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Aula 1:

1. Introducçaõ à disciplina Física IV


2. Descrição das Ondas Electromagnéticas (OEM)
3. Intensidade das OEM
4. Polarização das OEM
Conteúdo da disciplina
Física IV (24 h T + 36 hT/P = 60 h)
CAPÍTULO I: Ondas Electromagnéticas (06 horas) AC1

CAPÍTULO II: Imagens (08 horas) AC2

1a PP: Na data que seja estabelecida (05/09 - 17/09)

CAPÍTULO III: Interferência (12 horas) AC3

CAPÍTULO IV: Difracção (10 horas) AC4

CAPÍTULO V: Relatividade (06 horas)


2a PP: Na data que seja estabelecida (24/10 - 05/11)

CAPÍTULO VI: Noções de Física Quântica e Física Nuclear (18 horas)

PARA QUE SIRVEM ESSES CONTEÚDOS NA SUA PROFISSÃO??


Singularidade desta disciplina
 Poucas precedências: Oscilações EM, Campos elétricos
e magnéticos variáveis com o tempo.
 Pouco uso de Análise Matemático, Vectores, Álgebra
Linear, Geometria Analítica
 Matemática básica: álgebra e geometria (principalmente)

… embora…,
 Muitos: conceitos, fenómenos, leis
 Muito raciocínio
SUMÁRIO (Halliday-Resnick-Walker)
8ª, 9ª e 10ª edições
BIBLIOGRAFIA
Bibliografia básica:
 - HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. FUNDAMENTOS DE
FÍSICA. 9ª Ed., V.4, Óptica e Física Moderna, Rio de Janeiro: LTC, 2012.
[40 exemplares]
 - TIPLER, P. A., MOSCA, G. FÍSICA PARA CIENTISTAS E
ENGENHEIROS. 6a Ed., V.2. Electricidade e Magnetismo e Óptica e V.
3. Física Moderna: Mecânica Quântica, Relatividade e Estrutura da
Matéria. Rio de Janeiro: LTC, 2012. [60 exemplares de cada volume]

Bibliografia complementar:
 - RAIYNOMD A. SERWAY E JOHN W. JEWETT JR. FÍSICA, V4. 6a Ed.,
Editora Pioneira - Thomson Learning, 2004.
 - NUSSENZVEIG, H. M. CURSO DE FISICA BÁSICA. 4a Ed., V2. São
Paulo: Edgard Blücher, 2000.
 - HEWITT, Paul G. FÍSICA CONCEITUAL. 9a Ed., Porto Alegre:
Bookman, 2002.
Quê uso
Você faz
das ONDAS
ELECTROMAGNÉTICAS
…. D-i-a-r-i-a-m-e-n-t-e?
ONDAS ELECTROMAGNÉTICAS no
nosso cotidiano

- mouse sem fio


- radio/TV/telemóvel
- GPS
- Forno de Microondas
Forno de microondas
Geração de OEM
Origem das Ondas Electromagnéticas (OEM)
-Equações de Maxwell (1862-1873)
-Experiencia de Hertz (1886-1887)

• As duas últimas equações mostram que variações espaciais ou temporais do


campo elétrico (magnético) implicam em variações espaciais ou temporais do
campo magnético (elétrico)
Transmissão e recepção de
OEM/Experimento de Hertz (1886)
1. Descrição de uma Onda Electromagnética
(OEM).
 Amplitude (do campo eléctrico e do campo
magnético .
 Comprimento de onda, Período, Frequência,
Frequência angular, Número de onda.
 Velocidade da luz.
 Espectro electromagnético. Guarde isso!!!
Tópicos essenciais para
resolver problemas de
descrição de OEM.
Ondas eletromagnéticas planas

E y ( x, t )  E0 sin k ( x  ct )  E0 sin( kx  t ) ;   ck
L

~
Descrição quantitativa de
uma Onda Senoidal
Descrição matemática do movimento ondulatório
 
Termo oscilatório
fase

Amplitude
 
y ( x, t )  ym sen(kx  t   )
 const. fase
Deslocamento

1 
f   (freqüênci a)
T 2 
v  f
2 T
k

Guarde isso!!!
Saiba equacionar uma OEM!
Ondas eletromagnéticas

Período: T Comprimento
de onda:

1
Freqüência: f  Freqüência
angular:   2 f
T

2 
Número de k Velocidade de
v f
onda:  uma onda:
k
Guarde isso!!!
Relacionamento entre essas
grandezas características de
uma onda
ONDA ELECTROMAGNÉTICA

Guarde isso!!!
Relacionamento entre essas grandezas
de uma OEM.
Propagação das OEM
Velocidade de propagação da
onda EM no vácuo!

