Sei sulla pagina 1di 89

Capítulo um:

Mecanismos e coeficientes

Difusão
Prof. Marco Aurélio Cremasco
Faculdade de Eng. Química - Unicamp

Prof. Marco Aurélio Cremasco


Difusão em gases

Prof. Marco Aurélio Cremasco


DIFUSÃO MOLECULAR

Prof. Marco Aurélio Cremasco


TEORIA CINÉTICA DOS GASES SIMPLIFICADA

1. um gás ideal puro é constituído por um grande número de moléculas


iguais de massa m

2. as moléculas são esferas rígidas de diâmetro d

3. todas as moléculas são dotadas da mesma velocidade média molecular

8RT

M

Prof. Marco Aurélio Cremasco


DIFUSÃO EM GASES

colisão entre duas moléculas

dS > 0

colisões entre diversas moléculas


Prof. Marco Aurélio Cremasco
TEORIA CINÉTICA DOS GASES SIMPLIFICADA

4. todas as moléculas movem-se


paralelas entre si no seu eixo
coordenado e a ele

VELOCIDADE RELATIVA

v 2r  v 2A  v 2B  2v A v B cos 

8RT
vA  vB   
M

vr   2(1  cos )   900 ou  = 2700


RT
vr  4
vr  2 M

Prof. Marco Aurélio Cremasco


DIÂMETRO EFICAZ DE COLISÃO: DIÂMETRO DE CHOQUE

FREQÜÊNCIA DE COLISÕES
P
z  2d N 0 2

RT

Prof. Marco Aurélio Cremasco


FLUXO DIFUSIVO

1
J Ai , z  C Ai
6


dS > 0

Prof. Marco Aurélio Cremasco


CAMINHO LIVRE MÉDIO (  )

distância média entre duas moléculas na iminência da colisão

caminho livre médio  =


distância percorrida sem choques 
número de colisões 
t

z t

8RT

 M
P
z  2d 2 N 0 
RT

RT

N 0 2d 2 P
dS > 0
Prof. Marco Aurélio Cremasco
FLUXO DIFUSIVO

CAA  CA0  C A
CAB  CA0  CA

dS > 0
C ? A

Prof. Marco Aurélio Cremasco


 C AA  C A z  z 2
C ? A
C AO  C A z

C AB  C A z  z 2

CA z  z 2  CA z  z 2 dC A
lim 
z 0 z dz

dCA C*A
 
dz 
CAA  CA0  C A CAB  CA0  CA
dC A dC A
C AA  C A0   C AB  C A0  
dz dz
Prof. Marco Aurélio Cremasco
FLUXO DIFUSIVO

1
J Ai , z  C Ai
6
(Fluxo líquido) = (Fluxo que entra) - (Fluxo que sai)

J A, z  J AA , z  J AB , z

1 dC A  1  dC A 
J A, z   C A0    -  C A0   
6 dz  6  dz 

1 dC A
J A, z    D AA
1
 
3 dz 3
dC A
J A, z   DAA 1ª Lei de Fick
dz

Prof. Marco Aurélio Cremasco


COEFICIENTE BINÁRIO DE DIFUSÃO PARA GASES APOLARES

O coeficiente de difusão pode ser definido como a mobilidade do soluto


no meio, governada pela interação soluto/meio.

A importância do entendimento da difusividade ou do coeficiente de


difusão, reside no fato de que ao se procurar compreendê-lo a Difusão,
em si, estará apreendida.
dC A
1ª Lei de Fick J A ,z  D AA
dz
1 RT
D AA   
8RT 
3 M N 0 2d 2 P
32 12
2  RT   1 
DAA  2    
3N 0 Pd     M 

Prof. Marco Aurélio Cremasco


DIFUSÃO BINÁRIA: SOLUTO A & MEIO B

dC A
1ª Lei de Fick: J A ,z  D AB
dz
1
Coeficiente binário de difusão: D AB   AB AB
3

