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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil


Centro de Tecnologia e Geociência (CTG)

I N S T R U M E N TA Ç Ã O D E E S C AVA Ç Õ E S
ESCORADAS

Disciplina: Instrumentação
Professor: Dsc. J. F. T. Jucá
Discente: Bruno Diego de Morais

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SUMÁRIO
ÁREA DE ESTUDO
CLASSIFICAÇÃO TAXONÔMICA
OBJETIVO
METODOLOGIA
RESULTADOS
CONCLUSÃO
REFERÊNCIA

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INTRODUÇÃO
Definição

Tratam-se das aberturas em solo para a


implantação de blocos de fundação, sapatas
isoladas ou corridas, reservatórios enterrados
ou qualquer outra estrutura abaixo do nível
natural do terreno. Podem ser executadas
mecânica ou manualmente.

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INTRODUÇÃO
Problemática

Nas escavações executadas próximas a prédios ou edifícios,


deverão ser empregados métodos de trabalho que evitem as
ocorrências de qualquer perturbação oriunda dos fenômenos
de deslocamento, tais como:
• Escoamento ou ruptura das fundações;
• Descompressão do terreno da fundação;
• Descompressão do terreno pela água.
Escavação não protegida junto a uma
edificação com instabilidade expondo e
afetando as fundações vizinhas.

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INTRODUÇÃO

Quando necessário, os locais escavados deverão ser


isolados, escorados e esgotados por processo que assegure
proteção adequada.
Escavações em caráter permanente deverão ser estabilizadas
de maneira a não permitir movimento das camadas
adjacentes.
Escavação em solo residual para a
implantação de uma estrutura de contenção
por partes, com a instabilidade colocando
em riso o prédio vizinho.

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VARIÁVEIS DESCONHECIDAS
Solo

Contaminação
do solo Água

Interferências
Edificações
Vizinhas

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VARIÁVEIS DESCONHECIDAS

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TIPOS DE PROTEÇÃO
Estruturas
De acordo com a NBR 9061 (1985), as medidas de proteção das paredes das escavações são
classificadas da seguinte maneira:

• Escavação taludada;
a) quanto à forma da proteção • Escavação protegida;
• Escavação mista (taludes + cortinas).

• Ancoradas e escoradas;
b) quanto ao tipo de apoio das cortinas • Chumbadas;
• Em balanço

• Flexíveis (permitem deformações sem se romperem);


c) quanto à rigidez estrutural das cortinas • Semirrígidas (limitadas a deformações pequenas);
• Rígidas (não permitem deformações.).
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TIPOS DE PROTEÇÃO
Estruturas

• As escavações são executadas com as


paredes em taludes estáveis;
• Nessa solução as paredes são protegidas por
• Apresenta patamares (bermas ou
cortinas como meio de assegurar a
plataformas), para melhorar as condições de
estabilidade das paredes da escavação.
estabilidade dos taludes.
• O ângulo de inclinação dos taludes depende
das condições geotécnicas do solo.

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TIPOS DE PROTEÇÃO
Tipos de Cortinas
Cortinas são elementos estruturais destinados a resistir às pressões laterais devidas à
terra e à água; são flexíveis e têm o peso próprio desprezível em face das forças atuantes.
a) cortinas com peças de proteção horizontal apoiadas em elementos verticais (parede-
cortina) introduzidos no solo, antes da escavação; São consideradas flexíveis;
b) cortinas de estacas-pranchas, constituídas pela introdução no solo, antes da
escavação, de peças que se encaixam umas nas outras;
c) cortinas de estacas justapostas, constituídas por estacas executadas uma ao lado da
outra, antes da escavação;
d) cortinas de concreto armado executadas com utilização de lamas (parede diafragma)
antes da escavação;
e) cortinas e concreto armado ancoradas, executadas à medida que a escavação vai
sendo executada.

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TIPOS DE PROTEÇÃO

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TIPOS DE PROTEÇÃO
Tipos de Apoios das Cortinas
a) cortinas escoradas: utilizam como apoio elementos estruturais horizontais ou
inclinados dentro da área escavada, denominadas “escoras”;
b) cortinas ancoradas: utilizam como apoio elementos estruturais horizontais ou
inclinados ancoradas no terreno através de injeções e protensão-ancoragens;
c) cortinas chumbadas: utilizam como apoio elementos estruturais horizontais
ou inclinados, ancorados no terreno através de injeções, não protendidos, atuando
passivamente;
d) cortinas em balanço: não utilizam apoios, possuem o topo livre. A sua
estabilidade é garantida pelo trecho que fica enterrado no solo abaixo da cota
máxima de escavação, ou seja, pela ficha da cortina.

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TIPOS DE PROTENÇÃO

Peça estrutural para


amparar e suster.
Trabalha
fundamentalmente
à compressão.

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PROJETO
Itens Importantes
Caracterização do subsolo – O subsolo da região deve ser caracterizado pelos seus
parâmetros geotécnicos, determinados através de análises dos resultados obtidos pelas
investigações geotécnicas.
Cargas e carregamento – estático e dinâmicos;
Cálculo de empuxo
Distribuição de pressão
Estabilidade da escavação
Fatores de segurança – parcial ou global?
Fenômenos decorrentes das escavações
Documentação técnica
Cálculos de cortinas – em balanço ou apoiadas?

