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NEP

NUCLEO DE EDUCAÇÃO
PERMANENTE

Enfª Ana Carolina da Silva Costa


Enfª Denise Kelly de Lima Araújo
Enfª Maria Sodônia Moura
Enfª Ralessandra Moura
CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS
TÉCNICA DE CURATIVO
• Em um ambiente onde seja em uma Uti, enfermaria,
ou na residência do cliente, é indispensável o bom
conhecimento técnico para realizar os curativos,
acompanhar as cicatrizações e controlar as possíveis
infecções.
TÉCNICA DE CURATIVO
• Quem poderá avaliar as feridas, e indicar o tipo de
tratamento, é o enfermeiro, onde o mesmo realiza o
exame físico e a anamnese. O técnico de enfermagem as
executa, de forma correta, anota os aspectos e
características da ferida, e acompanha juntamente com o
enfermeiro a evolução da mesma.

• Um bom curativo começa com uma boa preparação do


carro de curativos. Este deve ser completamente limpo.
Deve-se verificar a validade de todo o material a ser
utilizado. Quando houver suspeita sobre a esterilidade do
material que deve ser estéril, este deve ser considerado
não estéril e ser descartado. Deve verificar ainda se os
pacotes estão bem lacrados e dobrados corretamente.
TÉCNICA DE CURATIVO
• O próximo passo é um preparo adequado do
paciente. Este deve ser avisado previamente que o
curativo será trocado, sendo a troca um
procedimento simples e que pode causar pequeno
desconforto. Os curativos não devem ser trocados no
horário das refeições. Se o paciente estiver numa
enfermaria, deve-se usar cortinas para garantir a
privacidade do paciente. Este deve ser informado da
melhora da ferida. Esse métodos melhoram a
colaboração do paciente durante a troca do curativo,
que será mais rápida e eficiente.
TÉCNICA DE CURATIVO
• A limpeza das mãos com água e sabão, que deve ser
feita antes e depois de cada curativo.
• O instrumental a ser utilizado deve ser esterilizado; deve
ser composto de pelo menos uma pinça anatômica (par
de ferro), duas hemostáticas e um pacote de gaze; e
toda a manipulação deve ser feita através de pinças e
gazes, evitando o contato direto e consequentemente
menor risco de infecção.
TÉCNICA DE CURATIVO
• Deve ser feita uma limpeza da pele adjacente à ferida,
utilizando uma solução que contenha sabão, para
desengordurar a área, o que removerá alguns patógenos
e vai também melhorar a fixação do curativo à pele. A
limpeza deve ser feita da área menos contaminada para
a área mais contaminada, evitando-se movimentos de
vai-e-vem.
TÉCNICA DE CURATIVO
• Nas feridas cirúrgicas, a área mais contaminada é a pele
localizada ao redor da ferida, enquanto que nas feridas
infectadas a área mais contaminada é a do interior da
ferida.
• Deve-se remover as crostas e os detritos com cuidado;
lavar a ferida com soro fisiológico em jato, ou com PVPI
aquoso (em feridas infectadas, quando houver sujidade e
no local de inserção dos cateteres centrais); por fim fixar
o curativo com atadura ou micropore.
CURATIVO LIMPO
• Ferida limpa e fechada:
• o curativo limpo e seco deve ser mantido oclusivo por 24
horas.
• após este período, a incisão pode ser exposta e lavada
com água e sabão.
• utilizar PVPI tópico somente para ablação dos pontos.
CURATIVO COM DRENO
• O curativo do dreno deve ser realizado separado do da incisão e o
primeiro a ser realizado será sempre o do local menos contaminado.
• O curativo com drenos deve ser mantido limpo e seco. Isto significa
que o número de trocas está diretamente relacionado com a quantidade
de drenagem.
• Se houver incisão limpa e fechada, o curativo deve ser mantido
oclusivo por 24 horas e após este período poderá permanecer exposta
e lavada com água e sabão.
• Sistemas de drenagem aberta (p.e. penrose ou tubulares), devem ser
mantidos ocluídos com bolsa estéril ou com gaze estéril por 72 horas.
Após este período, a manutenção da bolsa estéril fica a critério médico.
• Os drenos de sistema aberto devem ser protegidos durante o banho.
CURATIVO CONTAMINADO
• Estas normas são para feridas infectadas e feridas abertas
ou com perda de substância, com ou sem infecção. Por
estarem abertas, estas lesões são altamente susceptíveis à
contaminação exógena.
• O curativo deve ser oclusivo e mantido limpo e seco.
• O número de trocas do curativo está diretamente
relacionado à quantidade de drenagem, devendo ser
trocado sempre que úmido para evitar colonização.
• O curativo deve ser protegido durante o banho.
• A limpeza da ferida deve ser mecânica com solução
fisiológica estéril.
• A anti-sepsia deve ser realizada com PVP-I tópico.
CURATIVO CONTAMINADO
• As soluções anti-sépticas degermantes são contra-indicadas em
feridas abertas, pois os tensoativos afetam a permeabilidade das
membranas celulares, produzem hemólise e são absorvidos pelas
proteínas, interferindo prejudicialmente no processo cicatricial.
• Gaze vaselinada estéril é recomendada nos casos em que há
necessidade de prevenir aderência nos tecidos.
• Em feridas com drenagem purulenta deve ser coletada cultura
semanal (swab), para monitorização microbiológica.
TIPOS DE TECIDOS

