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Psicologia Integrada

Questões 8 a 10
Validade de testes
 A validade de um teste evidencia se o instrumento de fato atende à sua finalidade, ou
seja, se ele realmente avalia o que se espera que avalie. Os estudos correlacionais são
importantes para a validação de um teste e sua validade é tanto maior quanto mais
significativos forem os índices de correlação. Nesta questão, trata-se da validade do teste
Bateria de Provas de Raciocínio BPR-5, um instrumento de avaliação de habilidades
cognitivas – inteligência geral e aptidões. O estudo aqui relatado teve por objetivo avaliar
a capacidade preditiva do teste quanto à provável ocorrência de acidentes de trabalho em
função de capacidades cognitivas dos trabalhadores. Esse instrumento é utilizado para
medir habilidades relativas ao raciocínio verbal, abstrato, mecânico, espacial e numérico.
 A construção de instrumentos de avaliação deve atender aos seguintes critérios básicos:
ser fundamentado teoricamente e obedecer aos parâmetros de validade, precisão ou
fidedignidade e padronização. Desses critérios, o de “validade” garante que o instrumento
meça efetivamente o que se propõe a medir. Ao sujeitarmos o próprio critério de
“validade” à necessária avaliação é preciso considerar a “validade de construto”, que indica
se o instrumento produz resultados compatíveis com os obtidos por meio de outros
instrumentos criados para o mesmo fim; a “validade de conteúdo”, que indica se o
instrumento mede efetivamente todos os aspectos do fenômeno em questão – e somente
eles; e a “validade de predição”, que indica se o instrumento pode predizer com
acuidade.

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O coeficiente de correlação
 O coeficiente de correlação varia entre menos 1 e mais 1 (-1 e +1). Uma
correlação próxima a zero indica que duas variáveis não estão relacionadas. Uma
correlação positiva indica que duas variáveis movem-se no mesmo sentido e a
relação é tanto mais forte quanto mais a correlação aproxima-se de mais 1 (+1).
Uma correlação negativa indica que duas variáveis movem-se em sentidos
opostos e que a relação também fica tanto mais forte quanto mais próxima de
menos 1 (-1) estiver a correlação. Duas variáveis perfeitamente correlacionadas
positivamente (r=1) movem-se em perfeita proporção no mesmo sentido,
enquanto duas variáveis perfeitamente correlacionadas negativamente (r=-1)
movem-se em perfeita proporção em sentidos opostos. O coeficiente de
correlação varia entre menos 1 e mais 1 (-1 e +1), conforme o esquema:

-1_______-0,75_______-0,5_______-0,25_______0_______+0,25_______+0.5_______+0,75_______+1
perfeita alta média baixa ausente baixa média alta perfeita
Negativa Positiva

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Questão 8
Estabeleceram-se correlações entre os dados referentes a acidentes de
trabalho de 79 funcionários de uma empresa de energia elétrica com os
escores obtidos por esses funcionários nos cinco testes da Bateria de Provas
de Raciocínio BPR-5, padronizada com amostra de sujeitos de 11 a 18
anos. Os funcionários foram agrupados conforme o tempo de experiência:
o Grupo I, com 1 a 5 anos de trabalho em linha elétrica viva; o Grupo II,
com 6 a 24 anos de experiência na mesma área. O resultado das
correlações é apresentado na tabela:

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 Observa-se na tabela apresentada no enunciado da questão
que o Grupo 1, constituído por trabalhadores com menos
experiência (de 1 a 5 anos de trabalho), apresentou
resultados de correlação negativa, o que indica que quanto
maiores as habilidades cognitivas, menor o risco de
ocorrência de acidentes de trabalho. Dentre esses resultados,
mostraram-se mais significativos os obtidos nos testes de
Raciocínio Verbal e Raciocínio Espacial, ambos abaixo de 0,3.
Esses dados confirmam a validade preditiva do teste quando
relaciona melhores níveis de habilidades cognitivas dos
trabalhadores iniciantes às menores probabilidades de
ocorrência de acidentes.

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Questão 8

As análises correlacionais indicam evidências de validade do


instrumento em relação à maior e à menor probabilidade de
ocorrerem acidentes de trabalho. O teste mais válido na
correlação com os acidentes de trabalho é o de
O resultado total nas diversas provas evidencia que somente
a prova de Raciocínio Verbal apresentou correlação negativa
significativa (-0,241), revelando que quanto maior a
A. Raciocínio Abstrato capacidade de raciocínio verbal dos funcionários,
independentemente do tempo de experiência na função,
B. Raciocínio Verbal menor a chance de ocorrerem acidentes de trabalho.
Considerando os resultados gerais (apresentados na coluna
C. Raciocínio Mecânico “Total Geral”), o teste de Raciocínio Verbal apresentou
correlação significativamente mais alta do que os outros
D. Raciocínio Espacial com o total de acidentes. Isso indica que sua validade
sobrepuja a validade dos demais testes. Assim, as análises
correlacionais realizadas evidenciam a validade do
E. Raciocínio Numérico instrumento em relação à maior e à menor probabilidade de
ocorrência de acidentes de trabalho e apontam o teste de
Raciocínio Verbal como o mais válido na correlação com os
Psicologia integrada - questões 8 a 10 acidentes de trabalho.
No caso descrito, em que foi utilizada a Bateria de Provas de Raciocínio BPR-5, O

