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Infecções do trato

Respiratório Inferior

Enfª. Suelen Magna de Faria


 PNEUMONIA
PNEUMONIA

PNEUMONIA: Inflamação
do parênquima
pulmonar causada por
um agente
microbiano.

PNEUMONITE: Processo
inflamatório no tecido
pulmonar que pode
predispor o paciente à
infecção microbiana.
CLASSIFICAÇÃO

☺ Pneumonia Adquirida na Comunidade


(PAC)
☺ Pneumonia Adquirida no Hospital (PAH)
☺ Pneumonia no Hospedeiro
Imunocomprometido
☺ Pneumonia por Aspiração
Pneumonia Adquirida na
Comunidade (PAC)

☺Ocorre em ambiente comunitário ou


dentro das primeiras 48h de
hospitalização.
Pneumonia Adquirida na
Comunidade (PAC)
Pneumonia Estreptocócica (Pneumocócica)

Organismo responsável: Streptococus pneumoniae

Epidemiologia:
♦ ↑ meses de inverno
♦ Idosos, pacientes com DPOC,Insuficiência Cardíaca,alcoolismo
♦ ↑ mortalidade em idosos hospitalizados

Aspectos Clínicos:
♦ Início súbito, aspecto toxêmico, dor torácica pleuritica;
♦ Geralmente envolve um ou mais lobos;
♦ Infiltrado lobar comum ou padrão de broncopneumonia;
♦ Bacteremia
Pneumonia Adquirida na
Comunidade (PAC)
Pneumonia por Micoplasma

Organismo responsável: Mycoplasma pneumoniae

Epidemiologia:
♦ ↑ meses de outono e inverno
♦ Crianças e Adultos jovens
♦ Taxa de mortalidade < 0,1%
♦ Mais de 20% das PAC

Aspectos Clínicos:
♦ Início insidioso;
♦ Dor de garganta, congestão nasal,otalgia, febre baixa, dor pleurítica,
mialgias, diarréias, erupções eritematosas;
♦ Infiltrados intersticiais em RX.
Pneumonia Adquirida na
Comunidade (PAC)
Pneumonia Viral

Organismo responsável: Vírus Influenza A e B, Adenovírus,


Parainfluenza, Citomegalovírus,Coronavírus

Epidemiologia:
♦ ↑ meses de inverno;
♦ Epidemias a cada 2 a 3 anos;
♦ 20% das PAC;
♦Lactentes e crianças.

Aspectos Clínicos:
♦ Na maioria dos pacientes inicia-se com infecção respiratória alta
aguda;outros desenvolvem bronquite, pleurisia, etc.
♦ Infiltrado em placa, pequenoderrame pleural em RX;
Pneumonia Adquirida no Hospital
(PAH)
 Sinonímia: Pneumonia nosocomial

 Início dos sintomas a partir de 48 h de admissão no hospital

 15% das infecções hospitalares

 ↑ letalidade

 Condições:
Defesa comprometida
Inóculo de organismo supera as defesas do paciente
organismo altamente virulento
Pneumonia Adquirida no Hospital
(PAH)

Pneumonia por Pseudomonas


Organismo responsável: Pseudomonas aeruginosa

Epidemiologia:
♦ Pacientes debilitados,estado mental alterado,intubação por
tempo prolongado, traqueostomia
♦Mortalidade: 40 a 60%

Aspectos Clínicos:
♦ Aspecto toxêmico: febre, calafrios, tosse produtiva,
bradicardia relativa,leucocitose
Pneumonia Adquirida no Hospital
(PAH)
Pneumonia Estafilocócica
Organismo responsável: Stapylococcus aureus
Epidemiologia:
♦ Pacientes imunocomprometidos, usuários de drogas IV e
complicação de gripe epidêmica
♦ Mortalidade: 25 a 60%

Aspectos Clínicos:
♦ Hipoxemia grave, cianose, inecção necrotizante;
♦ Bacteremia e hemoculturas positivas
♦ Certas cepas são resistentes a todos os antimicrobianos
disponíveis, exceto vancomicina: S.aureus meticilina-
resistente (MRSA)
Pneumonia Adquirida no Hospital
(PAH)
Pneumonia por klebsiella
Organismo responsável: klebsiella pneumoniae
Epidemiologia:
♦ Idosos, alcoolatras,doença pulmonar crônica,diabetes
♦ Mortalidade: 40 a 50%

