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CONSTRUÇÕES DE AÇO

PROFº ELSIMAR SOUZA

PEÇAS COMPRIMIDAS
PEÇAS COMPRIMIDAS
• Denomina-se coluna uma peça vertical sujeita à
compressão centrada. Peças comprimidas
axialmente são encontradas em componentes de
treliças, sistemas de travejamento e em pilares
de sistemas contraventados de edifícios com
ligações rotuladas.
• Ao contrário do esforço de tração, que tende a
retificar as peças reduzindo o efeito de curvaturas
iniciais existentes, o esforço de compressão tende
a acentuar esse efeito.
PEÇAS COMPRIMIDAS
Exemplos de FlambagemGlobal
Exemplos de FlambagemGlobal
Exemplos de Flambagem Local
PEÇAS COMPRIMIDAS
• FLAMBAGEM POR FLEXÃO
• Os primeiros resultados teóricos sobre
instabilidade foram obtidos pelo matemático
suíço Leonhardt Euler ( 1 707- 1 783).
• Segundo ele, para uma coluna inicialmente
reta (coluna idealmente perfeita), os
deslocamentos laterais se mantém nulos até
que a carga crítica de flambagem Ncr (ou Pcr),
seja atingida:
PEÇAS COMPRIMIDAS
• 𝐍𝒄𝒓 = 𝝅²𝑬𝑰/(𝑲. 𝑳)²
• E – módulo de elasticidade
• I – inércia da seção transversal
• L – comprimento da coluna
• K – coeficiente de flambagem por flexão
• A partir desta carga não é mais possível o
equilíbrio na configuração retilínea. Aparecem
então deslocamentos laterais, e a coluna fica
sujeita à flexocompressão.
PEÇAS COMPRIMIDAS

Para condições de
vinculação diferentes
transforma-se o
comprimento real (L) da
peça em um comprimento
fictício denominado
comprimento de
flambagem pela
multiplicação de um
coeficiente “K”
PEÇAS COMPRIMIDAS
PEÇAS COMPRIMIDAS
• FLAMBAGEM NA FLEXÃO
• Dividindo-se a carga crítica de flambagem pela
área A da seção transversal da haste comprimida,
obtém-se a tensão crítica de flambagem fcr :
• fcr = 𝑵𝒄𝒓/𝑨 = 𝝅²𝑬𝑰/𝑨(𝑲𝑳)𝟐 = 𝝅²𝑬/(𝑲𝑳/𝒓)²
• onde:
• λ = 𝑲𝑳/𝒓 índice de esbeltez da haste;

• 𝒓 = raio de giração da seção, em relação ao


eixo de flambagem;
• Logo: fcr = 𝝅²𝑬/𝝀²
PEÇAS COMPRIMIDAS
• Valores Limites do Coeficiente de Esbeltez
• As normas fixam limites superiores do
coeficiente de esbeltez (K l/i) com a finalidade
de evitar a grande flexibilidade de peças
excessivamente esbeltas.
• Os limites geralmente adotados são:
• Edifícios (AISC, NBR 8800) 200
• Pontes (AASHTO) 1 20
PEÇAS COMPRIMIDAS
• Em elementos sem imperfeições geométricas iniciais e
constituídos de comportamento elástico
perfeitamente plástico só ocorrerá flambagem em
regime elástico se a tensão crítica de Euler (fcr) for
inferior a tensão de escoamento, ou seja se: fcr < fy ;
• Caso o elemento não apresente flambagem
(instabilidade) a falha ocorrerá devido ao escoamento
do material;
• A partir disso é possível deduzir a esbeltez limite de
plastificação (λpl ) como:
• fcr = 𝝅²𝑬/𝝀²= fy 𝝀𝒑𝒍 =
PEÇAS COMPRIMIDAS

