Sei sulla pagina 1di 33

Criada pelo Decreto N.

º 44-A/01 do Conselho de Ministros, em 06 de Julho de 2001

COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENFERMAGEM E OBSTETRÍCIA

GESTÃO E ECONOMIA DA SAÚDE

Tema: Sistema de Controlo e


Avaliação em Saúde
Aspectos teóricos e metodológicos
Prof. MSc. Paulo Luvualo
luvualu1@gmail.com
Objectivos de Aprendizagem
• Ao final desta aula o aluno será capaz de:
– Definir a terminologia relacionada às atividades de
Controle e Avaliação

– Distinguir e descrever Avaliação Tecnológica,


Avaliação de Sistemas, Serviços e Programas de
Saúde e Avaliação da Qualidade

– Organizar actividades de Controle e Avaliação em


âmbito local

Prof. MSc. Paulo Luvualo 2


Controlo e Avaliação
“Instrumento para integrar o diagnóstico situacional
de saúde, os problemas detectados, as
prioridades estabelecidas e as alternativas de
solução, as ações realizadas e sua coerência com
aquelas propostas, realimentando os gestores e
os Conselhos de Saúde e possibilitando a
redefinição das prioridades e reorientação das
práticas de saúde”

(PEIXOTO, 2001)

Prof. MSc. Paulo Luvualo 3


Componentes do Sistema de Controlo
e Avaliação

Sistema

Controlo Avaliação Auditoria


Pertinência
Monitoramento Juízo de valor
normativa

Processos
Resultados,
Processos e financeiros
impacto e
produtos e produção
qualidade
Prof. MSc. Paulo Luvualo de acções 4
Acções de Controlo e Avaliação
• Estruturar Órgão de Controle e Avaliação.
• Definir recursos e metodologias.
• Cadastrar unidades prestadoras de serviços.
• Alimentar bancos de dados nacionais.
• Consolidar informações necessárias
• Analisar resultados obtidos.
• Propor medidas correctivas.
• Interagir, integrar outras áreas e unidades
• Priorizar ações prévias à realização dos
serviços.
Prof. MSc. Paulo Luvualo 5
Acções de Controlo e Avaliação
• Enfatizar Necessidades dos usuários.
• Monitorar a Regularidade e fidedignidade das
informações.
• Articular Ações de programação com o controle e
avaliação.
• Identificar Prioridades políticas para alocação de
recursos.
• Priorizar Enfoque epidemiológico
• Reprogramar Alocação de recursos de forma
contínua.
• Fornecer informações aos Conselhos de Saúde.
• Subsidiar elaboração do Relatório de Gestão
anual. Prof. MSc. Paulo Luvualo 6
Conceitos de Avaliação
“Avaliar consiste fundamentalmente em fazer
um julgamento de valor a respeito de uma
intervenção ou sobre qualquer um de seus
componentes, com o objetivo de ajudar na
tomada de decisões.

Este julgamento pode ser resultado da


aplicação de critérios e normas (avaliação
normativa) ou se elaborar a partir de um
procedimento científico (pesquisa
avaliativa).” (CONTANDRIOPOULOS et al., 2001)
Prof. MSc. Paulo Luvualo 7
Conceitos de Avaliação

• Avaliar é fixar um valor de uma coisa,

mediante o qual se compara aquilo que deve

ser avaliado com um determinado critério ou

padrão (E. Cohem & R. Franco, 1988)

Prof. MSc. Paulo Luvualo 8


Conceitos de Avaliação
• Avaliação é um processo de reflexão e valoração crítica,

contínua e sistemática, que se refere a momentos e

factores que intervêm no desenvolvimento de um

programa, com fim de determinar quais podem ser,

estão sendo ou tem sido seus efeitos, resultados ou

conquistas (Caride Gómez, 1989)

Prof. MSc. Paulo Luvualo 9


Avaliação em Saúde

 Área ainda em construção conceitual e


metodológica, podem ser encontradas na
literatura de forma muito diversificada (House,31
1980).

