I TO S . AL G U N S
DELES INDEPENDEM DE R E G U L AM E N TAÇ Ã O E, POR
E S T E M O T I V O , E N T R AR AM E M V I G O R I M E D I ATAM E N T E ,
I N C O R P O R AN D O - S E ÀQUELES JÁ P R E V I S TO S
AN T E R I O R M E N T E NA CONSTITUIÇÃO E EM LEIS
E S PAR S AS . OUTROS AI N D A DEPENDEM DE
R E G U L AM E N TAÇ Ã O , O Q U E D E V E O C O R R E R C O M A
P U B L I C AÇ Ã O D E U M A L E I E S P E C Í F I C A, C U J O P R O J E TO
E S T Á E M D I S C U S S Ã O N O C O N G R E S S O N AC I O N AL .
QUAIS SÃO OS
NOVOS DIREITOS?
Direitos que entraram em vigor imediatamente
após a publicação da Emenda Constitucional 72:
SA L Á R IO M ÍN IM O;
JO RN AD A D E T RAB A LHO NÃO SU PER IOR A OITO
H O R A S D IÁ R IA S E Q U A R EN TA E Q U AT R O SEM A N A IS ;
H O R A EXTR A ;
R ED UÇ ÃO DO S R ISCO S IN EREN T ES AO TR AB AL HO ,
POR MEIO D E NOR MA S D E SAÚ DE, H IGIEN E E
SEG U R A N Ç A ;
R ECON H EC IM EN TO D A S CONVEN ÇÕ ES E ACORDO S
C O L ET IVOS D E T R A B A L H O ;
PRO IB IÇ ÃO D E DIFER EN ÇA D E SALÁ RIOS, D E
EXER C ÍC IO DE FU NÇÕ ES E DE C RIT ÉRIO DE
A DMISSÃO PO R MO TIVO D E SEXO, IDA D E, CO R, OU
ESTA D O C IVIL ;
PRO IB IÇ ÃO D E QU A LQU ER D ISC RIM IN AÇ ÃO NO
TOC AN T E A SA LÁ RIO E CR ITÉR IO S D E ADM ISSÃO DO
T R A B A L H A DOR POR TA D OR D E D EFIC IÊN C IA ;
PRO IB IÇ ÃO D E TR AB A LHO NO TU RNO, PER IGO SO OU
IN SA L U B R E A M EN O R ES D E D E Z O ITO A N O S .
Principais Direitos que dependem de
regulamentação:
SEGURO-DESEMPREGO;
OBRIGATORIEDADE DE
RECOLHIMENTO DO FGTS;
ADICIONAL NOTURNO;
SALÁRIO-FAMÍLIA.
ESTAGIÁRIO
(Lei nº 11.788/08)
a) Advertência verbal;
b) Advertência escrita;
c) Suspensão (1, 2, 5 ou 30 dias no máximo. Art. 474 da CLT). A
suspensão é descontada do salário mensal.
d) Demissão por justa causa.
Em 2010, Média de 78% das dispensas por justa causa em São Paulo,
foram revertidas na JT. O empregado demitido nesta situação, sempre
pleiteia a reversão na Justiça, pois só recebe saldo de salário e férias
vencidas se houver.
GRUPO ECONÔMICO
(art. 2º, § 2º da CLT)
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA
CARLA CARLA
BANCO CARLA
SEGUROS PREVIDÊNCIA
As analogias têm uma forma de expressão própria que segue o modelo: A está para
B, assim como C está para D.
Consiste em aplicar a um caso não previsto de modo direto por uma norma jurídica,
uma norma prevista para uma hipótese distinta, mas semelhante ao caso concreto.
Aplica-se também o Art. 4º LICC- Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins
sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum.
12:04 CAPÍTULO I 31
CÁLCULOS TRABALHISTAS
MATEMÁTICA
Lei 12.376, de 30 de dezembro de 2010, alterou-se a ementa da Lei de Introdução
ao Código Civil :
O Artigo 5º diz que, na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se
dirige e às exigências do bem comum. Assim, ao invés de aferrar-se à letra fria do
texto, o juiz deve fixar-se claramente no objetivo da lei e da justiça: manter a paz
social. Fonte: Direito Geral
12:04 CAPÍTULO I 32
CÁLCULOS TRABALHISTAS
MATEMÁTICA
4 - REVISÃO MATEMÁTICA
12:04 CAPÍTULO I 33
CÁLCULOS TRABALHISTAS
MATEMÁTICA
12:04 CAPÍTULO I 34
CÁLCULOS TRABALHISTAS
MATEMÁTICA
REGRA DE TRÊS SIMPLES DIRETA
Enunciado
Uma pessoa recebe R$ 2.400,00 por 30 dias trabalhados. Quantos dias esta pessoa
precisará trabalhar para ter direito a receber R$ 1.600,00?
Este é o típico caso da utilização de uma "regra de três simples direta". Simples por
envolver apenas duas grandezas proporcionais, e direta, porque quando uma
grandeza aumenta, a outra também aumenta. Se uma diminui, o mesmo ocorre com
a outra.
Concluímos que para ter o direito a receber os R$ 1.600,00, a pessoa terá que
trabalhar por 20 dias.
12:04 CAPÍTULO I 36
CÁLCULOS TRABALHISTAS
MATEMÁTICA
SIMPLIFICANDO O CÁLCULO
12:04 CAPÍTULO I 37
CÁLCULOS TRABALHISTAS
MATEMÁTICA
4.1.2 - PORCENTAGEM
Porcentagem nada mais é que uma razão, isto é, relação entre dois números. É uma
razão "fixa", uma fração em que o número 100 está sempre no denominador.
• HORA EXTRA
Constituição Federal de 1988 consagrou as horas extras quando dispôs no inciso
XVI art.7º “remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em
cinqüenta por cento à do normal”.
• HORA NOTURNA – CLT - Art. 73
O trabalho noturno terá remuneração superior à do diurno e, para esse efeito, sua
remuneração terá um acréscimo de 20% (vinte por cento), pelo menos, sobre a
hora diurna.
