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INSTITUCIONALISTA
AUTOANÁLISE E AUTOGESTÃO
Prof. Dr. Roberto Menezes de Oliveira
Universidade Católica de Brasília
Curso de Psicologia
Psicologia Institucional
O MOVIMENTO INSTITUCIONALISTA: A AUTO-ANÁLISE E A AUTOGESTÃO
* Profissionais
* Intelectuais
* Experts (Estado, Empresas, Corporações)
* Estado – controle e hegemonia sobre a Sociedade
Necessidades básicas
primeira ideia
demandas espontâneas através da exigência de
produtos e serviços
segunda ideia
não existem demandas espontâneas, a noção de
necessidade é produzida e a demanda é modulada
Alienação do saber de
• sua vida
• suas necessidades
• seus desejos
• suas demandas
• suas limitações
O MOVIMENTO INSTITUCIONALISTA: A AUTO-ANÁLISE E A AUTOGESTÃO
AUTOANÁLISE
AUTOGESTÃO
O MOVIMENTO INSTITUCIONALISTA: A AUTO-ANÁLISE E A AUTOGESTÃO
AUTOANÁLISE
• (...) as comunidades mesmas, como protagonistas de seu
problemas, de suas necessidades, de suas demanda
possam enunciar, compreender, adquirir ou readquirir um
vocabulário próprio que lhes permita saber acerca de su
vida. E não que alguém venha de fora ou de cima para dize
lhes quem são, de que necessitam e o que devem pedir,
que procurar conseguir e o que puderam ou não consegui
(Baremblitt, 1996:17)
O MOVIMENTO INSTITUCIONALISTA: A AUTO-ANÁLISE E A AUTOGESTÃO
AUTOANÁLISE E AUTOGESTÃO
• Comunidade se articula, se institucionaliza, se
organiza para construir os dispositivos
necessários para produzir, ela mesma, ou para
conseguir, os recursos de que precisa para o
melhoramento de sua vida sobre a terra
(Baremblitt, 1996: 18)
O MOVIMENTO INSTITUCIONALISTA: A AUTO-ANÁLISE E A AUTOGESTÃO
autoanálise e a autogestão?
O MOVIMENTO INSTITUCIONALISTA: A AUTO-ANÁLISE E A AUTOGESTÃO
• Autoanálise (Coletiva)
• No decorrer da intervenção, consiste em promover a expressão indiscriminada de toda e
qualquer fala que ocorrer ao coletivo, quer a partir de uma estratégia dada (oficina,
workshop, exercícios), quer de forma espontânea.
• O material que emerge a partir da autoanálise é determinado pelo saber coletivo alienado.
• A autoanálise contrapõe-se principalmente à censura do saber dominante, então se trata
de manter a autoanálise livre das sansões das classes dominantes.
• Autogestão (Coletivos)
• Atitude do interventor, onde este deve ser neutro quanto aos valores religiosos, morais e
sociais, não dirigindo a intervenção em função de uma ideologia qualquer, abstendo-se
igualmente de qualquer conselho.
• Neutralidade quanto aos pedidos de respostas imediatas do grupo e, por fim, quanto ao
discurso do coletivo, não privilegiando a priori, em função de filiações ideológicas, um
determinado fragmento ou um determinado tipo de significações (regra de abstinência).
• Atitude de mediação pelo discurso coletivo.
• Promoção da diversidade de falas; da independência; da autonomia; e da construção
(resgate) do saber coletivo.
Exemplo
http://www.jeri.org.br/
Bibliografia consultada
• BAREMBLITT, G. Capítulo 1. O Movimento Institucionalista, A Autoanálise e a
Autogestão. Em: Compêndio de análise institucional e outras correntes: teoria e
prática. Rio de Janeiro: 3ed, Ed. Rosa dos Tempos, 1996.