O OBREIRO E SUAS FINANCAS
No Texto 2 da Ligao anterior, tratamos da mordomia do dinheiro e de outros bens que
Deus nos tem confiado. Como o assunto ali tratado pareceu destinado mais aos leigos, julgamos
necessario escrever este Texto tratando da administrapdo das finangas do obreiro cristo.
Reconhecemos 0 fato de que, no Brasil, nem todos os obreiros que servem 4 denomina-
gao “Assembléia de Deus”, vivem as expensas dos coftes de uma igreja; por isso tém liberdade
de trabalhar para si mesmo durante o dia, reservando apenas as noites e os fins de semana para
atender ao trabalho que lhe é confiado. Enquanto isto, so aqueles que dao tempo integral no
ministério € que tém sustento da parte da igreja, Sao estes os obreiros que, além de viverem para
o Evangelho, vivem também do Evangelho.Uma Questéio a Considerar
Na nossa patria nfo ha o que poderiamos considerar uma forma tnica de sustento do
obreiro cristéo. Como diferentes so as circunstAncias que se lhe oferece, diferentes também sao
as maneiras como ele é assalariado pelo trabalho que realiza, dentre os quais destacariamos os
seguintes:
1. Ha casos de igrejas que por serem tao pequenas em niimero de membros, e por
seus membros terem to poucas posses financeiras, entregam toda sua renda, inclusive dizimos,
para 0 sustento do seu obreiro, no caso um pastor.
Em alguns casos, esses obreiros recebem uma ajuda mensal, enviada em forma de
donativo por uma caixa pré-evangelizagao, em geral mantida pela Convengao da sua greja no
seu Estado. Isto acontece principalmente nos Estados do Norte e do Nordeste. Na maioria das
vezes essa ajuda simboliza mais aquilo que a Convengio gostaria de dar se pudesse, do que
aquilo que 0 obreiro de fato necessita.2. Hao caso daqueles obreiros que, por servirem a uma prdspera igreja, recebem um
salirio condigno com a fungo que exercem, podendo assim possuir uma boa casa, transporte ¢
colégio para os filhos. 0 ideal seria que todos os obreiros cristdos tivessem pelo menos supridas
suas necessidades comuns.
3. Finalmente, hé aquele tipo de obreiro sobre o qual nem deviamos falar, Szio aque-
les que, apesar de bem assalariados pela igreja, usurariamente ainda tomam mais para si. Hi
ainda aqueles que, enquadrados no primeiro caso, quando a igreja cresce em numero de mem-
bros ¢ em finangas, eles ndo alteram a pratica inicial, sem se darem conta que isso depde contra
sua pessoa e seu ministério pessoal.