Aspectos Clínicos:
♦ destruição da estrutura pulmonar e paredes alveolares
♦Início súbito de tosse,escarro tinto de sangue,febre
alta,derrame pleural,taquicardia;
♦ Consolidação lobar padrão em RX.
Pneumonia em Hospedeiro
Imunocomprometido

Causada por diversos organismos,


inclusive naqueles envolvidos na PAC
e PAH;
Pneumonia em Hospedeiro
Imunocomprometido
Pneumonia por Pneumocystis carinni
(PCP)
Organismo responsável: Pneumocystis carinni
Epidemiologia:
♦ Pacientes com AIDS, em terapia imunossupressora para o
câncer
♦ Mortalidade: 15 a 20% nos pacientes hospitalizados; fatal, se
não tratada
♦ Raramente observada em imunocompetentes.
Aspectos Clínicos:
♦ Tosse não produtiva, febre e dispnéia;
♦ infiltrado pulmonar em RX.
Pneumonia por Aspiração

 Entrada de substâncias endógenas ou


exógenas na via aérea inferior;
 Aspiração de bactérias que residem
na via aérea superior;
 Ambiente comunitário ou hospitalar;
 Patógenos mais comuns:
S. peneumoniae
H. influenzae
S. Aureus
FATORES DE RISCO

 Condições que produzem muco ou


obstrução crônica: DPOC,câncer;

 Imunossuprimidos e
neutropênicos;

 Tabagismo;

 Imobilidade prolongada

 Reflexo de tosse deprimido


FATORES DE RISCO

 Terapia com antibiótico

 Intoxicação por álcool;

 Preparação de anestésico geral,


sedativo ou opióide;

 Idade avançada;

 Terapia respiratória com


equipamento limpo de maneira
inadequada.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
 Um tipo específico de pneumonia não pode ser
definido apenas pelas manifestações clínicas;

Infecção por Pneumonia Paciente com câncer


Legionella, Viral ou Pneumocócica, ou tratamentos
micoplasma Estafilocócica, imunossupressores
Infecção por
Klebsiella,

♦ Febre; ♦ Escarro tinto de ♦ Febre


♦ Bradicardia. sangue ♦ Estertores
♦ Macicez à percursão
♦ Egofonia
TRATAMENTO MÉDICO

 Antibioticoterapia
 Antitérmico
 Antitussígeno
 Anti-histamínicos
 Inalações úmidas e quentes
 Hidratação
 Descongestionantes nasais
 Repouso
AÇÕES DE ENFERMAGEM
Diagnóstico de Enfermagem: Eliminação traqueobrônquica
ineficaz

Prescrições Justificativas
1)Encorajar hidratação(2 a 3l/dia) 1)A hidratação adequada liquefaz e
amolece as secreções pulmonares.

2)Encorajar tosse dirigida efetiva. 2) A tosse dirigida pode ser


necessária para melhorar a
permeabilidade da via aérea.

3)Uso de máscara facial de alta 3)Libera ar aquecido e umidificado


umidade (de ar comprimido ou para a árvore traqueobrônquica
oxigênio). ajuda a liquefazer as secreções e
alivia a irritação traqueobrônquica.
AÇÕES DE ENFERMAGEM
Diagnóstico de Enfermagem: Intolerância a atividade relacionada a função
respiratória prejudicada.

Prescrições Justificativas

1)Encorajar o paciente debilitado a 1) Esta atitude evita uma possível


repousar e evitar esforço excessivo. exacerbação dos sintomas.

2)Colocar o paciente em posição 2) Uma posição adequada promove


confortável ( Posição de semi- o repouso e a respiração.
Fowler).

3)Encorajar mudanças de decúbito. 3)As mudanças de decúbito


facilitam a eliminação de secreções
e a ventilação/ perfusão dos
pulmões.
AÇÕES DE ENFERMAGEM
Diagnóstico de Enfermagem: Risco de déficit de volume de líquidos
relacionados a febre e a dispnéia.

Prescrições Justificativas
1)Encorajar o aumento de ingestão 1)Uma ingestão hídrica adequada
de líquidos (pelo menos pode compensar a perda de
2l/dia).Exceto se contra-indicado. líquidos adicional.

Diagnóstico de Enfermagem: Nutrição alterada: Ingestão menor que as


necessidades corporais.

Prescrições Justificativas
1) Encorajar ingestão de líquidos que 1)Estes tipos de bebidas são
contenham eletrólitos, importantes para manter as
bebidas nutricionalmente enriquecidas necessidades corporais do paciente.
ou milk-shakes.
AÇÕES DE ENFERMAGEM
Diagnóstico de Enfermagem: Déficit de conhecimento relativo ao regime de
tratamento e medidas de saúde preventivas.