“Esta velocidade é tão próxima da velocidade da luz que aparentemente,


temos fortes razões para concluir que a própria luz é um distúrbio
electromagnético, na forma de ondas que se propagam através dos campos
electromagnéticos e de acordo com as leis do electromagnetismo”.
Maxwell, 1862

UMA VELOCIDADE DIFERENTE DE TODAS AS OUTRAS


- Mesma velocidade de todas as OEM no vácuo
- Única velocidade que tem o mesmo valor, independente do sistema
de referencia e das velocidades do emisor e do receptor
- Velocidade limite
- Velocidade “padrão” (padrão de comprimento: metro luz)
ESPECTRO ELECTROMAGNÉTICO
Guarde isso!!!
Caracterização geral do
espectro das OEM
ESPECTRO ELLECTROMAGNÉTICO
2. Intensidade e potência das OEM

•Transporte de Energia e
Vector de Poynting
Vector de Poynting
 Quantifica a taxa de transporte de energia de uma onda EM.

 Vector que aponta da direção de propagação da onda e possui dimensão


de energia por unidade de tempo (potência) e por unidade de área.

Guarde isso!!!
Direcção de propagação
da OEM

no S.I.
Intensidade da OEM e amplitude
do campo eléctrico
Intensidade da onda
EM

Guarde isso!!!
Relacionamento entre
amplitude do campo
eléctrico, intensidade
da e potência da OEM.
Intensidade e potência das OEM
A OEM transporta energia
Se a potência fornecida pela fonte é Pf temos

Para uma fonte


pontual com emissão
isotrópica

Pf
I S 
4 R 2
Intensidade de uma OEM emitida
por uma fonte pontual e isotrópica
 Variação da intensidade de uma onda para fonte
puntual e isotrópica:
IP

fonte

Guarde isso!!!
Intensidade e potência
de uma fonte pontual
isotrópica de ondas.
Polarização da luz.
Polarização linear. Polarização circular.
Lei de Malus.
Ángulo de Brewster.
A polarização é uma característica
das ondas transversais
A oscilação transversal é possível em qualquer plano
perpendicular à direção de propagação, como indica a
figura:

Direções de
oscilação
Polarização de uma onda

Acima: Uma onda polarizada no plano vertical


Abaixo: Uma onda polarizada no plano horizontal

Quando a grandeza que caracteriza uma onda oscila


num plano só, a onda está polarizada nesse plano. Essa
onda tem polarização linear, está polarizada linearmente.

OEM linarmente polarizada: O campo eléctrico oscila num


plano só. O campo magnético oscila num outro plano só.
Emissão de OEM não polarizadas
Superposição de ondas
que vibram em muitas
direções diferentes.
luz não polarizada

Representação
E
A vibração de cada E
átomo é independe da
do outro.
Emissão de OEM polarizadas
Superposição de ondas
que vibram em uma
transmissor mesma direção

~ emissão de
luz polarizada
antena

Representação
E plano de oscilação
Uso das OEM polarizadas no
cotidiano.

Exemplos de campo eléctrico


polarizado no plano horizontal
•Telemóveis: Exemplo de
polarização circular
Duas ondas transversais com eixos de polarização formando um certo ângulo e diferentes
fases, quando combinadas, exibem o fenômeno de polarização circular:
Um pulso eletromagnético geral corresponde a uma
superposição de vários pulsos que oscilam em
diferentes direções, com diferentes fases. Por isso em
geral, a radiação EM é não-polarizada.

COMO GERAR OEM POLARIZADAS?