12:04 CAPÍTULO I 38
CÁLCULOS TRABALHISTAS
MATEMÁTICA
ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA - Art. 469
§ 3º – Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o
empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, não obstante as
restrições do artigo anterior, mas, nesse caso, ficará obrigado a um pagamento
suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o
empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação.
12:04 CAPÍTULO I 39
CÁLCULOS TRABALHISTAS
MATEMÁTICA
• ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
12:04 CAPÍTULO I 40
CÁLCULOS TRABALHISTAS
MATEMÁTICA
FATOR DE MULTIPLICAÇÃO - PERCENTAGEM
8
= 0,08 = 8% (𝑙ê − 𝑠𝑒 "oito por cento")
100
17
= 0,17 = 17% (𝑙ê − 𝑠𝑒 "𝑑𝑒𝑧𝑒𝑠𝑠𝑒𝑡𝑒 𝑝𝑜𝑟 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑜")
100
12:04 CAPÍTULO I 42
CÁLCULOS TRABALHISTAS
MATEMÁTICA
134
= 1,34 = 134% (𝑙ê − 𝑠𝑒 "𝑐𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑒 𝑡𝑟𝑖𝑛𝑡𝑎 𝑒 𝑞𝑢𝑎𝑡𝑟𝑜 por cento")
100
310
= 3,10 = 310% (𝑙ê − 𝑠𝑒 " 𝑡𝑟𝑒𝑧𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑒 𝑑𝑒𝑧 por cento")
100
Exemplo Reajuste Salarial – Convenção Coletiva Reajuste de 9%
12:04 CAPÍTULO I 43
CÁLCULOS TRABALHISTAS
MATEMÁTICA
Fórmula
724,00
𝑅𝑒𝑎𝑗𝑢𝑠𝑡𝑒 = − 1 . 100% = 6,78%
678,00
12:04 CAPÍTULO I 45
CÁLCULOS TRABALHISTAS
ACHANDO A BASE DE CÁLCULO DO FGTS
No extrato do FGTS consta um deposito de R$ 64,80, qual é a base original deste cálculo, sabendo que
o percentual e de 8%?
64,80
𝐵𝑎𝑠𝑒 𝐶á𝑙𝑐𝑢𝑙𝑜 𝐹𝐺𝑇𝑆 = . 100 = 𝑅$ 810,00 𝑜𝑢
8
64,80
𝐵𝑎𝑠𝑒 𝐶á𝑙𝑐𝑢𝑙𝑜 𝐹𝐺𝑇𝑆 = = 𝑅$ 810,00
8%
12:04 CAPÍTULO I 47
CÁLCULOS TRABALHISTAS
MATEMÁTICA
Exemplo
O dólar possui variações diárias. Veja estas variação de preços do dólar em reais durante uma semana –
maio/2014:
Grupos Salário
A R$ 2.500,00
B R$ 2.200,00
C R$ 1.000,00
D R$ 900,00
E R$ 800,00
A média salarial
12:04 da empresa é de R$ 1.480,00.
Palestrante: Carlos Alberto Lopes - Curso: Cálculos Trabalhista – SENAC - GO 49
CÁLCULOS TRABALHISTAS
MATEMÁTICA
DUODECIMAL
Que se conta por séries de doze unidades.
• CLT - FÉRIAS
Art. 142 - O empregado perceberá, durante as férias, a remuneração que lhe for
devida na data da sua concessão.
§ 1º - Quando o salário for pago por hora, com jornadas variáveis, apurar-se-á a
média do período aquisitivo, aplicando-se o valor do salário na data da concessão
das férias.
§ 2º - Quando o salário for pago por tarefa, tomar-se-á por base a média da
produção no período aquisitivo do direito a férias, aplicando-se o valor da
remuneração da tarefa na data da concessão das férias.
12:04 CAPÍTULO I 50
CÁLCULOS TRABALHISTAS
MATEMÁTICA
§ 3º - Quando o salário for pago por percentagem, comissão ou viagem, apurar-se-á
a média percebida pelo empregado nos 12 meses que precederem a concessão
das férias.
§ 4º - A parte do salário paga em utilidades será computada de acordo com a
anotação na CTPS.
§ 5º - Os adicionais por trabalho extraordinário, noturno, insalubre ou perigoso
serão computados no salário que servirá de base ao cálculo da remuneração das
férias.
§ 6º - Se, no momento das férias, o empregado não estiver percebendo o mesmo
adicional do período aquisitivo, ou quando o valor deste não tiver sido uniforme,
será computada a média duodecimal recebida naquele período, após a atualização
das importâncias pagas, mediante incidência dos percentuais dos reajustamentos
salariais supervenientes.
12:04 CAPÍTULO I 51
CÁLCULOS TRABALHISTAS
MATEMÁTICA
• ACÓRDÃO - 8a Turma
PROCESSO: 0033400-08.2009.5.01.0011 – AP
12:04 CAPÍTULO I 52
CÁLCULOS TRABALHISTAS
MATEMÁTICA
• 13º SALÁRIO
O Decreto nº 57.155/1965 regulamentou a inclusão das parcelas variáveis no
cálculo do 13º Salário, pela média duodecimal (divisão por 12).
Art. 2º Para os empregados que recebem salário variável, a qualquer título, a
gratificação será calculada na base de 1/11 (um onze avos) da soma das
importâncias variáveis devidas nos meses trabalhados até novembro de cada ano. A
esta gratificação se somará a que corresponder à parte do salário contratual fixo.
Parágrafo único. Até o dia 10 de janeiro de cada ano, computada a parcela do mês
de dezembro, o cálculo da gratificação será revisto para 1/12 (um doze avos) do
total devido no ano anterior, processando-se a correção do valor da respectiva
gratificação com o pagamento ou compensação das possíveis diferenças.
12:04 CAPÍTULO I 53
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO
1 - CONCEITO
Documento elaborado pela empresa de forma analítica e sintética, poderá ser feita
por meio de processamento eletrônicos ou mecânicos, não qual se relaciona, além
dos nomes dos empregados, o montante das remunerações, dos descontos ou
abatimentos e o valor líquido a que faz jus cada um dos empregados. Deve ficar à
disposição da fiscalização, auditoria interna e externa.