(Novaes, H. Maria Dutilh, 2000)

Prof. MSc. Paulo Luvualo 10


Avaliação em Saúde
 Principais variáveis que orientam as decisões
conceituais e metodológicas: (1) objetivo da avaliação,
(2) posição do avaliador, (3) enfoque priorizado, (4)
metodologia predominante, (5) forma de utilização da
informação produzida, (6) contexto da avaliação, (7)
temporalidade da avaliação e (8) tipo de juízo formulado

 Tipos de avaliação: investigação avaliativa, avaliação


para decisão e avaliação para gestão
(Novaes, H. Maria Dutilh, 2000)

Prof. MSc. Paulo Luvualo 11


Tipos de Avaliação

Prof. MSc. Paulo Luvualo 12


Segmentações da Avaliação em Saúde

• Avaliação tecnológica em saúde

– Dimensões técnicas e econômicas das


tecnologias biomédicas e sanitárias

• Avaliação da qualidade em saúde

– Acreditação de serviços de saúde

(NOVAES, 2000)
Prof. MSc. Paulo Luvualo 13
Segmentações da Avaliação em Saúde

• Avaliação de sistemas, serviços e programas de


saúde

– Avaliação tecnológica

– Avaliação da qualidade

– Avaliação de implantação

(NOVAES, 2000)
Prof. MSc. Paulo Luvualo 14
Pesquisa e Avaliação

A Avaliação

Pesquisa não Pesquisa Avaliação


avaliativa avaliativa normativa

A Pesquisa

(GRIS, Universidade de Montreal, 1992)


Prof. MSc. Paulo Luvualo 15
Os Componentes de Uma Intervenção

(GRIS, Universidade de Montreal, 1992)


Situação
Problemática

Efeitos Objetivos

Serviços

Recursos

Contexto
Prof. MSc. Paulo Luvualo 16
Intervenção em Saúde e Planeamento
Situacional
• Momento explicativo
– Análise da Situação de Saúde
• Identificação de grupos populacionais
• Identificação e descrição dos problemas de
saúde
• Priorização dos problemas
• Explicação dos problemas (“nós críticos”)
• Identificação e seleção preliminar das
intervençõesProf. MSc. Paulo Luvualo 17
Intervenção em Saúde e Planeamento
Situacional
• Momento normativo
– Definição da situação-objectivo
• Identificação dos cenários prováveis
(favoráveis e desfavoráveis)
• Elaboração dos objetivos no longo, médio
e curto prazos
• Análise de coerência interna (DS) e
externa (políticas municipal, estadual e
nacional de saúde)
Prof. MSc. Paulo Luvualo 18
Intervenção em Saúde e Planeamento
Situacional
• Momento estratégico
– Desenho estratégico
• Definição das intervenções sobre os “nós
críticos”
• Análise de direcionalidade (concernente
aos objectivos definidos)
• Análise de viabilidade
• Elaboração de projectos dinamizadores
Prof. MSc. Paulo Luvualo 19
Intervenção em Saúde e Planeamento
Situacional

• Momento tático-operativo

– Gerência tático-operativa:
• Organização do sistema de direção
• Programação operativa detalhada
• Definição e implantação do sistema de
acompanhamento e avaliação

Prof. MSc. Paulo Luvualo 20


Avaliação Normativa

(GRIS, Universidade de Montreal, 1992)


Situação
Problemática

Avaliação de
resultados Efeitos Objetivos
Avaliação de
processo Serviços
Avaliação de
estrutura Recursos

Contexto
Prof. MSc. Paulo Luvualo 21
Avaliação do Resultado
 Descreve o estado de saúde do indivíduo ou da população
como resultado da interacção ou não com os serviços de
saúde;
 Sua medida e avaliação constituem o que existe de mais
próximo em termos de avaliação do cuidado total;
 Metodologias que utilizam medidas de resultado:
– medidas de capacidade física e estado funcional,
– inventários de saúde mental,
– medida do impacto das doenças sobre o comportamento
dos indivíduos (Perfil de Impacto da Doença -SIP),
– medida de percepção pessoal da saúde geral.