1 1 1 1 
Massa molar reduzida :    
M 2  MA MB 

12
 RT  1 1 
Velocidade média molecular:  AB  2 
  
   M A M B 
RT
Caminho livre médio:  AB 
N0 2d 2ABP

Diâmtero de colisão entre A e B: d AB 


1
d A  d B 
2

Prof. Marco Aurélio Cremasco


COEFICIENTE BINÁRIO DE DIFUSÃO PARA GASES APOLARES

12
 RT   1 1 
32
2
D AB      
3 2 N 0 Pd AB 
2
   MA MB 

N 0  6,023 10 23 moléculas gmol 


R 8,3144 107 g.cm2 gmol .s 2 .K 
12
T  13
32
1 
D AB  1,053 10 2 
 
Pd AB  M A M B 

DAB em cm s ; T em (K); P em (atm) ;


o
2
d AB em (A)

obs: ~ 400% erro para H2-N2

Prof. Marco Aurélio Cremasco


Prof. Marco Aurélio Cremasco
CORREÇÃO DO DIÂMETRO EFICAZ DE CHOQUE
(POTENCIAL DE LENNARD-JONES)

  AB 12   AB 6 
AB r   4 AB     
 r   r  

12
T 3
32
 1 1 
D AB  1,053 10   
P 2AB  A
M M B

~50% erro para H2-N2

Prof. Marco Aurélio Cremasco


EQUAÇÕES E CORRELAÇÕES PARA O D AB

Autor Equações Obs:


12
3 T3 2  1 1 
Teoria DAB  1,053 10 2   
Pd AB M A MB  ~400% erro para H2-N2
cinética dos
gases
12
Potencial de 3 T
32
 1 1 
D AB  1,053 10    ~ 50% erro para H2-N2
Lennard- Jones P 2AB  M A M B 

12
T3 2  1 1  Massa molar
DAB  1,858  10 3
  
Chapman-Enskog P AB
2
D  MA MB  <40 g/gmol
1% < erro < 20%

 1 1 1   T3 2
12
 1 1 
12
Wilke e DAB  2,17         103
 2  M A M B   P AB
2
D  MA MB 
1% < erro < 20%
Lee (1955) 

12
Fuller, Schetter 1, 75
 1 1 
3 T
e Giddings D AB  1,0 10    1% < erro < 20%
Pd 2AB  M A M B 
(1966)

Prof. Marco Aurélio Cremasco


Neufeld, Janzen e Aziz (1972)

A C E G kT
D     *


T*B exp DT * 
exp FT* 
exp HT *, T

 AB 
A = 1,06036, B = 0,15610, C = 0,1930, D = 0,47635, E = 1,03587, F = 1,52996, G = 1,76474, H =3,89411

   B   AB   A  B
 AB   A 
 2 
o
Para o ar utilizar: i  3,711A & i k  78,6K

Grupos i i k

Condições à Tb 1,18Vb1 3 1,15Tb

Condições à TC 0,841Vc1 3 0,77Tc

Fator acêntrico 2,3551  0,087w Tc Pc 


13
0,7915  0,1693w Tc
i está em ; Vb é o volume molar à temperatura normal de ebulição e que está em cm3 gmol  ; Tb é a
temperatura normal de ebulição em (K); Tc temperatura crítica (K); Pc pressão crítica (atm); w é o
fator acêntrico; Vc é o volume crítico, cm3/mol.
Prof. Marco Aurélio Cremasco
Fuller, Schetter e Giddings (1966)

12
T3
1, 75
 1 1 
D AB  1,0  10   
Pd 2AB  A
M M B

d AB   vA   vB
13 13

Volumes de Fuller, Scheter e Giddings


Moléculas  v  Moléculas  v 
H2 7,07 CO 2 26,9
He 2,88 N 2O 35,9
N2 17,9 NH 3 14,9
O2 16,6 H 2O 12,7
ar 20,1 C 2 37,7
Ar (argônio) 16,1 Br2 67,2
CO 18,9 SO 2 41,1

Prof. Marco Aurélio Cremasco


COEFICIENTE BINÁRIO DE DIFUSÃO PARA GASES POLARES

 2AB 
D     0,196 * 
*
D
 T 
A C E G kT
 D  *B   
exp DT  exp FT  exp HT 
* * *
; T* 
T  AB

A = 1,06036, B = 0,15610, C = 0,1930, D = 0,47635,


E = 1,03587, F = 1,52996, G = 1,76474, H = 3,89411

 AB   A  B 
12  AB      AB  AB
  A  B 
k  k  k 
13
i
1,94 10 
   1,585Vbi 
3 2

i   1,18 1  1,3i2 Tbi i  


 
pi
2 
Vbi Tbi k  1  1,3i 

Prof. Marco Aurélio Cremasco


Papes e Cremasco (1995)