2 - OBRIGATORIEDADE
Preparar ou confeccionar folha de pagamento é matéria obrigatória conforme
descreve o artigo 32 da LEI Nº 8.212, DE 24 DE JULHO DE 1991. (Plano de
Custeio da Seguridade Social)
12:04 CAPÍTULO II 54
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO
Art. 32. A empresa é também obrigada a:
a) preparar folhas de pagamento das remunerações pagas ou creditadas a todos os
segurados a seu serviço, de acordo com os padrões e normas estabelecidos pelo
órgão competente da Seguridade Social;
b) lançar mensalmente em títulos próprios de sua contabilidade, de forma
discriminada, os fatos geradores de todas as contribuições, o montante das quantias
descontadas, as contribuições da empresa e os totais recolhidos;
c) prestar ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e ao Departamento da
Receita Federal (DRF) todas as informações cadastrais, financeiras e contábeis de
interesse dos mesmos, na forma por eles estabelecida, bem como os esclarecimentos
necessários à fiscalização.
12:04 CAPÍTULO II 55
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO
3 - ELEMENTOS DA FOLHA DE PAGAMENTO
Salários Individualizados;
Quantitativos (horas, peças, peso, tarefas, quilometragem e outros);
Valor Bruto (remuneração);
Vantagens (benefícios);
Salário Maternidade, Paternidade, Atestado Médico (15 primeiros dias);
Descontos (INSS, IR, Contribuição Sindical, Vale-Transporte, Planos de Saúde,
Alimentação e Outros).
12:04 CAPÍTULO II 56
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO
3.1 - REGIME DE COMPETÊNCIA
12:04 CAPÍTULO II 57
CÁLCULOS TRABALHISTAS
3.1.1 - PAGAMENTO
Normalmente os salários são pagos até o 5º dia útil do mês seguinte ao de referência, exceto os casos em que os
acordos ou convenções coletivas estabelecem prazos menores. (artigo 459, § 1º da CLT)
CLT, Art. 459 - O pagamento do salário, qualquer que seja a modalidade do trabalho, não deve
ser estipulado por período superior a 1 (um) mês, salvo no que concerne a comissões, percentagens
e gratificações.
§ 1º Quando o pagamento houver sido estipulado por mês, deverá ser efetuado, o mais tardar, até
o quinto dia útil do mês subsequente ao vencido. (Redação dada pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
12:04 CAPÍTULO II 58
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO
3.1.2 - FECHAMENTO ANTECIPADO
O fechamento antecipado (exemplo: do 26 de um mês a 25 do mês subsequente) das
ocorrência no mês da folha de pagamento (atrasos, faltas, atestado médico, adicional
de horas extras, noturno, comissões e outros), tem a finalidade de permitir e facilitar
a realização do pagamento dos salários dentro dos prazos legais; assim sendo, as
empresas poderão efetuar o fechamento do cartão ponto antes do fim do mês, e o
pagamento de horas extras ou o desconto das faltas poderão constar,
respectivamente, na folha de pagamento do mês seguinte.
Não existe amparo legal em nossa legislação para esse procedimento, posto que, o
empregado recebe normalmente, todos os dias trabalhados na competência. Pode a
critério do Auditor Fiscal do Trabalho considerar tais ocorrências normais, podendo
os pagamentos e descontos serem efetuados no mês posterior.
12:04 CAPÍTULO II 59
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO
Deve observar o empregador com maior relevância e atenção para as
ocorrências de horas extraordinárias, adicionais noturnos, comissões e
outras parcelas variáveis neste período. Tais parcelas devem,
obrigatoriamente, constar da folha de pagamento da competência em que
foram geradas, ou seja, na mesma competência em que se deu o trabalho
extraordinário, o trabalho noturno. Isto porque determina o § 1º do art. 59 da
CLT que “quando o pagamento houver sido estipulado por mês, deverá ser
efetuado o mais tardar, até o 5º dia útil do mês subsequente ao vencido”.
12:04 CAPÍTULO II 61
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO
“Art. 457. Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do
salário devido e pago diretamente pelo empregador como contraprestação do serviço, as gorjetas
que receber”.
§ 1º Integram o salário, não só a importância fixa estipulada, como também as comissões,
percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagem e abonos pagos pelo empregador.
§ 2º Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para viagem que não
excedam de 50% do salário percebido pelo empregado.
§ 3º Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao empregado,
como também aquela que for cobrada pela empresa ao cliente, como adicional nas contas, a
qualquer título, e destinada à distribuição aos empregados”.
12:04 CAPÍTULO II 62
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO
a) - SALÁRIO MÍNIMO
Salário mínimo fixado por lei é a contraprestação mínima devida e paga diretamente
pelo empregador a todo trabalhador, inclusive ao trabalhador rural, sem distinção de
sexo, por dia normal de serviço, e capaz de satisfazer, em determinada época e
região do País, as suas necessidades normais de: moradia, alimentação, educação,
saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes
periódicos pelo governo que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada a sua
vinculação para qualquer fim.
b) - SALÁRIO
É conjunto de parcelas contraprestativas devidas e pagas pelo empregador ao
empregado em decorrência da relação de emprego. (Mauricio Godinho Delgado)
12:04 CAPÍTULO II 63
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO
b.1) - SALÁRIO FIXO - CONTRATUAL: É o valor devido pelo
empregador, já definido em contrato de trabalho, não dependendo de
circunstâncias alheias, vinculado apenas à presença do empregado no
trabalho, podendo se apresentar através de diversas figuras:
12:04 64
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO
Salário profissional: exclusivo para as categoria dos profissionais liberais:
médicos, advogados, engenheiros, dentistas, etc. instituído pela legislação que
regulamenta a profissão.
12:04 65
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO
b.2) - SALÁRIO VARIÁVEL - COMISSÕES - PRÊMIOS -
GRATIFICAÇÕES
12:04 CAPÍTULO II 66
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO
COMISSÃO: é uma recompensa financeira, oferecida pela
intermediação de negócios ou cumprimento de metas ou objetivos
definidos previamente com o intuito de incentivar os resultados
comerciais.