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PROJETO
Escolhas
• Não existe procedimento mais ou menos adequado;
• Para cada condição deve-se adotar o procedimento que garanta a segurança da
escavação e cause a menor perturbação na vizinhança e seja econômico;

Tipo de Estrutura

Principais Método Construtivo


Escolhas Solução de Fundação

Controle de Águas

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PROJETO
Estrutura
a) Custo – custo final x características das soluções (fator determinante);
b) Geometria da escavação:
Condiciona o uso de escoramento interno em vez de tirantes;
Maiores profundidades implica em maiores cargas e maiores deslocamentos;
c) Condição do solo – obstruções (paredes diafragma), solos moles ou fofos;
d) Presença de água – pode inviabilizar a solução caso não for bem analisada;
e) Vizinhança – cada sistema provoca efeitos diferentes, como: vibrações
(elementos gravados) e a perda de material (perfis prancheados);
f) Canteiro disponível – refere-se ao espaço para colocar equipamentos (paredes
diafragmas);

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PROJETO
Estrutura
g) Equipamentos e serviços disponíveis – limitados em determinadas regiões;
h) Durabilidade da solução (provisória x permanente):
Situações provisórias: permite o uso de escoramentos internos;
Situações permanentes: não admite o uso de escoramentos internos;
i) Presença de contaminantes e agressividade – limita a utilização de elementos
metálicos, como os tirantes em condição permanente.
j) Velocidade construtiva – depende da solução adotada;

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PROJETO
Estrutura
Método Construtivo

Solução de Fundação

Controle de Águas

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INSTRUMENTAÇÃO
Acompanhamento e instrumentação
De acordo com a NBR 9061 (1985), o acompanhamento consiste na observação
detalhada da escavação e de sua área de influência.
A necessidade de instrumentação deve ser analisada, devendo sua adoção ou
rejeição justificado no projeto.

Estudo de equilíbrio de
Segurança escavação e de
estruturaspróximas
Objetivos
Hipóteses adotadas
Verificação em projeto de
de Hipóteses escavaçãooupesquisa

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INSTRUMENTAÇÃO
Programa
Segurança:
- Revela sinais de mau desempenho, permitindo a tomada de medidas que evitem
colapso;
- Dessa forma assegura a segurança das edificações vizinhas, pois permite alterar
os procedimentos que esteja causando recalques excessivos;
Verificação de Hipóteses:
- Fornece dados que confirmam as adequações das premissas do projeto;
- Permite melhorar o conhecimento sobre as propriedades do solo, sistemas
construtivos e cuidados a serem tomados;
- Fornece as causas reais de eventuais danos ou colapso.

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INSTRUMENTAÇÃO
Programa
O programa de instrumentação é função do que se pretende observar. Para a
definição deste programa, deve ser levado em consideração:
a) presença de máquinas e construções vizinhas (fundações, dutos, galerias, etc.);
b) complexidade geológica, geotécnica e hidrologia do subsolo;
c) tipo de solução de escavação e/ou de contenção adotada e fases de execução,
com detalhes;
d) porte e importância da obra, incluindo o risco de perdas de vidas, vias e
propriedades

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INSTRUMENTAÇÃO
Programa
O programa de instrumentação, deve acompanhar o projeto de escavação,
devendo apresentar:
a) definição dos pontos a serem medidos, do objetivo da instrumentação
proposta e dos elementos necessários à interpretação (tempo, cotas, proximidades
de rios, etc.);
b) localização dos instrumentos (em planta e seção transversal);
c) detalhamento dos instrumentos; Deve-se considerar:
- procedimento de instalação;
- influências externas, exemplo: temperatura, corrosão, efeito de vibrações, etc.;
- cronograma de leituras; a frequência do acompanhamento é função das etapas
da escavação.
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INSTRUMENTAÇÃO
Resultados
Os resultados obtidos com a instrumentação da escavação e estruturas próximas visam
quantificar:
a) deslocamentos verticais (recalques) e horizontais de estruturas;
b) movimentos de abertura de fissuras;
c) deslocamentos relativos de estruturas;
d) deslocamentos superficiais e profundos de maciços de solo e rocha;
e) distribuição de tensões em regiões críticas na área de influência da escavação ou em
estruturas a ela associadas;
f) tensões e deformações em tirantes, no caso de obras ancoradas;
g) demais grandezas necessárias à interpretação de alguma informação específica.

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INSTRUMENTAÇÃO
Tipos
Os tipos de instrumentação mais difundidos no acompanhamento são:
• Pinos de referência: utilizados para o controle de recalques, medindo-se
deslocamentos em relação a um marco de referência (Bench-Mark).
• Marco de referência (Bench-Mark): instalado, fora ou dentro do perímetro da
obra, a salvo de influências (vibrações) que possam alterar o referencial;
• Medidores de convergência: são medidores de deslocamentos relativos
(geralmente horizontais) entre duas estruturas ou entre partes da mesma estrutura.
• Fios de prumo: utilizados para medições de deslocamentos horizontais de
pontos da estrutura, com relação a um ponto da fundação;

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INSTRUMENTAÇÃO
Tipos
• Inclinômetros: utilizados para medir deslocamentos horizontais do maciço ou
estruturas, a partir da medida dos deslocamentos de tubo instalado no terreno ou
estrutura.
• Tassômetros: utilizado na medição de recalques, com a finalidade de se
controlar as movimentações do terreno em profundidade prefixadas.
• Piezômetros: utilizados para medição de pressões de água em profundidades
fixadas. Os tipos de piezômetros mais utilizados são:
a) de tubo aberto (Casagrande);
b) hidráulicos;
c) elétricos.

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INSTRUMENTAÇÃO
Tipos

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INSTRUMENTAÇÃO
Escavações ancoradas
•De acordo com a norma...

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