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Reunião de Trabalho
Cristiane Tavares– Assessoria Jurídica
• Direção única
• Descentralização das ações e
serviços públicos de saúde na
organização do SUS.
“A direção única também significa que nenhuma
das três esferas gestoras do sistema de saúde
poderá haver mais de um órgão, setor, ou ente
jurídico responsável institucionalmente pelo
Sistema Único de Saúde. Ele é dirigido, na esfera
federal (que, na maioria das vezes, tem atuação
nacional), pelo Ministério da Saúde; na estadual,
pela Secretaria de Estado de Saúde; e, na
municipal, pela Secretaria Municipal de Saúde ou
órgão equivalente. Se houver, na mesma esfera de
governo, autarquias, fundações ou outros órgãos
executando ações e serviços de saúde, todos
estarão vinculados à direção do SUS
correspondente.”
A Constituição Brasileira determina:
Art. 30. Compete aos Municípios:
(...)
VII - prestar, com a cooperação técnica
e financeira da União e do Estado,
serviços de atendimento à saúde da
população;
Assim, observamos, conforme dispositivo
constitucional que
“as instituições privadas poderão participar
de forma complementar do Sistema Único
de Saúde, segundo diretrizes deste,
mediante contrato de direito público ou
convênio, tendo preferência as entidades
filantrópicas e as sem fins lucrativos”.
CF art. 199, §1º.
Na Lei n.º 8.080, de 19 de setembro de
1990, artigo 18, inciso X, é enunciada a
competência do Município para
celebrar contratos e convênios com
entidades prestadoras de serviços
privados de saúde, bem como a de
controlar e de avaliar sua execução.
No artigo 16, inciso XV, da Lei 8080/90,
existe a indicação da competência da
União para promover a
descentralização, para os Municípios
dos serviços e ações de saúde,
demandando normas de
descentralização.
O Pacto Pela Saúde, de 2006, trouxe, o Pacto
de Gestão, que estabeleceu as
responsabilidades de cada uma das três
esferas de governo de forma a diminuir as
competências concorrentes e a tornar mais
claro quem deve fazer o quê.
A RESOLUÇÃO CIT Nº 4, DE 19 DE JULHO
DE 2012, dispõe acerca da pactuação
tripartite acerca das regras relativas às
responsabilidades sanitárias no âmbito do
Sistema Único de Saúde (SUS), para fins de
transição entre os processos operacionais
do Pacto pela Saúde e a sistemática do
Contrato Organizativo da Ação Pública da
Saúde (COAP), e estabelece:
RESOLUÇÃO CIT Nº 4, DE 19 DE JULHO
DE 2012
Art. 3º A descentralização da gestão
dos prestadores de serviços públicos
ou privados, contratados ou
conveniados, deve ser pactuada na
Comissão Intergestores Bipartite (CIB)
ou na Comissão Intergestores Regional
(CIR), ficando mantida a Declaração de
Comando Único até a assinatura do
COAP.
• Esses passos já foram adotados até
aqui.
• Publicação da Deliberação sobre a
Gestão dos Prestadores – com a
definição da competência
Cabe ao gestor do SUS definir as regras
de prestação do serviço no âmbito de
sua gestão. Cabe a ele escolher a forma
de pagamento: por produção (por
procedimento), por metas e indicadores
de qualidade, ou ainda o pagamento fixo
pré-produção ou pós-produção.
Os gestores municipais do SUS podem
regulamentar, a seu critério, as regras
de prestação de serviços sob sua
gestão.
As regras de prestação de serviços
devem estar claras nos editais e
contratos, os quais devem observar a
legislação aplicável, como a Lei de
Licitações e Contratos Administrativos,
e observados os casos de dispensa ou
inexigibilidade de licitação.
Quando tratamos de contratação de
serviços, é importante não perder de
vista um princípio do SUS, O DO
COMANDO ÚNICO, pelo qual cada
esfera de governo é autônoma e
soberana nas suas decisões e
atividades.
Quando o serviço requerido para o
atendimento da população estiver
localizado em outro Município, as
negociações para a prestação dos serviços
deverão ser efetivadas e formalizadas
exclusivamente entre os gestores
municipais.