12:04 CAPÍTULO II 67
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO
TAREFEIROS: É o salário resultante das tarefas produzidas em
determinado tempo.
GRATIFICAÇÃO
• Gratificação por Produção: Sendo concedida por liberalidade do
empregador, mas havendo conexão com o trabalho exercido pelo
empregado na empresa, integrará a remuneração para todos os efeitos
legais.
12:04 CAPÍTULO II 68
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO
• Gratificação de Função
Parágrafo Único - O regime previsto neste capítulo será aplicável aos empregados
mencionados no inciso II deste artigo, quando o salário do cargo de confiança
compreendendo a gratificação de função, se houver, for inferior ao valor do
respectivo salário efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento).“
12:04 CAPÍTULO II 70
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO
Para fins de integração na remuneração do empregado e recolhimento dos encargos
sociais, o valor da gorjeta compulsória é o “quantum” determinado nas notas,
rateado entre os empregados.
12:04 CAPÍTULO II 71
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO
b.3) - ADICIONAIS
É o acréscimo salarial, em função das condições mais penosas em que o trabalho é
prestado, como é o caso de:
• adicional noturno
• horas extras
• insalubridade
• periculosidade
• transferência etc.
12:04 CAPÍTULO II 72
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO
c) - SALÁRIO “IN NATURA” (SALÁRIO UTILIDADE)
“CLT, Art. 458 - Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os
efeitos legais, a alimentação, habitação, transporte, vestuário e outras prestações “in natura” que
a empresa, por força de contrato ou costume, fornecer habitualmente ao empregado. Em caso
algum será permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas”.
“§1º - Os valores atribuídos às prestações in natura deverão ser justos e razoáveis, não podendo
exceder, em cada caso, os dos percentuais das parcelas componentes do salário mínimo (arts. 81
e 82)”.
12:04 CAPÍTULO II 73
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO
O empregador na intenção de favorecer o empregado acaba lhe concedendo
alguns benefícios em utilidade (salário in natura), que, por força do artigo 458
da CLT, integra o salário para todos os efeitos legais (13º, férias, D.S.R,
INSS, FGTS, IR, etc.).
12:04 CAPÍTULO II 75
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO
e) - BENEFÍCIOS CONCEDIDOS POR MEIO DE CONVENÇÃO COLETIVA:
12:04 CAPÍTULO II 76
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO
Tribunal Superior do Trabalho - TST - ABONO DE ASSIDUIDADE.
INTEGRAÇÃO AO SALÁRIO
RECURSO DE REVISTA. ABONO DE ASSIDUIDADE. INTEGRAÇÃO AO
SALÁRIO. CONVENÇÃO COLETIVA. PRESCRIÇÃO. AUSÊNCIA DE
PREQUESTIONAMENTO. Diz-se prequestionada a matéria ou questão quando na
decisão impugnada haja sido adotada, explicitamente, tese a respeito (Súmula nº 297
do TST). Violação do artigo 7º, inc. XXVI, da Constituição Federal e contrariedade
às Súmulas nº 277 e 294 do TST, não demonstradas. Recurso de revista de que não
se conhece. (GELSON DE AZEVEDO - Ministro-Relator - DJ: 30/03/2007)
12:04 CAPÍTULO II 77
QUINQUÊNIO, TRIÊNIO E ANUÊNIO:
“A todos os trabalhadores que contam ou venham a contar 03 (três) ou 05 (cinco) anos de serviços contínuos ao
mesmo empregador e a mesma empresa, fica concedido respectivamente a importância de 3% (três por cento) por
TRIÊNIO e 5% (cinco por cento) por QUINQÜENIO, não cumulativos”. (Texto extraído Convenção Coletiva
de Trabalho)
Súmula TST nº 203 - Res. 9/1985, DJ 11.07.1985 - Mantida - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e
21.11.2003. Gratificação por Tempo de Serviço - Salário. A gratificação por tempo de serviço
integra o salário para todos os efeitos legais.
QÜINQÜÊNIO. NATUREZA SALARIAL.. Possuindo natureza salarial, razão não há para que não
se inclua a parcela qüinqüênio no cômputo de indenização que possui como base de cálculo o último
salário da demandante. (Processo: AP 372200703005005 BA 00372-2007-030-05-00-5)
12:04 CAPÍTULO II 78
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO
• PLR - PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS:
LEI No 10.101, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2000: regula a participação dos
trabalhadores nos lucros ou resultados da empresa como instrumento de integração
entre o capital e o trabalho e como incentivo à produtividade, nos termos do art. 7o,
inciso XI, da Constituição.
Regras Gerais:
• A participação nos lucros ou resultados será objeto de negociação entre a empresa
e seus empregados, mediante um dos procedimentos a seguir descritos, escolhidos
pelas partes de comum acordo:
12:04 CAPÍTULO II 79
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO
a) - comissão escolhida pelas partes, integrada, também, por um representante
indicado pelo sindicato da respectiva categoria;
b) - convenção ou acordo coletivo.
12:04 CAPÍTULO II 80
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO
a) - índices de produtividade, qualidade ou lucratividade da empresa;
12:04 CAPÍTULO II 81
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO
A participação não substitui ou complementa a remuneração devida a
qualquer empregado, nem constitui base de incidência de qualquer
encargo trabalhista, não se lhe aplicando o princípio da habitualidade.
12:04 CAPÍTULO II 82
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO
f) SALÁRIO FAMÍLIA
12:04 CAPÍTULO II 83
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO
g) - ALTERAÇÃO SALARIAL
12:04 CAPÍTULO II 84
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO
O art. 503 da CLT estabelece: "É lícita, em caso de força maior ou prejuízos
devidamente comprovados, a redução geral dos salários dos empregados da
empresa, proporcionalmente aos salários de cada um, não podendo, entretanto, ser
superior a 25%, respeitado, em qualquer caso, o salário mínimo da região.”.
12:04 CAPÍTULO II 85
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO
5 - FORMAS DE CONTRATAÇÃO
5.1 – Conceito
12:04 CAPÍTULO II 86
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO
O empregador pode formular período de jornada no contrato de trabalho
de acordo com suas necessidades, basta não ferir a proteção da lei.