• Polarização por birrefringência (refração dupla)

• Polarização por espalhamento

• Polarização por reflexão

• Polarização por absorção seletiva (polarizadores)


Dupla refração ou Birrefringência
• Nos sólidos amorfos os átomos estão distribuídos
aleatoriamente. A velocidade da luz é a mesma em
todas as direcções.

• Nos sólidos cristalinos os átomos formam uma


estrutura ordenada (rede cristalina).

• Em certos materiais cristalinos, a velocidade da luz não


é a mesma em todas as direcções.

• Exemplos:
Calcita e quartzo têm dois índices de refracção: São
materiais birrefringentes.
POLARIZAÇÃO POR REFRAÇÃO –
REFRAÇÃO DUPLA EM CRISTAIS

Muitos cristais, como a calcita, o quartzo, a turmalina e até


mesmo o gelo, podem ter dois índices de refração, por isso o mesmo
raio de luz se divide em dois; esses raios são polarizados em direções
perpendiculares entre si.

Calcita Quartzo

Imagem: Eurico Zimbres FGEL-UERJ /


Creative Commons Attribution-Share
Imagem: Beatrice Murch / Creative
Commons Attribution 2.0 Generic.
POLARIZAÇÃO POR REFRAÇÃO – REFRAÇÃO DUPLA EM CRISTAIS

Os dois raios refratados na calcita


são polarizados, com polarizações
ortogonais.
http://en.wikipedia.org/wiki/Birefringence

5. Polarização
FGE 160- 1o. sem. 2007 36
Polarização por espalhamento
Espalhamento: absorção e reemissão de luz por moléculas.
luz não O campo elétrico da luz faz os elétrons das
polarizada moléculas vibrarem. Essa vibração produz
molécula luz espalhada em todas as direcções.
de ar

A luz espalhada na direcção perpendicular


à da luz incidente é polarizada.
luz
polarizada A luz espalhada nas outras direcções é
parcialmente polarizada.
POLARIZAÇÃO POR REFLEXÃO
Polarização por reflexão
luz incidente Cálculo do ângulo de polarização
luz refletida
não-polarizada
polarizada ou ângulo de Brewster p:
p p
n1sen p  n2sen 2
n1
n2 2  90o   p

2 sen 2  cos  p

n2
tan  p 
n1
Para um ângulo de incidência =p, a luz refletida é
totalmente polarizada. A direção de polarização é paralela ao
plano da superfície refletora.
Polarização por reflexão
Condição para polarização total:
Lei de Brewster (ângulo de Brewster)

Luz incidente Luz refletida


não-polarizada totalmente
polarizada
Da lei de Snell:

Porém:

Luz refratada
parcialmente
polarizada
Polarização por reflexão
• Uma fracção da luz incidente é refletida
por uma superfície.

• O “reflexo” em uma superfície é


polarizado linearmente, paralelo ao
plano onde ocorre a reflexão.

• Óculos com filtros polarizadores


verticais eliminam a maior parte dos
reflexos em superfícies.
POLARIZAÇAO ATRAVÉS DE
POLARIZADORES Guarde isso!!!

Imagem: Modificada de Mortimer Abramowitz e


Michael W. Davidson / Olympus America Inc.
Filtro
Commons Attribution-Share polarizador
Imagem: NielsB / Creative

Alike 2.5 Generic.

Onda polarizada
na vertical

O polarizador funciona como uma grade que só permite a passagem


das oscilações paralelas aos vãos.
Polarização
Fonte de luz comum: luz não-polarizada
y
E Guarde isso!!!
E Regra da metade,
ou z quando a OEM
incidente é não
polarizada.

Filtro Polarizador:
polarizador
regra da metade E
E Só a componente do
campo elétrico
paralela à direção
de polarização é
feixe incidente transmitida pelo
luz polarizada (não-polarizado) filtro!
Lei de Malus luz não
polarizada
Qual a intensidade da luz polarizada
que é transmitida por um polarizador,
cujo eixo de polarização está girado de direção de
um ângulo  em relação ao da luz polarização
incidente ?
y luz polarizada
I=? intensidade Im

Guarde isso!!!
x E y  Em cos  Lei de Malus, quando a
OEM incidente é
I α Ey2  Em2 cos2  polarizada.