Prescrições Justificativas
1)Instruir o paciente e sua família a 1)Promove maior conhecimento
respeito da causa, tratamento e sobre a patologia e favorece a
necessidade de acompanhamento. adesão ao tratamento.

2)Fornecer informações a respeito 2)Favorecer recuperação e evitar


dos fatores que podem ter recidiva.
contribuído para o desenvolvimento
da pneumonia.
3)Instruir o paciente internado 2)Facilitar a adesão ao tratamento
sobre a finalidade e importância do durante e após a internação.
tratamento durante e após a
internação.
 Insuficiência
Respiratória Aguda
(IRA)
Insuficiência Respiratória Aguda

 Ocorre quando o organismo não é


capaz de manter as pressões parciais
dos gases sangüíneos dentro dos
limites de normalidade que se
caracteriza por hipóxia e hipercapnia.
Insuficiência Respiratória Aguda

 Ela existe sempre que a troca de O2


por CO2 nos pulmões não pode ser
compatibilizada com a velocidade de
consumo de O2 e a produção de CO2
nas células do organismo.
 Tradução gasométrica será
representada por: PaO2 <60 mmHg
e/ou PaCO2 >50 mmHg (com pH
<7,35).
Insuficiência Respiratória Aguda

 Aspectos Clínicos

 Taquicardia
 Dispnéia
 Cianose
 Sudorese
 Letargia,Inquietação,confusão
 Diminuição dos sons respiratórios
Tratamento de Enfermagem

 Entubação Endotraqueal ou
Traqueostomia
 Vias Aéreas Permeáveis
 Controle Ventilatório
 Aspiração Traqueal
Condutas de Enfermagem

 Auxilio na entubação e manutenção


da ventilação mecânica
 Avaliação da gasometria artificial e
sinais vitais
 Implementações de estratégias para
prevenir complicações
Embolia Pulmonar
(EP)
EMBOLIA PULMONAR

 Obstrução da Artéria Pulmonar ou um


de seus ramos por um trombo(s) que
se origina em algum local no sistema
venoso ou no lado direito do coração.
TIPOS DE ÊMBOLOS: aéreo, gorduroso,
líquido amniótico e séptico.
 Geralmente muitos trombos se originam
nas veias da pernas, existem outros sítios;
as veias periféricas e átrio direito do
coração.
EMBOLIA PULMONAR

 Manifestações Clinicas:
 Depende do tamanho do trombo e da área da a.
pulmonar ocluída; inespecífica.
 Gerais: dispnéia, taquipnéia, ansiedade, febre,
taquicardia, apreensão, tosse, sudorese,
hemoptise e síncope.
 Morte em 1h
 Achados: cintilografia ventilação perfusão,
angiografia pulmonar, radiografia do tórax, ECG,
exames vasculares periféricos/pletismografia por
impedância e gasometria arterial.
Prevenção

 PCT RISCO: evitar TVP – Fazer exercícios


com as pernas, evitar estase venosa,
promover a deambulação precoce e uso de
meias de compressão elástica;
 PCT CIRURGICO > 40a: usar, baixas doses
de heparina(sc 2h antes da cirurgia – 8 a
12h até a alta) ou disp. de compressão
pneum. Interm.
Tto Médico

 MEDIDAS GERAIS: para melhorar os


estados respiratórios e vascular;
 Terapia de anticoagulação;
 Terapia trombolítica;
 Intervenção cirúrgica;
Tto de Enfermagem
Minimizar o risco de EP;
Prevenir a formação de trombos;
Avaliar o potencial para a EP;
Monitorar a terapia trombolítica;
Controlar a dor;
Controlar a terapia com oxigênio;
Aliviar a ansiedade do cliente;
Monitorar as complicações pós operatórias;
Promover o autocuidado domiciliar.
Doença Pulmonar
Obstrutiva Crônica
(DPOC)
DPOC

 Definição: enfermidade respiratória


prevenível e tratável, que se
caracteriza pela presença de
obstrução fluxo aéreo. A obstrução
fluxo aéreo é geralmente progressiva
e está associada a uma resposta
inflamatória anormal dos pulmões a
partículas ou gases nocivos, causada
primariamente pelo tabagismo.
II consenso brasileiro DPOC – 2004.
Fatores de Risco
 Genes: deficiência hereditária de alfa 01
antitripsina (enfisema panlobular prematuro).
 Tabagismo: principal causa desenvolvimento
DPOC, a cessação tabagismo é a única medida
mais efetiva para reduzir o risco
desenvolvimento da DPOC e interromper sua
progressão.
 Poeiras/ produtos químicos ocupacionais:
quando as exposições são intensas ou
prolongadas, as poeiras e produtos químicos
ocupacionais (vapores, irritantes, fumaça)
podem causar DPOC independente do
tabagismo.
Patologia:
(Vias aéreas centrais/periféricas, parênquima
pulmonar e vasculatura pulmonar)