 2AB 
: D     0,196 * 
*
D
 T 
A C E G kT
 D  *B    *

exp DT *  exp FT*  exp HT * 
; T
T  AB

A = 1,06036, B = 0,15610, C = 0,1930, D = 0,47635,


E = 1,03587, F = 1,52996, G = 1,76474, H = 3,89411

3,6 103  2pi


 AB   A  B  i 
12
;
1,3  2,0i 2,0  1,5i 3 Tc Vc
i i

  A  B  ;  i k  0,7915  0,1693i  1   i  Tc i
 AB      2

k  k  k 
13
   B   
 AB   A  ; 
i  0,781  0,02882i  1  i2   Vci

2 
 2   1  2,4i 

Prof. Marco Aurélio Cremasco


ESTIMATIVA DO D AB A PARTIR DE OUTRO CONHECIDO
EM OUTRA TEMPERATURA E PRESSÃO
T3 2
Potencial de Lennard-Jones : D AB  cte  2
P AB D
cte  cte(M A , M B ) 103

D AB T ,P  P  T 
32
 D T 
2 2
  1  2   1 
D AB T ,P  P2  T1   D 
1 1  T2 

T1,75
Fuller, Schetter e Giddings : D AB  cte  2
Pd AB D
1, 75
D AB T ,P  P  T 
2 2
  1  2 
D AB T ,P
1 1
 P2  T1 

Prof. Marco Aurélio Cremasco


MISTURA GASOSA E ESTAGNADA DE MULTICOMPONENTES

D1,M 
1  y1 
n
yi

i  2 D1,i
i 1

D1,M - coeficient e de difusão do componente 1 na mistura

D1,i - coeficient e de difusão do componente 1 através do componente i

concentraç ão molar do componente i


yi 
concentraç ão molar tota l da mistura

Prof. Marco Aurélio Cremasco


DIFUSÃO
DE NÃO-ELETRÓLITOS
EM

LÍQUIDOS

Prof. Marco Aurélio Cremasco


DIFUSÃO DE NÃO-ELETRÓLITOS

  d A
Força motriz termodinâmica F   A Fz  
dz
Potencial químico  A  A  kT ln a A

 A  A  kT ln  A x A 
 d ln  A 
dA  kTd ln  A  d ln x A  d A  kT 1  d ln x A
 d ln x A 
kT  d ln  A 
d A  1  dx A
x A  d ln x A 

 kT  d ln  A  dx A
Fz   1  
 A 
x d ln x A  dz

Prof. Marco Aurélio Cremasco


Força motriz hidrodinâmica:
 
F  6ABrA v A Fz  6ABrA v A ,z

Força motriz termodinâmica:

 kT  d ln  A  dx A
Fz   1  
 x A  d ln x A  dz

Prof. Marco Aurélio Cremasco


 kT  d ln  A  dx A
v A,z x A   1  
 6AB A  
r d ln x A  dz

C  B M B CA  x AC

 kT  d ln  A  dx A
v A,z CA  C 1  
 6AB A  
r d ln x A  dz

v A ,z C A  J A ,z

 kT  d ln  A  dx A
J A,z  C 1  
 6ABrA  d ln x A  dz
Prof. Marco Aurélio Cremasco
EQUAÇÃO GERAL

 kT  d ln  A  dx A
J A ,z  C 1  
 6 AB A  
r d ln x A  dz

SOLUÇÃO DILUÍDA:  A  cte

 kT  dCA
J A,z   
 6B A  dz
r

kT
Do 
AB 6B rA
Prof. Marco Aurélio Cremasco
dC A
J A ,z  D 0
A B dz

Equação de Stokes-Einstein

D o 6BrA  kT
AB

DÅB (cm2s)
D o B 7,32 10 8 T K
AB

T rA B cp
rA Å

Prof. Marco Aurélio Cremasco


Prof. Marco Aurélio Cremasco
CORRELAÇÕES PARA DÅB

Scheibel (1954)
D o B   3V 
13

K K  8,2 10 1  
8   
bB
AB
 13   Vb A


 

