Sei sulla pagina 1di 38

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO – UPE

CAMPUS GARANHUNS
CURSO DE MEDICINA

FISIOLOGIA DAS SINAPSES


Prof. Fabio Rocha Formiga, PhD

Março 2012
SÉC. XIX E XX
CONTROVÉRSIA SOBRE A ESTRUTURA DO SISTEMA NERVOSO

Camillo Golgi X Santiago Ramón y Cajal

Golgi
Corando fatias do cérebro com prata
• A informação , como a água correndo por canos, fluía de alguma maneira por
essa rede de nervos e organizava os comportamentos
• O tecido nervoso era um retículo contínuo (ou teia) de células interligadas

Ramón y Cajal
• SN é formado por células distintas
• Possui um corpo principal com prolongamentos que se projetam a partir dele.
• Sugeriu que os neurônios, em vez de formarem uma teia contínua, comunicam
entre si através de ligações especializadas chamadas sinapses
O NEURÔNIO
Neurônio – do grego “nervo” (tecido nervoso)

• Neurônios – unidades funcionais que nos permite receber informações,

processá-las e produzir ações

• 100 bilhões

• Neurônio – como unidades processadoras de informação, precisam

desempenhar muitas tarefas

• Adquirem informações a partir dos receptores sensoriais, passa adiante para

outros neurônios e desencadeiam o movimento dos músculos para organizar os

comportamentos. Ainda originar nossos pensamentos e emoções

• Como as células musculares, os neurônios têm a propriedade de excitabilidade

elétrica – produz pontencial de ação (impulsos) em resposta à estímulos


Neurônios: classificação (tipos)

Unipolar
• Baseada no número de dendritos Bipolar
Multipolar
 Neurônios sensoriais – trazem informação a partir de
• Baseada nas receptores sensoriais
Conexões  Neurônios motores – levam do cérebro a vários músculos
 Interneurônios – processam dentro do cérebro
A GLIA/NEURÓGLIA
Glia – do grego “cola”
• Elas não transmitem informações , mas auxiliam os neurônios a realizarem esta
tarefa
• Constante renovação
• 10 a 50 vezes maior que o número de neurônios
ASTRÓGLIA
• Células em formato de estrela - astrócitos
• Fornecem sustentação estrutural dentro do sistema nervoso central
• Proporcionam o transporte de certos nutrientes entre os vasos sangüíneos e os
neurônios. CICLO GLUTAMATO-GLUTAMINA.
• Secreta substâncias químicas que mantêm os neurônios saudáveis e os ajudam na
recuperação em caso de lesão
• Formam uma barreira de proteção entre os vasos sanguíneos e o encéfalo –
Barreira hematoencefálica
• Contribui para o processo de recuperação de tecido cerebral lesado – formam
uma cicatriz
MICRÓGLIA
• Pequenas células em todo o tecido cerebral

• Se origina no sangue e migra para o encéfalo

• Monitora a saúde do tecido cerebral. Quando há células danificadas ela invade a

área para fornecer fatores de crescimento que auxiliam na reparação. Se o tecido

estiver morto ela engloba os restos celulares para removê-los – fagocitose


OLIGODENDRÓGLIA E CÉLULAS DE SCHWANN
• Fornecem a bainha de mielina, ou “isolamento” aos axônios dos neurônios

• Impedem a ocorrência de curto-circuito entre os neurônios adjacentes (isolante)