Prof. MSc. Paulo Luvualo 22


Avaliação do Processo
 Descreve as atividades do serviço de atenção à saúde;
 Análise da competência médica no tratamento dos
problemas de saúde, isto é, o que é feito para o paciente com
respeito à sua doença ou complicação particular;
 Os critérios são estabelecidos pelo estudo da eficácia de
práticas médicas rotineiras;
 A metodologia dos estudos de processo pode ser dividida de
duas maneiras:
 observação direta da prática,
 estudos baseados nos registros médicos.

Prof. MSc. Paulo Luvualo 23


Avaliação da Estrutura
 Características dos recursos que se empregam na atenção
à saúde.
 Componentes:
– organização administrativa da atenção médica;
– descrição das características das instalações;
– fundamentalmente em relação à sua adequação com as
normas vigentes;
– perfil dos profissionais empregados, seu tipo,
preparação e experiência.
Prof. MSc. Paulo Luvualo 24
Pesquisa Avaliativa

(GRIS, Universidade de Montreal, 1992)


Situação
Avaliação de
implantação Problemática

Efeitos Objectivos

Serviços

Recursos

Contexto
Prof. MSc. Paulo Luvualo 25
Monitoramento e Avaliação

• Objetivo Geral:
• Instrumentalizar o Sistema de Saúde e os
serviços de saúde para a tomada de decisão,
melhoria da qualidade da atenção à saúde e
redução de riscos e eventos adversos
associados a assistência à saúde.

Prof. MSc. Paulo Luvualo 26


Monitoramento e Avaliação
• Objetivos Específicos:
• Desenvolver instrumentos que permitissem o
monitoramento e a avaliação;
• Harmonizar os critérios de avaliação de serviços de
saúde;
• Estimular o desenvolvimento de uma cultura de
avaliação de serviços de saúde;
• Estimular a utilização de indicadores para avaliação de
serviços.
Prof. MSc. Paulo Luvualo 27
A Auditoria

Auditoria Interna Auditoria Inspectiva


Médica e Clínica
Voluntário Caráter institucional
Formativo Normativo
Não comporta sanções Comporta sanções

AVALIAÇÃO CONTROLE E
MONITORAMENTO

Prof. MSc. Paulo Luvualo 28


Categorias para Avaliação da Qualidade em
Saúde

• Efetividade
• Eficácia (produzir resultado desejado)
• Eficiência (produzir resultados à baixo custo)
• Eqüidade
• Aceitabilidade
• Acessibilidade
• Adequação
• Qualidade científico-técnica

(VUORI, 1991)

Prof. MSc. Paulo Luvualo 29


O Tripé da Avaliação da Qualidade

O Gerente
Qualidade Gerencial

O Paciente O Profissional
Qualidade Percebida Qualidade Prestada Qualidade Técnica
Prof. MSc. Paulo Luvualo 30
Componentes de um Plano de Avaliação

• Definir os objetivos da avaliação.


• Selecionar os indicadores adequados para a
avaliação.
• Definir que dados necessitam ser colectados
para a avaliação.
• Identificar os métodos, técnicas e
instrumentos de coleta de dados adequados
para a avaliação.

(SERAPIONI, 2002)

Prof. MSc. Paulo Luvualo 31


Componentes de um Plano de Avaliação

• Analisar, interpretar e comparar os resultados


obtidos.
• Propor, ao final do processo avaliativo,
recomendações para implementar ações
correctivas.
• Elaborar um cronograma para o processo avaliativo.
• Fixar recursos necessários para realizar a avaliação.

(SERAPIONI, 2002)

Prof. MSc. Paulo Luvualo 32


Bibliografia Básica

• LIRA, G.V. Sistema de controle e avaliação:


aspectos teóricos e metodológicos. Sobral:
Faculdade de Medicina da UFC, 2005, 30 p,
mimeografado.
• TEIXEIRA, C.F. Planejamento e programação
situacional em distritos sanitários: metodologia e
organização. In: MENDES, E.V. (Org.). Distrito
sanitários: o processo social de mudança das
práticas sanitárias do Sistema Único de Saúde. São
Paulo: Hucitec, 1995, p.237-266.

Prof. MSc. Paulo Luvualo 33

Potrebbero piacerti anche