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CONFLITOS ARMADOS NO MUNDO

Professora Gina Nísia Floresta/RN


Geografia 11/2018
UMA VISÃO GERAL

 Bom, não é de hoje que ouvimos falar em conflitos armados, no


cotidiano também há, sejam tiroteios, brigas por motivos fúteis, ou
até mesmo com arma branca, entre estados, tribos... Enfim, existem
também as guerras civis, um exemplo são os conflitos entre grupos
rivais... O mercado das drogas no Brasil, grupos tentando tomar
esse mercado disputado entre os criminosos.

 Atualmente é raro ocorrer esses conflitos em países com IDH alto,


porém é inevitável, mas está associado à pobreza, à injustiça social e
a falta de oportunidades econômicas, principalmente para jovens, a
favela é um berço do crime, por exemplo.
 Com o passar do tempo, após a guerra fria, houve uma redução do
número de guerras e a maioria delas ocorre em países pobres da
África e da Ásia.
Guerrilha, terrorismo e terrorismo de
Estado
 De acordo com o Dicionário de política, de Norberto Bobbio,
terrorismo é a “prática política de quem recorre sistematicamente à
violência contra as pessoas ou as coisas, provocando o terror”.
Quando uma organização pratica um atentado terrorista, seja
instalando uma bomba em local público, seja utilizando um homem-
bomba em ataque suicida, está querendo intimidar, disseminar o
medo em uma comunidade ou um país para atingir algum fim:
difusão de uma ideologia, autonomia político-territorial,
autoafirmação étnica ou religiosa, entre outros.
 A guerrilha se caracteriza por ser um
conflito que opõe formações irregulares
de combatentes, de um lado, e forças
armadas regulares de um Estado, de
outro. É típica de países que apresentam
injustiças políticas e socioeconômicas
muito acentuadas, de modo que parte de
sua população está disposta a lutar por
mudanças ou apoiar o grupo que se
propuser a fazer isso.

 Na América Latina, em 2015, o grupo armado mais antigo em atuação eram as Forças
Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), em luta contra o Estado colombiano desde
sua criação, em 1964. No início, as Farc eram uma guerrilha rural inspirada na Revolução
Cubana (1959) que lutava contra as “injustiças sociais” e, por isso, obtinha apoio de parte
da população, sobretudo dos mais pobres.
 Com o tempo, entretanto, as Farc passaram a ser consideradas um
grupo terrorista em razão de seus métodos violentos, englobando
sequestros de civis e até envolvimento com o narcotráfico, que se
tornou sua principal fonte de renda. Por isso, não têm mais apoio da
população colombiana.

 Há grupos guerrilheiros que adotam táticas terroristas contra um


Estado nacional, tentando separar parte do território ou expulsar
tropas de ocupação. São exemplos os grupos chechenos, na Rússia,
e os curdos, na Turquia. É o caso também dos atuais grupos
palestinos, que reivindicam territórios ocupados por Israel.
Terrorismo de Estado

 O terrorismo também pode ser praticado pelo Estado, como na


África do Sul, enquanto vigorou o regime apartheid (em africâner,
‘separação’). Após a independência política em 1961, o Partido
Nacional chegou ao poder, controlado pelos descendentes de
imigrantes holandeses e alemães; a partir de então, a minoria branca
oficializou o apartheid. Essa minoria (menos de 10% da população)
controlava o aparelho estatal, as empresas e as terras e explorava a
maioria negra, que vivia confinada em guetos, coagida pela violência
e sem possibilidade de exercer direitos políticos mínimos
O terrorismo da Al-Qaeda

 A Al-Qaeda (em árabe, ‘a base’) foi responsável pelo maior atentado


terrorista da História, ocorrido em 11 de setembro de 2001 contra os
Estados Unidos

 A Al-Qaeda foi oficialmente criada


em 1988, mas começou a se formar
já no início dos anos 1980. Na
época, o milionário saudita Osama
bin Laden (1957-2011) ajudou a
recrutar voluntários e a formar os
mujahedins (combatentes islâmicos)
para lutar no Afeganistão contra a
ocupação soviética (1979-1989).
 A Al-Qaeda é uma organização terrorista diferente dos grupos
tradicionais: não possui uma base territorial fixa. Atua em rede, com
células espalhadas por diferentes países, as quais se articulam para
um ataque e depois se desfazem, e também tem franquias com
atuação regional, como na guerra civil síria. Células da Al-Qaeda
foram responsáveis por diversos ataques terroristas após o 11 de
setembro de 2001
O terrorismo do Estado Islâmico

