Psicológicos do Puerpério Andressa Nunes Andressa Pereira Augusto Engel Jorge F. Galarreta Gravidez
• O período gestacional elicia mudanças psicológicas,
fisiológicas e sociais, principalmente na vida da mulher e na de quem se encontra a sua volta. Nascimento • Considerado um acontecimento natural, mas permeado de diversos significados culturais.
• Desmistificação do bebê imaginário ou ideal.
Puerpério
• Período responsável por acentuar a sensibilidade da mulher,
podendo levá-la a um estado de confusão e até mesmo de desespero. Aspectos Psicossociais • O período puerperal pode ser visto como uma miscelânea de sentimentos ambíguos.
• Por exemplo: estar contente e insegura ou deprimida ao
mesmo tempo. • Stern (1997) – “constelação da maternidade”
• Na volta ao lar, as possíveis preocupações que antes pareciam
estar longe, agora tornam-se reais.
• No hospital, a puérpera tem toda uma estrutura preparada, já
em casa, ela pode sentir perda de proteção. • Apoio da rede social é fundamental para a mulher.
• A ausência do apoio da rede de contatos poderá acarretar,
para a mulher, insuficiência da função materna. • As etapas da gestação, do parto e do puerpério podem representar, para a mulher, novas fases da vida.
• Humor pós-parto (depressão pós parto):É uma depressão
moderada a severa que começa a partir da segunda ou terceira semana após o parto.
• Tristeza pós-parto: Atinge 70% das mulheres nos primeiros dez
dias após o parto, é passageira e não prejudica o funcionamento. PERÍODO NEONATAL • É um período de extrema importância nos primeiros anos de vida da criança, consiste em cuidados parentais adequados e de qualidade.
• A base de um bom desenvolvimento da personalidade e da
saúde mental do bebê está estreitamente ligada a uma boa ligação com seus pais e irmãos.
• É dever dos pais suprir as necessidades do bebê dispondo de
comprometimento emocional. APEGO • Caracterizado como uma ligação emocional reciproca e duradoura entre uma criança e um cuidador, cada um deles tendo sua parcela de contribuição.
• Desejo do bebê de estar com uma pessoa preferida, percebida
como mais forte e capaz de diminuir sua ansiedade assegurando-lhe sua segurança.
• A quantidade de tempo que o bebê e o cuidador ficam juntos
não é tão importante quanto a quantidade de atividades realizada por ambos. APEGO • No caso do recém nascido ficar privado de interações com o cuidador poderá desenvolver um transtorno de apego, caracterizado por patologias biopsicossociais.
• O apego inicia-se na vida intra-uterina e poderá ou não ser
fortalecido e firmado durante a infância.
• Há um padrão passado geralmente de geração em geração
relacionado á forma de cuidados a criança. A RELAÇÃO MÃE-BEBÊ NA FASE PUERPERAL • Princípio de conservação da energia libidinal
• Enamoramento da mãe para com seu bebê
• Durante o período gestacional há uma idealização do bebê, a
mãe constrói uma representação mental para seu filho
• As ligações formadas a partir de experiências de
relacionamento nos três primeiros anos de vida podem estruturar a experiência de todo ciclo vital A MÃE DEPRIMIDA • Mães deprimidas perdem a capacidade de estabelecer sintonia suficiente com o bebê
• Deficiência no desenvolvimento do relacionamento
interpessoal
• A depressão pós parto ocasiona uma ruptura no
funcionamento da díade mãe-bebê
• Falhas de atenção, na comunicação verbal e visual e na
interação (tocar, sorrir)
• Pode atingir o desenvolvimento cognitivo e emocional do
bebê REFERÊNCIAS • GIARETTA, D.; FAGUNDEZ, F. Aspetos Psicológicos do Puerpério: Uma revisão. Revista Psicologia PT, P 1-8, 2015.