Assim podemos ter empregado horista, diarista ou mensalista. Veja o
que diz o artigo 444 da CLT:
12:04 CAPÍTULO II 87
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO
CTPS – Carteira de Trabalho e Previdência Social
12:04 CAPÍTULO II 88
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO
5.2 - FORMAS DE CONTRATO LABORAL
O salário pode ser estabelecido por unidade de tempo - mensal, semanal, diário, por
hora ,por unidade de produção(ou de obra), por peça produzida, por comissão sobre
venda ou por tarefa.
Fonte: Ministério do Trabalho
12:04 CAPÍTULO II 89
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO
“Quando o empregado é contrato como horista, a jornada de trabalho deverá ser
previamente determinada no contrato de trabalho, pois o empregado não poderá
ficar a disposição do empregador, ou seja, tem que ser definida a jornada”.
O valor da hora não poderá ser menor que à hora do salário-mínimo vigente, do
salário da categoria ou do empregado que desempenha as mesmas atividades com
jornada superior a do horista. (Artigo 7° da CF/1988)
12:04 CAPÍTULO II 90
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO
CONTRATO POR HORA SEM FIXAÇÃO DE JORNADA MÍNIMA É ILEGAL
12:04 CAPÍTULO II 91
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO
• Salário por dia
Perceberá quantia determinada para cada dia de serviço prestado ao empregador. O
descanso semanal remunerado não está incluído no salário ajustado, devendo
necessariamente ser calculado e discriminado em separado. Para a apuração de seu
salário mensal, deve-se multiplicar o valor do salário diário pelo número de dias
trabalhados no mês em questão, somando-se o resultado com os valores dos repousos
semanais apurados;
Nota:
É legal a contratação de vendedor por comissão sem parte fixa, porém cabe
alertar que o valor da remuneração mensal não poderá ser inferior ao salário
mínimo vigente ou piso da categoria.
12:04 CAPÍTULO II 94
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO - CÁLCULOS
1 – CÁLCULO JORNADA 220
A CF 1988 art. 7º inciso XIII e CLT art. 58, passaram a determinar que a jornada
normal de trabalho não ultrapassasse as 8 hs diárias e 44 hs semanais.
Para todos os fins legais, admitidas pela jurisprudência e fiscalização, um
empregado que trabalha 8 (oito) horas por dia e no máximo 44 horas na semana, tem
carga mensal de 220 hs.
A interpretação mais aceita pela jurisprudência para entendermos a formulação
dessas 220 horas, é admitirmos um mês comercial de 5 (cinco) semanas. Assim:
44 horas por semana (x) 5 semanas (=) 220 horas por mês;
36 horas por semana (x) 5 semanas (=) 180 horas por mês;
40 horas por semana (x) 5 semanas (=) 200 horas por mês;
30 horas por semana (x) 5 semanas (=) 150 horas por mês.
Cálculo
Caso as Horas Extras laboradas durante o mês tenham percentuais diferentes, a média terá que ser feita
separadamente.
12:04 CAPÍTULO III 101
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO
b) - DSR/RSR NO ADICIONAL NOTURNO
CÁLCULO DSR
Cálculo - Comissão: somam-se as comissões auferidas no mês; - divide-se pelo número de dias úteis; - multiplica-
se pelo número de domingos e feriados.
Comissões Auferidas no Mês
DSR = × Nº de Domingos e Feriados do Mês
Nº de Dias Úteis
12:04
CAPÍTULO III 107
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO
Nº de Peças
DSR = × Nº de Domingos e Feriados do Mês × Valor Atual das Peças
Nº de Dias Úteis
Ressalvado o disposto no art. 244, §2º da CLT, inexiste legislação específica que
estabeleça critérios para a fixação da remuneração devida ao empregado em regime
de sobreaviso, assim a remuneração das horas de sobreaviso será remunerada à
razão de 1/3 do salário normal.
Divergências doutrinárias:
12:04 CAPÍTULO III 110
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO
1ª Corrente
Esta corrente entende que inexiste regime de sobreaviso durante o período em que o
empregado permanece no aguardo do chamado do empregador, devendo ser
remuneradas como horas extraordinárias (valor da hora normal acrescida de, no
mínimo, 50%) apenas aquelas em que o serviço foi realmente executado.
2ª Corrente
Esta corrente defende que o período em que o empregado estiver à disposição do
empregador aguardando ordens, entendem que apenas o serviço efetivo são pagas à
razão de 1/3 da hora normal.
A nova redação da súmula 428 do TST prevê que funcionários que estão fora do
local de trabalho e da jornada regular, mas permanecem em sobreaviso através de
algum aparelho de comunicação, como o celular, têm direito a receber pagamento
adicional. O pagamento, segundo o TST, vale para casos como escalas de plantão e
para funcionários que, à distância, ficam submetidos a controle patronal por meio de
telefones, celular ou fixo, e e-mails, além de outros meios.
De acordo com o trabalhador, ele permanecia duas semanas por mês à disposição da
empresa em sua residência e com o celular ligado aguardando possíveis chamados e
que durante o plantão não podia sair do município em que residia comprometendo seu
lazer e descanso.
4.1 - HORISTA
CLT, art. 64
Exemplo 1:
CLT, Art. 64 - O salário-hora normal, no caso de empregado mensalista, será obtido dividindo-
se o salário mensal correspondente à duração do trabalho, a que se refere o Art. 58, por 30
(trinta) vezes o número de horas dessa duração.
Parágrafo único - Sendo o número de dias inferior a 30 (trinta), adotar-se-á para o cálculo, em
lugar desse número, o de dias de trabalho por mês.
Exemplo 2:
Veja que este cálculo foi realizado pela divisão utilizada na maioria das empresas, por 30.
Observe que a operação realizada foi de dois pesos e duas medidas e o resultado é como se o empregado
ganhasse R$ 100,00 por dia, a diferença ente a contratação dos empregados é de apenas um dia, sendo
que o salário dia seria apenas de R$ 35,71 (mês de fevereiro).