I  I m cos  2
Lei de Malus
Intensidade da luz polarizada transmitida
atraves de polarizadores
1: Luz não-polarizada: regra da metade
não-polarizada

polarizada

2: Luz polarizada: projeção do vetor E


y

Ey Como:
E 
Ez z
Lei de Malus
(só para luz
já polarizada)
Polarização com 2 polarizadores
E

I0

I2 I1
Polarímetro
O pequeno canudo cilíndrico
contendo a solução diluída da
substância a ser analisada, coloca-se
no interior do polarímetro.
A lâmpada de sódio é acesa e luz
natural monocromática (amarela),
incide sobre o polarizador . Se varia
a intensidade da luz quando o disco
graduado (polarizador) gira-se para
a direita ou para a esquerda, a
substância é oticamente ativa.
POLARÍMETRO PARA INDUSTRIA AÇUCARERA

O ângulo de rotação do polarizador e a escala


internacional
do açúcar são indicados digitalmente
TESTE DE TENSÕES: FOTOELASTICIDADE POR POLARIZAÇÃO DE
LUZ BRANCA

A técnica da fotoelasticidade é
utilizada na análise de
tensões/deformações em corpos
com geometria complexa. Nos
ensaios fotoelásticos, um feixe de
luz polarizada atravessa um
modelo constituído por material
fotoelástico, que quando
submetido a um carregamento
exibe franjas coloridas que
representam diferentes níveis de
tensão.
Polarização de Ondas Electromagnéticas
(Visualização através de um polarizador)

PROE CFI Aula4 250907 50


50
Óculos com vidros polarizadores
Imagens 3D sem polarização
(Anáglifo e Par Estereoscópico)
ANAGLIFO (Azul,
Vermelho)

PAR
ESTEREOSCÓPICO
(Branco/Preto)
A polarização e o cinema em 3D
A tecnologia 3D (três dimensões) do cinema usa a polarização da
luz. A imagem em 3D vista, na realidade, é uma ilusão gerada para
“enganar” o cérebro. São óculos especiais. Cada lente tem um
polarizador com planos de polarização diferentes.

A imagem em três dimensões é gerada por um efeito


chamado estereoscopia. Trata-se da projeção de
duas imagens da mesma cena, só que de pontos de
vista ligeiramente diferentes.

O olho humano não distingue a luz polarizada da não polarizada.


(Para saber se a luz é polarizada, precisamos de um polarizador).
Cinema 3D e polarização da luz

Os óculos polarizados permitem


As lentes azul e vermelha filtram as duas que apenas uma das imagens entre
imagens projetadas, permitindo que em cada olho, porque cada lente
apenas uma delas alcance cada olho tem uma polarização diferente.
A Polarização da luz no cotidiano
As imagens dos visores de LCD (cristal líquido) de relógios,
calculadoras e celulares são polarizadas. Se você vir os números
normalmente no visor de uma calculadora, depois de girar 90º uma
película polarizadora colocada em frente , não vê os números.

Imagem: Korte / Domínio Público.


IMAGENS EM CRISTAIS LIQUIDOS (LCD)

Electrodos permitem ativar moléculas de cristal


líquido que tornam-se oscuras.

A radiação é linearmente polarizada. Pode ser


extinguida com um polarizador.
PRÓXIMA AULA: EXERCÍCIOS
 PROBLEMAS RECOMENDADOS: (H-R-W, 9ª ed, Capítulo 33):

- Aula 2 (Descripção e intensidade


das OEM): 7, 9 -13, 15, 17;
- Aula 3 (Polarização): 32-35. + AC1
Guarde isso!!!
SE NÃO PODE RESOLVER UM PROBLEMA É PORQUE HÁ UM PROBLEMA
MAIS SIMPLES QUE NÃO SABE RESOLVER.

A MELHOR FORMA DE APRENDER É FAZER!

A ÚNICA FORMA DE APRENDER A RESOLVER PROBLEMAS É


RESOLVENDO PROBLEMAS COM GRAU DE DIFICULDADE CRESCENTE.

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