GRANULAÇÃO ESFACELO

NECROSADO
O QUE OBSERVAR E ANOTAR SOBRE AS
FERIDAS:
• ƒLocalização anatômica ƒ
• Aspecto dos Tecidos Adjacentes: Edema, Coloração, Pulso.
• Em caso de dúvida, comparar com o membro não acometido
pela ferida. ƒ
• Medidas da Ferida – mensurar em sua extensão e
profundidade em centímetros na admissão e semanalmente
para observar a evolução do tratamento.
• No caso de haver exposição óssea, prevenir osteomielite. ƒ
• Aspecto e quantidade do exsudato: Seroso, purulento,
Sanguinolento, misto. ƒ
• Bordos da ferida: Contração, Maceração, Integridade ƒ
• Tecidos da ferida: Granulação, Esfacelo, Necrose.
COLETA DE MATERIAL
• A coleta de material, para avaliação de microorganismos
nas feridas, deve ser feita com técnica asséptica, após a
limpeza da ferida com soro fisiológico 0.9% e,
preferencialmente, aspirar o exsudato (se houver
coleções fechadas). Se não for possível, o swab só tem
valor se colhido profundamente em tecido limpo (livre de
esfacelo e necrose) para não dar falso resultado, ou seja,
detectar apenas a colonização da ferida. O material
colhido deve ser encaminhado ao laboratório o mais
brevemente possível.
PLACAS DE HIDROCOLÓIDES
• Os Hidrocolóides são curativos contendo agentes em formato
gelatinoso, geralmente carboximetilcelulose sódica (NaCMC), pectina
e gelatina.
• Atuam por interação com os exsudatos formando um composto
úmido gelatinoso entre o curativo e o leito da úlcera; este composto
propicia o desbridamento autolítico, otimizando assim a formação do
tecido de granulação.
• Por outro lado, acredita-se que, proporcionando uma cobertura das
terminações nervosas expostas no leito da ferida, os Hidrocolóides
também auxiliam na diminuição da dor.
PLACAS DE HIDROCOLÓIDES
• Os Hidrocolóides diminuem os eventos infecciosos na
medida em que oferecem certa barreira bacteriana. É
preciso estar atento para a possibilidade de proliferação
de anaeróbios em determinados pacientes.
CURATIVO
• É necessário esclarecer que o tratamento de cicatrização
de feridas não é ato privativo do enfermeiro. Portanto,
é importante deixar claro que o tratamento de
cicatrização de feridas não se restringe a um
procedimento de curativo.
• A definição de curativo, contida no Manual de Curativos
da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar da
Santa Casa de Misericórdia de Goiânia/GO, diz que “o
curativo é um meio terapêutico que consiste na
limpeza e aplicação de uma cobertura estéril em uma
ferida, quando necessário, com a finalidade de
promover a rápida cicatrização e prevenir a
contaminação ou infecção”.
OBRIGADA!!!

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