• Portaria 3410/2013: Art. 24. A contratualização
poderá ser firmada, dentre outros, pelos seguintes
instrumentos:
I - Convênio: firmado entre o gestor do SUS com
entidades beneficentes sem fins lucrativos, conforme a
Portaria nº 1.034/GM/MS, de 5 de maio de 2010, e
com Empresas e Fundações Públicas;
II - Contrato Administrativo: firmado entre o gestor do
SUS e entidades públicas e privadas com ou sem fins
lucrativos, quando o objeto de contrato for compra de
ações e serviços de saúde, conforme a Portaria nº
1.034/GM/MS, de 2010;
III - Contrato de Gestão: firmado entre gestores do SUS
e a entidade privada sem fins lucrativos, qualificada
como Organização Social (OS), conforme Lei nº 9.637,
de 15 de maio de 1998;
IV - Protocolo de Cooperação entre Entes Públicos (PCEP): é o
instrumento que se destina à formalização da relação entre
gestores do SUS quando estabelecimentos públicos de saúde
situados no território de um Município estão sob gerência de
determinada unidade federativa e gestão de outra, conforme a
Portaria nº 161/GM/MS, de 21 de janeiro de 2010;
V - Termo de Parceria: instrumento firmado entre o gestor do SUS e
Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP),
conforme a Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999;
VI - Termo de Compromisso ou Contrato de Gestão: firmado entre o
gestor do SUS e o hospital sob sua gerência e gestão.
§ 1º As regras do PCEP não se aplicam aos hospitais universitários
federais, conforme a Portaria nº 161/GM/MS, de 2010.
§ 2º As alterações no instrumento de contratualização dar-seão
mediante assinatura das partes em termos próprios (Termo Aditivo,
Apostilamento ou outros) e publicação em Diário Oficial pelo gestor
contratante, conforme normativa de cada esfera de Governo.
Termo de Cooperação entre Entes
Públicos
O Termo de Cooperação entre Entes Públicos visa
normatizar a pactuação entre as diferentes esferas
de governo, município, estado e união, sobre o uso
de uma determinada unidade prestadora de serviços
de uma esfera de governo, que se encontra sob a
gestão de outra esfera, fixando as metas desse
acordo e determinando a elaboração de um plano
operativo.
Termo de Cooperação entre Entes
Públicos
O Termo de Cooperação entre Entes
Públicos (TCEP) é regulamentado pela
Portaria MS nº 161, de 21 de janeiro
de 2010 que dispõe sobre o art. 3º da
Portaria MS/GM nº 699, de 30 de
março de 2006, que versa sobre o
Termo de Cooperação entre Entes
Públicos.
• Portaria MS/GM nº 699, de 30 de março de
2006: Art. 3º O Termo de Cooperação entre
Entes Públicos, cujo conteúdo será pactuado
entre Ministério da Saúde, Conass e Conasems
em portaria específica, é destinado à
formalização da relação entre gestores
quando unidades públicas prestadoras de
serviço, situadas no território de um
município, estão sob gerência de determinada
esfera administrativa e gestão de outra.
• Portaria MS nº 161, de 21 de janeiro de 2010:
Art. 2º O Protocolo de Cooperação entre Entes
Públicos PCEP é o instrumento que se destina
à formalização da relação entre gestores do
Sistema Único de Saúde quando unidades
públicas de saúde, hospitalares e
ambulatoriais especializadas, situadas no
território de um Município, estão sob gerência
de determinada unidade federativa e gestão
de outra.
Como exemplo, podemos citar os
Hospitais da FHEMIG, quando situados
em municípios que não estão sob a
gestão do Estado.
• CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO
• Este Protocolo tem por objeto formalizar a
prestação de serviços de saúde ao Sistema Único
de Saúde de xxx e a respectiva forma de repasse
do Fundo Municipal de Saúde de xxx à Fundação
Hospitalar de Minas Gerais dos serviços
prestados pelo Hospital xxxx na rede
regionalizada e hierarquizada de ações e serviços
de saúde, através da prestação de serviços de
saúde em caráter hospitalar, ambulatorial e apoio
diagnóstico e terapêutico aos usuários do SUS.