• Emite ramificações planas que envolvem e isolam os axônios adjacentes

• Contribuem para a nutrição e o funcionamento do neurônio

• Absorvem substâncias químicas que o neurônio absorve

• A bainha de mielina desempenha um papel importante na aceleração do fluxo de

informações ao longo do neurônio


MIELINIZAÇÃO
• Axônios da maioria dos neurônios de mamíferos estão envoltos por revestimento
de múltiplas camadas, formadas de lipídios e proteínas – bainha de mielina
• Esta bainha isola, eletricamente, o axônio neuronal, aumentando a velocidade de
condução do impulso nervoso
• A célula de Schwann enrola sua membrana em torno de um axônio até 100 vezes
• A compactação da mielina depende da Proteína Zero (P0)
• 29 mutações na P0: neuropatias periféricas
• Perda ou destruição da mielina: atraso ou bloqueio na condução neuronal
ASSUNTO PARA PESQUISA: ESCLEROSE MÚLTIPLA
Como os neurônios produzem
sinais de comunicação ?
ELETRICIDADE E NEURÔNIOS
O que é eletricidade?
• É o fluxo de elétrons de um corpo com uma carga maior (mais elétrons) –
pólo negativo, para um corpo com uma carga menor (menos elétrons) – pólo
positivo  corrente elétrica
• A eletricidade é medida em volts, e representa a diferença entre dois
pólos – potencial elétrico
• O fluxo de eletricidade no SN não era idêntico ao fluxo de eletricidade
por um fio, porque ao invés de fluxo de elétrons há fluxo de íons
• A atividade elétrica dos axônios exige o fluxo de partículas carregadas
chamada íons
• Os íons se movem tanto em um gradiente de concentração quanto num
gradiente de voltagem
• O fluxo de íons também é afetado por canais de íons em membranas
celulares, que podem abrir ou fechar
POTENCIAL DE REPOUSO/MEMBRANA
• Um axônio não estimulado possui uma diferença na carga elétrica de sua
membrana chamada de potencial de repouso ou de membrana. Isto ocorre devido
ao pequeno acúmulo de íons negativos no citosol e de igual acúmulo de cargas
positivas ao longo da superfície externa da membrana
• É mantido: devido a distribuição desigual de íons através da membrana plasmática
e devido a permeabilidade relativa da membrana plasmática ao Na+ e ao K+
CANAIS IÔNICOS
• Quando abertos, os canais iônicos permitem a passagem de íons específicos,
difundindo-se através da membrana plasmática ao longo de seus gradientes
eletroquímicos – o resultado é um fluxo de corrente
POTENCIAL GRADUÁVEL
Caso a barreira ao influxo de sódio for subitamente retirada (estímulo), esse íons

fluirão pela membrana e reduzirão o tamanho da voltagem transmembrana

• Alternativamente, se a barreira ao fluxo de sódio for repentinamente ampliada a

voltagem da membrana irá aumentar

Potenciais graduáveis – flutuações de voltagem relativamente pequenas

• Se a corrente aplicada à membrana for negativa e o potencial de membrana se

tornar mais negativo - HIPERPOLARIZAÇÃO

• Se a corrente aplicada à membrana for positiva e o potencial de membrana se

tornar mais positivo - DESPOLARIZAÇÃO

Estas alterações dependem dos canais iônicos envolvidos


POTENCIAL DE AÇÃO
• Mensagem transmitida pelo axônio  É uma alteração breve, mas extremamente
grande, na polaridade da membrana de um axônio, com duração de um milissegundo
POTENCIAL DE AÇÃO
O IMPULSO NERVOSO
O movimento de um potencial de ação ao longo de um axônio ocorre porque cada

potencial de ação propaga outro potencial de ação em uma parte adjacente da

membrana do axônio
CONDUÇÃO SALTATÓRIA E
BAINHA DE MIELINA

Muitas vezes processamos informações e geramos

respostas a uma velocidade impressionante. Como

conseguimos fazer isso se nossos axônios são tão finos?


As células de Schuwann e as oligodendroglias isolam a informação e os potenciais

de ação saltam de um nódulo de Ranvier para o outro aumentando a velocidade de

propagação
CONDUÇÃO SALTATÓRIA E
BAINHA DE MIELINA

• A condução pelos axônios mielinizados depende de um padrão de

fluxo de corrente circular

• A despolarização salta de um nodo de Ranvier para o seguinte, o

nodo ativo despolariza até o nível de disparo o nodo situado a

frente do potencial de ação


CONDUÇÃO SALTATÓRIA E
BAINHA DE MIELINA

• Condução saltatória: aumenta em até 50 vezes a velocidade de

condução em comparação com as fibras não mielinizadas

- Isolamento mielínico diminui as perdas de corrente

- Maior distribuição dos canais iônicos nos neurônios

mielinizados: concentram-se nos nodos de Ranvier (2.000 a

12000). Nos não mielinizados chega a 110 apenas.