T Vb A
exceto para:
a) água como solvente e se VbA < Vb H2O Essa correlação é

neste caso utilizar K = 2,52  10-7 desaconselhável para


b) benzeno como solvente e se VbA < 2Vbbenz. a difusão de gases
neste caso utilizar K = 1,89  10-7 dissolvidos em
c)outros solventes em que VbA < 2,5VbB
líquidos orgânicos.
neste caso utilizar K = 1,75  10-7

Prof. Marco Aurélio Cremasco


Wilke & Chang (1955)

D o B 7,4 10 M B  8 12


AB

T Vb0A,6
 = 2,6 (água)  = 1,5 (etanol)
 = 1,9 (metanol)  = 1,0 (outros)

Utiliza-se normalmente essa correlação nas situações em que


os solutos são gases dissolvidos ou quando se trabalha com
soluções aquosas.

Prof. Marco Aurélio Cremasco


Lusis & Ratcliff (1969)
Do  B 8 ,52  10  
13
8
 VbB   VbB
AB
 1,40    
T Vb13
  Vb   Vb 
B
  A   A 
Indicada para solventes orgânicos; inadequada para água como soluto.

Hayduk & Minhas (1982)


Do  B  1 
  0 ,292 
8
1
AB
 1,25  10 T 0 ,52

T
B
 Vb0 ,19 
 A 
9,58
  1,12 Indicada para soluções aquosas.
Vb A

Prof. Marco Aurélio Cremasco


Hayduk & Minhas (1982)
Do  B T 0 ,47  B1
7 10,2
AB
 1,33  10   0,71
T Vb0A,71 Vb A
Indicada para parafinas normais com as seguintes faixas de número de
átomos de carbonos: para o soluto: 5  C  32
para o solvente: 5  C  16

Siddiqi & Lucas (1986)


Do  B  V
0 ,265

0 ,093  bB
8

AB
 9 ,89  10  B
T  Vb 0 ,45 
 A 
Indicada para solventes orgânicos.
Prof. Marco Aurélio Cremasco
Siddiqi & Lucas (1986)
Do  B 7 1
AB
 2 ,98  10
T Vb0A,5473 B0 ,026
Indicada para soluções aquosas.

Sridhar & Potter (1977)

Do  B 3,3110  VcB 
7 13
AB

T Vc1 3  Vc 
A
 A

Indicada para gases dissolvidos em solventes orgânicos de


alta viscosidade.
Prof. Marco Aurélio Cremasco
Uemesi & Danner (1978)
Do  B 8 RB
AB
 2 ,75  10 23
T RA
Indicada para o par soluto/solvente orgânico.

Hayduk & Minhas (1982)

Do  B 9 RB0 ,2
AB
 1,096  10 T 0 ,7  B0 ,2
T RA0 ,4

Recomendada para solventes polares.

Prof. Marco Aurélio Cremasco


Hayduk & Minhas (1982)
Do  B 9 RB0 ,31
AB
 1,7  10 T 0 ,6  B0 ,22
T RA0 ,4
Recomendada para solventes apolares.

Geankoplis (1993)
Do  B 9 ,4  10 15
AB

T M A1 3

Indicada para solutos com MA > 1000 , como o caso de proteínas.

Prof. Marco Aurélio Cremasco


Papes & Cremasco (1996)
Do  B1b
1 ,23  10 M 
2
 VcB
a   VcB  
d e
AB
 1,40 B    
T 1c
VcB0 ,356
  Vc   Vc  
  A   A 
com =1 para soluto e solvente apolares. h
 f  g . B2 
No caso de o soluto e/ou solvente ser polar *    
2 
 f  g . A 
Recomendada para solventes e solutos apolares e polares;
gases dissolvidos em água em solventes orgânicos.
parâmetros a b c d e f g h
solução aquosa 0,1 0,00 0,04 0,377 1,09 6,50 0,02 6,25
soluções orgânica 0,11 0,05 0,08 0,0105 0.985 1,52 0,09 6,25
gases dissolvidos 0,13 0,44 0,08 0,0105 0,985 0,06 0,82 8,00