Nos PCEP deverão ser estabelecidas as seguintes
regras:
• A programação orçamentária da unidade;
• As metas físicas das unidades, os
atendimentos ambulatoriais, os atendimentos de
urgência e de emergência e dos serviços de apoio
diagnóstico e terapêutico, com os seus
quantitativos e fluxos de referência e contra
referência;
• Definição das metas de qualidade; e
• Descrição das atividades de aprimoramento e
aperfeiçoamento da gestão. PORTARIA Nº 161, DE
21 DE JANEIRO DE 2010.
Convênio
Convênio é a forma de ajuste entre o
Poder Público e as entidades públicas
ou privadas, para a realização de
objetivos de interesse comum,
mediante mútua colaboração, todos
querendo a mesma coisa, segundo
Maria Sylvia Di Pietro (2001).
Quando o objeto do ajuste for o
desenvolvimento de um objetivo e/ou
atividades comuns, o instrumento
legal a ser utilizado será o convênio e
sempre que o objeto do ajuste for
única e exclusivamente a compra de
serviços, o instrumento legal utilizado
será o contrato administrativo.
Contrato de Gestão
O Contrato de Gestão, conforme Helly Lopes
Meirelles (2003) não é um contrato
propriamente dito, pois não há interesses
contraditórios, é melhor conceituado como um
acordo de Direito Público. Sua finalidade básica
é possibilitar à Administração Pública fixar
metas e prazos de execução a serem cumpridos
pela entidade privada ou pelo ente da
administração indireta, a fim de permitir melhor
controle de resultados.
Contrato de Gestão
O contrato de gestão está previsto na
Lei nº 9.637, de 15 de maio de 1998,
como instrumento para estabelecer
um vínculo jurídico entre as
organizações sociais e a Administração
Pública, quando o objetivo do contrato
for a transferência da gestão de uma
instituição pública para a OS.
Termo de Compromisso
Termo de Compromisso : firmado entre o gestor
do SUS e o hospital sob sua gerência e gestão.
• Podem ser instituídas metas qualitativas e
quantitativas que deverão ser cumpridas pelo
hospital sob gestão municipal.
Contrato Administrativo
Contrato administrativo é o ajuste que
a Administração Pública firma com
uma entidade particular ou outra
entidade administrativa, para a
consecução de objetivos de interesse
público, nas condições estabelecidas
pela própria administração. (Helly
Lopes Meirelles,2003)
Contrato Administrativo
O contrato administrativo possui uma
característica que lhe é específica, a
exigência de uma licitação prévia, que
só será dispensável ou inexigível nos
casos expressamente previstos em lei.
Este tipo de instrumento é o mais
comum nos ajustes celebrados entre os
gestores e os prestadores do SUS.
LICITAÇÃO
A licitação é uma exigência constitucional
obrigatória para toda a Administração Pública,
prevista no art.37, XXI da CF/88 e estabelecida pela
Lei 8.666, de 21 de junho de 1993, que visa a
regulamentar a contratação de bens e serviços pelo
Poder Público.
Exceções da Lei 8.666/93 - DISPENSA
O Art. 24 da Lei 8.666/93 prevê os casos em que a
licitação será dispensável, ou seja, os casos em que
será facultada à administração a realização ou não de
prévio processo licitatório.
A dispensa pode ocorrer em algumas situações, por
exemplo:
1- Quando o valor do objeto for baixo o suficiente
para que a soma anual da compra daquele serviço
não atinja os valores limites das modalidades de
licitação;
2- Quando a compra ocorrer em situações
excepcionais (urgência, emergência, guerra, etc.);
Exceções da Lei 8.666/93
INEXIGIBILIDADE
Prevista no art. 25 da Lei de Licitações, a
inexigibilidade de licitação ocorrerá quando houver
impossibilidade jurídica de se instalar competição
entre os eventuais contratantes, quer pela natureza
específica do negócio, quer pelos objetivos sociais
da administração. Não se pode pretender uma
proposta melhor, quando apenas um fornecedor
detém a propriedade do bem ou serviço objeto do
contrato. Assim, seria inútil licitar, já que não é
passível de competição por preço, qualidade ou
técnica.