Como os neurônios estão
interconectados?

• Substâncias químicas que são usadas para transmitir


informações entre as células
– neurotransmissores
– neuromoduladores
– hormônios
• Transmissão química: o impulso no axônio pré-sináptico
deflagra a secreção de um neurotransmissor
• Sinapses elétricas: fluxo de íons entre as junções comunicantes
que separam as membranas dos neurônios pré e pós-sinápticos.
UMA MENSAGEM QUÍMICA

• Otto Loewi (1921) realizou uma experimento com o nervo vago e o coração e

demonstrou que o nervo vago contém um produto químico que manda o coração

reduzir o ritmo dos batimentos – ACh

• Em outros experimentos ele estimulou o nervo acelerador que aumenta a

freqüência cardíaca e descobriu a Adrenalina

NEUROTRANSMISSORES QUÍMICOS
COMUNICAÇÃO PELA SINAPSE

 Existem de centenas a milhares de


comunicações entre os neurônios
 Eles “excitam” (ligam) ou “inibem”
(desligam) outros neurônios
 São mensagens excitatórias ou
inibitórias
 Cada neurônio divide-se para formar
mais de 2.000 terminações sinápticas
 Córtex cerebral: 98% nos dendritos,
2% nos corpos celulares
BOTÃO SINÁPTICO
• Com a invenção do microscópio eletrônico - Sinapses
BOTÃO SINÁPTICO
• Três tipos de vesículas sinápticas: (1) claras e pequenas (acetilcolina, glicina,
GABA ou glutamato; (2) pequenas com centro denso (catecolaminas); (3)
grandes com centro denso (neuropeptidios)
• Síntese dos componentes das vesículas e do seu conteúdo no corpo celular e
posterior transporte axoplasmático rápido
ETAPAS DO FUNCIONAMENTO DA NEUROTRANSMISSÃO

1. Com a chegada de um potencial de ação na terminação, o influxo


de Ca2+ desencadeia o processo de acoplamento e fusão da
vesícula na membrana pré-sináptica
2. Liberação do neurotransmissor na fenda sináptica
3. O neurotransmissor deve interagir com os receptores da membrana
da célula-alvo, localizados do outro lado da sinapse
4. Recuperação subseqüente da membrana vesicular, fusão e
brotamento a partir do endossomo com nova captação de
neurotransmissor
5. O neurotransmissor deve, de alguma forma, ser inativado para não
continuar funcionando indefinidamente
LIBERAÇÃO DO NEUROTRANSMISSOR
ORGANIZACÃO SINÁPTICA
• Proximidade dos canais de cálcio das zonas ativas, locais de liberação
• Neurexinas: organização sequencial das sinapses, facilitando a proximidade do
neurotransmissor com o neurônio pós-sináptico (proteínas ligadas a membrana
do neurônio pré-sináptico que se ligam a receptores de neurexina na membrana
do neurônio pós-sináptico)
• Fusão das vesículas com a membrana pré-sináptica: acoplamento da
Sinaptobrevina (na membrana vesicular) com a Sintaxina (na membrana pré-
sináptica)
• TOXINAS: clivam e inativam estas proteínas do complexo fusão-
exocitose.
•Toxinas tetânica e as botulínicas B, D, F e G: inativam a
Sinaptobrevina
ORGANIZACÃO SINÁPTICA

•TOXINAS: clivam e inativam estas proteínas do complexo fusão-exocitose.


•Toxinas tetânica: paralisia espástica ao bloquear a liberação de NT
pré-sinápticos no SNC
•Botulismo: paralisia flácida ao bloquear a liberação de acetilcolina na
junção neuromuscular
• Toxina botulínica: pequenas doses são efetivas em distúrbios de
hiperatividade muscular (injeção no esfíncter esofágico inferior
para aliviar a acalasia e injeção nos músculos faciais para remover
rugas)

Potrebbero piacerti anche