Se um empregado “A” fosse contratado em 01 de outubro (mês de 31 dias), e outro empregado “B” fosse
contratado em 02 de outubro. Neste caso há apenas um dia entre o empregado A e B e seus salários fossem de
R$ 1.000,00 por mês, deveria haver um diferença de um dia, ou seja, de R$32,26. (R$ 1.000,00 ÷ 31)
Veja que o cálculo foi realizado pela divisão por 30, que é utilizado na maioria das empresas.
12:04 Palestrante: Carlos Alberto Lopes - Curso: Cálculos Trabalhista – SENAC - GO 131
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO - CÁLCULOS
Observe que a operação auferida foi por 30 (salário dividido por 30, vezes 30 dias entre o dia 2 a 31.
Neste caso o empregado "A" saiu em desvantagem, pois trabalhou um dia a mais e recebeu o mesmo
valor do empregado "B". O Salário final do empregado “B” deveria ser de R$ 967,74.
Número de dias do mês dividido pelo número de dias da semana (7) dias
Semana Nua: Horas efetivamente trabalhadas sem computar o descanso semanal remunerado.
4º Passo - DSR
1) EXERCÍCIO - Calcule
4º Passo - DSR
Salário Mensal ÷ Por 6 (dias Úteis da Semana) DSR
R$ 480,00 6 R$ 80,00
5º Passo - Remuneração
Salário Mensal + DSR Remuneração
R$ 480,00 R$ 80,00 R$ 560,00
Tratando-se de radiologistas, o adicional de insalubridade será equivalente a 40%, tendo como base de cálculo o
salário mínimo profissional respectivo (lei nº. 7.394/85).
Exemplo:
O adicional será de 20% sobre a hora diurna para o empregado urbano (art.
73 da CLT) e de 25% sobre a remuneração normal para o empregado rural
(art. 7a, parágrafo único, da Lei nº 5.889/73). O advogado faz jus ao adicional
noturno de 25% (art. 20, § 3º, da Lei nº 8.906/94). A Constituição Federal,
no seu artigo 7º, inciso IX, estabelece que são direitos dos trabalhadores, além
de outros, remuneração do trabalho noturno superior à do diurno.
Observação: O cálculo das horas noturnas é realizadas por horas efetivamente trabalhadas
1º Exemplo - Índice
HORAS DE 52:30 (das 22:00 as 05:00) HORAS DE 60:00 (das 22:00 as 05:00)
Hora Reduzida ou Hora da Lei Hora Normal ou Hora Relógio
8 horas 7 horas
1.1428571 - valor da hora reduzida em percentagem, este índice facilita o cálculos das horas noturnas reduzidas.
2º PASSO
SALÁRIO (÷) POR VALOR HORA NORMAL
R$ 1.400,00 220 R$ 6,3636
3º PASSO
VALOR HORA NORMAL (×) 20% VALOR HORA NOTURNA
R$ 6,3636 R$ 1,2727 R$ 1,2727
4º PASSO
VALOR HORA NOTURNA (×) HORAS REDUZIDAS VALOR AD. NOTURNO
R$ 1,2727 192 R$ 244,36
3º PASSO
VALOR HORA NORMAL (×) 20% VALOR HORA NOTURNA
R$ 4,7727 R$ 0,9545 R$ 0,9545
4º PASSO
Dedução por dependente: R$ 179,71 (cento e setenta e nove reais e setenta e um centavos).
12:04 CAPÍTULO III 160
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO - CÁLCULOS
12:04 Palestrante: Carlos Alberto Lopes - Curso: Cálculos Trabalhista – SENAC - GO 163
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO - CÁLCULOS
5 - EXERCÍCIO:
12:04 166
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO - CÁLCULOS
CÁLCULO DO IRRF
1º REMUNERAÇÃO R$ 2.343,78
2º DEDUZINDO O INSS R$ 257,82
3º DEDUZINDO OS DEPENDENTES
NÃO -
4º PENSÃO ALIMENTÍCIA
NÃO -
5º VALOR BASE DE CÁLCULO R$ 2.343,78 - R$ 257,82 = R$ 2.085,97
6º USANDO A TABELA - ALIQUOTA R$ 2.085,97 x 7,5% = R$ 156,45
7º PARCELA A DEDUZIR - R$ 134,08 R$ 134,08
8º VALOR DO IRRF R$ 156,45 - R$ 134,08 = R$ 22,37
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO - CÁLCULOS
6 – EXERCÍCIO:
12:04 172
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO - CÁLCULOS
DESCONTOS
6º INSS - 8% R$ 95,10 (R$ 1.188,81 × 8%)
7º IRRF - NÃO
8º Salário Família - NÃO
9º Liquido a Receber R$ 1.093,70 (R$ 1.188,81 - R$ 95,10)
EXEMPLO
Empregado com salário de R$ 1.200,00 trabalha em ambiente insalubre com
adicional de 40%, fez (28) vinte horas extras no mês de abril/2014
8 – EXERCÍCIO
Empregado com salário de R$ 870,00 trabalha em ambiente insalubre
com adicional de 40%, fez (28) vinte horas extras no mês de abril/2014.
12:04 193
CÁLCULOS TRABALHISTAS
EVENTOS EVOLUÇÃO DO CÁLCULO RESULTADO
1º Salário Mensal R$ 870,00 R$ 870,00
2º Ad. Insalubridade 40% (R$ 724,00 × 40%) R$ 289,60
3º Hora Extra (R$ 870,00 + R$ 289,60) = R$ 1.159,60↓ R$ 1.159,60
→ (R$ 1.159,60 ÷ 220) = R$ 5,27↓ R$ 5,27
→ (R$ 5,27 + 50%) = R$ 7,91↓ R$ 7,91
Valor HE (R$ 7,91 × 28 h → R$ 221,38
4º DSR s/ HE R$ 221,38 ÷ 24 × 6 → R$ 55,34
5º TOTAL - REMUNERAÇÃO (R$ 870,00 + R$ 289,60 + R$ 221,38 + R$ 55,34) R$ 1.436,32
9 – EXERCÍCIO
12:04 204
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO - CÁLCULOS
10 – EXERCÍCIO
11 – EXERCÍCIO
12 – EXERCÍCIO
O empregado que percebe salário somente à base de comissões e sujeito a controle de horário, quando prestar
serviço extraordinário, tem direito, apenas, ao adicional de Horas Extras de, no mínimo, 50% (cinquenta por
cento), calculado sobre o valor-hora das comissões recebidas no mês, considerando-se como divisor o número
de horas efetivamente trabalhadas.
