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Celulite x Erisipela

Acadêmicos: Paula Dias, Manuela Lima e Rafael Veras


Anamnese:

• Id.: R.A., 59 anos, Sexo feminino, Casada, Residente de Guapimirim.

• HDA: Paciente relata que há 15 dias apresentou dor intensa em MMII com características de
queimação, além de forte cefaleia holocraniana. Relata que nos últimos 5 anos apresentou por 5
vezes o mesmo quadro de cefaleia e dor nos MMII que segundo ela, foi diagnosticado como
erisipela. Devido ao quadro semelhante, iniciou por conta própria Nimesulida e Clavulin, não
obtendo melhora do quadro. Dois dias após o início dos sintomas procurou a emergência do HMG
ainda sintomática, porém apresentando edema, hiperemia e calor em MMII, principalmente em
MID, sendo internada por erisipela, segundo informação da paciente.

• HPP: Paciente portadora de DM há 5 anos, não sabendo informar a medicação em uso. Nega
outras comorbidades.

• H. Fisio: Menopausa aos 50 anos sem terapia de reposição hormonal e sem acompanhamento
ginecológico. Vida sexual ativa.

• H. Familiar: Mãe falecida por complicação do DM e irmã falecida por HAS.

• HS: Tabagista por 40 anos e relata que parou de fumar, nega etilismo.
Evolução:

Paciente internada há 13 dias. Relata dificuldade ao dormir a noite devido a dor em


MMII, informa sobre uso de antibiótico (Clavulin EV), Nimesulida e Dipirona.
Acrescenta que necessita de ajuda de terceiros para deambular e se higienizar.
Está aplicando óleo de girassol nos MMII e que após as aplicações observou
descamação da epiderme dos membros. Permanece internada com diminuição da
dor desde a admissão, porém permanece edemaciada e hiperemiada em MMII.
Aguarda parecer médico.
Exame Físico:

Paciente em BEG, ativa e reativa, LOTE, Hipocorada (1+/4+), Anictérica, acianótica e


eupneica. Sem linfonodomegalias.

MMSS: Hematomas em região cubital e em antebraço bilateralmente devido a tentativas de


acessos venosos.

ACV: RCR 2T BNF s/ sopros; FC: 103 bpm; PA: 120x80mmHg;

AR: MVUA s/ RA

ABD: Globoso, flácido, peristáltico, indolor à palpação superficial e profunda, sem massas e
visceromegalias palpáveis;

MMII: Edema (4+/4+) bilateralmente, Hiperemia presente bilateralmente sendo mais


proeminente em MID, Calor presente em MID, descamação presente bilateralmente com
presença de lesões bolhosas e verrugosas de pequeno diâmetro. Pulsos pediosos não
palpáveis bilateralmente.
Exame Físico: Aspecto da lesão
Exames laboratoriais:

14/09/2017 24/09/2017
Série vermelha Sem alterações Série vermelha Sem alterações
Leucócitos 16.800 (VR até 10.000) Leucócitos 9.300
Bastões 6% (VR até 5%) Bastões 4%
Ureia 17 mg/dL (VR 10-52) Ureia 16
Creatinina 0,6 mg/dL (VR 0,5-1,3) Creatinina 1,0
Hipótese Diagnóstica: Celulite Bacteriana

Celulite Paciente Erisipela


Celulite x Erisipela
• Acomete o tecido celular subcutâneo. • Acomete predominantemente a derme e
o tecido sub cutâneo superior;
• Possui apresentação mais disseminada
e difusa, comprometendo também • Apresenta margens bem definidas e
tecido mais profundos da pele; elevadas, demonstrando
comprometimento mais superficial
• Tem como agente etiológico em
primeiro lugar o Staphylococcus aureus e, • O principal e majoritário agente
em segundo lugar, o Streptococcus etiológico é o Streptococcus pyogenes.
pyogenes
• Streptococcus pyogenes
• Evolui com sinais fluogísticos
intensos no local da infecção: Calor,
Rubor, Dor e Edema;

Manifestações Clínicas:

Celulite • A infecção frequentemente possui


uma porta de entrada identificável,
como abrasão, ferida cutânea ,
úlcera, furunculose;
• Manifesta-se com dor, eritema, edema e
aumento da temperatura local; lesões mais
extensas , geralmente são acompanhadas por
febre e queda do estado geral;

Manifestações Clínicas:
• É possível o aparecimento de vesículas,
Erisipela bolhas, erosões, úlceras, abscessos e necrose
sobre o local da infecção;

• Os casos mais graves podem cursar com


presença de linfangite, linfonodomegalia
regional e sepse;
Diagnóstico:

• O diagnóstico da erisipela e da celulite baseia-se nos achados clínicos,


característicos.

• Cultura para bactérias, coletada por meio de aspirado de fluido, após


infiltração subcutânea de solução salina, pode resultar positiva.

• Os exames de velocidade de hemossedimentação (VHS) e proteína C


reativa (PCR) podem estar elevados em 85 e 97% dos doentes.
Tratamento:

• Medidas de controle e tratamento da possível porta de entrada para erisipela ou celulite,


como tratamento de tinha do pé e lesões ulceradas, devem ser tomadas para evitar a
repetição destes quadros infecciosos bacterianos.

Para Erisipela:

 Penicilina G Procaína 400.000U IM 12/12h por 10 dias

 Penicilina G Cristalina 2.000.000 U/dose IV 4/4h por 10 dias

 Amoxicilina 500mg VO 8/8 horas

Para Celulite: Oxacilina 2g IV 6/6 horas

Nas erisipelas e celulites de repetição, orienta-se profilaxia para outros possíveis episódios,
com penicilina benzatina IM 1.200.000 UI a cada 21 dias.
Bibliografia:

• Goldman L, Ausiello D. Cecil: Tratado de Medicina Interna. 24ªEdição. Rio d


e Janeiro:ELSEVIER, 2014

• Kasper, DL. et al. Harrison Medicina Interna, v.2. 18ª. Edição. Rio de Janeiro:
McGrawHill, 2013.

• Clínica médica, volume 7: alergia e imunologia clínica, doenças da pele,


doenças infecciosas e parasitárias. – 2.ed. – Barueri, SP: Manole, 2016.

• Gunderson CG, Martinello RA. A systematic review of bacteremias in cellulitis


and erysipelas. J Infect. 2012;64:148–55.

• Phoenix G, Das S, Joshi M. Diagnosis and management of cellulitis. BMJ.


2012;345:e4955.
Obrigado!
Acadêmicos: Paula Dias, Manuela Lima e Rafael Veras

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