Exceções da Lei 8.666/93
INEXIGIBILIDADE
Em questões de inviabilidade de
competição – INEXIGIBILIDADE – temos
o instituto chamado Credenciamento.
• O credenciamento é sistema por meio do qual a
Administração Pública convoca todos os interessados em
prestar serviços ou fornecer bens, para que, preenchendo
os requisitos necessários, credenciem-se junto ao órgão ou
entidade para executar o objeto quando convocados.
• Essa sistemática pressupõe a pluralidade de interessados e
a indeterminação do número exato de prestadores
suficientes para a adequada prestação do serviço e
adequado atendimento do interesse público, de forma que
quanto mais particulares tiverem interesse na execução do
objeto, melhor será atendido o interesse público.
• Assim, se não é possível limitar o número exato de
contratados necessários, mas há a necessidade de
contratar todos os interessados, não é possível estabelecer
competição entre os interessados em contratar com a
Administração Pública.
• A Administração promoverá chamamento público
para credenciamento quando restar comprovada
a inviabilidade de competição para a contratação
do objeto pretendido.
• Assim, confirmado que a demanda será melhor
atendida pela contratação do maior número de
interessados possível, será legítima a instauração
do credenciamento.
• Para tanto, deverá ser publicado edital de
chamamento público o qual definirá o objeto a
ser executado, os requisitos de habilitação e
especificações técnicas indispensáveis a serem
analisados, fixará o preço e estabelecerá os
critérios para convocação dos credenciados.
O Edital de Chamada Pública visa a informar, a todos
os prestadores de uma determinada base territorial,
o interesse em contratar serviços de saúde,
estipulando o preço a ser pago por serviço, sempre
tendo como referência a Tabela de Procedimentos do
SUS.
Os prestadores que comparecerem à Chamada
Pública e comprovarem as aptidões necessárias farão
parte de um Banco de Prestadores, ao qual os
gestores recorrerão segundo suas necessidades.
Para a implantação do Banco de Prestadores, os
gestores do SUS deverão instituir uma série de
procedimentos, visando a cadastrar todas as
unidades de prestação de saúde interessadas em
registrar seus serviços, a saber:
Chamada Pública
1. Constatação e elaboração do Processo de Inexigibilidade de
Licitação;
2. Fixação da Tabela a ser praticada;
3. Elaboração de Edital de Chamada Pública, que disponha
sobre as normas e os requisitos operacionais das unidades de
saúde, para a prestação de serviços complementares ao SUS,
bem como os serviços a serem contratados e a forma de sua
prestação, a saber:
• Modelos dos contratos que se almeja firmar;
• Planilhas de programação de compra de serviços de saúde;
• Critérios para a Classificação dos Prestadores;
• Exigência de cadastro no Cadastro Nacional de
Estabelecimentos de Saúde;
Chamada Pública
• Alvará de licença de funcionamento atualizado;
• Alvará sanitário;
• Certidões negativas de débito estadual, municipal e federal;
• Contrato social e ata da reunião que o aprovou;
• Se for o caso, comprovação de cumprimento dos requisitos
da filantropia;
• Comprovação de que o dirigente não ocupa cargo dentro
do Sistema Único de Saúde;
• Circular da Secretaria Municipal, dirigida a todos os
prestadores de serviços de saúde, divulgando todo o
processo (esta divulgação deve ser realizada também pelos
meios de comunicação como rádio e jornais locais).