Prof. Marco Aurélio Cremasco


SOLUÇÕES CONCENTRADAS

 A   A x A 
 kT  d ln  A  dx A
J A ,z  C 1  
 6 AB A  
r d ln x A  dz

 AB
C
M AB

 d ln  A  dx A

J A,z  C DAB 1  
 d ln x A  dz

 d ln  A
D AB   D AB   1
d ln x A

Prof. Marco Aurélio Cremasco


Autores Propostas Obs:
Darken (1948),

Hartley e Crank D AB  x A D o  x BD o
(1949), Caldwell BA AB

e Babb (1956).
A é a viscosidade da

(Wilke, 1949)  AB D AB  x A  A D o  x B  B D o solução; A é a
BA AB
viscosidade da
espécie A e B da
espécie B

 xA xB
  D o   D o 
Vignes (1966) D AB
 BA   AB

Leffler e Cullinan AB é a viscosidade da


(1970) 
  
 AB D AB   A D o x  B D o x
BA
A

AB

solução; A é a
B

viscosidade da
espécie A e B da
Prof. Marco Aurélio Cremasco espécie B
SOLUÇÃO LÍQUIDA POLAR


Siddiq e Lucas (1986) D AB   D AB p


D AB  x A D o  x B D o d ln  A
BA AB
  1
d ln x A
i. para sistemas com componentes polares: p = 1.
ii. para sistemas com um componente polar e outro apolar : p = 0,6
iii. para sistemas com ambos os componentes apolares: p= 0,4

p
 B   d ln  A  dx A

J A, z    DAB 1  
 B
M  d ln x A dz

Prof. Marco Aurélio Cremasco


VISCOSIDADE DINÂMICA

B
n B  A   CT  DT 2
T
µB = viscosidade dinâmica à temperatura T (K), cP
Nome μB em cP A B C D Faixa
(T em oC) (T em oC)

Água 0,90 (25) -2,471x101 4,209x103 4,527x10-2 -3,376x10-5 0 a 370

Amônia 0,13 (25) -1,978x101 2,018x103 6,173x10-2 -8,317x10-5 -75 a 130

Ácido sulfúrico 1,19 (25) -3,719 1,160x103 8,06x10-4 -2,689x10-6 0 a 400

Tetracloreto de 0,86 (25) -1,303x101 2,290x103 2,339x10-2 -2,011x10-5 -20 a 283


carbono
Metanol 0,55 (25) -3,935x101 4,826x103 1,091x10-1 -1,127x10-4 -40 a 239

Etanol 1,04 (25) -6,21 1,614x103 6,18x10-3 -1,132x10-5 -105 a 243

n-Hexano 0,30 (25) -4,034 8,354x102 0 0 -95 a 70


Tolueno 0,55 (25) -5,878 1,287x103 4,575x10-3 -4,499x10-6 -40 a 315

Benzeno 0,61 (25) 4,612 1,489x102 -2,544x10-2 -2,222x10-5 6 a 288

Acetona 0,32 (25) -4,033 8,456x102 0 0 -80 a 60


2-propanol 0,98 (52) -8,114 2,624x103 0 0 0 a 90
Ácido acético 1,30 (18) -3,859 8,515x102 0 0 15 a 120
Prof. Marco Aurélio Cremasco
INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA

0, 2661 0, 2661 T  T0


 B  0 
233
µB = viscosidade dinâmica à temperatura T (oC), cP
µ0 = viscosidade dinâmica à temperatura T0 (oC),cP

Viscosidade do etanol a 20oC


B  1,04 cP a 25oC

 0 , 2661  0 , 2661 20  25
 B  (1,04) 
233

B  1,129 cP
Prof. Marco Aurélio Cremasco
ESTIMATIVA DO D AB A PARTIR DE OUTRO CONHECIDO
EM OUTRA TEMPERATURA

D o B
AB
 cte
T

D AB  T   B T0
  
DAB  T0  T0   B

Prof. Marco Aurélio Cremasco


VOLUME DE MOLÉCULAS

Prof. Marco Aurélio Cremasco


ETANOL

Prof. Marco Aurélio Cremasco


ETANOL

M = 46,06844g/mol

C2H6O
Vb= 2x(VbC) +6x(VbH)+ 1x(VbO)

Vb= 2x(14,8) +6x(3,7)+1x(7,4)

Vb= 59,2 cm3/gmol

Prof. Marco Aurélio Cremasco


FENILALANINA

Fórmula molecular
Vb= 9x(VbC) +11x(VbH)+?