Questão 8
para verificar possíveis correlações entre habilidade para raciocinar e acidentes de
trabalho, o teste de Raciocínio Abstrato teve por resultados -0,065 (total geral); -
0,0398 (acidentes no Grupo 1); e 0,144 (acidentes no Grupo 2). Assim, esse teste
apresentou correlação negativa baixa entre os trabalhadores do Grupo 1, o que
indica fraca relação entre essa aptidão e a ocorrência de acidentes de trabalho
entre os funcionários cujo tempo de experiência varia entre 1 e 5 anos de trabalho
em linha elétrica viva. A correlação positiva baixa observada entre os
trabalhadores do Grupo 2, embora também indique fraca relação entre essa
aptidão e a ocorrência de acidentes de trabalho, mostra simultaneamente que,
A. Raciocínio Abstrato quanto maior a capacidade de raciocínio abstrato, maior a chance de ocorrência
de acidentes de trabalho entre os funcionários cujo tempo de experiência varia
B. Raciocínio Verbal entre 6 e 24 anos.

C. Raciocínio Mecânico No caso descrito, o teste de Raciocínio Mecânico teve por


resultados -0,077 (total geral); -0,297 (acidentes no Grupo 1) e
D. Raciocínio Espacial 0,109 (acidentes no Grupo 2). Assim, nesse teste não ocorreram
correlações significativas.
E. Raciocínio Numérico
No caso descrito, o teste de Raciocínio Espacial teve por resultados -
0,161 (total geral); -0,421 (acidentes no Grupo 1); e 0,087 (acidentes no
. No caso descrito, o teste de Raciocínio
Grupo 2). Assim, esse teste apresentou um índice de correlação negativa
Numérico teve por resultados -0,068 (total
no Grupo 1 e correlação positiva no Grupo 2, indicando que quanto
geral); -0,123 (acidentes no Grupo 1); e -
maior a capacidade de raciocínio espacial, maior a chance de ocorrência
0,013 (acidentes no Grupo 2). Assim, não
de acidentes de trabalho entre os funcionários cujo tempo de experiência
houve ocorrência de correlações
varia entre 6 e 24 anos.
significativas porque o coeficiente de
relação encontra-se muito próximo ao zero.
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A expressão das emoções
no homem e nos animais
 Em 1859, ao publicar A origem das espécies, Charles Darwin trazia
ao mundo sua arrojada teoria da evolução pela seleção natural.
Preocupado com a aceitação que teriam suas teses anticriacionistas,
publicou nos anos seguintes livros fundamentais para sustentar a
teoria que lançara, entre eles, A expressão das emoções no homem e
nos animais.
 Nesta obra, lançada originalmente em 1872, Darwin demonstra que
os animais também sentem raiva, medo, ciúme, manifestados por
meio das expressões - que ele examina e explica do ponto de vista de
sua funcionalidade no processo de adaptação do indivíduo ao meio: a
cobra cascavel, por exemplo, faz do som de seu guizo um sinal para
espantar predadores. Mas é ao falar das complexas emoções e
expressões do homem que Darwin vai mais longe. Ele defende que
algumas de nossas expressões são resquícios herdados de
antepassados primitivos, comuns ao homem e a outros animais. Mais:
Darwin sustenta que muitas de nossas expressões são inatas e não
aprendidas, já que se repetem em homens das mais variadas culturas.
 É nesse ponto que o livro ultrapassa em muito o projeto inicial de
sustentar a teoria da evolução e inaugura o estudo dos aspectos
biológicos do comportamento, uma das vertentes das neurociências

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Questão 9
Alegria, tristeza, medo, prazer e raiva são exemplos do fenômeno da emoção. Para seu estudo,
costuma-se distinguir um componente central, subjetivo, e um componente periférico, o
comportamento emocional. O componente periférico é a maneira como a emoção se expressa e
envolve padrões de atividade motora, somática e visceral, que são característicos de cada tipo de
emoção e de cada espécie. Assim por exemplo, a raiva manifesta-se de maneira muito diferente no
homem, no gato ou em um galo garnisé. A alegria no homem se expressa pelo riso, no cachorro pelo
abanar da cauda. O choro é uma expressão da tristeza, característica do homem (para um estudo
comparativo sobre a expressão das emoções, veja o clássico e ainda atual livro de Charles Darwin "The
expression of the emotions in man and animals, London, John Murray, 1872). A distinção entre o
componente interno, subjetivo, e o componente externo, expressivo da emoção, é, pois, importante
para seu estudo.
A. A conexão do hipotálamo com o córtex cerebral e sistema límbico demonstram sua participação
no processamento do comportamento emocional
B. A amígdala, presente no lobo da ínsula, é responsável pelo processamento das emoções.
C. Pode-se dizer que o componente subjetivo das emoções está ligado à experiências pessoais
passadas, às diferentes culturas e a situações pessoais atuais.
D. Pode-se exemplificar o componente periférico da emoção como a expressão corporal de um
ator em uma peça teatral, que pode chorar sem sentir qualquer emoção verdadeira.
E. Não se pode separar os componentes central e periférico da emoção. Sempre que se tem um
componente subjetivo com certeza tem-se a expressão deste componente, ou seja, o
comportamento