 Vias aéreas centrais: traquéia, brônquios e


bronquíolos maiores 2-4 mm diâmetro).
Infiltração cels. Inflamatórias na superfície
epitelial. (glândulas mucosas aumentadas,
aumento número cels. caliciformes –
hipersecreção mucosa.
 Vias aéreas periféricas (pequenos
brônquios e bronquíolos): inflamação
crônica (remodelação estrutural parede via
aérea)  aumento do colágeno/tecido
cicatricial estreitando a luz e produzindo
obstrução fixa via aérea.
Diagnóstico
O diagnóstico deve ser considerado quando:
 Tosse crônica (geralmente o primeiro
sintoma da DPOC, diária e geralmente
durante todo o dia e raramente é
totalmente noturna.
 Produção crônica de expectoração.
 Dispnéia (progressiva, persistente 
presente diariamente, agrava c/exercício e
durante as infecções respiratórias).
 História de exposição fatores de risco
(fumaça cigarro, poeiras, fumaça fogo
lenha e produtos químicos).
Exame físico:

 Tórax hiperinsuflado
 Dispnéia/taquipnéia
Inspeção  Tempo expiratório prolongado
 Respiração c/lábio semicerrados
 Uso da musculatura acessória
 Diminuição do murmúrio vesícular
Ausculta  Sibilos
 Crepitações (discretas)
Tratamento

DPOC ESTÁVEL:
 Por enquanto nenhuma das
medicações existentes para DPOC se
mostrou capaz de modificar o declínio
a longo prazo da função pulmonar.
No entanto o tratamento
farmacológico é utilizado para reduzir
sintomas/complicações.
Tratamento farmacológico

 Broncodilatadores.
 Corticóides.
 XANTINAS (aminofilina / teofilina/
bamifilina).
 Vacinas.
 Antibióticos.
Tratamento não farmacológico

 Reabilitação pulmonar: não impede a


progressão da doença, mas reduz os
sintomas (dispnéia/ fadiga) melhora a
qualidade de vida e aumenta a participação
física (melhora a tolerância aos exercícios)
e emocional em atividades diárias.
 Oxigenoterapia: longo prazo é usado para
o estagio III (grave) indicada:
 PaO2 < 55mm/hg com ou sem hipercapnia
 PaO2 entre 55mm/hg e 60 mm/hg com
evidência de (hipertensão pulmonar, edema
periférico (ICC), policitemia (hematocrito
>55%)
Asma
Asma

 Doença inflamatória crônica


caracterizada por hiper-
responsividade (HR) das vias aéreas
inferiores e por limitação variável ao
fluxo aéreo, reversível
espontaneamente ou com
tratamento.
 Alergia→principal
fator predisponente
para asma

 Exposição crônica
aos ìrritantes das
vias aéreas↑ risco
de
desenvolvimento
da asma
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

 Tosse seca
persistente,principa
lmente à noite;
 Sibilância
 Dispnéia;
 Cansaço físico;
 Dor torácica
TRATAMENTO
Medicamentos de Ação Prolongada
Atingir e manter o controle da asma
 Corticosteróides:
▫ ↓Sintomas
▫ Melhora da função aérea
 Estabilizadores do mastócito:
▫Antiinflamatórios
▫ Crianças
 Agentes beta2-adrenérgicos de ação longa
▫Utilizados com antiinflamatórios; ↓Sintomas noturnos
 Derivados da xantina
▫Broncodilatadores: ↓Sintomas noturnos
 Modificadores dos leucotrienos
▫Broncoconstritores potentes
TRATAMENTO DE ENFERMAGEM

 Manter abordagem tranquila;


 Monitorar intensidade dos sintomas, sons
respiratórios e sinais vitais;
 Obter histórico de reações alérgicas antes
da administração de medicamentos;
 Administrar medicamentos e monitorar a
resposta do paciente a eles.
 Em caso de intubação, ajudar no
procedimento.
 Promover educação dos familiares e
pacientes a respeito da patologia
abordando a prevenção e tratamento.
Fim....

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