𝝀𝒑𝒍 =
PEÇAS COMPRIMIDAS
PEÇAS COMPRIMIDAS
• O índice de esbeltez reduzido é definido como a
razão entre o índice de esbeltez da peça e a
esbeltez limite de plastificação:
• 𝝀𝟎 = 𝝀/𝝀𝒑𝒍
• Em barras curtas ( com esbeltez 𝝀𝟎 < 𝝀𝒑𝒍 ) não
ocorre flambagem e a falha ocorre por
plastificação da seção;
• Em barras longas (com esbeltez 𝝀𝟎 ≥ 𝝀𝒑𝒍 ) ocorre
flambagem em regime elástico dentro das
hipóteses de Euler.
PEÇAS COMPRIMIDAS
Flambagem x Resistência ao Escoamento

Comportamento de colunas com diferentes índices de esbeltez sob ação de carga


crescente até atingir a tensão última nominal (tensão crítica de flambagem )
PEÇAS COMPRIMIDAS
Fator de Flambagem Local (1)

É possível definir um
fator de flambagem
global ( χ ) dado por:

𝝌 = 𝒇𝒄𝒓/𝒇𝒚

Falha por Falha por


plastificação Flambagem
Global

Os resultados acima são baseados na dedução teórica de Euler, os resultados práticos


são alterados pela imperfeições inerentes ao sistema estrutural.
PEÇAS COMPRIMIDAS
Fator de Flambagem Local (2)
PEÇAS COMPRIMIDAS
• Dimensionamento conforme a Norma
• (Sem Flambagem Local)
• Nc,Sd ≤ Nc,Rd
• Nc,Sd é a força axial de compressão solicitante de cálculo;
• Nc,Rd é a força axial de compressão resistente de cálculo;
- Força axial resistente de cálculo:
𝝌 𝑸 𝑨𝒈 𝒇𝒚
• 𝑵𝒄,𝑹𝒅 =
𝜸𝒂𝟏
• 𝝌 – fator de redução de resistência devido a flambagem
global;
• 𝑸 – fator de redução de resistência devido a flambagem
local;
PEÇAS COMPRIMIDAS
• Forma alternativa do índice de esbeltez reduzido
𝝀𝟎:

• 𝝀𝟎 = (𝑲𝑳/𝒓𝒎𝒊𝒏)x

• O índice de esbeltez da peça 𝛌 não pode ser


maior do que 200 :
• 𝝀 = 𝑲 𝑳/𝒓𝒎𝒊𝒏
PEÇAS COMPRIMIDAS
• Para os aços de uso corrente obtêm-se, com a
expressão de λ0,
MR250 λo = 0, 0 1 1 3 ( K l/i)

AR350 λo = O , O 1 3 3 ( K l/i)
PEÇAS COMPRIMIDAS
PEÇAS COMPRIMIDAS
PEÇAS COMPRIMIDAS
• Anexo E da NBR 8800 / 2008
• O ANEXO E da NBR 8800 / 2008 trata do cálculo de “Ne” ( força
axial de flambagem elástica), sendo esta calculada de formas
diferentes mediante a consideração da possibilidade de ocorrência
de instabilidades por flexão, torção ou flexo-torção.
• Em perfis laminados I, H ou perfis compostos com seção celular a
flambagem por flexão é preponderante perante as outras
possíveis instabilidades.
• Em perfis U, L e perfis compostos abertos a verificação de
flambagem por torção ou flexo-torção somente se faz necessária
em peças curtas ( pequena esbeltez ) pois nos demais casos a
flexão também é preponderante.
• Em termos práticos, a flambagem por torção não interfere nas
construções metálicas mais usuais.
PEÇAS COMPRIMIDAS
PEÇAS COMPRIMIDAS
• Dado que a flambagem por flexão é o caso mais comum, no contexto
desta disciplina nos limitaremos ao seu estudo.
• As verificações da flambagem por torção e por flexo-torção são
descritas na norma em função do cálculo do “Ne” a ser utilizado para
determinação do índice de esbeltez reduzido λ0.
• Assim sendo, no contexto da disciplina, o cálculo do Ne será sempre
feito como:
• 𝐍𝒆𝒙 = 𝝅²𝑬𝑰𝒙/(𝑲𝒙𝑳𝒙)²