 Na Síria a “Primavera Árabe” encontrou forte resistência do ditador Bashar


al-Assad (1965-), no poder desde 2000. Essa resistência acabou
provocando uma violenta guerra civil. Os protestos contra o governo se
iniciaram em 2011, mas foram duramente reprimidos, o que levou setores
contrários ao governo Assad a formar o chamado Exército Livre da Síria,
dando início aos combates.
 A disputa de poder provocou o rompimento definitivo entre a Al-
Qaeda e o Isis. Com isso, os dois grupos tornaram-se rivais e
passaram a lutar pelo controle de territórios na Síria. Após o
rompimento, ocorrido no início de 2014, o Isis passou a se
autodenominar Estado Islâmico (EI ou IS, na sigla em inglês). Como
se pode observar no mapa a seguir, no final de 2015 o EI
controlava parte dos territórios ao norte do Iraque e da Síria
 Recém-saído de longas guerras nos territórios do Afeganistão e do
Iraque, os Estados Unidos mostraram- -se reticentes a enviar tropas
para combater o Estado Islâmico em terra. Até o início de 2016 os
Estados Unidos e a coalizão que os apoia se limitaram a fazer
bombardeios pontuais sobre alvos do Estado Islâmico, além de dar
apoio ao Exército iraquiano e a milícias xiitas e curdas.
Guerras étnico-religiosas e
nacionalistas
 Guerras étnicas opõem povos diferentes na disputa pelo controle do
poder dentro de um país. Podem também ser separatistas quando
opõem um grupo étnico minoritário e um governo na luta pela
independência de parte do território

O separatismo nas antigas


União Soviética e Iugoslávia
 Na década de 1990, ao mesmo tempo em que muitos Estados se
empenharam em estabelecer acordos de maior integração
econômica, social e política entre si, em outros ocorreu uma
desintegração territorial, caso das antigas União Soviética e
Iugoslávia.
 Antiga União Soviética A União Soviética era um dos principais
exemplos de países multiétnicos. No início dos anos 1990, antes de
sua dissolução, chegou a possuir a terceira população do planeta
(cerca de 290 milhões de habitantes), composta de cerca de 140
etnias, algumas das quais articuladas em fortes movimentos
nacionalistas que aspiravam à independência.
 Em 1991, com a fragmentação
político-territorial, cada uma
das quinze antigas repúblicas
soviéticas se transformou em
um novo Estado, como mostra
o mapa. Observe que, em
geral, a etnia majoritária em
cada um deles dá nome ao
país: por exemplo, Cazaquistão
quer dizer “terra dos
cazaques”, uma das etnias da
Ásia central; Eslovênia é o país
dos eslovenos, uma das etnias
da região do mar Báltico.
“Simplificando” o movimento separatista
Devido a diversidade étnica
que temos no nosso país, cria-
se esses movimentos
separatistas, assim como
ocorreu na URSS, causando
conflitos sociais e
consequentemente a
xenofobia entre estados e
regiões diferentes, vice e
versa.
Os conflitos étnico-religiosos na África
subsaariana
 Na África ocorrem diversos conflitos que opõem diferentes etnias,
muitas das quais forçadas a coexistir dentro do território de um mesmo
Estado. Isso acontece porque os limites fronteiriços foram traçados, de
forma geral, pelas potências imperialistas europeias.
 ocorrendo desde a época da independência, mas se intensificaram a
partir de 1983, quando foi fundado o Movimento de Libertação do Povo
Sudanês (SPLM, em inglês). Após duas décadas de guerra, o saldo foi
de cerca de dois milhões de mortos e quatro milhões de refugiados. Em
2002, o governo e os separatistas do SPLM iniciaram uma negociação
que culminou em um acordo de paz, firmado em 2005, e na
independência da porção meridional do país, seis anos depois. Como
resultado desse processo, em 2011 foi criado o Sudão do Sul.

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