Súmula TST nº 340: "O empregado sujeito a controle de horário, remunerado à base
de comissões, tem direito ao adicional de, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) pelo
trabalho em horas extras, calculado sobre o valor-hora das comissões recebidas no
mês, considerando-se como divisor o número de horas efetivamente trabalhadas."
Então:
O cálculo da parte fixa é a divisão do salário normal por 220 mais 50%.
O empregado que recebe remuneração fixa e variável (comissionista misto) deve
ter as horas extras calculadas de forma diferente.
Sobre o valor da parte fixa, ele tem direito à remuneração da hora simples
trabalhada mais o adicional de horas extras.
Essa indenização não tem caráter salarial, não sofrerá incidências de INSS e FGTS,
não sendo devida, igualmente, a integralização deste valor para efeito de férias,
13º salário, aviso prévio indenizado etc.
As dispensas legais são contadas em dias de trabalho, dias úteis para o empregado.
"Em alcançando o salário do mensalista a remuneração dos trinta dias do mês - art. 7o, § 2o, da Lei
nº 605, - tem-se como pertinente o disposto no art. 6º, segundo o qual a falta injustificada no correr
da semana torna indevido o pagamento do repouso, autorizado, portanto, o desconto não só do dia
da ausência, como também daquele destinado ao repouso. Entendimento diverso leva ao
estabelecimento de verdadeiro privilégio, com a manutenção, em relação aos mensalistas, do direito
ao repouso, independente da assiduidade durante a semana." (Acórdão unânime do Plenário do TST
- E RR 4019/79 - Rel. Min. Marco Aurélio - DJU de 11.03.83, pág. 2.542).
"Para a fixação do valor do repouso de comissionista, divide-se o produto mensal das comissões pelo
número dos dias úteis do mês em causa." (TRT - 1a R. - Ac. 1.259 da 2a T., de 27.08.74 - RO
2.114/74 - Rel. Juiz Gustavo Câmara Simões Barbosa).
12:04 CAPÍTULO III 240
CÁLCULOS TRABALHISTAS
Há os que entendem que o cálculo do RSR sobre as comissões é feito dividindo-se
a soma das comissões percebidas durante a semana pelo número de dias de
serviço efetivamente prestado ao empregador:
"Comissionista que trabalha apenas cinco dias na semana deve ter a
remuneração do seu repouso semanal calculada pelo equivalente às comissões
auferidas pelos dias efetivamente trabalhados, por aplicação analógica da regra
contida na alínea "c" do art. 7º da Lei nº 605/49." (Acórdão da 1a Turma do TRT
da 3a Região - RO - 3.396/87 - Rel. Juiz Abel Nunes da Cunha - "Minas Gerais"
II, de 29.01.88, p 29)
"O comissionista que trabalha apenas cinco dias na semana deve ter a
remuneração do seu repouso semanal calculada pelo equivalente às comissões
auferidas durante a semana, no horário normal de trabalho, dividido pelos dias
de serviço efetivamente prestados ao empregador," (Acórdão da 3a Turma do
TST- RR - 2.104/83 - Rel. Min. Orlando Teixeira da Costa - DJU de 14.09.84, p
15.026)
Comissão R$ 2.800,00
DSR sobre comissão R$ 233,33 (R$ 2.800,00 ÷ 24 × 2)
Neste caso o empregado só teria direito a (2) dois DSRs dos (6) seis que teria
direito, pois perdeu (4) quatro DSRs, sendo 3 domingos e um feriado, observando
que perde a remuneração do dia de repouso quando não tiver cumprido
integralmente a jornada de trabalho da semana, salvo se as faltas forem
consideradas justificadas. Base: art. 6 da Lei 605/1949.
Não haverá diferença, pois as faltas não interfere nos cálculos das horas extras e
do adicional noturno, que são realizadas pelo valor hora efetivamente prestadas.
Somente no cálculo do DSR conforme item 11.2.1.
Remuneração R$ 794,63
Salário Família R$ 24,66 (Remuneração entre R$ 682,51,55 a R$ 1.025,81)
Remuneração R$ 1.030,05
Salário Família
12:04 Palestrante: Carlos Alberto Lopes - Curso: 0,00Trabalhista – SENAC -(Remuneração
R$Cálculos GO
acima de R$ 1.025,81)
246
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO - DESCONTOS
No entanto, nem todos os indivíduos têm renda para adquirir apólices. Ainda que
tivessem, o mercado segurador não cobre eficientemente todos os tipos de
riscos. Justifica-se, então, a intervenção governamental para corrigir ou minorar
estas falhas.
Fundamento Legal: o FGTS é regido pela Lei nº 8.036/1990 e foi regulamentado pelo Decreto nº
99.684/1990.
Conceito: "O FGTS é um depósito bancário destinado a formar uma poupança para o trabalhador, que poderá
ser sacada nas hipóteses previstas em lei, principalmente quando é dispensado sem justa causa." (Martins,
Sérgio Pinto, ob. cit. pág. 392)
empregados urbanos e rurais, regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT;
diretor não empregado, ou seja, que não pertence ao quadro de pessoal da empresa, mas que tenha sido
equiparado a empregado;
serviço militar;
por motivo de licença para tratamento de saúde, até quinze dias;
acidente do trabalho;
licença-maternidade; e
licença-paternidade.
De acordo com a Solução de Divergência nº 1/2009, as férias não usufruídas não são
consideradas base de cálculo para fins de cálculo do IRRF.
12:04 CAPÍTULO IV 253
CÁLCULOS TRABALHISTAS
FOLHA DE PAGAMENTO - DESCONTOS
2 - VALE-TRANSPORTE
a) - CUSTEIO
O Vale-Transporte será custeado:
- pelo beneficiário, na parcela equivalente a 6% (seis por cento) de seu salário
básico ou vencimento, excluídos quaisquer adicionais ou vantagens;
- pelo empregador, no que exceder à parcela referida no item anterior.