“N” em amina
primária
Anel benzênico +10cm3/gmol
-15cm3/gmol

“O” em ácidos
+12cm3/gmol (cada)

Vb= 9x(14,8) +11x(3,7)+1x(10,5)+2x(12)-15


Vb= 193,4 cm3/gmol
Prof. Marco Aurélio Cremasco
AMINOÁCIDOS AROMÁTICOS

Prof. Marco Aurélio Cremasco


TAXOL

M = 853,906 g/mol

Prof. Marco Aurélio Cremasco


TAXOL

C47H51NO14

Prof. Marco Aurélio Cremasco


DIFUSÃO DE ELETRÓLITOS

EM LÍQUIDOS

Prof. Marco Aurélio Cremasco


(velocidade) =(mobilidade) [(diferença de potencial químico) + (diferença de potencial eletrostático)]

 
vi  u i  i  z i E 
 

Prof. Marco Aurélio Cremasco


SOLUÇÃO DILUÍDA

  kT   Ci z i  
vi  u i   C i  E 
Ci  kT 
 
Ji  v iCi

Di  u i kT
   Ci  
J i  Di   Ci  zi E 
 kT 

Prof. Marco Aurélio Cremasco


Prof. Marco Aurélio Cremasco
PRINCÍPIO DA ELETRONEUTRALIDADE

Uma quantidade de sal ao dissociar-se totalmente irá gerar


quantidades de íons proporcionais ao módulo da sua valência.

C1 C2
CA  
z2 z1
 
 C1 C 2
C A  
z2 z1
Para interação iônica desprezível
 
 J1 J2
JA  
z2 z1

Prof. Marco Aurélio Cremasco


   Ci  
J i  Di   Ci  zi E 
 kT 

   C1      C2  
J1  D1   C1  z1 E  J 2  D 2   C 2  z 2 E 
 kT   kT 
 
z1 J 1   z 1 C1   z2 J 2   z 2 C2  
   z 1 C1  z 1 E  
   z 2 C 2  z 2 E 
D1  kT  D2  kT 

   
C C  C1 C 2
 J J
CA  1  2 C A   JA  1  2
z2 z1 z2 z1 z2 z1


z 1 C1  1   z1 J 1 

E   z1 C1 
kT z 2  D2 
Prof. Marco Aurélio Cremasco

z 1 C1  1   z1 J 1 

E   z1 C1 
kT z 2  D2 
   
 C1 C 2  J J
C A   JA  1  2
z2 z1 z2 z1

   z1  z 2 D1D 2  
JA    C A
  z1 D1  z 2 D 2 

  z1  z 2 D1 D2 
Do   
A
  z1 D1  z 2 D2 

Prof. Marco Aurélio Cremasco


Prof. Marco Aurélio Cremasco
UMA CORRELAÇÃO PARA DÅ

Robinson e Stokes, 1955


10  12  z1  z 2
 DÅ (cm2/s)
Do  8,93110 T   
 
A
 1  2  z1 z 2  T (K)

Cátions i Ânions i
(ohm/eq.) (ohm/eq.)
H 349,80 OH  198,60
Na  50,10 Cl  76,35
K 73,50 Br  78,15
NH 4  73,50 CH 3 CH 2 COO  35,80
Ca 2  59,50 SO 24  80,00
Mg 2  53,00 CO 32  69,30

Prof. Marco Aurélio Cremasco


EFEITO DA TEMPERATURA

iT  o C   i 25o C  a T  25  bT  252  cT  253

Prof. Marco Aurélio Cremasco


SOLUÇÕES CONCENTRADAS

  1

     ( x )

  ln   
D A  D o 1  c 
A c 

  ln    1   w 
DA  Do 1  m   
A m  c wV w   AB 

Prof. Marco Aurélio Cremasco


  ln    1   w 
DA  Do 1  m   
A m  c wV w   AB 
m - molalidade, (gmols de soluto)/(kg de solvente)

cw m  1000wA M A 1  wA 
wA - fração mássica do soluto (kg de soluto/kg da solução)
MA - massa molar do soluto (do sal) [gmol de água)/ (cm³ de solução