• 𝐍𝒆𝒚 = 𝝅²𝑬𝑰𝒚/(𝑲𝒚𝑳𝒚)²

• Saliente-se a necessidade de verificação da possibilidade de ocorrência


de flambagem por flexão nos dois eixos: X e Y, não esquecendo de ter
em conta as diferenças de comprimento de Flambagem.
PEÇAS COMPRIMIDAS
FLAMBAGEM LOCAL

flambagem das placas componentes de um perfil


comprimido.

Seção transversal após a flambagem local

Fig. 5.8 Coluna curta após a flambagem local


PEÇAS COMPRIMIDAS
PEÇAS COMPRIMIDAS
• Esforço Resistente de Hastes com Efeito de
Flambagem Local
• A redução na capacidade de carga das colunas
devido à ocorrência de flambagem local é
considerada pelas normas através do coeficiente Q.
• As placas componentes de um perfil são classificadas
como:
• Placa não enrijecida: com um bordo apoiado e outro
livre (Grupos 3 a 6 da Tabela 5. 1 ); por isso são
denominadas também por placas tipo AL (apoio-
livre);
• Placa enrijecida: com dois bordos apoiados (Grupos
1 e 2 da Tabela 5. 1 ), placas tipo AA (apoio-apoio).
PEÇAS COMPRIMIDAS
• Flambagemlocal-Q (anexoF):
• Os elementos que compõe as seções
transversais são classificados em:
•AA(duas bordas longitudinais vinculadas)

•AL(apenas uma borda longitudinal vinculada)


PEÇAS COMPRIMIDAS
• Índice de esbeltez do elemento:
relação entre largura e espessura b/t
•Deve ser comparado com
(b/t)lim:TabelaF-1
•Se b/t < (b/t)lim: Q=1
•Se b/t >= (b/t)lim: Q=Qs.Qa
•Qs(AL) e Qa(AA): devem ser
determinados conforme itens F.2 e F.3
DIMENSIONAMENTO
TabelaF.1–valores(b/t)lim
DIMENSIONAMENTO
TabelaF.1–valores(b/t)lim
• Flambagem local–Qs:
Flambagem local–Qs:
Flambagem local–Qs:

Flambagemlocal–Qs:
Flambagem local–Qs:
Flambagem local–Qa(elementosAA):

Ca:0,38 (mesas ou almas de seções tubulares retangulares)


Ca:0,34 (para todos os outros elementos)

(simplificação conservadora)
PEÇAS COMPRIMIDAS
• Sobre o Comportamento dos Elementos AA
• O Conceito de Largura Efetiva

𝒃
σmax x bef = ‫𝝈 𝟎׬‬ 𝒙 𝒅𝒙
EXERCÍCIO

Uma coluna tem seção em forma de perfil H, fabricado com duas chapas 8 mm
X 300
mm para as mesas e uma chapa 8 mm X 400 mm para a alma, todas em aço
ASTM A36. O comprimento de flambagem é Kf = 9,8 m. Calcular a
resistência de cálculo para compressão axial, considerando flambagem em
torno do eixo mais resistente (x - x). Admite-se que a peça tenha contenção
lateral impedindo flambagem em torno do eixo de menor resistência (y - y).
PEÇAS COMPRIMIDAS
Exercício 5.1
• Determinar a resistência de cálculo à compressão do perfil W150x37,1 kg/m em
aço A36 com comprimento de 3 m, sabendo que suas extremidades são rotuladas e
que há contenção lateral impedindo a flambagem em torno do eixo y.
• Comparar com o resultado obtido para uma peça sem contenção lateral podendo
flambar em torno do eixo y.
• É garantido que para esta geometria de perfil não ocorrerá flambagem local ( Q=1
).

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