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Questão 9
Alegria, tristeza, medo, prazer e raiva são exemplos do fenômeno da emoção. Para seu estudo, costuma-se
distinguir um componente central, subjetivo, e um componente periférico, o comportamento emocional.
O componente periférico é a maneira como a emoção se expressa e envolve padrões de atividade motora,
somática e visceral, que são característicos de cada tipo de emoção e de cada espécie. Assim por exemplo, a
raiva manifesta-se de maneira muito diferente no homem, no gato ou em um galo garnisé. A alegria no
homem se expressa pelo riso, no cachorro pelo abanar da cauda. O choro é uma expressão da tristeza,
característica do homem (para um estudo comparativo sobre a expressão das emoções, veja o clássico e
ainda atual livro de Charles Darwin "The expression of the emotions in man and animals, London, John
Murray, 1872). A distinção entre o componente interno, subjetivo, e o componente externo, expressivo da
emoção, é, pois, importante para seu estudo.
A. A conexão do hipotálamo com o córtex cerebral e sistema límbico demonstram sua participação no
processamento do comportamento emocional
B. A amígdala, presente no lobo da ínsula, é responsável pelo processamento das emoções.
C. Pode-se dizer que o componente subjetivo das emoções está ligado à experiências pessoais passadas,
às diferentes culturas e a situações pessoais atuais.
D. Pode-se exemplificar o componente periférico da emoção como a expressão corporal de um ator em
uma peça teatral, que pode chorar sem sentir qualquer emoção verdadeira.
E. Não se pode separar os componentes central e periférico da emoção. Sempre que se
tem um componente subjetivo com certeza tem-se a expressão deste componente, ou
seja, o comportamento
A emoção não pode ser separada em
componentes internos e externos, pois ela é
vivida como uma descarga visceral que não pode
Psicologia integrada - questões 8 a 10 ser controlada e nem parada.
Questão 10
Um psicólogo pesquisador expôs um de seus pacientes com quadro
clínico depressivo a um novo tratamento. Registrou a frequência com
que ocorriam os comportamentos depressivos em três momentos:
antes de iniciar o tratamento, durante o tratamento e após
interrompê-lo. O gráfico abaixo representa hipoteticamente os
resultados obtidos.

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Questão 10
A partir desses resultados, o tratamento aplicado mostra-se:
I. seguramente eficaz, pois a redução constante dos comportamentos
depressivos ao longo do tratamento é clara e inequívoca.
II. possivelmente eficaz, pois a redução dos comportamentos depressivos já
ocorria antes mesmo do seu início.
III. provavelmente eficaz, pois os comportamentos depressivos reduziram-se
durante o tratamento.
IV. certamente eficaz, pois os comportamentos mantiveram-se baixos mesmo
após a sua interrupção.
É correto APENAS o que se afirma em:
A. I.
B. III.
C. I e IV.
D. II e III.
E. II e IV.

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INCORRETA. De fato, houve redução dos comportamentos

Questão 10 depressivos ao longo do tratamento, mas as oscilações


observadas tanto no decorrer do tratamento quanto no pós-
tratamento não nos permitem assegurar inequivocamente sua
I. seguramente eficaz, pois a eficácia.
redução constante dos
comportamentos depressivos ao
longo do tratamento é clara e CORRETA. A redução de frequência de
inequívoca. comportamentos depressivos é observada no gráfico
mesmo antes do início do tratamento (de
II. possivelmente eficaz, pois a aproximadamente 270 para aproximadamente 180),
redução dos comportamentos mas a redução observada durante o tratamento foi
depressivos já ocorria antes bem mais significativa: de 180 para 55.
mesmo do seu início.
III. provavelmente eficaz, pois os
comportamentos depressivos CORRETA. Durante o tratamento, entre o 4º e o 13º dia, o
reduziram-se durante o número de comportamentos depressivos decresceu de
aproximadamente 180 para aproximadamente 55. Trata-se de
tratamento. um resultado significativo o bastante para afirmarmos a
IV. certamente eficaz, pois os provável eficácia do tratamento.
comportamentos mantiveram-se
baixos mesmo após a sua INCORRETA. Além da afirmativa I não estar correta, o
interrupção. número de comportamentos depressivos se manteve baixo,
mas aumentou no dia seguinte à conclusão do tratamento,
 ALTERNATIVA D decaiu no segundo dia pós-tratamento e aumentou
novamente no terceiro dia pós-tratamento. Tais dados não são
suficientes para garantir inequivocamente a eficácia do
Psicologia integrada - questões 8 a 10 tratamento.

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