Vw - volume parcial molal da água na solução, (cm³/ gmol)


 w - viscosidade da água, cP

 AB - viscosidade da solução eletrolítica, cP

Prof. Marco Aurélio Cremasco


EFEITO DA HIDRATAÇÃO IÔNICA (J. AGAR, 1950)

   
  ln     D 
DA  Do 1  m 1  0,018nm1  0,018m níons 2 2  n  w
H O , H O

A m    Do   AB
  A 

n'- número de hidratação

NaC KC  NH 4 C
eletrólitos
n' 1,1 0,8 0,5

níons - número de íons formados a partir de uma molécula de soluto

P.ex: NaCl níons = 2

Prof. Marco Aurélio Cremasco


  ln    1   w 
DA  Do 1  m   
A m  c wV w   AB 

   
  ln      n  w
DH 2O, H 2O
DA  Do 1  m 1  0,018nm1  0,018m níons
A m    Do   AB
  A 

 ln   10
1 m  1   Ai mi
m i 1

Válido para m < 4,0 (T= 25ºC) (Cremasco, 1998)


Eletrólitos A1 A2 A3 A4 A5 A6 A7 A8 A 9 103 A10 4
10

NaOH -0,8968 3,7902 -7,0085 7,1982 -4,4143 1,6811 -0,4006 0,0581 -4,682 1,610
NaCl -0,9759 3,7828 -6,8350 7,0234 -4,3650 1,6969 -0,4154 0,0617 -5,115 1,806
NH4Cl -1,0335 3,3045 -5,0441 4,2596 -2,1118 0,6208 -0,1099 0,0104 -4,124 0,0
Na2SO4 -2,3439 5,0669 -5,1111 2,5434 -0,5998 0,0535 0,0 0,0 0,0 0,0

T  AB T 298
DA  DA  
298  AB T
T T  298

Prof. Marco Aurélio Cremasco


DIFUSÃO EM

SÓLIDOS CRISTALINOS

Prof. Marco Aurélio Cremasco


cúbica de face
estrutura cúbica
centrada (cfc)

cúbica de corpo
centrado (ccc)
Prof. Marco Aurélio Cremasco
MECANISMOS DA DIFUSÃO EM SÓLIDOS CRISTALINOS

ocupação de vazios mecanismo intersticial

mecanismo interfacial

Prof. Marco Aurélio Cremasco


TEORIA DO SALTO ENERGÉTICO

Q

DAB  D0e
RT

a) tamanho do átomo
b) estrutura cristalina
c) mecanismo da difusão

Sólido D0 Q
Difundente cristalino cm / s
2 cal / mol 
carbono ferro cfc 0,21 33.800
carbono ferro ccc 0,0079 18.100
ferro ferro cfc 0,58 67.900
ferro ferro ccc 5,8 59.700

Prof. Marco Aurélio Cremasco


DIFUSÃO EM

SÓLIDOS POROSOS

Prof. Marco Aurélio Cremasco


DIFUSÃO EM SÓLIDOS POROSOS

dC A
J A, r   Def
dr

O mecanismo da difusão depende da natureza dos poros

Difusão de Fick ou difusão ordinária


Difusão superficial
Difusão de Knudsen
Difusão paralela
Difusão configuracional

Prof. Marco Aurélio Cremasco


SOLUTOS GASOSOS

Difusão ordinária

Difusão de Knudsen

Difusão configuracional
Prof. Marco Aurélio Cremasco
DIFUSÃO ORDINÁRIA ou COMUM

Gases e líquidos p
Def  DAB

 p  0,5 2   4

Mackie e Meares (gases e líquidos)


2
 p 
Def  DAB  
 2 
 p 

obs: não considera a difusão superficial

Prof. Marco Aurélio Cremasco


DIFUSÃO DE KNUDSEN

* Gases
* Diâmetro dos poros da ordem do  do difundente

1 8RT
Da teoria cinética dos gases: DAA   
3 M

1
Coeficiente de difusão de Knudsen: Dk  d p
3
dp é o diâmetro médio dos poros (em cm):

Dk  4,85 10 d p T M A  3 12

Prof. Marco Aurélio Cremasco


Considerando-se o efeito da tortuosidade do material:

p
Dkef  Dk

Caso o sólido também apresentar regiões em que dp  

1 1 1
 
DAef Def Dkef

Prof. Marco Aurélio Cremasco


DIFUSÃO CONFIGURACIONAL

* Proposta por Weiz (1973)