Chamada Pública
Os critérios de avaliação contidos no Edital de Chamada
Pública deverão ser exaustivamente descritos e explicados,
para que não restem dúvidas por parte dos prestadores. A
classificação poderá adotar como critério pareceres
elaborados pela Vigilância Sanitária, além de indicadores
tradicionais de aferição qualitativa dos serviços. Dentre
outros indicadores que cada gestor poderá incluir, as
unidades e os serviços de saúde a serem contratados
deverão apresentar:
• a) Avaliação obtida no Programa Nacional de Avaliação
dos Serviços de Saúde (PNASS);
• b) Indicadores clássicos de produtividade: Taxa de
Ocupação; Tempo Médio de Permanência, Número de
Saídas Hospitalares, Taxa de Mortalidade Institucional;
Taxa de Cesárea; Taxa de Infecção Hospitalar;
Chamada Pública
c) Número de crianças com menos de 2 kg e mais de 1
kg com sobrevivência; mortalidade materna; mortalidade
por diabetes; resolutividade em infarto agudo do
miocárdio; sobrevida na UTI, segundo escalas de avaliação;
d) Produção de cirurgias ambulatoriais, de pacientes
em hospitais dia;
e) Cirurgias disponíveis, número de médicos
contratados, número de especialidades disponíveis, exames
realizados;
f) Avaliação de protocolos clínicos (protocolos de
atendimento no Hospital);
g) Taxa de óbitos hospitalares;
h) Critérios territoriais e de localização;
i) Existência de sistema de apropriação de custos.
Credenciamento
Outro exemplo, a própria Secretaria de Estado de Saúde de
Minas Gerais (SES) adotou o referido sistema, constando no
seu “Aviso de Credenciamento”, in verbis:
“3 – DO CREDENCIAMENTO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE
3.1 – De acordo com o art. 199 da Constituição Federal, as
instituições privadas poderão participar de forma
complementar do Sistema Único de Saúde/SUS, segundo suas
diretrizes e mediante contrato de direito público, tendo
preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.
3.2 – O credenciamento de serviços ambulatoriais e
hospitalares de saúde no Município deverá atender as
especificações e as condições especiais, segundo as normas
de vigilância sanitária.
Credenciamento
(...)3.3 – A prioridade do credenciamento será
daquele prestador que mais atender ao interesse
público e que ofertar ao SUS o maior número de
especialidades e , em cada uma destas, a
totalidade do elenco de procedimentos que a
compõe.
3.4 – As unidades contratadas deverão atuar em
conformidade com os programas, metas e
indicadores determinados pelo Ministério da
Saúde e Secretaria de Estado de Saúde, atuais e
futuros.
Credenciamento
(...) 6 – DOS CRITÉRIOS PARA CREDENCIAMENTO
6.1 – Apresentar toda a documentação exigida
pela Lei Federal 8.666/93 e Decreto 44.431/06,
completa e regular.
6.2 – Ter a qualificação exigida pelas normas do
SUS (VISA e Portarias do Ministério da Saúde).
6.3 – Ser, de preferência, entidade filantrópica ou
sem fins lucrativos, segundo o parágrafo primeiro
do art. 199 da Constituição Federal /1998.”
Portaria 2567/2016
• Art. 6º O credenciamento das entidades privadas
prestadoras de serviços de saúde obedecerá às
seguintes etapas:
• I - chamamento público, com a publicação de edital e
respectivo regulamento;
• II - inscrição;
• III - cadastro (Certificado de Registro Cadastral - CRC)
das entidades interessadas;
• IV - habilitação;
• V - assinatura do termo contratual; e
• VI - publicação do extrato do contrato no Diário Oficial
do ente contratante ou jornal local de grande
circulação.
• Art. 7º Os requisitos para o credenciamento devem estar
previstos no respectivo regulamento, garantindo-se isonomia
entre os interessados dispostos a contratar pelos valores
definidos pelo SUS, constantes, obrigatoriamente, no edital.
• Art. 8º O registro de dados cadastrais para credenciamento
estará permanentemente aberto a futuros interessados,
estabelecidos limites temporais para as contratações.
• Art. 9º O edital e o respectivo regulamento do chamamento
público deverão ser disponibilizados no Diário Oficial
correspondente, em jornais de grande circulação e por meios
eletrônicos, contendo o prazo de inscrição.
• Art. 10. O ente contratante deverá acompanhar todo o
processo de credenciamento, podendo designar comissão
especial para este fim.
• Art. 11. No caso de contratação por inexigibilidade de
licitação, como condição de eficácia dos atos, o gestor do SUS
deverá publicar extrato da contratação na imprensa oficial, no
prazo de 5 (cinco) dias, por força do que dispõe o art. 26 da
Lei nº 8.666, de 1993.
Entidades Filantrópicas e Sem Fins
Lucrativos