A concessão do Vale-Transporte autoriza o empregador a descontar, mensalmente,
do beneficiário que exercer o respectivo direito, o valor da parcela equivalente a
6% (seis por cento) do seu salário básico ou vencimento.
c) - FALTAS/AFASTAMENTOS - DEVOLUÇÃO
O vale-transporte é para uso exclusivo no deslocamento casa-trabalho e vice-
versa. Havendo ausências do empregado ao trabalho (mesmo justificadas, como o
caso de doença), a empresa poderá optar por uma das situações abaixo:
Existe entendimento de que o pagamento do ajuste deve ser efetuado até o 5º dia
útil do mês subseqüente, conforme ilustra o art. 459 da CLT.
§ 1º - Quando o pagamento houver sido estipulado por mês, deverá ser efetuado,
o mais tardar, até o quinto dia útil do mês subsequente ao vencido.
A Instrução Normativa nº 971/2009, art. 96, parágrafo único, também orienta que o prazo
para pagamento da contribuição previdenciária referente ao ajuste é o dia 20 de janeiro,
que é o prazo máximo para pagamento da competência dezembro.
Parágrafo único. O abono anual será calculado, no que couber, da mesma forma
que a Gratificação de Natal dos trabalhadores, tendo por base o valor da renda
mensal do benefício do mês de dezembro de cada ano.
• Auxílio-Doença Previdenciário;
• Auxílio-Doença Acidentário;
• Salário-Maternidade;
5.3 - SALÁRIO-MATERNIDADE
Salário R$ 1.800,00
R$ 450,00 / 2: R$ 225,00
1º parcela - Novembro R$ 225,00
FGTS R$ 18,00 (R$ 225,00 x 8%)
A 2ª parcela do 13º Salário de 2013 deve ser paga até o dia 20 de dezembro de 2013.
Empregado admitido até o dia 17 de janeiro faz jus ao 13º salário integral, ou seja, 12/12
de gratificação natalina.
a) SALÁRIO FIXO:
CÁLCULO DA 2ª PARCELA: Parcela correspondente ao salário de dezembro,
observando o desconto do adiantamento do 13° salário, com a incidência da contribuição
previdenciária sobre o valor total do 13º salário
R$ 450,00 / 2: R$ 225,00
1º parcela R$ 225,00
FGTS R$ 18,00 (R$ 225,00 x 8%)
O prazo para o pagamento do ajuste do 13º salário é até 10 de janeiro que foi estabelecido
pelo Decreto 57.155/1965, artigo 2, parágrafo único. Entretanto, há entendimento no
sentido de que a diferença deverá ser paga até o 5o dia útil de janeiro, conforme
disposição do artigo 459 da CLT.
RECOLHIMENTO – INSS
Havendo ajuste do valor do décimo terceiro salário em função de aumento de salário ou
de média de variáveis, o recolhimento da contribuição decorrente de eventual diferença
deverá ser efetuado juntamente com o INSS da folha de pagamento de dezembro, ou seja,
na GPS normal a ser recolhida no início do mês seguinte.
12:04 CAPÍTULO V 303
CÁLCULOS TRABALHISTAS
13º SALÁRIO
c) SALÁRIO COMISSÃO:
2 - DIREITO ÀS FÉRIAS
Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem
prejuízo da remuneração, computando-se este período inclusive como tempo de
serviço, na seguinte proporção:
7 - PERDA DO DIREITO
IV - tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-doença
por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos;
§ 1º - A interrupção da prestação de serviços deverá ser anotada na Carteira de Trabalho e
Previdência Social;
§ 2º - Iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo quando o empregado, após o implemento
de qualquer das condições previstas neste artigo, retornar ao serviço.
§ 3º - Para os fins previstos no inciso lIl deste artigo a empresa comunicará ao órgão local do
Ministério do Trabalho, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, as datas de início e fim da
paralisação total ou parcial dos serviços da empresa, e, em igual prazo, comunicará, nos mesmos
termos, ao sindicato representativo da categoria profissional, bem como afixará aviso nos
respectivos locais de trabalho. (Parágrafo incluído pela Lei nº 9.016, de 30.3.1995).
Art. 135 - A concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado, com
antecedência de, no mínimo, 30 (trinta) dias. Dessa participação o interessado dará
recibo. (Redação dada pela Lei nº 7.414, de 9.12.1985).
O início das férias não poderá coincidir com sábado, domingo, feriado ou dia de
compensação de repouso semanal, conforme Precedente Normativo TST 100,
adiante reproduzido:
Art. 137 - Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o art.
134, o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração. (Redação dada
pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977)
Art. 138 - Durante as férias, o empregado não poderá prestar serviços a outro empregador,
salvo se estiver obrigado a fazê-lo em virtude de contrato de trabalho regularmente
mantido com aquele. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977).
Durante o período de afastamento para o serviço militar obrigatório não será computado o
tempo para efeito de férias. Será computado o período anterior ao afastamento, desde que
o empregado compareça à empresa dentro de 90 dias contados da respectiva baixa.
12 - FÉRIAS E PARTO
13 - FÉRIAS E DOENÇA
14 - FÉRIAS E AVISO PRÉVIO
17 - PRESCRIÇÃO
14 – EXERCÍCIO - FÉRIAS
Md NR Extra 33
Valor Extra R$ 225,23 (((R$ 770,00 + R$ 231,00) ÷ 220) + 50%) x 33h
DSR R$ 37,54 (R$ 225,23 ÷ 6)
Valor Total R$ 1.263,76 (R$ 770,00 + R$ 231,00 + R$ 225,23 + R$ 37,54)
Md NR Extra 33
Valor Extra R$ 225,23 (((R$ 770,00 + R$ 231,00) ÷ 220) + 50%) x 33h
DSR R$ 37,54 (R$ 225,23 ÷ 6)
Valor Total R$ 1.263,76 (R$ 770,00 + R$ 231,00 + R$ 225,23 + R$ 37,54)