* Zeólitas

Zeólita tipo A Zeólita tipo X ou Y Zeólita tipo ZM-5

dC A
J A, z   DAzeo
dz
Prof. Marco Aurélio Cremasco
DIFUSÃO CONFIGURACIONAL

Zeólita tipo A Zeólita tipo X ou Y Zeólita tipo ZM-5


Tipo de poros dp  o Zeólitas
 A
 
extra grandes >9 MCM 9; VP5-5
grandes 6 < dp < 9 X,Y, mordenita
medianos 5 < d p <6 ZSM-5, ferrierita, silicalita
pequenos 3 < dp < 5 A, erionita

Prof. Marco Aurélio Cremasco


Tamanho de poro de zeólitas comparados com o diâmetro cinético de algumas moléculas
(-) 77 K; (---) 420K

Prof. Marco Aurélio Cremasco


TEORIA DO SALTO ENERGÉTICO

Q

DAzeo.  D0e
RT

a) Natureza do difundente: tamanho e linearidade

b) Tipo de zeólita
Prof. Marco Aurélio Cremasco
Soluto Zeólita T (K)

D Azeo. cm 2 / s 
¹ CH 4 modernita-H 333 0,48 10 8
¹ CH 4 modernita-H 383 1,8 10 8
¹ CH 4 modernita-H 423 2,75 10 8
²metanol 4A 288 5,17 10 12
²metanol 4A 303 6,49 10 12
³n-hexano erionita 483 1,92 10 12
³n-dodecano offretita 423 2,07 10 14
4
n-butano
silicalita 297 5,7 10 8
4
n-butano
silicalita 334 11 10 8
4
iso-butano
silicalita 297 1,9 10 8
4
iso-butano
silicalita 334 5,5 10 8

Prof. Marco Aurélio Cremasco


DIFUSÃO SUPERFICIAL

A difusão superficial surge devido à alta afinidade entre o


difundente e as paredes dos poros (adsorção). O deslocamento do
soluto será governado pela diferença de concentração do soluto
existente nas paredes dos poros e descrito pela teoria do salto
energético.

dC As
J A, r rp   Ds
dr

Q

Ds  D0e
RT

Prof. Marco Aurélio Cremasco


DIFUSÃO PARALELA

Na difusão paralela,o soluto


difunde entre os poros e na
parede dos poros.

dC A
J A, r   Def
dr

Def  D p  (1   p )k p Ds

Prof. Marco Aurélio Cremasco


DIFUSÃO EM

MEMBRANAS

Prof. Marco Aurélio Cremasco


MEMBRANAS

Barreiras que separam dois fluidos a serem vencidas

pelo soluto

* osmose inversa

* ultrafiltração

* diálise

Prof. Marco Aurélio Cremasco


As membranas são feitas de:

Materiais inorgânicos: materiais cerâmicos (indústrias


alimentícias). Mecanismo difusivo semelhante ao dos
sólidos porosos

Materiais orgânicos: materiais orgânicos ou


poliméricos elas podem ou não, dependendo
do processo de fabricação, apresentar poros.

Prof. Marco Aurélio Cremasco


Membranas anisotrópicas: macroporos; gradiente de
porosidade ao longo da sua espessura.

Membranas isotrópricas: macroporos; distribuição


uniforme de porosidade.

A difusão em ambas ocorre, preferencialmente, pelos poros,


podendo ser comum, knundseniana ou viscosa.

Membranas isotrópicas densas: são isentas de poros.

A difusão é regida pela interação soluto/polímero.

Prof. Marco Aurélio Cremasco


A difusão do soluto em um polímero ocorre por um
processo de estado ativado, via saltos energéticos,
ocupando vazios na estrutura polimérica .

dC A
J A, z   DAzeo
dz

Q

DAme.  D0e
RT

Prof. Marco Aurélio Cremasco


a) Movimento relativo entre
os segmentos da cadeia
polimérica e do difundente

b) Zonas cristalinas e
amorfas da cadeia
polimérica
Teoria do Salto Energético


Q c) Variação do volume
DAme.  D0e
RT
da membrana
(difusão não-fickiniana)

Prof. Marco Aurélio Cremasco

Potrebbero piacerti anche